Unidade de Enfermagem de Saúde Pública, Familiar e Comunitária (UESPFC)
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Browsing Unidade de Enfermagem de Saúde Pública, Familiar e Comunitária (UESPFC) by Subject "Accident prevention"
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- Prevalência dos acidentes em espaço escolar e percepção dos agentes educativosPublication . Venâncio, Maria Alice Varanda Duarte; Duarte, João Carvalho; Chaves, Cláudia Margarida Correia BalulaEnquadramento: O ambiente escolar é propício à ocorrência de acidentes, porque é o local onde um grande número de crianças e jovens interage, desenvolvendo as mais diversas atividades, ávidos de explorar o mundo. Objetivos: Determinar a prevalência dos acidentes em espaço escolar, ocorridos nas escolas do concelho de Viseu, nos anos letivos de 2009 a 2012; Conhecer as conceções, atitudes e sentimentos que os agentes educativos apresentam face ao acidente escolar e à sua prevenção. Métodos: uma investigação quantitativa e de análise descritiva (estudo 1) e outra qualitativa (estudo 2). O estudo 1 teve por base a análise da “Ficha de registo de acidentes escolares e peri-escolares”, em arquivo na Unidade de Saúde Pública do Agrupamento de Centros de Saúde do Dão-Lafões, de 2009 a 2012. O estudo 2 é realizado com recurso à aplicação de um inquérito por questionário, com 19 questões, a 12 participantes. Resultados: No total dos 3 anos letivos em estudo (setembro de 2009 a junho de 2012) foram registados pelas escolas do concelho de Viseu 1890 acidentes. Numa análise da sinistralidade por alunos matriculados e ano letivo observamos que no ano letivo 2009/2010 a sinistralidade é de 3,91%, sendo de 4,49% nos anos letivos seguintes. É no terceiro ciclo do EB que mais acidentes acontecem, sendo a queda e o acidente na aula de educação física o tipo e local mais frequente. Do total dos doze participantes no estudo qualitativo (estudo 2), apenas dois percecionam os acidentes em espaço escolar como um evento frequente e consideram que a articulação escola-saúde deve ser melhorada. Conclusões: A articulação da saúde, concretamente dos cuidados de saúde primários, com a escola no âmbito da prevenção primária dos acidentes em espaço escolar (medidas que previnem a ocorrência dos acidentes ou que diminuem a transferência de energia sobre a vítima) e secundária (medidas que reduzem a gravidade dos ferimentos, ou seja, as que envolvem o atendimento à vítima) deve ser melhorada. Palavras-chave: Acidentes em espaço escolar; prevenção de acidentes; perceção dos agentes educativos.
- Risco de quedas nas UCCI do distrito de Viseu : estudo comparativo escala de Morse e escala de DowtonPublication . Almeida, Catarina Inês Soares; Duarte, João Carvalho, orient.; Chaves, Cláudia Margarida Correia Balula, co-orient.Enquadramento: O envelhecimento e as alterações na estrutura social e familiar determinam o aparecimento de novas necessidades, cuja satisfação reclama mudanças tanto a nível de saúde como a nível social, que devem ser capazes de desenvolver respostas que possam contribuir para a manutenção e restauração da dignidade e da qualidade de vida. Neste contexto através da Resolução do Conselho de Ministros nº 84/2005 foi criada na dependência do Ministério da Saúde, a Comissão para o Desenvolvimento dos Cuidados de Saúde às Pessoas Idosas e às Pessoas em Situação de Dependência, com o objetivo de ser construído um modelo de intervenção em matéria de Cuidados Continuados Integrados. As quedas são um risco real, apresentando-se como uma das principais causas de morte e são muitas as pessoas que vivem com estilos de vida comprometida e situações incapacitantes, tornando assim as quedas como um importante problema de saúde pública. Representam não só a principal causa de morte acidental na última etapa da vida, mas também o motivo mais frequente de ida ao serviço de urgência, justificando internamentos com maior regularidade. (Saraiva D et al, 2008) Nos idosos, as quedas, são um problema maior de saúde pública e podem levar a situações de incapacidade, injúria e morte. Nos países ocidentais cerca de 30% dos idosos caem pelo menos uma vez por ano e aproximadamente 15% caem mais do que duas vezes por ano. (CONGRESSO INTERNACIONAL DE SAÚDE, CULTURA E SOCIEDADE, 2010) Desta constatação surgiu a necessidade de estudar o “ Risco de Quedas dos Utentes Internados nas Unidades de Cuidados Continuados do Distrito de Viseu: estudo comparativo entre a Escala de Morse e a Escala de Downton”. Objetivos: Determinar os fatores de risco de queda dos utentes internados nas Unidades de Cuidados Continuados do Distrito de Viseu; Avaliar o risco de queda dos utentes internados nas Unidades de Cuidados Continuados Integrados do Distrito de Viseu; Comparar a Escala de Morse e as Escala de Downton, avaliando ambas os risco de queda. Métodos: No que concerne ao tipo de investigação estamos perante um estudo quantitativo, descritivo - correlacional, transversal e não experimental. No estudo a realizar é utilizada a técnica de amostragem não probabilística. Neste estudo, optou-se pela aplicação de um questionário para a colheita de dados, no qual foram incluídas a escala de Morse, a escala de Downton e o Índice de Katz e questões que possibilitaram a caracterização da amostra. Para o tratamento dos dados foi utilizada a estatística descritiva e inferencial e o apoio do programa SPSS 20. Resultados: A amostra é constituída por 162 indivíduos, em que a idade mínima apresentada foi de 36 anos e a idade máxima foi de 100. Segundo a escala de Morse: 25 indivíduos não apresentam risco de queda, 69 apresentam baixo risco de queda e 68 apresentam alto risco de queda; 77,8% não apresentam história prévia de queda e 58,0% são classificados como desorientados. Segundo a escala de Downton: 154 indivíduos apresentam risco de queda e apenas 8 não apresentam risco; 37,0% tomam 3 tipos de medicamentos diferentes; 89,5% apresentam alterações ao nível da deambulação e 56,2% são classificados como desorientados. Conclusão: Assim sendo a análise dos fatores desencadeantes das quedas e as circunstâncias em que estas ocorrem, assume-se como um pólo fulcral na intervenção do enfermeiro na promoção das estratégias preventivas de quedas. O desenvolvimento deste trabalho permitiu identificar vários pontos em que é muito importante investigar. È desta forma que seria pertinente e importante sugerir que as unidades de cuidados continuados para além da avaliação do risco também implementem medidas de prevenção. Medidas essas que não devem apenas reportar-se às previstas na legislação, mas também a medidas eficazes e adequadas a cada instituição para a redução das complicações. Palavras Chave: Risco de queda; Capacidade Funcional; Estado Cognitivo; escala de Morse, escala de Downton.