ESSV - UECA - Dissertações de mestrado (após aprovadas pelo júri)
Permanent URI for this collection
Browse
Browsing ESSV - UECA - Dissertações de mestrado (após aprovadas pelo júri) by Title
Now showing 1 - 10 of 94
Results Per Page
Sort Options
- Agressividade em meio escolar e estilos educativos parentaisPublication . Costa, Joana Pereira Rodrigues da; Bica, IsabelIntrodução: O bullying e a agressividade em meio escolar tem aumentado a sua ocorrência nos últimos anos. APAV (2012, 2016) menciona que tem havido um aumento de casos ao longo dos anos. O que justifica estudar os comportamentos agressivos em meio escolar e relaciona-los com os estilos educativos. Objetivos: Pretende-se com este estudo analisar a influência das variáveis sociodemográficas, o tipo de família e os estilos educativos nos comportamentos de agressividade nas crianças em idade escolar. Metodologia: Realizou-se um estudo descritivo de analise quantitativa correlacional e de corte transversal, com uma amostra de 72 crianças (N=72) com idade média 8.22 (±0.967) numa escola do agrupamento de escolas do concelho de ovar e seus pais para avaliar a influência dos estilos educativos nos comportamentos de agressividade em meio escolar em crianças (7-10 anos). Foi utilizado para as crianças o questionário de Pereira e Almeida (1994) adaptado da versão original de Olweus (1989) e para os pais o EMBU-P, versão portuguesa (Canavarro 2003) com consistência interna moderada com um alfa de cronbach de 0.65. Resultados: As crianças são na sua maioria, do sexo masculino (52.8%), observou-se que 50% referiu ser vitima de comportamentos agressivos, e 43.7% identificaram-se como agressores, dos quais 67.8% são rapazes. Os comportamentos mais referidos, com 25%, são de agressividade verbal. A maioria das famílias são nucleares (86,1%). Na amostra dos progenitores, com média de idades de 41.17±5.39, 84,7% que responderam foram mãe, nos estilos educativos, a dimensão do suporte emocional foi a mais apresentada com OM=50.29(±3.57). Não se observou relação entre as variáveis sociodemográficas, tipo de família e o estilo educativo e os comportamentos agressivos. Contudo fica mostrado que as crianças agressoras apresentam pais com scores superiores na dimensão “tentativa de controle”. Conclusão: Considerando o presente estudo, continua a ser de extrema importância a prevenção da agressividade em meio escolar. Face aos resultados é essencial conduzir uma intervenção não somente centrada nos comportamentos da criança e na escola, mas também no sistema familiar com vista à promoção da parentalidade. Palavras chave: Bullying, comportamentos agressivos, estilos educativos, crianças.
- Aleitamento materno : O papel do paiPublication . Abrantes, Georgina Maria Travasso Mota; Silva, Ernestina Maria Veríssimo BatocaEnquadramento: O aleitamento materno é a forma mais saudável de alimentar um lactente, trazendo incontestáveis benefícios para a criança, mãe, família, ambiente e sociedade. A participação do pai ao longo da gravidez através do acompanhamento da mãe, e o suporte oferecido após o nascimento do bebé pode influenciar positivamente o sucesso do aleitamento materno pelo apoio e segurança oferecidos, contribuindo ainda para a satisfação do casal. Objetivos: Analisar a importância atribuída pelo pai à sua participação no Aleitamento Materno; Identificar qual o tipo de participação (física, doméstica ou afetiva) a que atribui maior importância; Identificar alguns fatores que possam relacionar-se com a importância atribuída pelo pai à sua participação no Aleitamento Materno. Métodos: Realizou-se um estudo quantitativo, descritivo-correlacional. Os dados foram recolhidos através de questionário, aplicado a 83 pais de recém-nascidos em aleitamento materno, internados na Obstetrícia ou Neonatologia do Centro Hospitalar Cova da Beira. Resultados: Verificou-se que 43,4% dos participantes tinham entre 31-36 anos; 33,7% concluíram o 12º ano; 44,6% com relação conjugal entre 1-5 anos; 66,3% casados; 54,2% sem filhos anteriores; 54,2% das mães frequentaram aulas de preparação para o parto e 40,0% dos pais acompanharam-nas às vezes. Os resultados indicam grau elevado de Envolvimento do pai na gravidez, Conhecimento e Necessidade de conhecimento sobre aleitamento materno. Verificou-se que o pai atribuiu um grau de importância elevado à sua participação no aleitamento materno em qualquer uma das dimensões. Não foram identificados fatores relacionados com a importância atribuída pelo pai à sua participação no aleitamento materno (p>0,05). Conclusões: O estudo revela que os pais atribuem grande importância à sua participação no aleitamento materno, o que nem sempre é tido em consideração na conduta atual. Suscita a necessidade de alterar procedimentos, promovendo a participação mais ativa do pai no processo de aleitamento materno, contribuindo assim para o sucesso desta prática. Palavras-chave: Aleitamento materno; Relacionamento pai-filho; Parentalidade.
- Aleitamento materno : prevalência até ao 3º ano de vida e perceção das mãesPublication . Esteves, Cláudia Cristina Coutinho; Costa, Maria Isabel Bica CarvalhoEnquadramento: O aleitamento materno consiste no meio mais adequado de proporcionar alimento e proteção à criança, para além de outras vantagens e benefícios, e promove o estabelecimento do vínculo afetivo da díade mãe/filho. Em Portugal, todavia, continuam a registar-se taxas de prevalência de aleitamento materno inferiores às recomendações mundiais. Objetivos: A investigação incluiu dois estudos. No estudo 1, averiguar a prevalência do aleitamento materno até ao 3º ano de vida, tendo em conta as variáveis sociodemográficas, variáveis maternas e variáveis contextuais à amamentação; no estudo 2, verificar a perceção das mães sobre o aleitamento materno até ao 3º ano de vida, tendo em conta as dificuldades e os benefícios da amamentação e a influência das variáveis obstétricas. Metodologia: O estudo 1 insere-se num paradigma quantitativo, transversal, descritivo e analítico, envolve uma amostra de 83 mães de crianças até aos três anos de idade (exclusive) que recorrem à Consulta de Vigilância de Saúde Infantil de uma unidade de saúde familiar da região centro. Como instrumento de recolha de dados optou-se por um questionário realizado ad hoc, com base na revisão da literatura, revisto por um grupo de peritos. O estudo 2, de natureza qualitativa, teve a participação de 9 mães, a quem foi aplicada uma entrevista semiestrutura objeto de análise de conteúdo. Resultados: A maioria das participantes de ambos os estudos relatou ter companheiros, residir na zona urbana e ter uma profissão. A maioria referiu que frequentou as aulas de preparação para o parto. O seu bebé foi colocado à mama na primeira hora de vida, esteve junto do seu filho nas primeiras 24 horas e amamentou até aos 6 meses, exclusivamente, com leite materno. A influência dos familiares em relação ao aleitamento foi positiva, a maioria das mulheres recebeu visita domiciliária pela equipa de enfermagem durante os primeiros 15 dias de vida do bebé, considerando-a importante. Contudo, foram as aulas de preparação para o parto que se revelaram como fator preditor de aleitamento materno, no primeiro estudo. Conclusão: Os resultados apurados revelam que existe uma maior possibilidade de aleitamento materno em mulheres com aulas de preparação para o parto. O que leva a sugerir que os Enfermeiros Especialistas de Saúde Infantil e Pediatria devem continuar a promover a amamentação nos diferentes contextos, dotando as mulheres de literacia ao nível do aleitamento materno, o que pode ser um adjuvante para o aumento da prevalência de aleitamento materno e evitar o seu abandono precoce. Palavras-chave: Aleitamento materno; Prevalência; Criança; Perceção.
- O alívio da dor na criança submetida a punção venosa periférica: utilização de creme anestésicoPublication . Moreno, Eduardo Amável CastroA avaliação da dor constitui uma premissa na prática do enfermeiro, tendo em vista diminui-la ou anulá-la, se possível. O interesse do controlo da dor na criança, tem suscitado um grande investimento da parte dos enfermeiros nos últimos anos, uma vez que a dor e o sofrimento também fazem parte da realidade do mundo da criança. O presente estudo avaliou o efeito do creme anestésico EMLA®, no alívio da intensidade da dor causada por punção venosa periférica (PVP), em crianças dos 5 aos 10 anos, que recorreram ao Serviço de Urgência Pediátrica e Internamento de Pediatria, do Hospital de São Pedro do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, EPE (CHTMAD). Trata-se de um estudo quase-experimental, não aleatório, com um grupo experimental e um grupo de controlo, sendo a amostra constituída por 80 crianças dos 5 aos 10 anos, às quais foi aplicado um formulário do qual constava uma escala visual numérica para avaliação da intensidade da dor. A aplicação do referido instrumento foi efectuada pelo investigador, sendo os dados tratados com recurso ao SPSS (Versão 18.0). A aplicação de creme EMLA® teve efeito na intensidade da dor, como demonstra a interacção significativa (F (2,156) = 45,436; p = 0,000; 2p = 0,368; Potência = 1,000), entre a média da intensidade da dor nos três momentos avaliativos, do grupo experimental e do grupo de controlo. Os scores da intensidade da dor são sempre inferiores no grupo experimental, no qual foi aplicado o creme EMLA® nas crianças submetidas a PVP. A variável Intensidade da dor foi confirmada como preditora significativa das reacções à PVP das crianças, em todos os momentos avaliativos. Estes resultados são corroborados pelo estudo de Morete et al. (2010), no qual os autores afirmam que a analgesia obtida através do creme anestésico EMLA® foi eficaz. Os resultados do estudo parecem demonstrar que o creme anestésico EMLA®, aplicado antes do procedimento de PVP, diminui a intensidade da dor, nas crianças submetidas a PVP, pelo que o presente estudo poderá contribuir para sensibilizar os profissionais de saúde para a utilização deste recurso, como medida terapêutica no alívio da dor, tornando o procedimento de PVP menos traumático para a criança. Palavras-chave: Dor na criança; Creme anestésico, Reacções; Punção venosa periférica. ABSTRACT The evaluation of pain of the patient is paramount in nursing practice, and the intention is to diminish or avoid pain if possible. In recent years, nurses have made great investments in the control of pain in children, because pain and suffering are also very real for children. The study evaluated the reduction of the intensity of pain caused by peripheral venous puncture (PVP) with the use of EMLA®, topical anesthetic creme, in children between 5 and 10 years of age. The study was done in the Emergency Department and Pediatric Ward of the Hospital de São Pedro of the Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, EPE. The study is an almost experimental and random study. Eighty children between age 5 and 10 years were distributed into an experimental study group and control group. All children were evaluated using a questionnaire, which used a visual and numerical scale for the evaluation of the intensity of pain. The questionnaire was administered by the investigator and the collected data was analyzed using the statistical program SPSS version 18.0. The use of EMLA® crème had an effect on the intensity of pain as demonstrated by the significance of interaction (F (2,156) = 45,436; p = 0,000; n2p = 0,368; Potency = 1,000) of the averages of the three determinations of the intensity of pain taken of both experimental and control groups. The score of intensity of pain was always inferior in the experimental group, in which the children before PVP EMLA® crème were applied. In all evaluations, the variable of intensity of pain was confirmed as a significant predictor of the reaction of children to PVP. These results are corroborated by the studies of Morete et al. (2010), in which the authors’ state that the analgesia obtained with the use of EMLA® crème was effective. The results of the study seem to demonstrate, that the application of EMLA® anesthetic crème reduces the intensity of pain in children submitted to PVP. Therefore, this study may be useful in demonstrating to health professionals the benefit of using this topical anesthetic in reducing pain and anxiety in PVP in children. Keywords: Pain in children; Anesthetic Cream; Reactions; Peripheral venipuncture.
- Análise dos conhecimentos e práticas dos enfermeiros e pais sobre os cuidados com a dor na criançaPublication . Pombal, Mónica Sofia Sanches; Aparício, Graça; Batalha, LuísEnquadramento: A falta de conhecimentos na área da dor tem sido vista como a maior causa para a perpetuação de mitos, crenças e preconceitos que impossibilitam uma avaliação precisa e, consequentemente, uma prevenção e tratamento eficientes. Objetivos: Analisar os conhecimentos e práticas dos enfermeiros e pais perante a dor na criança; identificar as variáveis sociodemográficas, profissionais e de contexto clínico que se associam aos conhecimentos e práticas dos enfermeiros e pais perante a dor na criança; Identificar as analogias entre os conhecimentos e as práticas dos enfermeiros e pais perante a dor na criança. Metodologia: Estudo quantitativo, descritivo, correlacional e de carater transversal, realizado numa amostra não probabilística de 46 enfermeiros, 84,8% sexo feminino, (média idades= 42,8 anos; SD= 9,1), que exercem funções em unidades de internamento e urgência pediátricas de dois hospitais da região centro do país. A amostra integrava igualmente 173 progenitores, 85,3% mães, (média de idades= 34,5 anos; SD= 6,4) de crianças internadas nas mesmas unidades. Foram aplicados dois questionários, um aos enfermeiros e outro aos pais, compostos por duas partes, uma relativa à caracterização sociodemográfica, profissional e clínica dos inquiridos, e o inventário de Saberes e Práticas dos Enfermeiros no alívio da Dor Pediátrica de Batalha (2001). Resultados: Os enfermeiros tinham em média 19,5 anos de profissão, (SD=8,7) e 71,1% trabalhavam em média há 14,9 anos em pediatria. Os pais tinham maioritariamente (44,7%) 1 filho e 36,6% frequentaram o ensino secundário. Avaliados os conhecimentos e práticas segundo 6 dimensões de dor: conceito, tolerância, reconhecimento e avaliação da dor, cuidados farmacológicos e cuidados não farmacológicos, verificou-se no global que os conhecimentos e práticas dos enfermeiros são adequados e o reconhecimento da dor foi a dimensão com mais respostas desadequadas. Os enfermeiros mais novos utilizam mais cuidados não farmacológicos (p= 0,042), os do sexo feminino são mais sensíveis à avaliação da dor (p= 0,013), os pertencentes ao Hospital 1 evidenciaram-se na avalição da dor e nos cuidados farmacológicos (p< 0,05) e a formação na área adequa a análise do conceito de dor, tolerância, avaliação e cuidados farmacológicos (p< 0,05) perante a dor. Os pais, demonstraram ter conhecimentos e práticas mais adequados apenas na dimensão cuidados não farmacológicos e os mais velhos e casados nos cuidados farmacológicos (p=0,002; p=0,036 respetivamente). Os que tinham três ou mais filhos revelaram melhores conhecimentos relativamente ao conceito de dor (p=0,016) e os que tinham estudos superiores responderam adequadamente às afirmações da tolerância à dor (p=0,005), cuidados farmacológicos (p=0,000) e cuidados não farmacológicos (p=0,003). Os pais de crianças internadas no Hospital 1 mostraram-se mais sensíveis à avaliação da dor (p=0,039) e os de crianças com patologia cirúrgica evidenciaram no conceito de dor (p=0,019). Apenas se verificou analogias na abordagem da dor entre os enfermeiros e pais no reconhecimento da dor e nos cuidados não farmacológicos. Conclusão: Face a outros estudos, estes resultados evidenciam uma evolução positiva e permitiram identificar pontos fortes e fracos nos conhecimentos e práticas dos enfermeiros e pais na abordagem da dor na criança. Passar da intencionalidade à prática de excelência implica formação continua das equipas, desconstruir mitos e preconceitos e uma abordagem efectiva de parceria entre enfermeiros/criança/família, promovendo o empowerment dos pais. Controlar eficazmente a dor da criança é um dever fundamental das equipas de saúde. Palavras-chave: Dor, conhecimentos, criança, enfermeiros, pais.
- Atitudes dos pais perante a criança com febrePublication . Lucena, Diana de Gouveia; Costa, Maria Isabel Bica Carvalho; Duarte, João CarvalhoEnquadramento – A fobia da febre contínua a subsistir na atualidade, levando muitos pais a ficar ansiosos perante a febre no seu filho, refletindo-se em atitudes menos adequadas. Objetivos – Identificar se as variáveis sociodemográficas se repercutem nas atitudes dos pais/acompanhantes face à criança com febre; analisar se as variáveis contextuais da criança interferem nas atitudes dos pais/acompanhantes face à criança com febre; averiguar se as variáveis fontes de informação sobre a febre interferem nas atitudes dos pais/acompanhantes face à criança com febre. Material e Método – Estudo quantitativo, transversal, descritivo e correlacional. Recorreu-se ao questionário de caracterização sociodemográfica, variáveis clínicas, fontes de informação, conhecimento e atitudes perante a criança com febre. A amostra é do tipo não probabilística por conveniência, constituída por 360 pais/acompanhantes de crianças na consulta de Vigilância de Saúde Infantil e Juvenil. Resultados – Amostra é maioritariamente feminina (51.7%), sendo as mulheres, em média (M=34.78 anos .7.976 anos), mais velhas comparativamente aos homens. As principais fontes de informação sobre a febre foram o médico de família, o enfermeiro, os familiares e a experiência própria. O sexo, a idade, a zona de residência e as habilitações literárias são variáveis que interferem nas atitudes dos participantes perante a criança com febre. Existe uma probabilidade de 63.9% de atitudes não adequadas perante a criança com febre. Conclusão: Os resultados indicam que as atitudes da maioria dos pais/acompanhantes face à criança com febre são desadequadas. O que justifica que os pais/acompanhantes têm de ser mais esclarecidos, fazendo-se uma contextualização e desdramatização sobre o significado da febre, realçando aos pais a sua importância como mecanismo protetor do organismo no combate à infeção, alertando-os para os sinais de alarme que justificam a observação profissional atempada e para a adoção de atitudes adequadas. Palavras-chave: Febre; Criança; Pais; Atitudes.
- Atitudes face à sexualidade dos alunos do 3º ciclo do ensino básicoPublication . Teixeira, Daniela Alexandra Mendes; Nelas, Paula Alexandra Andrade Batista; Costa, Maria da Graça Ferreira AparícioEnquadramento: Numa sociedade em crescente transformação de valores e padrões culturais, são inúmeros os desafios que se colocam aos adolescentes, em particular na área da sexualidade, e estes podem levar a adopção de atitudes e condutas sexuais com implicações na sua saúde. Objectivos: Identificar as atitudes face à sexualidade; analisar as relações existentes entre as atitudes face à sexualidade e as variáveis sócio-demográficas e as vivências da sexualidade e ainda identificar os factores determinantes que influenciam as atitudes face à sexualidade dos alunos do 3º ciclo das escolas do Concelho de Tabuaço e Fundão. Métodos: Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo-correlacional, explicativo e transversal, com uma amostra não probabilística por conveniência de 545 alunos (262 rapazes e 283 raparigas), idade média de 13,95 anos. O protocolo de avaliação inclui um questionário que permite fazer a caracterização sócio-demográfica e as vivências da sexualidade e ainda a Escala de atitudes face à sexualidade em adolescentes (Nelas, Silva, Ferreira, Duarte e Chaves, 2010). Resultados: Os principais interlocutores da sexualidade são os amigos (59,8%), secundado pela mãe (40,9%). Na amostra, 12,7% já teve relações sexuais, sendo que 43,1% iniciou-as aos 14 anos, com os rapazes a começarem mais cedo a prática sexual. A maioria (46,6%) apresenta atitudes favoráveis face à sexualidade e 40,4% atitudes desfavoráveis. Os alunos do sexo feminino, com 14 anos, que frequentam o 8º e 9º ano, residentes na cidade, que falam com a mãe sobre sexualidade e que ainda não iniciaram a actividade sexual apresentam atitudes mais favoráveis face à sexualidade. São factores determinantes das atitudes face à sexualidade o concelho, o sexo, a mãe, os amigos e o ano de escolaridade. Conclusão: Face aos resultados obtidos é essencial que os factores que influenciam as atitudes face à sexualidade sejam tidos em conta na implementação de programas de educação sexual no 3º ciclo do ensino básico. Palavras-chave: Alunos, Atitudes, Sexualidade, Educação sexual.
- A avaliação e registo da dor como 5º sinal vital por parte dos enfermeiros da urgência pediátrica do CHTVPublication . Almeida, Sónia Alexandra Ribeiro MatosAvaliação e registo da dor na criança/adolescente no serviço de urgência pediátrica. A dor constitui um sinal vital com revelância para a prática dos cuidados de enfermagem. É essencial que os enfermeiros que trabalham na área de saúde infantil e pediatria, possuam as competências para avaliarem a dor correctamente e decidirem as estratégias mais adequadas ao seu controle. Ao elaborarmos este estudo tivemos como objectivos: conhecer a importância atribuída pelos enfermeiros na avaliação/registo da dor e analisar as principais dificuldades destes profissionais na avaliação/registo da dor. Trata-se de um estudo qualitativo e quantitativo, exploratório-descritivo e comparativo. Foram utilizados dois instrumentos de colheita de dados, o questionário e a análise documental. Os resultados permitem-nos verificar que os enfermeiros avaliam/registam a dor mas apresentam dificuldades na escolha das escalas adequadas; constatamos ainda em algumas situações, que a dor nem sempre é avaliada/registada mesmo em situações que os enfermeiros consideram importante a sua avaliação. Concluímos que os enfermeiros reconhecem a importância da avaliação/registo da dor, mas os resultados apontam para a necessidade de uniformização de cuidados e mais formação em algumas áreas desta problemática. Palavras chave: Enfermagem, Dor, Avaliação, Registo
- Boas práticas nos cuidados ao coto umbilical : Um estudo de revisãoPublication . Luís, Sandra Paula Domingues; Costa, Maria da Graça Ferreira AparícioEnquadramento: Os cuidados ao cordão umbilical foram ao longo dos anos considerados fulcrais e foram sofrendo mudanças consideráveis, muito ao sabor dos tempos ou experiência do prestador de cuidados. Objetivo: Identificar recomendações baseadas na evidência científica, de boas práticas nos cuidados de promoção da queda e prevenção da infecção do coto umbilical do RN. Métodos: Realizou-se uma revisão sistemática da literatura de estudos realizados nos idiomas português, espanhol e inglês, publicados posteriormente ao ano 2000, em bases de dados internacionais como a Medline, Cochrane, Scielo, B-on, Lilacs, Uptodate, American Academy of Pediatrics, Proquest, World Health Organization, com recurso a diversos descritores e operadores booleanos e recorrendo a dois revisores que avaliaram a qualidade dos estudos metodológicos. Resultados: Após avaliação crítica, foram excluídos 32 artigos e 14 incluídos, dos quais 11 de evidência A, 1 evidência B e 2 evidência D. Os outcomes mostraram a técnica dry care como a mais adequada nos cuidados ao coto umbilical, nomeadamente em países desenvolvidos onde a vigilância e os cuidados de saúde estão ao acesso de todos os indivíduos (Grau de Evidencia A). Esta técnica reduz ainda o tempo de queda do coto umbilical, quando comparada com a aplicação de solutos. Contudo, em regiões onde a taxa de infecção e mortalidade neonatal são elevadas, a aplicação de solutos, como a clorohexidina, é considerado o mais adequado, ainda que estes atrasem o tempo de queda do coto umbilical (Grau de Evidência A). Conclusões: Os enfermeiros devem procurar orientar a sua prática com base nas evidências científicas e tendo como suporte o estudo efectuado, recomenda-se o método dry care nos cuidados ao coto umbilical, ainda que este não seja o método tradicionalmente definido em todas as instituições. Palavras - Chave: cuidados ao coto umbilical, práticas de enfermagem, aplicação de solutos, dry care.
- Colheita asséptica de urina em crianças até aos 36 meses de idadePublication . Santos, Carla Alexandra Silva LopesA importância da infecção urinária na criança deve-se à sua elevada prevalência, porque serve de marcador para anomalias estruturais e funcionais, congénitas ou adquiridas, do tracto urinário e pelo seu potencial em originar sequelas como a hipertensão arterial e a insuficiência renal crónica. O diagnóstico correcto vai determinar a direcção de toda uma panóplia de intervenções na investigação do risco de lesão renal permanente e suas sequelas. O método de colheita de urina por saco colector é o mais utilizado pelo elevado valor preditivo negativo. No entanto não há evidência científica precisa quanto ao tempo de permanência do saco colector após assepsia do períneo das crianças e sua influência no resultado da urocultura, diferindo entre 30, 45 e 60 minutos. Este estudo é efectuado com o objectivo de verificar se existe diferença significativa entre os diferentes tempos de permanência do saco colector e o resultado da urocultura, de modo a fundamentar cientificamente o protocolo existente na Urgência Pediátrica do CHCB,EPE, garantindo qualidade na prestação de cuidados de enfermagem à criança/família e traduzindo-se em ganhos para a saúde. Trata-se de um estudo quaseexperimental, com uma amostra de 58 crianças até aos 36 meses de idade, com suspeita de infecção urinária. Utilizamos uma tabela de recolha de dados, que foram tratados estatisticamente com SPSS 19. Concluiu-se que os tempos de permanência do saco colector após assepsia do períneo das crianças estudados, não influenciam o resultado das uroculturas obtidas. Palavras- chave: criança, colheita asséptica de urina, infecção urinária, urocultura ABSTRACT The importance of urinary tract infection in children is due to its high prevalence, but also serve as a marker for structural and functional abnormalities, congenital or acquired urinary tract and its potential to lead to damages such as hypertension and chronic renal failure. The correct diagnosis will determine the direction of a full range of interventions in investigating the risk of permanent kidney injuries and its damage. The urine collection method is the collection bag used by the high negative predictive value. However, there is no scientific evidence as to the precise length of stay of the collection bag after sterilization of the perineum of children and their influence on the result of urine culture, differing from 30, 45 and 60 minutes. This study is conducted with a view to ascertaining whether there is significant difference between the different residence times of the collection bag after sterile perineum and results of urine culture in order to scientifically based protocol that exists in the Pediatric Emergency CHCB, EPE, and ensuring quality providing nursing care to the child / family and health gains. It is a quasi-experimental study applied to 58 children up to 36 months of age, which is suspected urinary infection. We use a table of data collection, which was analyzed in a quantitative way, through the SPSS 19. It was concluded that the residence times of the collection bag after sterilization of the perineum of children studied, do not influence the outcome of urine cultures obtained. Keywords: child, aseptic collection of urine, urinary tract infection, urine culture