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- Educação Inclusiva: perceções dos professores/as do Ensino Básico de uma cidade no centro de Portugal sobre a sua prática pedagógicaPublication . Soares, Suelly de Menezes; Lacerda, CarlaDesde a democratização do ensino em Portugal, o país tem procurado desenvolver a universalização do direito à educação. Ao longo dos anos, vários diplomas vêm sendo publicados no sentido de dar as ferramentas necessárias para que os/as professores/as atendam todos/as os/as alunos/as nas suas diversidades. A legislação, os manuais de orientação e os vários projetos organizados por professores/as e outros/as agentes educativos contribuem para a prática pedagógica. O trabalho docente está no centro deste processo. Precisa ser valorizado e incentivado. O problema que aqui investigamos é: em que medida os recursos existentes na escola e na legislação promovem a prática pedagógica inclusiva em sala de aula, segundo as perceções do professor/a do ensino básico em Portugal? Para tanto, temos como objetivos desta investigação: 1. conhecer qual a perceção do professor/a com relação à sua prática em sala de aula; 2. perceber quais os meios de que o/a professor/a dispõe para sua prática pedagógica no sentido da inclusão; 3. entender se há desafios que o/a professor/a encontra ao longo da sua prática profissional, relativamente à inclusão; 4. verificar as ferramentas que são utilizadas pelo/a professor/a para transpor tais desafios, quando existentes; 5. conhecer a perceção do/a professor/a relativamente à efetividade do aprendizado dos seus/suas alunos/as e 6. Conhecer como o/a professor/a define educação inclusiva. A investigação, de cariz qualitativo, foi realizada através de entrevista semiestruturada a professoras do Ensino Básico (N=5), de uma cidade no centro de Portugal. Percebemos alguns constrangimentos por parte destas professoras com relação à sua prática pedagógica com relação à inclusão. Podemos concluir que há alguma dificuldade destas professoras acederem a documentos importantes para a aplicação de uma educação inclusiva. O número de alunos em sala de aula e o extenso tamanho do currículo também é citado como um constrangimento pelas professoras. A ausência de formação específica em educação especial e inclusiva também aparece como fator relevante a alguns dos constrangimentos citados pelas professoras.
- O papel da linguagem informal na comunicação da igrejaPublication . Azevedo, Luís Rafael Teles; Barros, Teresa Antas; Diogo, JulienVivemos no tempo do 5g… no tempo da comunicação ao segundo, da conexão à distância, das linguagens inovadoras e das mensagens inspiradoras. Há tanta coisa a acontecer, tantos temas para comentar, tanto conhecimento para assimilar, tantas notícias para partilhar. Ora, é neste aqui e agora que a Igreja Católica tem uma «Boa-Nova» para transmitir, apesar de haver quem diga que a novidade já não é atual e quem defenda que não é assim tão boa. Afinal, será uma «Boa-Nova» ou uma «Má-Atrasada»? Tendo como ponto de partida o papel da linguagem informal na comunicação da Igreja, o presente estudo criará uma ponte entre a atualidade e as primeiras décadas do cristianismo, irá colocar-nos diante do estilo comunicativo de Jesus, procurará a essência da sua linguagem e apresentará propostas que ajudem a transparecer o poder transformador da sua mensagem. Estando diretamente em jogo as potencialidades e as fragilidades da linguagem informal, para que seja possível entender esta matéria no âmbito eclesial, colocaremos em campo o Papa Francisco e outros convocados que são referência nesta temática, incluindo um beato que calça ténis da Nike. No fim da partida, fica claro que a Igreja nem sempre consegue acompanhar a alta velocidade da atualidade porque vai mantendo alguns registos comunicativos que já não despertam a atenção, não são entendidos e não geram comunhão. Neste sentido, assumindo a informalidade comunicativa como base teórica de toda a investigação e seguindo uma metodologia qualitativa no tratamento e análise dos resultados das entrevistas realizadas, conclui-se que: a utilização de uma linguagem descomplicada, simples e familiar, pode ser muito útil no processo de evangelização porque tem o poder de facilitar a conexão empática entre os interlocutores, permitir uma melhor compreensão do conteúdo partilhado e proporcionar oportunidades de encontro, diálogo e compromisso.