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Controlo da Produção de Centrais Fotovoltaicas Integradas na Rede Elétrica

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Abstract(s)

Os sistemas eléticos projetados, em grande parte, tendo em conta a utilização de grandes centrais de produção de energia elétrica, as quais se caracterizam pela sua elevada disponibilidade e, em algumas tecnologias pela flexibilidade de operação (ou seja, permitem adaptar de forma relativamente simples o nível de produção). A integração de produção distribuída nas redes elétricas, em particular aquela cujo regime de produção é dependente de condições climatéricas (e portanto com variações significativas, incluindo no curto prazo), tem vindo a produzir efeitos para os quais as redes elétricas não foram dimensionadas, em particular as redes de distribuição. Ao longo dos anos, têm-se vindo a estudar formas que permitam mitigar os efeitos negativos resultantes daquela integração, sem inviabilizar a operação das unidades de produção distribuída. O estabelecimento de limites à potência das unidades de produção distribuída. O estabelecimento de limites à potência das unidades de produção distribuída (global e individual) tem sido uma das medidas mais comumente utilizadas. Estes limites são frequentemente, mais conservadores, uma vez que são estabelecidos considerando regimes extremos (carga mínima na rede e produção máxima das unidades de produção distribuída). No caso das centrais fotovoltaicas, estes limites determinam o máximo de potência a injetar na rede elétrica, mesmo existindo viabilidade técnica (existência de maior consumo ba rede nesse período) e produção disponível por parte da central. Esta dissertação propões a implementação de um sistema destinado ao controlo da potência injetada de uma central fotovoltaica interligada à rede elétrica de distribuição. Este controlo tem como foco principal a definição da potência ativa máxima, que a cada momento, a central pode injetar na rede recetora, bem como, o fator de potência correspondente, Ademais, o sistema permite um controlo dinâmico da potência ativa injetada máxima e o respetivo fator de potência. Esse controlo dinâmico pode ser utilizado ao invés do limite conservativo que tradicionalmente são impostos no ponto de interligação da central com a rede elétrica. o sistema implementado foi desenvolvido com base numa aplicação (a operar em sistema operativo Windows), a qual, se destina a aplicar, no inversor, os setpoints desejados de limite de potência ativa máxima, que pode ser injetada na rede elétrica, e o respetivo fator de potência. Como forma de estimar a influência das perdas desde a central ao ponto de interligação, foi desenvolvido um algoritmo que permite o cálculo dos valores de setpoint com a compensação das perdas. O sistema permite também, para além, do controlo através de comandos locais, o controlo através de comandos remotos (a partir de uma aplicação desenvolvida para envio de mensagens para aplicação local).

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Produção distribuida Redes elétricas Centrais fotovoltaicas Controlo

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