ESSV - UEMC - Dissertações de mestrado (após aprovadas pelo júri)
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Browsing ESSV - UEMC - Dissertações de mestrado (após aprovadas pelo júri) by advisor "Pereira, Carlos Manuel Figueiredo"
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- Atitudes dos enfermeiros face à família da pessoa em situação crítica em cuidados intensivosPublication . Santa, Ana Isabel Silva; Pereira, Carlos Manuel Figueiredo; Dias, António MadureiraEnquadramento: O cuidar da pessoa em situação crítica em ambiente de cuidados intensivos provoca um forte impacto na família sendo um acontecimento de grande tensão, quer para a própria pessoa como para os seus familiares. O Cuidado centrado na família surge assim como uma abordagem ao cuidado em saúde fundamentada no relacionamento colaborativo entre os profissionais e as famílias. Contudo, as evidências indicam que as atitudes e as motivações que os enfermeiros adotam face à família, condicionam o processo de cuidar. A nível dos cuidados intensivos a equipa de enfermagem dedica grande parte do seu tempo à assistência direta à pessoa priorizando o cuidado técnico e a adequação de recursos para proporcionar essa adequada assistência. Objetivos gerais: - Caracterizar as atitudes dos enfermeiros do serviço de cuidados intensivos relativamente à importância da família nos cuidados de enfermagem; determinar a influência das variáveis sociodemográficas, profissionais e formativas na atitude dos enfermeiros face à família e identificar as principais causas de stresse vivenciado pelo enfermeiro em contexto de cuidados intensivos, e a sua influência nas atitudes dos enfermeiros. Metodologia: Foi realizado um estudo descritivo-correlacional, sendo utilizado para a colheita de dados, as escalas IFCE-AE (Importância das famílias nos cuidados de Enfermagem - atitudes dos enfermeiros),e ESPE (Escala de stress profissional dos enfermeiros). Resultados: Os resultados obtidos com scores médios mais elevados nas atitudes “família como parceiro dialogante e recurso de coping” e “família como recurso para os cuidados de enfermagem”, e inferiores na subescala “família como fardo” indicam que os enfermeiros em UCI possuem atitudes de suporte em relação à família, estando relacionadas com a existência de um protocolo de visitas na UCI (p<0.05). As características sociodemográficas e formativas não revelam diferenças estatisticamente significativas nas atitudes perante a família (p > 0,05). Não se identificaram diferenças na relação entre a perceção de acontecimentos causadores de stresse ocupacional nas atitudes face à família da pessoa em situação crítica. Conclusão: Conclui-se que os enfermeiros das UCI da região centro possuem atitudes de suporte face à família, comportando um desafio importante para a enfermagem que mesmo neste mundo altamente diferenciado, apoia a família criando desde o início um vínculo de confiança na relação. Palavras-chave: Família; Enfermeiro; Pessoa em Situação crítica; Unidades de Cuidados Intensivos; Atitude; Stresse Ocupacional.
- Eletrocardiograma no pré-hospitalar : importância para a identificação precoce de enfarte agudo do miocárdioPublication . Seabra, Catarina Sofia Pereira Vasconcelos; Pereira, Carlos Manuel Figueiredo; Dias, António MadureiraEnquadramento – Várias guidelines recomendam que a rapidez na avaliação e orientação dos doentes que se apresentam com dor torácica melhora o seu prognóstico e fixam como tempo alvo do primeiro contacto médico ao ECG 10 minutos. O EAMCSST é uma patologia com grande mortalidade e morbilidade em que a terapêutica é mais eficaz se for instituída o mais precocemente após o início dos sintomas, sendo o tempo alvo desde o primeiro contacto médico até ao tratamento de reperfusão, até 30 minutos. Objetivos – Verificar qual a importância da realização do ECG no pré-hospitalar para a identificação precoce de EAMCSST. Métodos – Foi realizada uma revisão sistemática da literatura sobre a importância da realização do ECG no pré-hospitalar para a identificação precoce de EAMCSST. Efetuou-se uma pesquisa na PUBMED, The Cochrane Library, Scielo e Google Académico de estudos publicados entre 1 de janeiro de 2009 a abril de 2015, partindo dos critérios de inclusão previamente definidos, os estudos selecionados foram posteriormente avaliados. Através da aplicação da “Grelha para avaliação crítica de um artigo descrevendo um ensaio clínico prospetivo, aleatorizado e controlado” (Bugalho & Carneiro, 2004; Carneiro, 2008) aos estudos incluídos, verificou-se que só dois dos estudos poderiam ser considerados de qualidade, tendo obtido uma classificação final igual ou superior a 75%. Esta apreciação foi validada aquando da avaliação do risco de viés através do instrumento do Cochrane Handbook. Resultados: O presente trabalho permitiu verificar que é atribuída importância à realização do ECG no pré-hospitalar para a identificação precoce de EAMCSST, resultando na ativação precoce da equipa de hemodinâmica, o que se institui como uma estratégia importante para a redução do tempo decorrido entre a entrada no hospital até ao tratamento definitivo, com evidências de impacte na redução da mortalidade. Conclusão: Os resultados apontam para o facto de a realização do ECG no pré-hospitalar conduzir a um diagnóstico e tratamento mais precoce no EAMCSST. Palavras-chave: Enfarte Agudo do Miocárdio, Enfarte Agudo do Miocárdio com Supra-ST, ECG, Pré-Hospitalar.
- Influência dos conhecimentos sobre a doença oncológica na qualidade de vidaPublication . Salvador, Vera Lúcia Navalhas; Pereira, Carlos Manuel Figueiredo; Dias, António MadureiraIntrodução: O nível de qualidade de vida (QdV) percecionado pelo doente oncológico tem vindo a ser cada vez mais um alvo de estudos, com a finalidade de adequar medidas interventivas que ajudem a melhorá-la. Objetivos: Pretendemos avaliar o nível de QdV dos doentes oncológicos em tratamento de quimioterapia e analisar qual a relação existente entre os conhecimentos sobre a doença e a QdV. Metodologia: Foram analisados 84 doentes submetidos a quimioterapia de ambos os géneros, com idades compreendidas entre os 33 e os 87 anos, num estudo quantitativo, descritivo-correlacional e transversal. Utilizámos um questionário para avaliação sociodemográfica e clínica, a escala de avaliação da QdV (QLQ-C30, versão 3.0, da EORTC) e a escala de avaliação dos conhecimentos sobre a doença (ECsD). Resultados: Os participantes evidenciaram poucos conhecimentos sobre a doença oncológica, com scores baixos (p<0.05) para as variáveis: género, idade, escolaridade e área de residência. Na avaliação do nível de QdV observou-se um desempenho funcional acima da média em todos os domínios: funcionamento social (M=79.76), cognitivo (M=78.17), físico (M=71.50), emocional (M=71.39) e ocupacional (M=70.23). Os sintomas que mais interferem na QdV são a fadiga (M=37.83), as dificuldades financeiras (M=30.95), a insónia (M=29.76) e a dor (M=25.00). Os que menos interferem são a dispneia (M=5.95) e a diarreia (M=9.13). O género, idade, estado civil, escolaridade, tempo de doença, realização de radioterapia e hormonoterapia/imunoterapia, internamento e tipo de cancro influenciam o nível de QdV com significância estatística. Conclusões: Os participantes evidenciam um nível de QdV razoável, embora demonstrem poucos conhecimentos sobre a doença. As variáveis sociodemográficas e clínicas, assim como os conhecimentos sobre a doença, afetam o nível de QdV. Um melhor conhecimento relativo à experiência de vida dos doentes oncológicos permitirá a implementação de medidas que melhorem a sua QdV. Palavras-chave: cancro, quimioterapia, qualidade de vida, conhecimentos sobre a doença.
- Mobbing nos enfermeirosPublication . Teixeira, Dora Lia Assunção Inácio; Dias, António Madureira; Pereira, Carlos Manuel FigueiredoIntrodução: As pressões constantes do mundo laboral e, a especificidade do seu trabalho expõe os enfermeiros a actos de violência como o mobbing ou assédio moral. Este é um fenómeno dissimulado e psicossocial que afecta o indivíduo, o grupo de trabalho e a organização e, que importa aprender a combater. Objectivos: Determinar a prevalência de mobbing nos enfermeiros; caracterizar o mobbing; relacionar a influência das características sociodemográficas e profissionais na percepção de mobbing dos enfermeiros. Metodologia: Estudo quantitativo, de carácter descritivo-correlacional, transversal. A amostra não probabilística por conveniência foi constituída por 143 enfermeiros do Hospital Sousa Martins, Guarda. Maioritariamente são mulheres (71,3%) e, com média de idades de 37 anos. Possuem formação base 71,3%, 69,9% pratica horário rotativo, 69,2% tem vínculo estável e, tempo médio de exercício profissional de 14 anos. Os dados foram colhidos através de questionário que integrou a escala LIPT-60. Resultados: Os enfermeiros em estudo experienciaram baixos níveis de mobbing no seu contexto laboral. Em média, referem sentir oito condutas de assédio moral com efeito (0,20) e intensidade reduzida (1,37). As condutas mais experimentadas visam o bloqueio à comunicação e a difamação. Cerca de 42,0% dos enfermeiros admitem já ter sido vítima de mobbing e 24,1% referem que aconteceu por um período de seis meses. Os principais agressores identificados foram os médicos (40,0%) e os superiores hierárquicos (37,1%). Contudo, a percepção de mobbing é maior à medida que se progride na carreira, bem como nos enfermeiros que praticam regime de horário fixo e, que trabalham no mesmo serviço há 5 – 10 anos. Conclusões: Apesar dos baixos índices de percepção de mobbing, este está presente no contexto laboral dos enfermeiros tornando-os vulneráveis e afectando a prestação de cuidados. Os ataques sentidos acontecem sobretudo, de forma dissimulada fazendo denotar a gravidade deste fenómeno, sobre o qual impera prevenir e intervir. Palavras-Chave: Mobbing; Assédio moral; Abuso psicológico; Violência psicológica; Agressão psicológica no trabalho.
- Perceções dos enfermeiros sobre os erros de medicação no pré-hospitalarPublication . Figueiredo, Ândrea Marina Gaspar; Pereira, Carlos Manuel Figueiredo; Dias, António MadureiraQuase metade da totalidade de eventos adversos evitáveis é consequência de erros de medicação (EM), contudo, não sendo possível evitá-los completamente, estes podem ser minorados. Esta problemática em contexto pré-hospitalar (PH) tem sido pouco estudada a nível internacional e nunca foi abordada em Portugal. O objetivo deste estudo é relacionar as variáveis sociodemográficas, socioprofissionais, formação, conhecimentos e experiências com EM com a perceção dos enfermeiros que exercem no PH relativamente à frequência da ocorrência dos tipos e causas de EM, dos obstáculos ao relato de EM, dos fatores facilitadores do relato de EM e com o grau de concordância sobre divulgação de EM. Métodos: Trata-se de um estudo analítico, descritivo, transversal e correlacional. A amostra é composta por 107 enfermeiros do PH (método snowball), dos quais 56.1% são do sexo masculino. Foi aplicado um questionário eletrónico constituído por uma componente sociodemográfica, escala de conhecimentos, perceções e experiência com erros de medicação (Raimundo, 2011; Maurer, 2010; Bohomol & Ramos, 2006; Mayo & Duncan, 2004; Osborne, Blais & Hayes, 1999; Gladstone, 1995). Resultados: Dos inquiridos 60.7% apresentam fracos a razoáveis conhecimentos sobre EM; mais de 54% perceciona a sua formação académica/contínua sobre EM como sendo inexistente/insuficiente e 52.3% não recebe formação sobre farmacologia há pelo menos 6 anos; 45.8% diz ter experienciado no PH um ou mais EM sem dano para o doente e apenas 14.9% relatou um ou mais EM sem dano para o doente. Os tipos e as causas de EM identificadas ocorrem com uma frequência elevada para mais de 39% dos inquiridos. A maioria dos inquiridos (47.7%) considera que no PH existem grandes obstáculos ao relato de EM e os fatores facilitadores do relato de EM apresentados são considerados por 49.5% dos enfermeiros como altamente prováveis de facilitar o relato. 52,3% dos enfermeiros do PH discordam de uma forma global com a divulgação de EM. O sexo feminino apresenta uma perceção mais elevada da ocorrência das causas primárias de EM (MF=2.68, Dp= 0.60 vs MM=2.36, Dp=0.66) e uma perceção mais elevada dos fatores facilitadores ao relato dos EM (MF=4.40, Dp= 0.64 vs MM=4.12, Dp=0.74). Os enfermeiros que exercem exclusivamente no PH possuem uma melhor perceção da frequência de ocorrência das causas primárias de EM. Quanto maior o conhecimento dos enfermeiros sobre EM, maior é a perceção destes relativamente aos tipos de erros e maior o grau de concordância com a divulgação dos EM. Existe evidência estatisticamente significativa (p<0.05) de que os enfermeiros que experienciaram a ocorrência de pelo menos 1 erro com dano para o doente possuem melhor perceção dos tipos, causas primárias e obstáculos ao relato dos EM, assim como apresenta um maior grau de concordância com a divulgação de EM. Conclusão: A perceção dos enfermeiros sobre a frequência dos tipos e das causas de EM, assim como dos obstáculos e dos fatores facilitadores do relato de EM por parte dos enfermeiros no PH não tem, de uma forma geral, relação com as características sociodemográficas e socioprofissionais, o que demonstra a transversalidade desta problemática. Tão ou mais importante do que avaliar a dimensão e caracterizar a tipologia, causas, obstáculos e fatores facilitadores ao relato dos EM será, com base no conhecimento obtido, definir e implementar ações de gestão de risco que permitam a sua redução ou mesmo a sua supressão. PALAVRAS-CHAVE: Erros de Medicação, Perceção dos Enfermeiros, Pré- Hospitalar.