Name: | Description: | Size: | Format: | |
---|---|---|---|---|
213.61 KB | Adobe PDF |
Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
Na Europa do pós-guerra, depois da experiência neo-realista, surge uma
corrente, aparentemente (des)organizada, que possuía pontos de contacto com a
cinematografia italiana, e que incluía como figura emblemática Alain Robbe-Grillet.
Este movimento viria a reestruturar a concepção do romance e do cinema.
Segundo Roland Barthes, não existe propriamente uma escola ou corrente que
reunisse o já citado Alain Robbe-Grillet, Nathalie Sarraute e Michel Butor, entre outros,
e que propusera o conceito de Nouveau Roman, dado que as dissemelhanças são
também uma marca do «grupo», unido, contudo, por linhas de pensamento comuns.
Na caminhada que afastava o romance das formulações tradicionais do enredo,
surgia, como nos diz Aguiar e Silva
, o Nouveau Roman, designação criada por
jornalistas, que identificava uma tipologia que aparecera após 1950, possuindo como
principal ideal o afastamento dos vectores tradicionais na concepção do romance e uma
aproximação a Joyce, Woolf, Faulkner e Dos Passos.
Description
Keywords
Dialéctica Nouvelle Vague Romance