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Partindo da análise das lógicas de acção caritativa, para as lógicas de acção solidária, propõem-se com esta comunicação reflectir em torno dos princípios que poderão ter contribuído para uma alteração das sensibilidades e compaixões dos cidadãos relativamente aos quadros sociais do sofrimento humano, dando lugar a diferentes quadrantes de operações criticas na prossecução de um bem comum.
O sentimento de vulnerabilidade, associado às vítimas, poderá ser um dos factores promotores de diferentes interpretações críticas e manifestações colectivas de indignação que é denunciada publicamente pelos novos movimentos sociais, originando controvérsias, disputas e conflitos.
As controvérsias públicas, que diferentes vocabulários de motivação conduzem os actores a associar-se, em consequência do cruzamento das intenções individuais e colectivas, perseguem um fim comum sujeito a um acordo (umas vezes mais precário, outras vezes menos precário). O tipo de acordo e as modalidades de cooperação da acção, são ingredientes fundamentais para perceber, por um lado qual a gramática política em que se baseiam na generalidade os movimentos associativos, que emergem actualmente apresentando novas práticas sociais enformadas pelos princípios da solidariedade e participação
Apresenta-se pois pertinente analisar o papel das organizações da sociedade civil em contraponto com a intervenção do Estado e do Poder Político, em que as primeiras na sua acção de disputa na arena pública estão sujeitas, directa ou indirectamente, a novas formas de regulação no jogo das controvérsias, inerente ao próprio espaço público no âmbito do enquadramento da qualificação do exercício democrático.
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Keywords
Espaço Público; Solidariedade; Cidadania; Mobilização Política.