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- Análise da perceção de conforto térmico em alojamentos universitáriosPublication . Germiniani, Luiz Felipe; Oliveira, António Manuel Figueiredo Freitas de; Krüger, Eduardo LeiteEstudos mostram que as condições de conforto ambiental podem afetar o desempenho, o bem-estar e a saúde das pessoas. Além dos impactos sociais, edifícios que não contribuem para as condições de conforto também trazem prejuízo financeiro, pois demandam maior consumo de energia com aquecimento e/ou arrefecimento. Isso mostra a importância em entender, estudar e aprimorar este campo na engenharia civil. Especificamente no caso de estudantes, o ambiente físico pode influenciar na perfomance e no aprendizado. O presente trabalho visa avaliar as condições de conforto ambiental interior nas residências utilizadas por estudantes do ensino superior na cidade de Viseu, em Portugal. Utilizou-se de duas formas de análise, subjetiva e objetiva. O conforto subjetivo foi extraído por meio de questionário, respondido por uma amostra de 94 estudantes em períodos distintos do ano de 2022, de forma a representar as estações de aquecimento e arrefecimento. No mesmo período, através da medição de parâmetros físicos em um cômodo de um alojamento estudantil, foi realizada a análise objetiva. Na sequência, mediante a suposição de que as condições higrotérmicas medidas no interior do cômodo são as mesmas que as dos locais onde foram respondidos os inquéritos, comparou-se os dados das duas análises utilizando-se do modelo adaptativo de conforto térmico. O estudo evidenciou que na estação de arrefecimento mais da metade dos entrevistados manifestaram desconforto, enquanto que na estação de aquecimento um quarto dos entrevistados. Diante disso, reforça-se a necessidade de conferir maior atenção às condições de conforto ambiental interior e a sua estreita relação com a envolvente dos edifícios, priorizando a aplicação de soluções passivas, na busca de menor gasto energético e consequente redução do impacto ao meio ambiente.
- As perceções de professores do 1.º CEB sobre uma Sala de Aula do FuturoPublication . Martins, Lusitana Maria Pimentel; Rocha, João; Cardoso, Ana PaulaEste relatório final de estágio tem como objetivo a obtenção do grau de Mestre e subdivide-se em dois momentos fundamentais, sendo eles uma reflexão crítica sobre as práticas, onde damos a conhecer o caminho percorrido ao longo das práticas de ensino supervisionadas, caraterizando os contextos e apreciando criticamente as competências desenvolvidas em contexto de 1.º e 2.º Ciclos do Ensino Básico (CEB). O outro momento reporta-se a uma investigação sobre uma sala de aula do futuro. As salas de aula são o espaço com extrema relevância para o processo de ensino-aprendizagem dos estudantes. A constatação deste facto e a necessidade de inovação pedagógica resultaram na criação de inúmeros ambientes educativos inovadores, entre estes, as salas de aula do futuro, constituídas por seis zonas de aprendizagem, repletas de tecnologias e mobiliário móvel e flexível. Com a investigação desenvolvida, pretendemos dar a conhecer as perceções de docentes do 1.º Ciclo do Ensino Básico sobre a sala de aula do futuro EduFor Innovative Classroom Lab, em Mangualde. Para atingir os objetivos desta investigação recorremos à metodologia estudo de caso, e para a recolha de dados procedemos à observação da sala de aula do futuro de Mangualde e realizámos inquéritos por entrevista a um representante do EduFor, a docentes do 1.º CEB que interagiram com a sala de aula do futuro e uma coordenadora do 1.º CEB de um Agrupamento de Escolas adstrita à sala de aula do futuro. Com os resultados obtidos concluímos que, de forma geral, os professores do 1.º CEB não frequentam a sala de aula do futuro. Estes, quando se deslocam com os alunos para este espaço, dinamizam atividades preparadas e planificadas por outras entidades e não seguem o sistema de zonas do espaço.