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A preservação de madeiras é uma ciência que remonta aos primórdios da civilização e que terá tido
origem nas civilizações egípcia e chinesa. No século X a.C. já havia uma preocupação em tratar a madeira dos
barcos com extractos de óleo de cedro, com o intuito de os proteger contra a biodegradação. No início do século
XIX, devido ao enorme consumo de madeira na construção e reparação de barcos dos impérios coloniais, a falta
de espécies duráveis, como cedros e carvalhos, obrigou ao uso de espécies menos resistentes, o que aumentou os
problemas da biodegradação. Consequentemente, a preservação de madeiras voltou a ser uma área de estudo
muito importante. Em 1832, Kyanizing usou com sucesso cloreto de mercúrio na preservação de madeiras e, em
1833, Theodor Hartig foi o primeiro a registar, através de um microscópio, as hifas de um fungo numa madeira
atacada (Zabel e Morrell 1992).
O surgimento da era moderna da preservação deve-se ao trabalho de Moll que, em 1836, patenteou o
uso do creosote na preservação de madeiras e de Jonh Bethell que, em 1838, desenvolveu um processo de
introdução de preservantes na madeira, apelidado de processo de célula-cheia, utilizando um sistema de pressão,
método que ainda é amplamente utilizado nos dias de hoje. Os métodos de Rueping e Lowry – processos de
célula vazia para uso com preservantes oleossolúveis – surgiram alguns anos depois.
A protecção da madeira pode ser uma protecção a curto ou a longo prazo. A aplicação de algumas
soluções na superfície da madeira por imersão, pincelagem ou por spray, apenas a protegem durante cinco a seis
meses, enquanto a protecção a longo prazo necessita de uma penetração superior na madeira, o que só se
consegue por imersão da madeira ou com pressão.
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Keywords
Preservação de madeiras Portugal Industria Portuguesa
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Publisher
Instituto Politécnico de Viseu