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Reflexões sobre o commercio dos seguros foi publicado anonimamente em 1810 no Rio de Janeiro, sendo composto de duas partes. A primeira, um “Discurso relativo aos seguros em geral, e aos Navaes em particular”; a segunda, “Applicação do calculo ás diversas questões de seguros pelo Marquez de Condorcet”, uma tradução do artigo “Assurances maritimes” da autoria de Marie Jean Antoine Nicolas de Caritat Condorcet (1743-1794), publicado em 1784 na Encyclopedie Méthodique.
Em 1812, é possível adquiri-lo em Lisboa, preenchendo uma lacuna de textos escritos em Português sobre seguros, em particular seguros navais. Desde 1831, e até aos dias de hoje, encontram-se referências à sua autoria – o economista, historiador, jurista e político brasileiro José da Silva Lisboa (1756-1835). Uma associação que não é correta. O texto é, antes, do oficial de Marinha e matemático José Maria Dantas Pereira (1772-1826).
Os assuntos de seguros interessavam a Dantas Pereira, pelo menos, desde a década de 1790 – em 1797 foi publicada uma tradução sua, do francês, de um texto sobre pensões vitalícias. No “Discurso relativo aos seguros em geral, e aos Navaes em particular”, faz menção a uma “Noticia Geral do Commercio”, da sua autoria, onde trata “muito amplamente” dos diversos seguros que vigoravam na Europa e suas leis. Sobre tal notícia nada se sabe; apresentaremos algumas pistas que a apontam como uma continuação do Curso de estudos para uso do Commercio, e da Fazenda. Primeiro compendio, que trata da Arithmetica universal anunciada no prólogo.
Nesta comunicação comentamos os contributos de Dantas Pereira em assuntos de seguros, fazendo uma contextualização do desenvolvimento da temática na época.
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José Maria Dantas Pereira seguros Rio de Janeiro