Publication
Marx e a concepção ilusória de perfeição e de absoluto
dc.contributor.author | Barroso, Paulo | |
dc.date.accessioned | 2019-02-19T11:18:29Z | |
dc.date.available | 2019-02-19T11:18:29Z | |
dc.date.issued | 2018 | |
dc.description.abstract | A concepção marxista sobre a ideologia é paradigmática, ainda hoje, para a compreensão das formas de consciência colectiva, sistemas sociais de representação (e.g. religiões, mitos, ideologias) ou ideais partilhados de perfeição e de absoluto, todos assentes num essencialismo, primado ou prisma: real ou racional, facto ou ilusão, vida ou consciência, relativo ou absoluto. Ao mascarar as relações com a realidade, definindo uma determinada visão do mundo e um modo de pensar e de agir, a ideologia é um sistema de representações distorcidas, ilusórias ou de falsa consciência, mas com implicações práticas. Ao contrário do absolutismo racional ou idealismo absoluto e dialéctico de Hegel, segundo o qual “todo o racional é real e todo o real é racional”, Marx empreende o primado da realidade sobre o pensamento e regista que não é a consciência que determina o ser e a vida, mas o contrário. Todavia, a ideologia fomenta a ideia de que é a consciência que determina a vida, porque o que pensamos é um produto da sociedade em que vivemos. Ao procurarem um certo essencialismo, as concepções sobre a natureza humana (onde se inclui o cristianismo e, paradoxalmente, o marxismo) são relativas, por mais antagónicas que sejam; são ideologias, modos de vida, imaginários sociais ideais, produtos da cultura e prática sociais. Em A Ideologia Alemã, a ideologia é um reflexo invertido do real na consciência, como a inversão das imagens numa câmara escura, uma fantasmagoria, uma ilusão sobre a qual se baseia, erroneamente, a religião e a moral que definem e condicionam o que somos. A partir da concepção de ideologia de Marx e seguindo uma estratégia reflexiva e aporética, pretende-se: a) reconhecer o contributo da ideologia para a concepção ilusória de perfeição e de absoluto na religião; e b) caracterizar o ser humano como produto ideológico, i.e. moldado por uma alienação social e um “pensamento pensado”. | pt_PT |
dc.description.version | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | pt_PT |
dc.identifier.issn | 2182-4371 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.19/5395 | |
dc.language.iso | por | pt_PT |
dc.peerreviewed | yes | pt_PT |
dc.relation.publisherversion | http://www.philosophyatlisbon.org/userfiles/file/n_8/10PauloBarroso.pdf | pt_PT |
dc.subject | Ideologia | pt_PT |
dc.subject | Ilusão | pt_PT |
dc.subject | Marx | pt_PT |
dc.subject | Religião | pt_PT |
dc.subject | Representação | pt_PT |
dc.title | Marx e a concepção ilusória de perfeição e de absoluto | pt_PT |
dc.type | journal article | |
dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.conferencePlace | Lisboa | pt_PT |
oaire.citation.endPage | 209 | pt_PT |
oaire.citation.startPage | 189 | pt_PT |
oaire.citation.title | Philosophy@Lisbon International eJournal | pt_PT |
person.familyName | Barroso | |
person.givenName | Paulo | |
person.identifier.ciencia-id | 5118-DF80-195D | |
person.identifier.orcid | 0000-0001-7638-5064 | |
rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
rcaap.type | article | pt_PT |
relation.isAuthorOfPublication | d201ccb0-30c4-4030-8e57-fc3afd20327e | |
relation.isAuthorOfPublication.latestForDiscovery | d201ccb0-30c4-4030-8e57-fc3afd20327e |