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- Antecedentes e consequências do Brand Hate e a influência dos traços de personalidadePublication . Silva, Rémi Santos da; Amaro, Suzanne Fonseca; Ferreira, Bruno MorgadoA relação entre os consumidores e as marcas é um tema cada vez mais relevante, especialmente no que diz respeito ao impacto das emoções negativas nas avaliações e decisões dos consumidores. O ódio é a emoção mais negativa que um consumidor pode ter para com uma marca, levando a um relacionamento extremamente negativo ao qual vários autores designam de Brand Hate, ou seja, ódio à marca. Dada a importância de aprofundar o estudo das relações entre consumidores e marcas e uma vez que as marcas optam, cada vez mais, por estratégias relacionais, este estudo tem como principal objetivo entender a influência dos traços de personalidade no Brand Hate e nas suas relações com os antecedentes e consequências. Foi utilizada uma metodologia quantitativa, tendo-se recorrido a um questionário como método de pesquisa. O tipo de amostragem utilizado para a recolha de dados foi não probabilística por conveniência, tendo sido recolhidas 225 respostas. A análise dos dados realizou-se utilizando o SPSS, o SmartPLS e o NVivo. Verificou-se que o Brand Hate é influenciado significativamente pelas experiências negativas passadas e, principalmente, pela incompatibilidade ideológica. Apurou-se, ainda, que o Brand Hate, tem relações significativas, principalmente, para com a reclamação privada e a mudança de marca, mas também com a vingança e a retaliação para com a marca. No âmbito da influência dos traços de personalidade, os indivíduos que sentem Brand Hate apresentam níveis de afabilidade mais baixos do que os que não sentem. Além disso, o impacto do Brand Hate na reclamação pública é maior em pessoas com índices mais baixos de extroversão, bem como com índices mais baixos de conscienciosidade. Concluiu-se, ainda, que o impacto do Brand Hate na reclamação privada é maior em pessoas com um baixo índice de sinceridade impulsiva, bem como com um baixo índice de desejo de aceitação social. Por último, verificou-se um maior impacto do Brand Hate na mudança de marca em pessoas com baixo índice de desejo de aceitação social. Por fim, são propostas implicações práticas que podem ser úteis a gestores de marca cujas marcas estejam inseridas em setores com maior propensão ao Brand Hate.
- A imagem de Portugal enquanto destino do turismo equestre: estudo das motivações e do perfil da procuraPublication . Barros, Beatriz Lima; Novais, Cristina Maria de Jesus Barroco; Antunes, Joaquim GonçalvesO turismo equestre registou um crescimento significativo ao longo das últimas duas décadas. Este crescimento deve-se em parte à crescente popularidade dos desportos equestres no mundo desenvolvido e, em parte, à necessidade de diversificar a base de rendimentos da indústria equestre. Tomljenović et al. (2018) refere, no entanto, que a investigação tanto da oferta como da procura de turismo equestre é ainda rara, fragmentada e incomparável, atrasando a criação de um corpo coerente de conhecimentos e o desenvolvimento de um modelo conceptual que proporcionaria uma abordagem sistemática à conceção de estratégias de desenvolvimento do turismo equestre, orientando o empreendedorismo e as ações a nível de destinos. O propósito deste trabalho assenta, principalmente, em conhecer o turismo equestre como produto turístico e como forma de turismo em Portugal, desenvolvendo assim o tópico da imagem que Portugal detém enquanto destino de turismo equestre. Pretende-se dar a conhecer o turismo equestre, as suas características, a sua história, como este está representado em território nacional e, também, desenvolver um estudo sobre o perfil do turista equestre atualmente e sobre as suas motivações. A metodologia teve por base uma revisão de literatura prévia e a realização de 4 entrevistas exploratórias a empresas diretamente ligadas à área do turismo equestre. Foram também realizados inquéritos por questionário a turistas que praticam (ou já praticaram) turismo equestre em Portugal, por forma a não só perceber em que patamar se encontra este tipo de turismo atualmente em território nacional, como também poder construir uma base de dados atualizada sobre o turista equestre. Os resultados permitiram perceber que o turista equestre possui diversos motivos que o levam à prática de atividades equestres em Portugal, entre eles a raça dos cavalos (nomeadamente o Puro-Sangue Lusitano), a qualidade e reputação dos serviços, a qualidade das instalações, dos colaboradores, dos instrutores, a proximidade com os cavalos, a gastronomia, a paisagem e a natureza envolvente, o relaxamento e a fuga à rotina.