Unidade de Enfermagem Materna, Obstétrica e Ginecológica (UEMOG)
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- 7 Ferramentas para a mentoria: Um roteiro para o sucesso: Referencial pedagógico nº 2Publication . Coutinho, Emília; Vallescar-Palanca, Diana; Margarida Campos, Sofia; Alves, Ana BertaA implementação da mentoria para o desenvolvimento pessoal e profissional requer um conjunto de ferramentas práticas para o desenvolvimento integral e harmónico da pessoa. O projeto "Mentores para a inclusão" pretende fornecer, através de "7 Ferramentas para a mentoria: Um roteiro para o sucesso: Referencial pedagógico nº 2", um conjunto de ferramentas que ajudem a estrutura e direcionar o processo da mentoria, focar metas, facilitar a reflexão, aprendizagem e desenvolvimento de habilidades, acompanhar o progresso e o seu registo. Este referencial é um complemento do referencial pedagógico nº 1: "7 Passos para a mentoria: Um roteiro para o sucesso". Desta forma, o programa de mentoria oferece uma informação compacta dos aspetos teóricos e práticos da mentoria e responde ao compromisso com a agenda da inclusão, equidade e diversidade, no âmbito do ensino superior, assim como contribui para a criação de uma cultura de mentoria, no contexto académico. Palavras chave: ferramentas, mentor, mentora, mentorado, mentorada, mentores para a inclusão, diversidade, interculturalidade, desenvolvimento, competências.
- 7 Passos para a mentoria: Um roteiro para o sucesso: Referencial pedagógico nº 1Publication . Coutinho, Emília; Vallescar-Palanca, Diana; Margarida Campos, Sofia; Alves, Ana BertaA implementação da mentoria representa uma mais valia para o desenvolvimento pessoal e profissional, em todos os aspetos da vida do mentor e do mentorado. Trata-se de uma relação que envolve a troca de conhecimentos, perspetivas, experiências e estratégias, o que requer um enquadramento, planeamento e compromisso de ambas as partes. Quanto melhor se desenvolver essa relação de confiança, cuidado, respeito ... , mais eficaz e produtivo pode ser o processo de mentoria. O projeto "Mentores para a Inclusão" pretende fornecer, através deste referencial pedagógico, um rápido acesso, e de fácil leitura, aos princípios e orientações e facultar alguns recursos básicos para desenvolver as práticas da mentoria. 7 Passos para a mentoria: Um percurso para o sucesso: Referencial pedagógico Nº1 representa uma resposta e compromisso com a agenda da inclusão, equidade e diversidade, no âmbito do ensino superior, assim como contribui para a criação de uma cultura de mentoria, no contexto académico. Palavras chave: mentor, mentora, mentorado, mentorada, mentores para a inclusão, diversidade, interculturalidade, desenvolvimento, ferramentas.
- Abordagem intercultural para prevenir práticas tradicionais nefastas: Manual prático para profissionais de primeira linhaPublication . Coutinho, Emília; Magalhães, Cátia; Alves, Ana Berta; Ruah, David; Tomaz, Inês; Neves, Ana; Valério, Mafalda; Pinto, Mariana; Ferreira, Ana; Freitas, Inês Nunes de; De Martin, Antonio; Altan, Levent; Baudouin-Naneix, Solène; Agusti, Paula Peralta; Fontanot, Sara; Lombardi, Lia; Dallavalle, Chiara; Moudatsou, Maria; Tampakis, Harry; Apostolopoulou, Alexia; Varadinis, DimitrisIntrodução As Práticas Tradicionais Nefastas (doravante designadas por PTN) são comportamentos ou ações consideradas prejudiciais a indivíduos ou grupos, fundamentadas em discriminação baseada no sexo, género ou idade, entre outros fatores, incluindo casos de discriminação múltipla e intersectorial. Estas práticas constituem violação dos direitos humanos e causam danos físicos, emocionais ou psicológicos, muitas vezes associados a formas graves de violência. As PTN são predominantes em diversas comunidades em todo o mundo. Podem estar profundamente enraizadas na comunidade, fazendo parte de normas sociais (isto é, normas comportamentais seguidas por grupos em contextos específicos), e também em noções erradas relativamente a determinados grupos desfavorecidos de mulheres e crianças. Os fatores sociais que contribuem para a perpetuação das PTN são variados e incluem: a crença na prevenção de um mal maior, o controlo da sexualidade das mulheres, os pré-requisitos para o casamento (no caso da Mutilação Genital Feminina [MGF]), os ritos de passagem (no caso da MGF), a preservação da honra e da moralidade familiar, os estereótipos de género, o sentimento de pertença e identidade relativamente a um grupo específico, a dependência socioeconómica, entre outros. No entanto, independentemente de quaisquer particularidades regionais e nacionais dos sistemas políticos, económicos e culturais, é dever de todos os Estados prevenir as PTN e promover os direitos humanos, direitos estes que são universais, indivisíveis, inalienáveis, inter-relacionados e interdependentes. Para melhor apoiar as vítimas e as pessoas em risco de sofrerem PTN, é importante compreender as suas causas, motivações e a lógica subjacente à sua prática, os fatores que apoiam ou desencorajam estas práticas, a complexidade ou a diversidade no seio das comunidades afetadas, incluindo como as suas perspetivas podem perdurar num determinado contexto, num dado momento e como mudam. É importante, por exemplo, garantir que a informação fornecida ajuda a desconstruir noções erradas, dá resposta às necessidades e reconhece as dificuldades sentidas pelas vítimas no que toca à partilha dessas experiências. Neste sentido, a formação tem um papel essencial, proporcionando aos profissionais as competências de que necessitam para o desempenho das suas funções específicas e permitindo a colaboração num quadro multissectorial e multi-institucional — incluindo o trabalho em colaboração com mediadores culturais, líderes comunitários e líderes religiosos no sentido de erradicar as PTN. É necessária uma abordagem abrangente, multissectorial e multidisciplinar que tenha em conta a complexa rede de variáveis que contribuem para a vulnerabilidade das mulheres de forma a protegê-las de PTN. Esta abordagem assenta na compreensão de que estes comportamentos estão profundamente enraizados nas normas sociais e nas instituições económicas. Como tal, para que sejam alcançadas mudanças duradouras, as intervenções devem ir além das fronteiras de um determinado sector ou área do conhecimento: as instituições de saúde necessitam de ter a capacidade de disponibilizar apoio físico e psicológico às vítimas; quem procura refúgio contra comportamentos abusivos deve ter acesso fácil a respostas sociais, como apoio psicológico e casas de abrigo; já na esfera económica, as iniciativas que visam o empoderamento económico fortalecem ainda mais o quadro de proteção, munindo as mulheres de ferramentas para se libertarem de padrões abusivos e exploradores. É fundamental que as agências governamentais, grupos não governamentais, empresas, tribunais e prestadores de serviços de saúde trabalhem juntos. A sociedade não pode erradicar a intrincada rede de comportamentos prejudiciais que põem em risco os direitos e o bem-estar das mulheres, a menos que trabalhe em conjunto. Através da promoção de uma abordagem holística, podemos criar um futuro em que as mulheres sejam protegidas do perigo e possam viver vidas pautadas pela igualdade e dignidade. Devem ser aprovadas leis rigorosas e garantido o seu cumprimento por forma a penalizar e desencorajar comportamentos perigosos. Simultaneamente, na esfera da educação — essencial para transformar as atitudes da sociedade — devem ser realizados amplos esforços de sensibilização no sentido de promover o questionamento de ideias nefastas profundamente enraizadas, bem como de dotar as mulheres de conhecimento relativamente aos seus direitos, incorporando estes esforços em sistemas educativos formais e informais. Este manual prático foi desenvolvido para disponibilizar ferramentas e recursos práticos no sentido de apoiar profissionais de diferentes áreas, para que possam prevenir, identificar, encaminhar e intervir junto de mulheres que sofreram ou estão em risco de sofrer danos relacionados a PTN. Espera-se que este conjunto de ferramentas aumente a sensibilização, capacitação e confiança dos profissionais que trabalham nas áreas da educação, saúde, social e da justiça. O manual prático e o material são de acesso gratuito e estão disponíveis para todos os profissionais de qualquer agência/organização. O manual inclui quatro secções: prevenção; deteção precoce e encaminhamento; intervenção em situações de crise; e uma secção final intitulada recomendações para políticas e práticas, que inclui um conjunto de procedimentos práticos para profissionais de primeira linha.
- Acolhimento na Escola Superior de Saúde de Viseu : Roteiro do Programa de Mentoria Ano Letivo 2024-2025Publication . Coutinho, Emília; Lemos, Carlos Miguel Correia; Batista, Susana; Rocha, Paula; Cordeiro, Manuel; Condeço, Luís; Lemos, Micaela Correia; Tomás, Luísa da Glória Sassoma; Simões, Marisa Mourinho; Domingues, Beatriz Gomes; Freitas, Joana Filipa Figueiredo; Duarte, Tatiana Gonçalves; Sousa, Ana Margarida; Silva, Annylise das Neves Fonseca e; Guedes, Beatriz Gonçalves; Giestas, Diana Beatriz Esteves; Guímaro, Ema Fonseca; Matos, Ema Lima; Filipe, Lara Bento; Coelho, Margarida Costa; Lima, Maria João; Viana, Maria João Martins; Santos, Matilde Lopes dos; Cardoso, Sara Filipa Sousa Rocha; Cardoso, Sofia Fernandes; Santos, Ana Filipa Néri dos; Ribeiro, Ana Rosa Jesus; Gomes, Bárbara Rosa; Oliveira, Beatriz Azevedo; Gomes, Carina da Silva; Silva, Carlos Rafael; Henriques, Francisca Lúzia; Albuquerque, Gonçalo Costa; Andrade, João Gabriel Jeovani; Fernandes, Jorge Miguel Cardoso; Ferreira, Pedro Miguel Fernandes; Bento, Raquel Pereira; Coimbra, Sílvia Duarte; Almeida, Sofia
- Adaptação portuguesa e validação da versão reduzida da Condom Use Self-efficacy ScalePublication . Santos, Maria José; Ferreira, Elizabete; Duarte, João; Ferreira, ManuelaIntrodução: O preservativo é o método mais eficaz na prevenção de infeções sexualmente transmissíveis. É reconhecido o papel da autoeficácia na predição de comportamentos de saúde e a autoeficácia para usar preservativo tem-se mostrado um constructo-chave relacionado com o uso efetivo do preservativo. Objetivos: Proceder à adaptação e validação da versão reduzida da Condom Use Self-efficacy Scale (CUSES) para estudantes do ensino superior português. Material e métodos: Foi realizado um estudo quantitativo, descritivo-correlacional numa amostra de conveniência de 1.946 estudantes do ensino superior, 64% raparigas e 36% rapazes, com idade média de 21 anos (20,74 ± 2,32). Resultados: A análise das características psicométricas da escala foi avaliada com recurso à análise fatorial exploratória (AFE) e confirmatória (AFC), realizada em 2 subgrupos aleatorizados da amostra inicial. Os resultados da AFE revelaram uma estrutura com 4 fatores, semelhante à escala original, que explicam 70,6% da variância e uma boa consistência interna ( = 0,86). A AFC revelou a necessidade de ajustamento do modelo aos dados, apresentando o modelo modificado índices aceitáveis de ajustamento. A versão modificada revelou valores adequados de fiabilidade, validade fatorial e validade concorrente e discriminante. Conclusões: As propriedades psicométricas avaliadas permitem considerar a utilizac¸ão deste instrumento no desenvolvimento de programas de saúde sexual e reprodutiva para estudantes do ensino superior português, pois permite determinar os domínios relevantes da percec¸ão da autoeficácia para usar o preservativo.
- Adolescências... Adolescentes...Publication . Ferreira, Manuela; Nelas, Paula BatistaA adolescência é hoje conceptualizada como o período situado entre a infância e a vida adulta. Inicia-se com os primeiros indícios físicos da maturidade sexual e termina com a realização social da situação de adulto independente. No mundo ocidental, corresponde mais ou menos à época entre os 12 e os 20 anos, contudo existem oscilações deste período etário impostas pelas diferenças entre os sexos, etnias, meios geográficos, condições sócio-económicas e culturais. Num mesmo meio, encontramos grandes variedades de indivíduo para indivíduo: há puberdades muito precoces e outras muito tardias. Por outro lado uma mesma pessoa em diferentes momentos tem diferentes ritmos de maturação. A adolescência é também um tempo de transição. Considerada no passado apenas como um breve interlúdio entre a dependência da infância e as responsabilidades da vida adulta atribuída ao jovem. Pouco depois da maturidade sexual, muitas vezes caracterizada por uma iniciação elaborada, o novo adulto trabalhava, casava e tinha filhos.
- Adolescentes e sexualidade : conhecimentos e atitudesPublication . Correia, Toni Fernando Aguilar; Ferreira, Manuela Maria Conceição, orient.; Duarte, João Carvalho, co-orient.Enquadramento: Emergem preocupações com todas as dimensões da sexualidade e com o contributo que cada um dos agentes educativos deve dar para a formação de adolescentes responsáveis nas suas escolhas e respeitadores da dignidade da pessoa humana. Objetivos: Descrever as características sócio-demográficas, familiares e de carácter sexual da população em estudo; Identificar os conhecimentos que os adolescentes possuem acerca do planeamento familiar; Caracterizar as atitudes adotadas pelos adolescentes face ao preservativo e pílula; Analisar a influência das variáveis sociodemográficas, das variáveis contextuais à sexualidade e conhecimentos sobre planeamento familiar nas atitudes face ao preservativo e à pílula. Material e métodos: Este estudo, caracteriza-se como sendo do tipo descritivo correlacional não experimental efetuado em corte transversal. A amostra não probabilística por conveniência é constituída por 1216 adolescentes que frequentam o 9º Ano de Escolaridade em Escolas Públicas Portuguesas, enquadrado no projeto PTDC/CPECED/ 103313/2008. Resultados: Tiveram relações sexuais 15,1% dos rapazes e 10,5% das raparigas. Face ao preservativo, são os adolescentes com 14 anos que apresentam maior percentagem de atitudes muito adequadas (20,6%) e de atitudes inadequadas (21,3%). A maioria dos adolescentes que considera importante utilizar o preservativo apresenta atitudes inadequadas face à pílula (48,5%). A idade (p=0,242) e a residência (p=0,719) não influenciam as atitudes face ao preservativo; O sexo (p=0,038) influencia as atitudes face ao preservativo; A idade (p=0,324), a residência (p=0,862) e a idade de início das relações sexuais (p=0,222) não têm influência nas atitudes face à pílula; O sexo influencia as atitudes face à pílula anticoncetiva; Apresentam menor culpabilidade face ao preservativo os adolescentes que têm o pai (p=0,030) e o namorado (a) (p=0,023) como interlocutores sobre sexualidade; As variáveis de contexto não têm efeito significativo sobre as atitudes face à pílula anticoncetiva (p0,05). Verificou-se a existência de mais atitudes de culpabilidade e funcionalidade face ao preservativo e pílula anticoncetiva entre os adolescentes que possuem fracos conhecimentos sobre planeamento familiar. Conclusão: A educação sexual deve constituir uma aposta dos profissionais de saúde, pois pode ser considerada a principal forma de prevenir comportamentos de risco, não devendo esta abordar unicamente os métodos contracetivos Palavras-chave: Adolescência, Sexualidade, Contraceção.
- Aleitamento materno : determinantes e prevalência na região de abrangência do Centro Hospitalar Universitário Cova da BeiraPublication . Lourenço, Dulce Maria Silva; Coutinho, Emília de CarvalhoEnquadramento: O aleitamento materno [AM] é a forma ideal de alimentação de todos os recém-nascidos a nível mundial, sendo determinante na prevenção da morbilidade e mortalidade infantil. Pretende-se determinar a taxa de prevalência do aleitamento materno exclusivo ao 6ºmês de vida e identificar os determinantes do AM. Métodos: Estudo quantitativo, transversal descritivo-correlacional. Amostra aleatória de 349 mães, cujos filhos nasceram entre janeiro 2016 e dezembro 2018. Aplicado questionário online após contacto telefónico, durante abril 2019. Resultados: A taxa de prevalência do AME ao 6ºmês de vida é de 33.2%. São determinantes do AM: local de residência urbano(p=0,028:1ºmês); situação profissional - trabalho por conta de outrem(p=0.035:1ºmês); rendimento mensal durante AM(p=0.020:4ºmês; p=0.010:5ºmês); gravidez não planeada(p=0.015:1ºmês); acompanhamento no parto por pessoa significativa (p=0.012:4ºmês); parto vaginal(p=0.015:1ºmês; p=0.018:4ºmês); contacto pele-a-pele (p=0.002:1ºmês; p=0.040:4ºmês); início precoce AM(p<0.001:1ºmês; p<0.001:4ºmês; 0.015:5ºmês); experiência anterior positiva(p<0.001:1ºmês; p<0.001:4ºmês; p=0.002:5ºmês); AM anterior≥11meses(p=0.009:1ºmês; p<0.001:4ºmês; p<0.001:5ºmês; p=0.001:6ºmês); influência de terceiros na decisão AM(p=0.023:4ºmês; p=0.040:5ºmês); assistir cursos AM (p=0.009:5ºmês; p=0.006:6ºmês); receber informação escrita AM(p<0.024:1ºmês); muito confiante durante gravidez e alta na capacidade para amamentar(p<0001:1ºmês; p=0.001:4ºmês; p<0.001:5ºmês; p=0.003:6ºmês e p<0001:1ºmês; p=0.001:4ºmês; p<0.001:5ºmês; p=0.003:6ºmês); visita domiciliária primeiras duas semanas pósparto( p<0.001:1ºmês); satisfação no AM nas primeiras duas semanas pós-parto(p<0.001: 1º, 4º e 5ºmês); classificação Boa na informação AM após alta(p=0.022:4ºmês; p=0.028:5ºmês); classificação Boa na ajuda prática AM após alta(p=0.010:4ºmês); regresso trabalho(p=0.021:5ºmês); Idade bebé aquando regresso ao trabalho(p=0.014:5ºmês; p<0.001:6ºmês). Conclusões: São determinantes do AM: fatores sociodemográficos, obstétricos, experiência anterior, assim como visita domiciliária nas duas semanas pós-parto, informação e ajuda prática recebida após alta, devendo estas práticas ser incentivadas. Palavras-chave – Aleitamento materno, prevalência, determinantes.
- Aleitamento materno : Experiência vivida por puérperas, casais e enfermeiros especialistas em enfermagem de saúde materna e obstétrica, no âmbito da visita domiciliar no pós-partoPublication . Silva, Vanessa Durão; Coutinho, Emília de CarvalhoEnquadramento: O presente trabalho enquadra-se no Curso de Mestrado em Enfermagem de Saúde Materna Obstetrícia e Ginecologia e Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica composto por uma componente clínica e uma componente de investigação. Assenta nos pressupostos inerentes ao desenvolvimento de competências na área, tendo sido para tal necessário ter em conta o Regulamento de competências comuns enumeradas no Regulamento das Competências Comuns, Regulamento nº140/2019; e especificas, enumeradas no Regulamento de Competências Específicas do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica, Regulamento nº391/2019; os padrões de qualidade dos cuidados especializados em enfermagem de saúde materna e obstétrica; Diretiva 2013/55/UE do Parlamento Europeu e do Conselho; Conceções teóricas e filosóficas nomeadamente a Teoria de Enfermagem de Hildegard Peplau – Teoria das Relações Interpessoais em Enfermagem. Tendo por base uma problemática da prática profissional, e a sua importância para a saúde das populações, desenvolve-se um estudo primário sobre as experiências vividas por puérperas/casais e Enfermeiros Especialistas em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica nas visitas domiciliares no pós-parto, no âmbito do aleitamento materno. O título de Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica exige o desenvolvimento de um perfil de competências específicas ao Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica e de competências comuns, com padrões de qualidade nos diversos objetivos e intervenções de enfermagem, dependendo de cada projeto de saúde da mulher. Para isso foi definido no 2º ano do Curso de Mestrado em Enfermagem de Saúde Materna Obstetrícia e Ginecologia, – 7ª Edição um plano de estudo constituído por um estágio com duração de 36 semanas que incorpora um trabalho de investigação, no relatório final. Nas diferentes unidades de estágio são proporcionados contextos à aplicação de conhecimentos pormenorizados em obstetrícia, ginecologia, farmacologia no domínio da obstetrícia, recém-nascidos, relação entre o estado de saúde e o ambiente físico e social de cada pessoa e do seu comportamento. Para além do estágio, constrói-se um relatório final no âmbito da saúde materna obstétrica e ginecológica. Objetivos: Na componente clínica, através das unidades de estágio com relatório final, tem se como objetivo geral a formação de Mestres e Especialistas em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica capazes de conceber, planear, executar e avaliar intervenções relacionados à promoção da saúde reprodutiva e prestar cuidados especializados nos diferentes projetos em cada fase da vida da mulher. Na componente de investigação, elabora se um relatório final com o objetivo de compreender a experiência vivida por puérperas/casais e Enfermeiros/as Especialistas em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica durante a visita domiciliar no pós-parto, no âmbito do aleitamento materno. Metodologia: Na componente clínica frequenta-se diferentes unidades de estágio com objetivos específicos e número de experiências mínimas. No que se refere à componente de investigação, desenvolve-se um estudo qualitativo, hermenêutico, com base nos pressupostos de Max Van Manen, através de entrevistas a puérperas/casais e Enfermeiros Especialistas em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica, usando a técnica bola de neve. Resultados: Na componente clínica, responde-se aos diferentes objetivos e intervenções de cada unidade de estágio, com base nos padrões de qualidade dos cuidados especializados em enfermagem de saúde materna e obstétrica, conforme o regulamento das competências específicas e segundo a diretiva europeia. Na componente de investigação, apresenta-se um estudo qualitativo, hermenêutico, seguindo os pressupostos de Max Van Manen com a 20 questão de investigação “Qual a experiência vivida por puérperas/casais e Enfermeiros/as Especialistas em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica durante a visita domiciliar no pós-parto, no âmbito do aleitamento materno?”. Segundo a evidência científica há uma diminuição do aleitamento materno devido às dificuldades e necessidades das puérperas/casais, bem como à falta de apoio por parte dos profissionais de saúde especializados após a alta hospitalar. Conclusão: No que se refere à componente clínica alcança-se as experiências mínimas expostas na diretiva nº2005/36/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, transportada para o direito interno português pela Lei 9/2009 de 4 março para o título de EEESMO, para além de adquirir competências específicas de EEESMO, segundo o Regulamento nº391/2019. Na componente de investigação, conclui-se que em Portugal existe uma grande lacuna ao nível das visitas domiciliares no pós-parto, atualmente realizadas por enfermeiros de cuidados gerais com pouca ou nenhuma formação em aleitamento materno. As mulheres/casais sentem-se desapoiadas após a alta hospitalar, por não terem acompanhamento ou acompanhamento ineficaz no pós-parto, acarretando consequências no sucesso, exclusividade e duração do aleitamento materno. Palavras-chave: Unidade de estágio, cuidados especializados, enfermeiro especialista em saúde materna e obstetra, amamentação, pós-parto, aleitamento materno.
- Alguns factores que influenciam a aprendizagem do estudante de enfermagemPublication . Ferreira, ManuelaA aprendizagem está envolvida em múltiplos factores, que se implicam mutuamente e que embora os possamos analisar em separado fazem parte de um todo que depende, quer na sua natureza, quer na sua qualidade, de uma série de condições internas e externas ao sujeito (Malglaive, 1990). O processo de aprender é pessoal, de construção e partilha de experiências passadas que influenciam as aprendizagens futuras. Carvalho (1996) estudou os factores que influenciam a aprendizagem do aluno de Enfermagem. Sublinha que a resposta do aluno perante situações de saúde/doença tem por base a biografia e a personalidade deste, mas também demonstrou que o tipo de relação que os alunos estabelecem com os docentes e profissionais no exercício é fundamental para minimizar o medo e a angústia e melhorar a segurança, a auto-estima e o auto-conceito, aspectos fundamentais para quem tem que estabelecer relação de ajuda. Pereira (1996) também estudou a relação professor/aluno em contexto clínico e concluiu que a qualidade da relação e a afectividade são mais valias para a aprendizagem clínica do estudante. Assim, a aprendizagem numa perspectiva cognitivo-construtivista e como Tavares e Alarcão (1990) descrevem é uma construção pessoal resultante de um processo experiencial, interior à pessoa e que se manifesta por uma modificação de comportamento relativamente estável. Quem aprende acrescenta aos conhecimentos que possui novos conhecimentos, rentabilizando os já existentes. De seguida faremos a análise de alguns factores que nos ajudam a compreender o processo complexo que é a aprendizagem.