ESSV - UESMP - Dissertações de mestrado (após aprovadas pelo júri)
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- Influência do perfil funcional e da autoavaliação do idoso na saúde mental e emocionalPublication . Marques, Rosa Maria; Duarte, João Carvalho, orient.; Gonçalves, Amadeu Matos, co-orient.O envelhecimento da população é um dado incontornável do presente, em todo o mundo. Portugal não é exceção, sendo um dos países da UE a envelhecer mais depressa: em 30 anos, a percentagem de portugueses com mais de 65 anos passou de 11% para 17,5%. Em 2050, cerca de 80% da população portuguesa apresentar-se-á envelhecida e dependente (INE, 2011). A Saúde Mental influência o bem-estar do idoso e da população, integrando um recurso essencial para a adaptação às exigências da vida. A vulnerabilidade dos idosos às perturbações mentais justifica a relevância da investigação das manifestações psicopatológicas que apresentam, para orientar as intervenções necessárias à promoção da saúde mental de forma a associar qualidade aos anos vividos (Motta e Aguiar, 2007). Neste sentido, delinearam-se as seguintes questões de investigação e os objetivos: quais as características sociodemográficas que influenciam a Saúde Mental e Emocional dos Idosos?, qual a influência do Perfil Funcional e da Autoavaliação da Saúde Mental e Emocional do idoso? Delinearam-se ainda, os seguintes objetivos de estudo: identificar as variáveis sociodemográficas que influenciam a Saúde Mental e Emocional dos Idosos; analisar o Perfil Funcional e a Autoavaliação da Saúde Mental e Emocional dos Idosos. Este estudo centrando-se no grupo mais idoso da nossa população (idade igual ou superior a 65 anos), o principal objetivo foi avaliar a Saúde Mental dos idosos residentes num lar de 3ª Idade SCMViseu, recorrendo ao Questionário Older Americans Resources and Services (OARS). A amostra compõe-se por 43 indivíduos. Seguindo um critério de amostragem não aleatória e não estratificada, são agregados por sexo e em três grupos etários (≤83 anos, 84-87 anos e ≥88 anos). A média de idade da amostra para ambos os sexos é de 84.79 anos. Na área de recursos sociais, a pontuação de incapacidade funcional (PIF) revela que 39,3% das mulheres são pontuadas de forma mais negativa comparativamente com os homens (46.7%) para a avaliação de Bons Recursos Sociais. Na área de Saúde Mental, para o total da amostra, 51.2% dos idosos considera Má a sua Saúde Mental e Emocional. Os idosos pertencentes ao grupo etário ≥ 88 anos e os homens autoavaliam pior o seu estado de Saúde Mental e Emocional. A PIF na área de Saúde Mental mostra que as mulheres são pontuadas de forma mais positiva do que os homens para a avaliação de Boa Saúde 3Mental. Dos idosos que consideraram Boa a sua Saúde Mental e Emocional, 66.7% apresentam uma boa capacidade funcional, dos que consideram má a sua Saúde Mental e Emocional, 64% apresentam incapacidade funcional, notando-se diferenças estatisticamente significativas. PALAVRAS-CHAVE: Idoso; Saúde Mental; Perfil Funcional, Autoavaliação e Avaliação Multidimensional.
- Terapia de reminiscências : projecto de investigaçãoPublication . Marques, Adriana Isabel Sousa; Cruz, Carla Maria Viegas e MeloIntrodução: A Terapia de Reminiscências tem apresentado resultados notáveis enquanto estratégia terapêutica no tratamento de doenças do foro psiquiátrico, nomeadamente na depressão. Não existindo um protocolo na área das reminiscências no sector Feminino do Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental do Centro Hospitalar Tondela-Viseu, E.P.E., propomos a realização de um projeto. Ao realizarmos um projeto nesta área é nosso objetivo principal implementar a Terapia de Reminiscências, como modalidade de intervenção psicoterapêutica, direcionada para os doentes com patologia mental internados no Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental. Metodologia: O trabalho de projeto, através da pesquisa, análise e resolução de problemas reais do contexto de trabalho, promove uma prática fundamentada e baseada na evidência contribuindo, neste caso particular, para o aumento da qualidade dos cuidados. Para a implementação desta terapia, reunimos os componentes mais importantes da Terapia de Reminiscências, propostos por vários autores, e projetámo-los num único modelo. Ao longo do estudo procedemos à reflexão crítica sobre os estímulos, os modos, os contextos, os moderadores, as funções, os objetivos e os resultados desta psicoterapia. Listam-se aquelas que se consideram ser as principais limitações da Terapia de Reminiscências, nomeadamente a ausência de modelos estruturados de intervenção e delineamento experimental deficitário. Para preencher as lacunas referentes a estratégias intencionais de aplicação e avaliação da terapia, construímos um protocolo que orientará a sua aplicação no mencionado serviço hospitalar adotando o protocolo desenvolvido por Serrano (2005), adaptado por Gonçalves (2006), direcionado ao idoso com sintomatologia depressiva, através da estimulação da memoria autobiográfica. Iremos descrever a implementação do projeto no serviço, indagando, sobre as diferentes etapas: Diagnóstico de situação;Definição dos objetivos;Planeamento;Execução e Avaliação;Divulgação dos resultados. Conclusões: A implementação deste projeto visa a satisfação das necessidades identificadas, resolvendo ou minimizando problemas de saúde, otimizando a eficácia dos serviços prestados, com consequentes ganhos em saúde, através de estratégias como: a promoção da adaptação a transições de vida, da autoestima e da auto-percepção de saúde, do bem-estar e da satisfação de vida, estimulação cognitiva de doentes com demência e diminuição da sintomatologia depressiva. Palavras-chave: terapia de reminiscências, memória autobiográfica, projeto de intervenção.
