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O Paradoxo da Incapacidade das pessoas muito idosas

dc.contributor.authorAraújo, Lia
dc.contributor.authorRibeiro, Oscar
dc.date.accessioned2016-11-16T10:42:59Z
dc.date.available2016-11-16T10:42:59Z
dc.date.issued2011
dc.description.abstractIntrodução: O grupo de pessoas com 80 e mais anos é o segmento populacional que mais cresce anualmente e espera-se que até 2050 constitua 3.4% do total da população mundial (UN, 2002). Com o avançar da idade, perdas relacionadas com o processo de envelhecimento traduzem-se numa pior saúde física e funcional, mas são precisamente as pessoas mais velhas, com 80 e mais anos, que avaliam a sua saúde como mais positiva, especialmente quando se compararam com outras pessoas. Este paradoxo constitui uma das grandes contradições da literatura que foca as especificidades do grupo dos muito velhos e sugere a influência de outros factores na mediação entre saúde objectiva e subjectiva. Objectivo: Analisar como varia a relação entre a saúde objectiva e a saúde física com o avançar da idade. Metodologia: Recorreu-se a uma amostra de 991 pessoas residentes na comunidade, 698 mulheres (70,4%), com idades compreendidas entre os 65 anos e os 101 anos (média de 74,1 anos, SD 6.5). Na recolha de dados utilizou-se o General Health Questionnaire e o Questionário sobre Saúde e Estilos de Vida. Foi também recolhida informação sociodemográfica. Resultados: Análises comparativas entre os grupos etários demonstraram diferenças significativas na saúde subjectiva, objectiva e mental dos indivíduos. O grupo das pessoas muito idosas (n= 207) revelou pior saúde objectiva, com mais pessoas a apresentar incapacidade (AVD e AIVD), pior capacidade de visão e uma melhor auto-percepção de saúde. As diferenças entre grupos de idade ao nível da saúde subjectiva foram mais significativas na questão sobre como comparam a sua saúde em relação a outras pessoas. Conclusão: Apesar do comprometimento da capacidade funcional e do aumento de distress psicológico, as pessoas com 80 e mais anos não apresentam, necessariamente, uma saúde física pior, nem uma auto-avaliação mais pessimista do seu estado de saúde, especialmente quando se comparam a outras pessoas. Estes dados demonstram que os mais velhos parecem possuir capacidades que podem ser canalizadas e orientadas para prover à sua própria saúde, pelo que conhecer as características deste grupo, considerado a “elite biológica” da sua geração, permite identificar medidas de promoção de um envelhecimento bem sucedido.pt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.19/3428
dc.language.isoporpt_PT
dc.peerreviewedyespt_PT
dc.subjectpessoas muito-velhaspt_PT
dc.subjectparadoxopt_PT
dc.subjectsaúde objectivapt_PT
dc.subjectsaúde subjectivapt_PT
dc.titleO Paradoxo da Incapacidade das pessoas muito idosaspt_PT
dc.typejournal article
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.endPage196pt_PT
oaire.citation.issue24pt_PT
oaire.citation.startPage189pt_PT
oaire.citation.titleAta Médica Portuguesapt_PT
person.familyNameAraújo
person.givenNameLia
person.identifier.ciencia-idF815-5880-A50A
person.identifier.orcid0000-0001-8212-9235
person.identifier.scopus-author-id55292773700
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typearticlept_PT
relation.isAuthorOfPublicationb80249c1-0b65-4dc5-aa3d-002455aec9d9
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