dc.contributor.author | Silva, Carla | |
dc.contributor.author | Abrantes, José Luís | |
dc.contributor.author | Kastenholz, Elisabeth | |
dc.date.accessioned | 2018-08-31T09:20:17Z | |
dc.date.available | 2018-08-31T09:20:17Z | |
dc.date.issued | 2018-07 | |
dc.description.abstract | As montanhas representam 24% da superfície terrestre global (Grover et al., 2014; Kapos, Rhind, Edwards, Price & Ravilious, 2000), albergando 12% da população mundial (Huddleston, Ataman & Fè d’Ostiani, 2003). Nas áreas adjacentes às montanhas, reside ainda 14% da população do planeta (Meybeck, Creen & Vorosmarty, 2001). As áreas de montanha incluem mais de 475 áreas protegidas, cobrindo mais de 264 milhões de hectares e 140 montanhas foram declaradas Reservas Biosféricas pela UNESCO (Nepal, 2002). As montanhas são assim importantes para pelo menos metade da humanidade e não apenas porque constituem fontes de água, energia, produtos agrícolas e florestais, mas também, e muito, porque são detentoras de paisagens únicas, ar puro, beleza natural, história e cultura (UNEP, 2007), constituindo centros de diversidade biológica e cultural, recreação e turismo (Messerli & Ives, 1997; Monz, 2000). As montanhas são, deste modo, espaços culturais, naturais, sociais e físicos (Robertson & Hull, 2001), marcados pelo imaginário e com diferentes significados ao longo dos tempos (Silva, 2011). Os mitos, as imagens e o imaginário das montanhas são os elementos centrais que constroem os seus significados (Macfarlene, 2004; Thomas, 2004). A atratividade das regiões de montanha para o turismo está associada, de uma forma significativa, com a sua imagem (Nepal & Chipeniuk, 2005) e a imagem dos destinos turísticos é um dos mais populares temas de investigação em turismo (Hunter, 2016). Esta constitui um factor crítico nos comportamentos de consumo em turismo (Ko & Park, 2000). A imagem afeta a perceção do indivíduo e, por isso, o seu comportamento (Gallarza, Saura & Garcia, 2002). Nas últimas décadas, tem-se evidenciado o valor da imagem dos destinos turísticos no processo de seleção dos mesmos (Chen, Lin, & Petrick, 2013; Tasci & Gartner, 2007), mas a influência da imagem não se limita, no entanto, à escolha dos destinos turísticos, afetando mesmo o comportamento dos indivíduos em turismo de uma forma geral (Cooper, Fletcher, Gilbert, Shepherd, & Wanhill, 2008). Por outro lado, e no atual contexto de competitividade, os destinos turísticos podem diferenciar-se pela imagem que os consumidores têm sobre eles enquanto destinos alternativos, tornando-se vital o desenvolvimento da imagem “certa” para mercados específicos, no sentido de garantir uma vantagem competitiva. Por outro lado, com base na associação de determinados ‘benefícios procurados’ ao destino podem distinguir-se turistas com imagens de destino distintos, cujo conhecimento em muito contribui para uma gestão mais sustentável dos mesmos através da otimização da respetiva ‘gestão da procura turística’, combinando o destino com o ‘mercado certo’ (Kastenholz, 2004). Neste contexto, e dada a importância das montanhas e do turismo de montanha e a escassez dos estudos no âmbito turístico destas regiões (os que existem são mais centrados na componente geográfica), importa conhecer a imagem associada a estes lugares (Knudsen, Soper & Metro-Roland, 2007). Por outro lado, a Serra da Estrela, sendo o espaço privilegiado de montanha e, de acordo com a Estratégia Turismo 2027 (Turismo de Portugal, 2017), um ativo estratégico diferenciador para Portugal, constitui o destino turístico de montanha mais procurado do país. Neste sentido, o estudo pretende medir a imagem que os turistas têm da Serra da Estrela, de forma a identificar, de forma holística e multidisciplinar, as dimensões de imagem associadas a este destino turístico de montanha. Com base numa extensa revisão da literatura em imagem dos destinos turísticos e áreas de montanha, e nos resultados obtidos a 105 turistas da Serra da Estrela, conclui-se que a imagem conferida a esta região de montanha apresenta sete dimensões: (1) Natureza e Ecologia, (2) Imagem Afetiva, (3) Desporto, Lazer e Aventura, (4) Cultura, (5) Vida e Saúde, (6) Mística e Sagrada, e (7) Social. | pt_PT |
dc.description.version | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | pt_PT |
dc.identifier.citation | Silva, C., & Abrantes, J., & Kastenholz, E., (2018). A Imagem da Serra da Estrela na perspetiva dos turistas. In A. Correia & P. B. Homem (Coord), Turismo no Centro de Portugal – Potencialidades e Tendências (pp. 279-298). Coimbra: Actual. | pt_PT |
dc.identifier.issn | 978-989-694-304-2 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.19/5042 | |
dc.language.iso | por | pt_PT |
dc.peerreviewed | yes | pt_PT |
dc.publisher | Actual | pt_PT |
dc.subject | Imagem turística | pt_PT |
dc.subject | Serra da Estrela | pt_PT |
dc.title | A imagem da Serra da Estrela, na perspetiva dos turistas | pt_PT |
dc.type | book part | |
dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.conferencePlace | Coimbra | pt_PT |
oaire.citation.endPage | 298 | pt_PT |
oaire.citation.issue | 1ª | pt_PT |
oaire.citation.startPage | 279 | pt_PT |
oaire.citation.title | Turismo no Centro de Portugal: Potencialidades e Tendências | pt_PT |
person.familyName | Abrantes | |
person.givenName | José Luís | |
person.identifier | R-000-QS4 | |
person.identifier.ciencia-id | 8E14-FE20-06DA | |
person.identifier.orcid | 0000-0003-0565-7207 | |
person.identifier.rid | G-8134-2016 | |
person.identifier.scopus-author-id | 17342132100 | |
rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
rcaap.type | bookPart | pt_PT |
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