RE - Número 36 - Maio de 2009
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Recent Submissions
- 40 Metros abaixo do fundo do Atlântico, "latti", Jack the Ripper e OlissipoPublication . Pereira, Maria da ConceiçãoPois é, com a graça do Altíssimo, estamos prestes a iniciar mais uma andança! Daquelas fabulosas que, uma vez por ano, somos sortudos por poder fazer. E a deste ano prometia ser de arromba! Por duas razões básicas e fundamentais: primeiro, porque íamos rever Londres, onde havíamos estado pela primeira vez quatro anos antes da viragem do milénio. Segundo, porque íamos atravessar o Eurotúnel, essa tão fantástica quanto assustadora obra de engenharia, com os seus cinquenta quilómetros de comprimento, trinta e nove dos quais debaixo do mar e a uma profundidade média de 40 metros depois do solo do Atlântico. Iríamos no Le Shuttle, uma espécie de mega transfer que transporta viaturas ligeiras e autocarros e faz a travessia entre Calais, na França, e Folkestone, no Reino Unido
- Estado -Traço de ansiedade e vivências académicas em estudantes do 1º ano do Instituto Politécnico de PortalegrePublication . Cordeiro, Raul Alberto; Freire, VeraO presente estudo teve como objectivo geral compreender a adaptação dos estudantes do 1º ano do Instituto Politécnico de Portalegre através do conhecimento dos seus Estados e Traços de Ansiedade, bem como das suas Vivências Académicas. Foram estudados N=185 estudantes do Instituto Politécnico de Portalegre (IPP) que, no ano lectivo de 2007/2008, se encontravam matriculados no 1º ano nas Escolas do IPP: Escola Superior de Saúde de Portalegre (ESSP), Escola Superior Agrária de Elvas (ESAE), Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Portalegre (ESTGP), e Escola Superior de Educação de Portalegre (ESEP). Predominando o sexo feminino (68.6%), solteiros (96.8%), e idade entre os 18 e os 55 anos, maioritariamente revelaram adaptação em todas as Dimensões do QVA-r, à excepção da Dimensão Pessoal, facto que ocorre em 75,1% dos estudantes. Verificou-se ainda que é no Grupo Etário “Entre 18 e 22 anos” e no sexo Feminino que existe média mais elevada para as Escalas de Ansiedade-Estado e Ansiedade-Traço.
- A Indústria de Preservação em PortugalPublication . Esteves, Bruno MiguelA preservação de madeiras é uma ciência que remonta aos primórdios da civilização e que terá tido origem nas civilizações egípcia e chinesa. No século X a.C. já havia uma preocupação em tratar a madeira dos barcos com extractos de óleo de cedro, com o intuito de os proteger contra a biodegradação. No início do século XIX, devido ao enorme consumo de madeira na construção e reparação de barcos dos impérios coloniais, a falta de espécies duráveis, como cedros e carvalhos, obrigou ao uso de espécies menos resistentes, o que aumentou os problemas da biodegradação. Consequentemente, a preservação de madeiras voltou a ser uma área de estudo muito importante. Em 1832, Kyanizing usou com sucesso cloreto de mercúrio na preservação de madeiras e, em 1833, Theodor Hartig foi o primeiro a registar, através de um microscópio, as hifas de um fungo numa madeira atacada (Zabel e Morrell 1992). O surgimento da era moderna da preservação deve-se ao trabalho de Moll que, em 1836, patenteou o uso do creosote na preservação de madeiras e de Jonh Bethell que, em 1838, desenvolveu um processo de introdução de preservantes na madeira, apelidado de processo de célula-cheia, utilizando um sistema de pressão, método que ainda é amplamente utilizado nos dias de hoje. Os métodos de Rueping e Lowry – processos de célula vazia para uso com preservantes oleossolúveis – surgiram alguns anos depois. A protecção da madeira pode ser uma protecção a curto ou a longo prazo. A aplicação de algumas soluções na superfície da madeira por imersão, pincelagem ou por spray, apenas a protegem durante cinco a seis meses, enquanto a protecção a longo prazo necessita de uma penetração superior na madeira, o que só se consegue por imersão da madeira ou com pressão.
- O Nacionalismo nos séculos XVIII, XIX e XX: o princípio construtivo da modernidade numa perspectiva histórico - filosófica e ideológica. Um caso paradigmático: A AlemanhaPublication . Branco, Alberto Manuel VaraMais do que um conjunto elaborado de conhecimentos organizados, a História, que é para a comunidade humana o que a memória é para o indivíduo, é um método de investigação do passado, cujo resultado – processo e produto – não é facilmente analisável. O conceito científico História apresenta dois sentidos: - O tradicional, formulado no século XIX por Ranke, que identifica o rigor da crítica textual dos documentos com a palavra ciência; - O contemporâneo, formulado a partir da década de 30, em diversas nuances (modelo económico marxista, história quantitativa americana, teoria dos 3 níveis dos analistas franceses, história narrativa), privilegia a utilização de modelos como instrumentos explicativos, visando a reconstrução das leis do processo histórico.
- O sentido do Brasil integrado nos objectivos da Companhia de Jesus no século XVIPublication . Branco, Alberto Manuel VaraNos alvores dos tempos modernos, o XIX concílio ecuménico, o concílio de Trento, enfrenta os problemas fulcrais dessa época perturbada pela profunda crise de ruptura da fé. A Companhia de Jesus, aprovada pelo papa Paulo III em 1540, surgida no âmbito da Reforma Católica no século XVI, sob os auspícios do concílio de Trento, vai proporcionar um ambiente propício à expansão do Catolicismo, após este ter sido afectado pela Reforma Protestante. Os inacianos contribuíram para a formação de uma fortaleza contra o avanço da heresia protestante. De facto, os objectivos dos jesuítas eram: - Levar a religião Católica para as regiões recentemente descobertas, no século XVI, com incidência para o continente americano; - Catequizar os índios americanos, com a utilização das línguas portuguesa e espanhola, e com a introdução dos costumes europeus e a religião católica; - Difundir o Catolicismo na Índia, na China e em África, evitando, desta forma, o avanço do protestantismo nestas regiões; e - Desenvolver a criação de escolas católicas em diversas regiões do mundo.
- Oral Literature - An Art Form From Immemorial TimePublication . Amante, SusanaIn order to accurately answer the question above, there is a need to offer a conceptual framework and critical analysis of some keywords, such as culture, tradition, heritage, folklore and memory, as they support and complement one another. Therefore, I will try to provide answers not only to the prior question, but also to the following ones: In what way(s) does oral heritage form a part of culture? What is meant by culture? How reliable can oral heritage be? Is oral heritage a valid means of conveying culture and, thus, a collective representation of identity? Are heritage and tradition the same? To start with, I believe that it is of great importance to reflect upon the notion of culture, as it is an allencompassing concept, which will provide us with a better understanding of how culture has been shaped by oral heritage and, conversely, how culture has affected the development of such phenomenon.
- Carl Rogers: Uma Concepção Holística do Homem - da terapia centrada no cliente à pedagogia centrada no alunoPublication . Fonseca, Maria de JesusCarl Ransom Rogers (1902-1987) foi um famoso psicólogo clínico e psicoterapeuta norteamericano que exerceu a sua actividade, quer docente, quer profissional, nessas mesmas áreas e ainda na área do aconselhamento. A notoriedade e reputação, bem como o reconhecimento académico e público de que gozou, sobretudo a partir da década de 40, nos Estados Unidos, e que o tornaram conhecido, prendem-se com a nova abordagem que introduziu e aplicou no campo da psicoterapia e a que chamou Terapia Centrada no Cliente – Client Centered Therapy – ou Abordagem Centrada na Pessoa, e explicam que alguns autores o tenham considerado ‘o mais influente psicólogo e psicoterapeuta da história americana’.
- Introdução à hermenêutica de Paul RicoeurPublication . Fonseca, Maria de JesusHá muito tempo que tínhamos a intenção de realizar este trabalho, retomando um tema que, desde os bancos da Universidade, ficou de ser aprofundado pelo interesse que então nos despertou. Naquela altura, a disciplina de Hermenêutica tinha sido introduzida no plano curricular do curso há pouco tempo e a temática constituía uma novidade. Ao tempo, também ainda não existiam traduções publicadas em português da obra de Ricoeur, embora isso não constituísse problema, porquanto as obras estavam acessíveis nas livrarias, na língua original em que foram publicadas, por um lado, e, por outro, porque, mesmo que existissem traduções portuguesas, sempre os professores nos instavam a ler na língua original em que a obra fora publicada, pelos claros benefícios que a prática implicava, quer a nível do domínio dessas línguas estrangeiras, quer a nível da compreensão do texto. Também não existia, na altura, bibliografia significativa na área em causa, e a pouca que havia encontrava-se na língua original em que tinha sido publicada, ou em traduções, elas também, em língua estrangeira, bem ainda como não existia o conjunto de estudos hoje disponíveis, inclusive em Portugal, não só sobre a temática hermenêutica em geral, como, especificamente, sobre Ricoeur e o seu pensamento.