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Partindo do pressuposto de que hoje vivemos, paradoxalmente, num tempo e num
espaço globais, fundidos e estereotipados, ambos caraterizados pela proliferação de
estilos de vida uniformizados e de formas de cultura essencialmente visuais, a omnipresença de ecrãs e, por conseguinte, de imagens estrategicamente trabalhadas influenciam os modos de ver, comunicar, agir e pensar de um modo deliberado ou inadvertido. Neste sentido, o problema a analisar com esta proposta de artigo são as implicações semânticas e pragmáticas da retórica sobre os discursos modernos, i.e. pretende-se responder à questão: Qual é a relação da ubiquidade retórica visual com a massificação da sociedade e a (re)criação de mitos ou imaginários sociais num tempo e espaço pós-seculares? Da ideia de “civilização da imagem” de Deleuze como civilização do cliché e da ubiquidade das imagens, segue-se uma estratégia reflexiva e crítica, com o objectivo de compreender a iconocracia do espaço público e testar a hipótese da sua tautologia pelos discursos epidícticos e apodícticos, que resemantizam e secularizam este espaço público em imaginário social e modo estratégico de expressão do pensamento colectivo.
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Barroso, Paulo M.Retórica da imagem publicitária no espaço público pós-secular: metáforas e iconocracia do pensamento colectivo, Trabalho apresentado em I Encontro de Cultura Visual – A Partilha do Visível: Políticas do Olhar, In Livro de Resumos do I Encontro de Cultura Visual – A Partilha do Visível: Políticas do Olhar, Coimbra, 2015.