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- Estados emocionais dos estudantes na transição para o ensino superior: uma abordagem exploratóriaPublication . Margarida Campos, Sofia; Pereira, Andreia; Ferreira, Manuela; Cardoso, Ana PaulaIntrodução: Todos os anos, milhares de estudantes ingressam no ensino superior, deparando-se frequentemente com desafios pessoais e académicos. Esta nova fase das suas vidas implica a adaptação a um aumento de autonomia, a uma nova rotina e a um novo ambiente académico, podendo resultar em alterações emocionais. Os sentimentos vividos nesta fase de transição podem ter um impacto na sua qualidade de vida, na sua adaptação e no seu sucesso académico. Objetivos: O objetivo deste estudo é identificar os estados emocionais presentes nas perceções dos estudantes do primeiro ano de licenciatura, em relação ao período de transição e adaptação académica ao ensino superior. Metodologia: Trata-se de um estudo de carácter exploratório, qualitativo, realizado com recurso a um grupo focal, com análise de conteúdo recorrendo ao software Nvivo 14. O grupo foi constituído por nove estudantes do ensino superior público. Aquando da recolha de dados, os participantes estavam matriculados no 1.º ano em licenciaturas de diferentes escolas e áreas científicas da mesma instituição portuguesa. Resultados: Os dados preliminares mostram que tendencialmente os estudantes entrevistados caracterizam o seu primeiro contacto com o ensino superior, como um choque. São também descritas situações de stress, desmotivação e dúvida associadas ao desconhecimento dos colegas, saída da casa dos pais e à nova realidade académica. Por outro lado, são identificadas emoções de otimismo, segurança e resiliência quando se estabelece uma relação favorável com os docentes e o estudante está satisfeito com o curso. Considerações Finais: Embora tenham sido identificados estados emocionais negativos, estes tendem a dissipar-se com a integração na instituição, o apoio dos professores, a formação de novas amizades e a adaptação às novas exigências académicas.
- Empatia e bem-estarPublication . Ferreira, Manuela; Margarida Campos, Sofia; Santos, Eduardo José Ferreira; Pereira, AndreiaEnquadramento: A empatia é um fenómeno multidimensional que integra aspetos cognitivos e afetivos. Consiste na capacidade de compreender a experiência dos outros e comunicar, ou seja, é como uma resposta emocional dirigida entre um indivíduo e outro, através da qual ambos são capazes de sentir a mesma emoção. É o resultado psicológico do intercâmbio de uma experiência entre dois indivíduos através da disposição funcional de uma forma absoluta, resultando numa preocupação evolutiva em relação à situação dos outros, o que se traduzirá em bem-estar psicológico. Objetivos: Descrever os níveis de empatia em estudantes do ensino superior; apurar se as variáveis sociodemográficas estão associadas à perceção da empatia; analisar a relação entre a perceção de bemestar psicológico e a empatia. Método: Estudo quantitativo, descritivo-correlacional, de tipologia transversal, com recurso a uma amostra não probabilística de 538 estudantes do ensino superior. O instrumento de recolha de dados, de autopreenchimento on-line, integrou um questionário sociodemográfico, a Escala de Medida de Manifestação de BemEstar Psicológico e o Índice de Reatividade Interpessoal. Resultados: Verificou-se que, em relação ao bem-estar psicológico percebido, a pontuação mais elevada foi na sociabilidade (M=3,83±,80) e no equilíbrio (M=3,59±,82). O género está estatisticamente relacionado com a empatia dos estudantes, particularmente na preocupação empática (p=,001) e na fantasia (p=,001). Os estudantes do género feminino pontuaram mais em todos os fatores que constituem a empatia, principalmente ao nível da preocupação empática. A regularidade com que os estudantes estudam interfere na tomada de perspetiva (p=,008) e na preocupação empática (p=,001), onde pontuaram mais os estudantes que estudam diariamente. O desconforto pessoal, a tomada de perspetiva, o género e a preocupação empática são variáveis preditoras do bem-estar psicológico, explicando 19% da variação. Conclusões: A empatia e bem-estar nos estudantes do ensino superior traduz-se em mais sociabilidade e equilíbrio, ao nível do bem-estar psicológico. As variáveis preditoras de bem-estar foram a tomada de perspetiva e a preocupação empática. A tomada de perspetiva e a preocupação empática estabelecem uma relação direta com o bem-estar, enquanto o desconforto pessoal e a fantasia estabelecem uma relação inversa.
- Perceptions of higher education students regarding emergency remote education experiencePublication . Pereira, Andreia; Cardoso, Ana Paula; Margarida Campos, Sofia; Ferreira, ManuelaIntroducción: Durante la pandemia de COVID-19 fue necesario mitigar las repercusiones de la enfermedad, por lo que se aplicaron medidas de confinamiento, entre ellas la transición a la teleeducación de emergencia. Objetivo: Dado este cambio drástico, fue pertinente analizar las percepciones de los estudiantes sobre la teleenseñanza de emergencia, a través de un estudio realizado al final del año escolar 2020/2021. Métodos: Estudio cualitativo exploratorio utilizando el análisis de contenido de las respuestas a una pregunta abierta que solicitaba a los estudiantes que describieran sus experiencias de aprendizaje durante la cuarentena. Se encuestó a una muestra de conveniencia de 438 personas, que representa el 10% de la población total de una institución de educación superior. Resultados: La experiencia de los estudiantes se describió mayoritariamente de forma negativa en términos de bienestar y académicos, destacando la falta de motivación, el aburrimiento y el estrés, así como las dificultades de aprendizaje, el aumento de la carga de trabajo y la presión. En menor medida, reconocieron la innovación y la comodidad de las rutinas diarias. Conclusiones: Estos datos permiten la reflexión sobre futuras prácticas de educación a distancia y la importancia de mantener la salud mental y el bienestar de los estudiantes durante los periodos de disrupción. Conviene señalar las limitaciones del estudio resultantes del enfoque metodológico, siendo inevitable un cierto nivel de subjetividad.
