ESSV - UER - Relatórios finais (após aprovados pelo júri)
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Browsing ESSV - UER - Relatórios finais (após aprovados pelo júri) by advisor "Martins, Rosa Maria Lopes"
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- Conhecer para capacitar o cuidador informal da pessoa dependente em contexto de cuidados continuados: Intervenções do enfermeiro de reabilitaçãoPublication . Almeida, Francisco José Freixinho de; Martins, Rosa Maria LopesIntrodução: O Cuidador Informal (CI) enfrenta múltiplas dificuldades no cuidado da pessoa dependente. O Enfermeiro de Reabilitação, pode desempenhar um papel determinante na capacitação destes cuidadores, direcionando as suas intervenções a partir das dificuldades apresentadas. Assim, é propósito deste estudo identificar as dificuldades do CI de pessoa com dependência que beneficiou do apoio da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI). Métodos: Estudo não-experimental, quantitativo, transversal e de carácter descritivocorrelacional, recorrendo a uma amostra não probabilística por conveniência, constituída por 119 CI de pessoa dependente, na sua maioria mulheres, filhas da pessoa dependente e com idade média de 60,14 anos (± 13,71). Os dados foram recolhidos na sub-região Viseu Dão Lafões, através do autopreenchimento de um questionário. Da aplicação deste instrumento resultou o estudo psicométrico da Escala de Avaliação das Dificuldades do Cuidador Informal, que apresenta um nível de fidelidade muito bom (α = 0,953), possuindo os quatro fatores correlações com a escala total, fortes a muito fortes, oscilando entre R = 0,737 (Fator 4) e R = 0,892 (Fator 2). Resultados: Estes CI manifestam, maioritariamente, dificuldades moderadas, sendo estas mais elevadas ao nível do fator cuidar de mim, em particular nos itens “exercícios de relaxamento e de alongamento muscular que pode realizar para prevenir lesões músculoesqueléticas” e “como gerir o tempo necessário para si próprio” e do fator atividades de vida diária, em especial no “banho”, “subir e descer escadas” e “transferências”. Prestar cuidados a pessoas com maior grau de dependência, em habitações com mais barreiras e por cuidadores com mais idade, revelam-se como preditores das dificuldades do CI. Conclusão: estes resultados indicam que os CI apresentam dificuldades a vários níveis do cuidar da pessoa dependente, fortalecendo a necessidade dos Enfermeiros de Reabilitação, no contexto da RNCCI, conhecerem essas dificuldades e planearem programas de apoio e intervenção a eles dirigidos, no sentido da sua capacitação. Palavras-chave: cuidador informal; dificuldades; enfermeiro de reabilitação; cuidados continuados.
- Perceção dos enfermeiros de cuidados paliativos sobre a intervenção do enfermeiro de reabilitaçãoPublication . Cardoso, Rosa Catarina Amaral; Martins, Rosa Maria LopesEnquadramento: Os Cuidados Paliativos, sendo cuidados de saúde exigentes e humanizados, intervêm sobretudo no sofrimento das pessoas com doenças graves e/ou avançadas e irreversíveis, maximizando, quanto possível, a sua qualidade de vida e dignidade. Com o mesmo propósito intervém a enfermagem de reabilitação num cuidar especializado, no sentido de otimizar o conforto e bem-estar da pessoa, porém nem sempre reconhecido pelos seus pares. Assim pretendemos conhecer a perceção dos enfermeiros sobre a intervenção do enfermeiro especialista em enfermagem de reabilitação nas pessoas internadas em Unidades de Cuidados Paliativos. Métodos: Estudo qualitativo, com recurso à análise de conteúdo. Os dados foram colhidos junto de uma amostra de 13 enfermeiros, sendo 12 do sexo feminino e 1 do sexo masculino. Eram todos licenciados em enfermagem e exerciam a sua atividade profissional em Unidades de Cuidados Paliativos. Para a recolha de dados recorreu-se a uma entrevista semiestruturada. Resultados: Observámos que os enfermeiros da nossa amostra têm uma perceção muito positiva acerca da intervenção do enfermeiro especialista em reabilitação nas Unidades de Cuidados Paliativos, considerando-o como agente facilitador na satisfação das necessidades do doente, destacando a sua intervenção sobretudo aos níveis da cinesiterapia respiratória, promoção/preservação da autonomia/independência do doente, mobilização, treino da deglutição/disfagia e massagem. Conclusões: A visão dos enfermeiros sobre a intervenção do enfermeiro especialista em reabilitação nas unidades de Cuidados Paliativos é positiva salientando a importância da sua intervenção na manutenção das capacidades funcionais dos doentes, a prevenção de riscos/complicações e a promoção de intervenções terapêuticas que objetivem a melhoria das funções residuais e reduzam o impacto das incapacidades resultantes da doença. Palavras-chave: Enfermagem de Reabilitação; Perceção dos enfermeiros; doente paliativo; Unidades de Cuidados Paliativos.
