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- Imagem do Centro de Portugal: uma abordagem geracionalPublication . Paiva, Odete; Seabra, Cláudia; Abrantes, José Luís; Reis, Manuel; Andreia, PereiraA imagem dos destinos turísticos é um dos principais desafios na investigação contemporânea em turismo (Nicoletta & Servidio, 2012). Apesar desta atualidade, os primeiros estudos sobre a importância da imagem, no desenvolvimento desses lugares, surgiram na década de 70, com Gunn (1972), Hunt (1975) e Mayo e Jarvis (1981). Desde aí, este conceito e a sua influência no comportamento dos turistas tem-se mantido como um dos mais constantes na literatura (Beerli & Martín, 2004; Pike, 2008). De facto, é consensual a importância do papel desempenhado pela imagem no processo de tomada de decisão e, por extensão, na escolha do destino turístico (Beerli & Martín, 2004), mas também na influência que exerce sobre o comportamento e a satisfação (Pike, 2008; Nadeau, Heslop, O’Reilly, & Luk, 2008). Os destinos turísticos possuem uma imagem percecionada pelos viajantes que o diferencia dos outros, impulsionando os comportamentos e atitudes dos turistas (Lee & Lee, 2009). A imagem dos destinos está associada a uma interpretação subjetiva de sentimentos e crenças dos turistas em relação ao destino (Bigné, Sanchez & Sanchez, 2001), assumindo uma dimensão cognitiva e afetiva. A imagem percebida na mente do turista é mediada pela sua identidade, nomeadamente antecedentes culturais, características sociais, pessoais e psicológicas (Govers & Go, 2005). As características individuais, ou fatores internos, afetam substancialmente a formação da imagem de um território (Ashworth & Voogd, 1990) como é o Centro de Portugal. Os fatores pessoais que afetam a formação da imagem dos destinos turísticos incluem (Beerli & Martin, 2004), entre muitos outros, as características sociodemográficas, nomeadamente a idade ou a geração à qual os turistas pertencem. Após uma análise extensiva da literatura sobre Imagem, especificamente sobre a Região Centro de Portugal, nenhum estudo avalia o impacto das diferenças geracionais na formação da imagem afetiva e cognitiva deste destino turístico. O objetivo deste capítulo é colmatar esta lacuna de investigação. No âmbito deste enquadramento, os objetivos do presente capítulo são: identificar a dimensão cognitiva e afetiva da imagem associada à Região Centro de Portugal, na perspetiva dos turistas, e medir a influência do grupo geracional na formação da imagem do destino turístico. Assim, o capítulo apresenta uma breve revisão da literatura em imagem dos destinos turísticos, caracteriza os grupos geracionais e apresenta a Região Centro de Portugal. Através de uma metodologia empírica por questionário, recolhem-se dados que, depois de analisados, enformam resultados e conclusões deste estudo. Elencam-se ainda as implicações para a gestão e marketing do destino turístico Região Centro de Portugal, tal como as limitações e futuras linhas de investigação.
- A imagem da Serra da Estrela, na perspetiva dos turistasPublication . Silva, Carla; Abrantes, José Luís; Kastenholz, ElisabethAs montanhas representam 24% da superfície terrestre global (Grover et al., 2014; Kapos, Rhind, Edwards, Price & Ravilious, 2000), albergando 12% da população mundial (Huddleston, Ataman & Fè d’Ostiani, 2003). Nas áreas adjacentes às montanhas, reside ainda 14% da população do planeta (Meybeck, Creen & Vorosmarty, 2001). As áreas de montanha incluem mais de 475 áreas protegidas, cobrindo mais de 264 milhões de hectares e 140 montanhas foram declaradas Reservas Biosféricas pela UNESCO (Nepal, 2002). As montanhas são assim importantes para pelo menos metade da humanidade e não apenas porque constituem fontes de água, energia, produtos agrícolas e florestais, mas também, e muito, porque são detentoras de paisagens únicas, ar puro, beleza natural, história e cultura (UNEP, 2007), constituindo centros de diversidade biológica e cultural, recreação e turismo (Messerli & Ives, 1997; Monz, 2000). As montanhas são, deste modo, espaços culturais, naturais, sociais e físicos (Robertson & Hull, 2001), marcados pelo imaginário e com diferentes significados ao longo dos tempos (Silva, 2011). Os mitos, as imagens e o imaginário das montanhas são os elementos centrais que constroem os seus significados (Macfarlene, 2004; Thomas, 2004). A atratividade das regiões de montanha para o turismo está associada, de uma forma significativa, com a sua imagem (Nepal & Chipeniuk, 2005) e a imagem dos destinos turísticos é um dos mais populares temas de investigação em turismo (Hunter, 2016). Esta constitui um factor crítico nos comportamentos de consumo em turismo (Ko & Park, 2000). A imagem afeta a perceção do indivíduo e, por isso, o seu comportamento (Gallarza, Saura & Garcia, 2002). Nas últimas décadas, tem-se evidenciado o valor da imagem dos destinos turísticos no processo de seleção dos mesmos (Chen, Lin, & Petrick, 2013; Tasci & Gartner, 2007), mas a influência da imagem não se limita, no entanto, à escolha dos destinos turísticos, afetando mesmo o comportamento dos indivíduos em turismo de uma forma geral (Cooper, Fletcher, Gilbert, Shepherd, & Wanhill, 2008). Por outro lado, e no atual contexto de competitividade, os destinos turísticos podem diferenciar-se pela imagem que os consumidores têm sobre eles enquanto destinos alternativos, tornando-se vital o desenvolvimento da imagem “certa” para mercados específicos, no sentido de garantir uma vantagem competitiva. Por outro lado, com base na associação de determinados ‘benefícios procurados’ ao destino podem distinguir-se turistas com imagens de destino distintos, cujo conhecimento em muito contribui para uma gestão mais sustentável dos mesmos através da otimização da respetiva ‘gestão da procura turística’, combinando o destino com o ‘mercado certo’ (Kastenholz, 2004). Neste contexto, e dada a importância das montanhas e do turismo de montanha e a escassez dos estudos no âmbito turístico destas regiões (os que existem são mais centrados na componente geográfica), importa conhecer a imagem associada a estes lugares (Knudsen, Soper & Metro-Roland, 2007). Por outro lado, a Serra da Estrela, sendo o espaço privilegiado de montanha e, de acordo com a Estratégia Turismo 2027 (Turismo de Portugal, 2017), um ativo estratégico diferenciador para Portugal, constitui o destino turístico de montanha mais procurado do país. Neste sentido, o estudo pretende medir a imagem que os turistas têm da Serra da Estrela, de forma a identificar, de forma holística e multidisciplinar, as dimensões de imagem associadas a este destino turístico de montanha. Com base numa extensa revisão da literatura em imagem dos destinos turísticos e áreas de montanha, e nos resultados obtidos a 105 turistas da Serra da Estrela, conclui-se que a imagem conferida a esta região de montanha apresenta sete dimensões: (1) Natureza e Ecologia, (2) Imagem Afetiva, (3) Desporto, Lazer e Aventura, (4) Cultura, (5) Vida e Saúde, (6) Mística e Sagrada, e (7) Social.
- Rotas culturais no Centro de Portugal: duas propostasPublication . Paiva, Odete; Seabra, Cláudia; Abrantes, José Luís; Reis, Manuel; Pereira, AndreiaA indústria do turismo está a desenvolver-se rapidamente, no entanto, a atenção passou do crescimento puramente quantitativo para a mudança qualitativa da procura turística. Na verdade, os turistas, nomeadamente os culturais, estão a mudar: eles viajam mais, com orçamentos mais altos, preferem formas de turismo mais holísticas, espirituais e criativas (Richards, 2011). Este segmento turístico exige produtos mais personalizados e autênticos, especialmente o património tangível e intangível dos destinos que visita para recolher experiências mais vívidas (Phipps, 2007). As correntes de mudanças socioculturais atuam como fator de alteração dos padrões de viagem e da escolha turística. A procura de experiências incita à fuga do turismo de massas e à procura de jornadas personalizadas. Neste contexto, o conceito de turismo de rotas desenvolve-se como uma tendência crescente ligando diferentes atrações, promovendo, simultaneamente, o turismo local e a conservação do património, incentivando os turistas a deslocarem-se pelo território. Os produtos turísticos relacionados com Rotas Culturais, cidades culturais e “cultural must-do’s”, conectados com a cultura popular, as artes, a busca pela autenticidade dos destinos e com as culturas locais, são os elementos centrais que formam a base do novo cenário do turismo cultural mundial (UNWTO, 2015). As Rotas Culturais constituem um campo inovador para a conservação da complexidade do património cultural, o que as transforma em manifestações e formas abrangentes de o entender, combinando elementos tangíveis e intangíveis e enfatizando essencialmente o fator humano (Martorell & Carreno, 2002). As Rotas Culturais trazem também enormes benefícios para os destinos, que podem oferecer produtos turísticos alternativos, apoiando a economia local e as instituições culturais (Richards, 2007). De acordo com esta perspetiva, o Centro de Portugal oferece possibilidades de criação de vários tipos de Rotas Turísticas Culturais que, pelo seu significado, podem assumir-se como elementos decisivos para a conservação do património cultural, assim como para o desenvolvimento e coesão territorial. O principal objetivo deste trabalho é analisar a atratividade e o potencial de mercado para duas Rotas Turísticas Culturais no Centro de Portugal: i) uma Rota Histórico-Militar, a Rota das Invasões Francesas e ii) uma Rota Estrada Património, a Rota da Estrada Nacional 2. A primeira baseia-se no património militar e histórico ligado às invasões de Napoleão e pode ser integrada num projeto maior – “Destino, Napoleão” – que reúne 60 cidades europeias em 13 países diferentes. A segunda proposta é baseada na identidade e tradições portuguesas. A Estrada Nacional 2 é a estrada mais longa de Portugal, atravessa Portugal de Norte a Sul, pelo que constitui uma rota de experiências para os territórios e tradições portuguesas mais afastadas do litoral.
- Tratamiento del síndrome de Klippel-Feil mediante acupuntura japonesa método Manaka y moxibustiónPublication . Pacheco, Sofia; Vieira, Marco; Paulo, Filomena; Martins, ConceiçãoEn este artículo se presenta el caso clínico de un nin˜ o de 12 an˜ os de edad que tiene asimetría de los hombros (síndrome de Klippel-Feil) y que recibió tratamientos de acupuntura-moxibustión Japonesa. Se pretende evaluar la posible contribución de la acupuntura-moxibustión, en particular el sistema Manaka, para los pacientes que presentan este síndrome. Se realizaron tratamientos semanales con acupuntura-moxibustión durante más de 3 an˜ os y se verificaron mejoras sustanciales progresivas del cuadro clínico, lo que sugiere que la acupuntura (método Manaka) y la moxibustión japonesa pueden ser eficaces en el tratamiento de esta patología.
- Cálculo Financeiro. Exercícios Resolvidos e Explicados (Vol. II)Publication . Matias, RogérioDez anos depois de publicada a obra “Cálculo Financeiro. Exercícios Resolvidos e Explicados”, disponibiliza-se agora um segundo volume, em simultâneo com a 6ª edição daquele que pode ser considerado o manual principal, “Cálculo Financeiro. Teoria e Prática”. São cerca de 120 exercícios, todos existentes nesse manual (e também, quase todos, na sua 5ª edição), aí apenas como exercícios propostos, que aqui se apresentam resolvidos e explicados, em alguns casos com propostas alternativas de abordagem e resolução. Esta obra pode, pois, ser vista como um complemento daquele manual, mas também ser utilizada de forma autónoma. Os exercícios estão organizados em capítulos. No entanto, deve ter-se presente que estas matérias não são estanques. Pelo contrário, são sequenciais. O facto de um exercício estar incluído no capítulo 5, por exemplo, significa que ele é, essencialmente, sobre amortização de empréstimos. Porém, quase sempre a sua resolução requer conhecimentos dos capítulos anteriores. O lançamento destas duas obras é acompanhado de três novidades. Por um lado, a página web de apoio (www.calculofinanceiro.com) foi reformulada e adaptada a dispositivos móveis. Por outro, alterou-se a forma de interação com os leitores, nomeadamente em termos de colocação de dúvidas e respetivas respostas, através da disponibilização de uma nova ferramenta, também adaptada a dispositivos móveis. Por fim, mas certamente não menos importante, foram criados alguns pequenos vídeos, de acesso livre, com a explicação de conceitos importantes de Cálculo Financeiro. Indicações mais pormenorizadas podem ser lidas no interior, em “Notas sobre esta obra”. Esperamos que este segundo volume de exercícios resolvidos possa, pelo menos, despertar o mesmo interesse e ter a mesma utilidade que o anterior, quer utilizado autonomamente, quer como complemento do manual “Cálculo Financeiro. Teoria e Prática”. Como sempre, todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, apreciados e tidos em conta.
- Enoturismo e as rotas de vinho no Centro de Portugal:um estudo da oferta turísticaPublication . Lopes, André; Seabra, Cláudia; Paiva, Odete; Pereira, Andreia; Silva, Carla; Abrantes, José LuísA cultura do vinho faz parte da história cultural e social de um território, sendo um elemento fundamental da identidade portuguesa. O cultivo da vinha e o consumo de vinho em Portugal são mais antigos do que a sua própria nacionalidade (Hall & Mitchell, 2000). A Estratégia para o Turismo português (2017) identifica a gastronomia e o vinho como um dos ativos estratégicos qualificadores para o desenvolvimento do turismo nacional. De facto, o enoturismo é um produto turístico emergente e tem um papel cada vez mais importante no desenvolvimento e na promoção das regiões vitivinícolas (Brás, 2010) e tem contribuído para a construção de uma forte imagem de marca para os destinos do vinho intensificando a competição entre eles (Thanh & Kirova, 2018). Este produto tem um potencial de crescimento assinalável. A indústria do turismo espera que o número de enoturistas cresça para quatro milhões até 2020 (Atout France, 2015). Em Portugal este é, igualmente, um mercado em crescimento. Em 2016, calcula-se que existiram um total de 2,2 milhões de enoturistas de acordo com a Associação das Rotas do Vinho de Portugal (Viajar, 2017). O enoturismo, como parte integrante do setor da Gastronomia e dos Vinhos, caracteriza-se por compreender um conjunto significativo de atividades que proporcionam o contacto dos turistas com a cultura da vinha e do vinho, como sejam: atividades vitivinícolas, produtos do vinho e património paisagístico e arquitetónico. As rotas de vinho são, atualmente, um dos instrumentos privilegiados de organização e de divulgação do enoturismo (Correia, 2005) e em alguns destinos são as principais atrações turísticas (Getz, 2000; Hall & Mitchell, 2004). O enoturismo, produto turístico emergente, tem um papel cada vez mais importante no desenvolvimento e promoção das regiões vitivinícolas (Brás, 2010). As rotas de vinhos são instrumentos privilegiados de organização e divulgação do enoturismo (Correia, 2005), podendo ajudar a redesenhar as economias das zonas rurais (Scherrer, Alonso, & Sheridan, 2009). Compreende duas indústrias completamente distintas: i) a indústria do vinho, que se encontra tipicamente orientada para o produto e para a sua produção; e ii) o turismo, que trabalha em função do turista (Carlsen & Charters, 2004). As rotas de vinho, criadas em Portugal pela iniciativa dos produtores de vinho, no ano de 1993, têm como objetivo fundamental aumentar a promoção e a venda dos seus produtos e desenvolver o potencial turístico das diferentes regiões vitivinícolas, em diversas áreas, tais como na cultura, história, tradições e património construído e paisagístico (Costa & Kastenholz, 2009). O Centro de Portugal apresenta um enorme potencial na área do enoturismo, especialmente pela presença de rotas de vinhos. De facto, esta região tem três das 13 rotas de vinho nacionais: Rota do Vinho do Dão (Viseu), Rota do Vinho da Bairrada (Anadia) e Rota da Vinha da Beira Interior (Guarda). Este capítulo tem como objetivo realizar uma análise àquelas Rotas de Vinho como meio de desenvolvimento das regiões vitivinícolas ao nível económico, social e ambiental e, também, como uma oportunidade para promover as imagens positivas das regiões vitivinícolas.
- Avaliação de Estratégias de Rebilitação de Edifícios com Interesse PatrimonialPublication . Soares, Mónica Alexandra; Almeida, RicardoO investimento em reabilitação urbana e eficiência energética é uma aposta clara da União Europeia, que, embora visível, em Portugal ainda não assumiu a expressão de outros países. Vários fatores contribuem para este desajuste, nomeadamente a complexidade legislativa, pensada num contexto de construção nova e cuja adaptação à reabilitação nem sempre é simples, e a falta de informação técnica sobre os processos construtivos e os materiais tradicionais. Este trabalho aborda esta temática, discutindo as dificuldades inerentes à melhoria da eficiência energética em contexto de reabilitação e usando um caso de estudo de um edifício situado no centro histórico de Viseu para ilustrar uma possível metodologia de trabalho com vista à melhoria do seu desempenho energético. Foi utilizado o programa DesignBuilder para desenvolver um modelo de simulação energética em regime transiente. Após a caraterização do desempenho atual do edifício, foi realizada uma análise de sensibilidade, testando-se a eficácia de diferentes estratégias de reabilitação a partir da aplicação de uma Análise do Custo de Ciclo de Vida.
- A música ao vivo como Estratégia de MarketingPublication . Oliveira, Diana Marli Carmo; Ferreira, Bruno Emanuel MorgadoA música, como estratégia de marketing, tem desempenhado um papel fundamental junto das empresas. Aliada a esta situação e dada a constante evolução e mudança de preferências por parte dos consumidores, que cada vez estão mais exigentes, pretende-se estudar a relação entre a música ambiente, a música ao vivo e o comportamento do consumidor em cada uma destas circunstâncias. Mais precisamente, tenciona-se desmistificar quais os métodos que comprovam que a música ao vivo influencia o comportamento do consumidor positiva ou negativamente face à música ambiente, bem como os aspetos que os consumidores julgam ser mais relevantes para a sua utilização em espaços noturnos. Para a realização desta investigação, o Mills Bar situado na cidade de Viseu foi o espaço escolhido. Para tal, foi feita uma pesquisa quantitativa através de um inquérito por questionário e obtida uma amostra não aleatória. A pesquisa foi dividida em duas fases: a primeira com música ambiente e a segunda com música ao vivo, em que a playlist de músicas foi a mesma e no total se extraiu a resposta de 99 inquiridos. Para averiguar o consumo, foi oferecido um cocktail aos consumidores, o mesmo nas duas experiências musicais, de forma a compreender se a classificação dada à bebida foi mais elevada quando houve música ao vivo. Os resultados apontam positivamente para esta última questão e revelam que os consumidores atribuem uma melhor cotação ao ambiente e atendimento do bar nessa condição. Nas questões relacionadas com a música, 60,9% inquiridos concordam plenamente com a questão “Não consigo viver sem música” quando estão na presença de música ao vivo e 26,4% afirmam o mesmo quando há música ambiente, verificando-se assim uma maior sensibilização por parte dos consumidores na presença de música ao vivo.
- Gestão de Recursos Humanos: a necessidade de autoregulação nas organizaçõesPublication . Ribeiro, Andreia Pereira; Carvalho, Ana Branca; Antunes, SandraO terceiro setor, que abrange uma série e complexa estrutura de organizações sociais surge pela incapacidade do Estado dar resposta aos problemas e desafios constantes da sociedade. Deste modo, o Estado tem vindo a delegar e transferir competências e responsabilidades pelo desenvolvimento de ações e das políticas públicas sociais a estas organizações, que embora sob a sua alçada, enquanto organismo regulador e financiador, se veem obrigadas a adotarem práticas e modelos estratégicos de gestão e a reestruturarem-se para fazer face aos efeitos da globalização. A Gestão de Recursos Humanos (GRH) tem vindo a evoluir e a incorporar novas preocupações, nomeadamente acerca de como pensar estrategicamente a gestão de pessoas. Esta, aliada à gestão estratégica das organizações sociais, é fator estratégico, decisivo e fulcral, pela natureza social e humana que impera nos serviços e na cultura, sendo das áreas mais difíceis de gerir. No sentido de consolidar a gestão e as práticas de GRH, e perante a descentralização do Estado, as organizações sociais têm necessidade de criar procedimentos de autorregulação e códigos de conduta que se assumem como estratégia reguladora, colmatando o desajuste em relação às atuais necessidades, à falta e à ambiguidade da legislação criada pelo próprio Estado. Perante o exposto, esta investigação, sustentada num estudo de caso, tem como intuito compreender de que forma são percebidas as práticas de GRH na relação que estabelecem com a necessidade de autorregulação numa dessas organizações – o Centro Social e Paroquial de Chãs (CSPC), já que é uma área tão peculiar quanto necessária nas organizações sociais. Para tal, recorreu-se a técnicas de recolha de dados como a entrevista, o inquérito por questionário, a observação participante e a análise documental. Dos resultados obtidos destacou-se a evidência da relação existente entre a implementação de práticas de GRH e a necessidade de autorregulação; observou-se que a perceção obtida perante as práticas de GRH, face à necessidade de autorregulação, varia segundo os diversos níveis hierárquicos, e que, apesar de deficitários e rudimentares, existem documentos de autorregulação no CSPC que sustentam, facilitam e regulam as práticas de GRH. Face ao diagnóstico realizado na instituição em estudo, e tendo em conta toda a temática, foi apresentada uma proposta de Manual de Acolhimento e Integração dos Colaboradores, com o intuito de enriquecer estrategicamente o CSPC.
- Os Efeitos do Cheiro a Limão Sobre a Indução de Emoções Por Estímulos Visuais e AuditivosPublication . Carvalho, Dina Raquel Moura; Ferreira, Bruno Emanuel MorgadoO marketing sensorial surgiu como uma resposta ao marketing tradicional para responder às necessidades do mercado relativamente ao comportamento do consumidor. Entre os cinco sentidos, o olfato está entre os menos explorados. No entanto, existem vários estudos que demonstram a sua influência. Nesta dissertação, apresentamos uma investigação que estuda a influência do aroma a citrinos sobre os sentimentos expressos após a visualização de curtos excertos audiovisuais indutores de emoções. Par tal, estabelecemos duas condições experimentais onde se manipulou o cheiro ambiente. Os sentimentos expressos e a intensidade sentida dos participantes foram recolhidos através de questionários. Para responderem às questões, os participantes podiam usar os computadores, telemóveis e tablets, tendo sido previamente equipados com auscultadores de ouvido. No total, 77 estudantes participaram de forma voluntaria e sem qualquer benefício em troca. Explorando os resultados obtidos em cada uma das condições, podemos ressaltar uma intensidade mais forte de sentimentos nos participantes que estiveram expostos ao estímulo do aroma a limão. Também identificamos outro efeito interessante relativamente aos fumadores. O presente estudo expõe assim o poder de influência de um aroma específico (o cheiro a limão) sobre a sensibilidade emocional expressa pelos indivíduos. A principal limitação desta investigação reside na pequena amostra estudada e no seu carácter experimental limitando assim a validade ecológica do estudo. Porém, estes resultados quando interligados com os de outros trabalhos, demonstram e suportam a influência do aroma cítrico sobre as atitudes e o comportamento do consumidor que merecem ser tidos em consideração para futuras investigações e no desenvolvimento de estratégias comerciais como a dinamização sensorial dos espaços de venda ao público.
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