ESSV - UECA - Dissertações de mestrado (após aprovadas pelo júri)
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Browsing ESSV - UECA - Dissertações de mestrado (após aprovadas pelo júri) by Author "Almeida, Luísa Isabel Amorim Mota"
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- Fatores que influenciam a amamentação à alta em recém-nascidos após o internamento numa unidade de apoio perinatal diferenciadoPublication . Almeida, Luísa Isabel Amorim Mota; Aparício, Graça; Duarte, João CarvalhoIntrodução: O leite materno é um alimento vivo, completo e natural, adequado a todos os recém-nascidos, salvo raras exceções, sendo uma das formas mais eficientes de suprimir necessidades nutricionais, imunológicas e emocionais do bebé, ainda com maior relevo nos Recém-nascidos doentes e internados em Neonatologia. Inúmeras estratégias hospitalares têm sido implementadas com o objetivo de valorizar a amamentação de recém-nascidos doentes nas Unidades de Apoio Perinatal Diferenciado, promovendo a amamentação e o vínculo afetivo da díade mãe-bebé. Objetivos: Identificar a relação entre as características sociodemográficas maternas, as variáveis obstétricas e clínicas do Recém-Nascidos e os conhecimentos e dificuldades das mães na amamentação à alta de recém-nascidos internados numa Unidade de Apoio Perinatal Diferenciado; Identificar os fatores maternos e do Recém-Nascido que se relacionam com a amamentação á alta do recém-nascidos internados numa Unidade de Apoio Perinatal Diferenciado. Metodologia: Estudo quantitativo, do tipo descritivo analítico-correlacional de corte transversal, realizado numa amostra não probabilística, composta por 100 mães, com média de idade de 29,63 anos (DP= 5,395) que acompanhavam os seus filhos numa Unidade de Apoio Perinatal Diferenciado num hospital público do Norte de Portugal. Para a recolha de dados utilizou-se um questionário de autorrelato da vivência das mães sobre a amamentação, desenvolvido por Sousa (2014). Resultados: Registou-se um predomínio de mães com o 2º e 3º ciclo do ensino básico, empregadas, a viver numa zona urbana, com companheiro. Do ponto de vista obstétrico, 56% tiveram parto distócico, 69% não frequentaram aulas de preparação para o parto e 51% tinham apenas aquele filho. Clinicamente os bebés nasceram de termo 61% e a patologia mais frequente foi o Risco Infecioso, seguida da prematuridade (32%). Todas as mães consideram que a Unidade de Apoio Perinatal Diferenciado promove a Amamentação e consideraram os enfermeiros como o profissional mais indicado para prestar apoio (92%) e esclarecer as dúvidas (96%). O nível de conhecimentos sobre amamentação foi classificado como suficiente para 48% das mães e 53% apresentaram dificuldades com a amamentação. O estudo revelou ainda que os conhecimentos eram mais elevados nas mães com ensino superior, que tiveram um parto distócico, que tinham apenas um filho, nas mães de recém-nascidos com outras patologias e nas que não tinham amamentado anteriormente. As dificuldades evidenciaram-se nas mães que tiveram parto eutócico e nas que tiveram um filho macrossómico. Conclusão: A passagem do conhecimento do profissional para a capacitação da mãe para a amamentação, sobretudo perante um bebé com patologia é uma tarefa árdua a ser ultrapassada. Os profissionais de saúde deverão iniciar uma reflexão conjunta sobre as suas práticas e formação sobre aleitamento materno, confrontando as simetrias e\ou assimetrias entre os pontos de vista dos enfermeiros e utentes, para melhor serem ultrapassadas as dificuldades. PALAVRAS-CHAVE: Aleitamento materno; Conhecimentos; Dificuldades; Enfermeiros; Mães; Neonatologia.