RE - Número 06 - Março de 1997
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- Área científica de matemática: uma sinopse da investigaçãoPublication . Área Científica de MatemáticaNum tempo de comemorações de mais um aniversário da Escola Superior de Educação de Viseu, parece oportuno determo-nos, ainda que de forma breve, sobre uma das vertentes da actividade dos docentes da Área Científica de Matemática — a investigação no campo da Educação Matemática. Este texto, que procura retratar essa investigação, vai encontrar esses estudos em momentos díspares; enquanto uns estão em fase de conclusão ou já concluídas — trabalhos realizados pela Doutora Avelina Rainho, Doutor Luís Menezes e Doutor António Ribeiro — os outros estão na fase de recolha e análise de dados — Drª Fernanda Tavares, Drª Helena Cunha e Drª Cláudia Vasconcelos. Na
- Ciências da Educação e Filosofia da EducaçãoPublication . Fonseca, Maria de JesusA educação sempre foi, ao longo da história, e ainda hoje o continua a ser, objecto de preocupação do homem. Tanto maior é essa preocupação do homem pela educação quanto mais agudo é o seu sentimento de viver um tempo crítico, um período histórico de crise.1 Tal é o caso do nosso tempo. Nestes momentos críticos, em que a incerteza, o atordoamento e a angústia estão presentes e em que desejamos escapar à ansiedade, pode dizer-se que o homem, antes de estar ocupado já está pré-ocupado com o(s) objecto(s) da(s) sua(s) inquietações, neste caso, a educação. E esse objecto -a educação- foi primeiro tratado filosoficamente e só depois cientificamente. Continuam a ser estas, hoje, as grandes abordagens de que a educação é alvo: Filosofia e Ciência. 2. A abordagem filosófica da educação. Os seus representantes mais significativos
- Um comentário jornalísticoPublication . Gonçalves, Maria FernandaSendo este número da Millenium dedicado às Ciências da Educação, não resisto a algumas referências a dois artigos de Filomena Mónica publicados recentemente (14 e 28 de Fevereiro) no Jornal O Independente. Não posso dizer que este trabalho me não provoca incomodidades, que não estou, em largos pontos, em concordância com a autora, ou que não tenho por ela consideração intelectual. Porém, há nos artigos publicados motivos abundantes de discordância, de indignação, de estímulo a um debate mais sério e de inúmeras perplexidades. Limito-me a um comentário breve sobre alguns pontos que seleccionei, sem prejuízo de um outro tempo e modo de trabalho diferente - o que aliás é hábito do meu actuar como pessoa e como docente - apesar de trabalhar na Área de Ciências da Educação e de, segundo a autora em causa, pelo que se pode depreender, (mesmo sem usar estas palavras), ninguém nestas condições merecer o crédito de ser considerada conhecedora de qualquer domínio da cultura universal, ter hábitos de ler e de pensar, ou fazer qualquer coisa junto dos seus alunos, ou na instituição malfadada (nos juízos proferidos) em que trabalha que não sejam "ociosas frioleiras. Não sabe, não ensina, não intervém (a não ser para fazer mal); não merece, consequentemente, o dinheiro que os contribuintes lhe pagam.
- Conceitos fundamentais subjacentes ao tema propostoPublication . Fonseca, Maria de JesusCulturas de aprendizagem? O que são ou o que se pode entender por "Culturas de aprendizagem"? A expressão começou por nos interrogar e, em retorno, nós interrogámos a expressão. E foram muitas as interpretações que obtivemos como respostas possíveis. Mas, dessas, só vamos fazer alusão a algumas, àquelas que elucidam simultaneamente uma segunda questão que igualmente pusemos: Como inserir e articular o nosso projecto de estudo (base desta comunicação) com este tema? É verdade que o sub-título ilumina a estranheza da expressão inicial. As ciências, as artes e as humanidades são cultura (num certo ponto de vista são mesmo os produtos privilegiados da cultura), conhecimento e prática também são cultura. Ciências, artes e humanidades são, a uma vez, conhecimento e prática. E, enfim, conhecimento e prática, ciências, artes e humanidades aprendem-se, podem ser e são objecto de aprendizagem.
- Contributo para o estudo dos modelos curriculares de M. Skilbeck e L. Vandevelde e L. D' HainautPublication . Lopes, António RodriguesO modelo curricular de Skilbeck postula uma directriz fundamental a que deve presidir a elaboração de qualquer um "conjunto de acções planificadas com vista a suscitar a instrução "(De Landsheere). Essa directriz consiste, segundo Skilbeck, na efectiva participação da instituição educativa. Isto porque, segundo o mesmo autor, qualquer "modelo" é uma estrutura de acção cuja dinâmica, no quadro institucional, produz um efeito de selecção (diferenciação dos elementos) que, na situação de ensino-aprendizagem, é indispensável à melhoria da prática educativa. A função do currículo é entre outras, estabelecer uma ponte entre a diversidade das práticas de ensino-aprendizagem e a investigação sistemática relativa aos diferentes tipos de saber que as integram, de modo a possibilitar, de forma consistente, a evolução das mesmas.
- Da possível relação entre este projecto e a recente problemática à volta da alteração à lei de bases do sistema educativoPublication . Fonseca, Maria de JesusMuito já se escreveu e já se disse a propósito da recente proposta de alteração à Lei de Bases do Sistema Educativo (LBSE), feita pelo Ministério da Educação. Também já se sabe que o pomo de todas as discórdias, fonte de todos os desasossegos, bem como de todas as manifestações públicas pró e contra (mais contra que pró), foram as alterações propostas no que diz respeito ao actual artigo 31º dessa Lei, sobretudo ao seu ponto 1, alíneas a) e c). Não é nossa intenção expressar qualquer nova posição ou apresentar qualquer novo argumento para uma discussão que não queremos reacender, mas tão só deixar aqui algumas notas sobre o nosso ponto de vista sobre esta questão, e isso na medida em que a leitura atenta que fizemos dos documentos do Projecto: Reflexão participada sobre os currículos do ensino básico nos fez lembrar, por vezes, alguns aspectos daquele debate.
- Educação e inovaçãoPublication . Cardoso, Ana PaulaNeste artigo, começamos por reflectir sobre a pertinência e a actualidade da inovação educativa, fazendo uma breve alusão ao conceito de inovação. De seguida, apresentamos duas investigações recentes (1996), uma realizada na Suécia e outra em França, por forma a ilustrar e a enriquecer a presente reflexão. Concluímos formulando algumas questões e alertando para a necessidade de desenvolver mais as investigações teórica e empírica, neste domínio. Temos uma fraca tradição de investigação em educação. Estamos habituados a reformar a educação de maneira puramente empírica, sem base científica. Tal hábito tem-nos custado caro e os seus efeitos serão hoje particularmente perniciosos, pois a nossa época exige que decisões da importância das que incidem sobre a educação tenham uma base o mais rigorosa possível, tanto empírica como reflexiva (Patrício, 1988, p.10).
- Entrevista: Albano EstrelaPublication . Estrela, Albano
- Entrevista: Maria do Carmo ClímacoPublication . Clímaco, Maria do Carmo
- L’AIRE SCIENTIFIQUE DE FRANÇAIS : RÉFLEXIONSPublication . Área Científica de FrancêsLe souci majeur de l’enseignement dispensé par l’aire scientifique de français est de préparer nos étudiants le plus rigoureusement possible à leur futur professionnel. Les programmes de formation initiale ont été revus dans ce sens afin d’offrir des thèmes, des objectifs et des contenus proches de leurs intérêts et actualisés. La langue française évolue, et vite, sous l’impulsion d’une multitude de facteurs aussi variés que les modes, les conflits de générations, le mixage des cultures, etc. Ceci nous rapporte à une autre discussion qui est celle du caractère indissociable de la langue et de la culture. Lévi-Strauss estimait qu’une langue peut être considérée soit comme un produit de la culture ordinaire dans laquelle elle est en usage, soit comme une partie de cette culture, soit comme une condition de celle-ci. Elle en est le produit puisqu’une partie de son lexique reflète les réalités propres à la Société où il est en usage. Une langue est partie de la culture dans laquelle elle s’inscrit car elle en constitue l’une de ses principales institutions sociales qui va permettre de codifier les autres composantes de la culture. Elle est, enfin, condition de la culture qui lui correspond: c’est grâce à elle que se transmet la culture de génération en génération, que les individus se socialisent, enseignent et/ ou apprennent.