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A sociedade pós-moderna é tendencialmente a sociedade do desperdício, em que coexistem a mais atroz miséria e a opulência mais ostensiva.
A sociedade pós-moderna é marcada por profundas assimetrias sociais em que se contrapõem pungentes quadros de escassez a deprimentes situações de abundância, dominadas pelo supérfluo e pelo sumptuário.
A sociedade pós-moderna aparta-se dos modelos de equilíbrio e dos quadros de racionalidade que deveriam constituir as coordenadas de um desenvolvimento económico e social sustentado.
A concentração da riqueza em um escasso número amplia qual mancha ou nódoa a franja dos excluídos.
Os níveis de consumo disparam em estratos determinados e comprimem-se nos mais desfavorecidos.
O fenómeno é, porém, preocupante porque tais índices são dominados por estranhos factores de que as estratégias mercadológicas se socorrem no afã de se criarem necessidades artificiais e de se avolumar o desperdício.
O consumo de produtos, em particular, tem sido dominado pela reprodução insaciável do número de produtos à disposição do público.
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Preservação do ambiente