Publication
A muralha enquanto marco físico e simbólico na gestão da peste em contexto urbano o exemplo da cidade de Viseu nos séculos XVI e XVII.
dc.contributor.author | Castilho, Liliana | |
dc.date.accessioned | 2023-12-11T16:01:08Z | |
dc.date.available | 2023-12-11T16:01:08Z | |
dc.date.issued | 2023 | |
dc.date.updated | 2023-12-08T11:27:08Z | |
dc.description.abstract | A presença da muralha consagrava o estatuto urbano de uma povoação, e delimitava, física e simbolicamente, a cidade da não cidade. A muralha de Viseu, viu a sua funcionalidade alterar-se ao longo da Época Moderna, perdendo progressivamente o seu carácter militar, mas mantendo inalteradas as suas funções políticas e morfológicas. A utilização da muralha enquanto cerca pandémica, promovida pelo Concelho, mas obedecendo, num dos casos, a instruções da administração central, ficou particularmente clara aquando dos surtos de peste de 1577 e 1637. A cidade fechou-se sobre si mesma, encerrando, em 1637, três das sete portas da muralha e nomeando guardas-mores para as restantes. Os habitantes da cidade foram escalonados para fazerem guarda a uma das portas e elegeram-se dois provedores da saúde e quatro meirinhos. Os “estrangeiros” foram proibidos de entrar no burgo sem licença, e foi aprovado um corpo legislativo definindo as penas para os prevaricadores, como se infere da análise dos livros de atas da Câmara. A muralha surge assim como recurso eficaz na defesa da cidade face a uma ameaça externa, epidémica e invisível neste caso, mas concretizada em todos os | pt_PT |
dc.description.version | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | pt_PT |
dc.identifier.slug | cv-prod-3160875 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.19/8110 | |
dc.language.iso | por | pt_PT |
dc.peerreviewed | yes | pt_PT |
dc.subject | Peste | pt_PT |
dc.subject | muralha | pt_PT |
dc.subject | Viseu | pt_PT |
dc.subject | séculos XVI e XVII | pt_PT |
dc.title | A muralha enquanto marco físico e simbólico na gestão da peste em contexto urbano o exemplo da cidade de Viseu nos séculos XVI e XVII. | pt_PT |
dc.type | book part | |
dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.conferencePlace | Portugal | pt_PT |
oaire.citation.endPage | 186 | pt_PT |
oaire.citation.startPage | 173 | pt_PT |
oaire.citation.title | Small Cities and Health from the Middle Ages to Contemporary Times | pt_PT |
person.familyName | Castilho | |
person.givenName | Liliana | |
person.identifier.ciencia-id | 7F18-78DF-44D7 | |
person.identifier.orcid | 0000-0001-7724-8002 | |
rcaap.cv.cienciaid | 7F18-78DF-44D7 | Liliana Castilho | |
rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
rcaap.type | bookPart | pt_PT |
relation.isAuthorOfPublication | 8698b745-1e48-4113-b06a-d3c70fd83101 | |
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