Unidade de Enfermagem Materna, Obstétrica e Ginecológica (UEMOG)
Permanent URI for this community
Browse
Browsing Unidade de Enfermagem Materna, Obstétrica e Ginecológica (UEMOG) by Author "Almeida, Fátima Susana Jesus"
Now showing 1 - 2 of 2
Results Per Page
Sort Options
- Domestic violence in pregnancy : prevalence and characteristics of the pregnant womanPublication . Almeida, Fátima Susana Jesus; Coutinho, Emília Carvalho; Duarte, João Carvalho; Chaves, Cláudia Margarida Balula; Nelas, Paula Alexandra Batista; Amaral, Odete Pereira; Parreira, Vitória CastroAims and objectives. To determine the prevalence of domestic violence (physical, psychological or sexual) during pregnancy and to characterise these women. Background. Pregnant women are not immune to domestic violence and therefore may be subject to any form of physical, psychological or sexual violence by partners. Health professionals’ knowledge and awareness are important in the identification and intervention of pregnant women who experience domestic violence. Methods. Quantitative, descriptive, correlational study, using a nonprobabilistic convenience sample consisting of a total of 852 postpartum women, of whom 370 were experiencing domestic violence according to the criteria adopted through the modified scale of prevalence, applied between February–June 2012 in two Portuguese public health institutions. Authorisation was given by the Ethics Committees/Administration Councils of both institutions involved and the National Committee of Data Protection. Results. The prevalence of DV during pregnancy was 43 4% (physical violence – 21 9%; psychological violence – 43 2%; and sexual violence – 19 6%). These women had the following profile: immigrant (OR = 5 70; IC95% 3 32–9 78), non-Caucasian (OR = 6 27; IC95% 3 76–10 46), single/divorced/widowed (OR = 2 28; IC95% 1 70–3 05), academic qualifications up to year 9 (OR = 4 94; IC95% 3 31–7 37); between 10–12 years of schooling (OR = 2 36; IC95% 1 70–3 29); unemployed (OR = 2 01; IC95% 1 50–2 69); and with a monthly income <1000 euros (OR = 1 90; IC95% 1 44–2 50). Through logistic regression, the following protective factors have been identified: nationality (Portuguese), race (Caucasian) and place of residence (city). Conclusions. Almost half of the sample had experienced some form of domestic violence. This is associated with certain sociodemographic factors identified in the study. Psychological violence was the most prevalent during pregnancy.
- Violência na gravidez : Prevalência e alguns factores associadosPublication . Almeida, Fátima Susana Jesus; Coutinho, Emília Carvalho; Duarte, João CarvalhoEnquadramento: A violência doméstica contra as mulheres é uma situação que ocorre sobretudo no espaço privado familiar que pode ser infligida pelo companheiro/cônjuge. Este tipo de violência é considerado pela Organização Mundial de Saúde como um problema de saúde pública que tem repercussões ao nível da saúde da mulher em todo o ciclo vital, incluindo o gravídico-puerperal. Objetivos: Determinar a prevalência de violência doméstica na gravidez nas dimensões física, psicológica e sexual; Caracterizar as grávidas vítimas de violência doméstica; Identificar alguns fatores associados à violência doméstica durante a gravidez. Métodos: Estudo quantitativo, descritivo, correlacional, utilizando uma amostra não probabilística de conveniência, constituída por um total de 852 puérperas, das quais 370 foram vítimas de violência doméstica segundo os critérios adotados pela escala modificada de prevalência, aplicada entre fevereiro e junho de 2012, em duas instituições de saúde públicas portuguesas, uma da Região Centro e outra da Grande Lisboa. Resultados: A caracterização da grávida vítima de violência: mulher imigrante (p=0,000), de outra raça/etnia que não a branca (p=0,000), solteira/divorciada/viúva (p=0,000), com habilitações literárias ≤ 9º ano (p=0,000), desempregada (p=0,000), multípara (p=0,021) e com um IMC antes da gravidez de pré-obesidade (p=0,003). Como fatores preditores encontramos o companheiro/cônjuge imigrante (p=0,000), com habilitações literárias ≤ 9º ano (p=0,000) e desempregado (p=0,000); rendimento mensal ≤ 1000 euros (p=0,000) e com bom índice de aglomeração (p=0,002); gravidez planeada (p=0,001), mas não vigiada (p=0,000). Como fatores protetores encontramos as grávidas e companheiros/cônjuges com o ensino Superior (p=0,000). A prevalência de violência doméstica na gravidez foi de 43,4% (incluindo os três tipos de violência). Com violência física ligeira encontramos 11,7%, moderada 3,2% e grave 7%; a violência psicológica ligeira 24,9%, moderada 2,9% e grave 15,4%; e a violência sexual ligeira 15,1%, moderada 3,1% e grave 1,4%. Conclusão: A prevalência de violência das grávidas pode ser tão elevada como a da população em geral. A violência psicológica foi a mais prevalente durante a gravidez e os fatores de natureza socioeconómicos revelaram-se importantes preditores de violência doméstica. Estes resultados obrigam-nos a repensar estratégias, de modo a serem implementados programas de intervenção adequados à detecção de vítimas de violência durante a gravidez. A determinação dos fatores associados de violência doméstica na gravidez é muito importante, pois o seu conhecimento por parte dos profissionais que contactam com a mulher no âmbito da vigilância de saúde materno-fetal, poderá permitir uma maior atenção aos sinais que possam surgir no decorrer dessas consultas. Palavras-chave: Violência domestica; Gravidez; Prevalência; Fatores associados.