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Abstract(s)
O presente artigo procura dar a conhecer as principais conclusões de um estudo que aborda a receptividade dos professores à inovação pedagógica, entendida como as atitudes, mais ou menos favoráveis, que estes assumem face à inovação nos seus papéis, bem como a influência de determinadas variáveis pessoais e do contexto escolar nessa maior ou menor predisposição para inovar. Com base numa amostra representativa de professores do 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e secundário do concelho de Viseu, e utilizando um modelo de regressão múltipla hierárquica, os nossos resultados sublinham a importância das variáveis pessoais na receptividade à inovação, fazendo sobressair, em primeiro lugar, as características de personalidade que explicam uma porção significativa da variância nas atitudes dos professores face à inovação pedagógica. No entanto, realçam, também, a relevância das variáveis do contexto escolar e da formação continuada, as quais explicam uma porção significativa, embora menor, dessa variância. Em termos de implicações práticas importa destacar, entre outras, a necessidade de: identificar os professores potencialmente mais inovadores e estimular a sua actuação; fomentar programas de desenvolvimento pessoal dos docentes, no sentido de promover uma maior abertura destes à mudança; reforçar determinadas dimensões psicossociais do contexto escolar mais propícias à inovação; orientar a formação continuada dos professores para a promoção da mudança individual e institucional.
Description
Keywords
Professores Inovação pedagógica Receptividade à mudança Variáveis de personalidade Contexto escolar Formação continuada
Pedagogical Context
Citation
Cardoso, A. P. (2001). A receptividade dos professores à inovação pedagógica: Influência de variáveis do professor e do contexto escolar. Revista Portuguesa de Pedagogia, Ano 35 (3), 35-59.