ESEV - DCDM - Artigo em ata de evento científico internacional
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Browsing ESEV - DCDM - Artigo em ata de evento científico internacional by Author "Figueiredo, Abel"
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- O bullying e o karate em idade escolarPublication . Simões, Hugo; Pereira, Beatriz; Figueiredo, AbelO bullying, enquanto fenómeno social, tem nos últimos trinta anos sido reconhecido como uma das principais causas de episódios de violência e intimidação entre pares em idade escolar. Independentemente do contexto ou meio social, o fenómeno de bullying ocorre sempre quando comportamentos de agressão ou intimidação (Pereira, 2008) são utilizados de forma repetida (semanas, meses ou anos) com intenção de magoar terceiros, que por si, não se conseguem defender (Olweus, 1993; Solberg & Olweus, 2003) . Investigadores sugerem a prática de artes marciais como atividade de complemento à intervenção biopsicossocial na redução de comportamentos de bullying dado o seu potencial educativo (Avelar-Rosa & Figueiredo, 2015). Esta prática é inclusivamente utilizada nalguns contextos específicos como um dos métodos de intervenção preferencial junto de crianças e jovens comcondutas regulares de comportamentos agressivos (Twemlow et al., 2008). No karate, os praticantes mais graduados não só conseguem desenvolver respostas motoras mais controladas, bem como, conseguem uma maior capacidade de antecipação na fase inicial da atenção sustentada, ou seja, o nível de prática melhora a flexibilidade neuronal, a qual permite uma melhor adaptação ao controlo cognitivo exigido na resolução de situações de conflito (SanchezLopez, Fernandez, Silva-Pereyra, Martinez Mesa, & Di Russo, 2014). O propósito desta apresentação, e estando esta temática na fase inicial de um Projeto de Doutoramento, é verificar se a prática regular de karate afeta de forma significativa a proatividade de crianças e jovens com idades compreendidas entre os 10 e os 15 anos perante fenómenos de bullying.
- A influência dos recursos na atividade motora das crianças em idade pré-escolar - Estudo realizado nos Jardins de Infância dos Agrupamentos das cidades de Viseu e OvarPublication . Silva, Patrícia; Mendes Ribeiro Eira, Paulo Alexandre; Azevedo, António Manuel Tavares; Figueiredo, AbelA organização pedagógica dos jardins de infância pressupõe criar um ambiente encorajador do processo criativo de aprendizagens e descobertas, cabendo a(o) educador(a) evidenciar e tirar partido das potencialidades dos diferentes espaços, com o intuito de diversificar e enriquecer as oportunidades específicas de atividade motora (Ministério da Educação, 2016). A prática da atividade motora implica não só pensar o espaço em função dessa atividade, como também dotá-lo de recursos capazes de o otimizar. O estudo tem como objetivos: a) conhecer os recursos humanos, materiais e espaciais dos Jardins de Infância do nosso estudo; b) apurar como os Jardins de Infância operacionalizam as atividades de recreio das crianças; c) aferir sobre a importância dos recursos para as atividades, lúdicas e organizadas pelos educadores. Este estudo é de natureza quantitativa com recurso a um questionário, previamente construído e validado para o efeito. A aplicação dos questionários foi realizada entre os dias 04 e 20 de junho de 2018; o grupo estudado englobou os agrupamentos das cidades de Viseu e Ovar, representando 70,33% dos educadores de infância. Recorreu-se ao software estatístico IBM SPSS 25 (Statistical Package for the Social Sciences, versão 25) para o tratamento de dados, com recursos aos processos de análise descritiva e inferencial. Relativamente às conclusões do estudo parece ser consensual, para os inquiridos, a necessidade de existir um trabalho cooperativo entre o educador de infância e o técnico de exercício físico das Atividades de Animação e de Apoio à Família (AAAF); é comum a dificuldade na renovação dos espaços e na aquisição de materiais para os momentos de educação física; a tipologia do espaço exterior (recreio) dos jardins é tradicional, cabendo aos educadores refletir sobre as suas potencialidades, nomeadamente na introdução de novos materiais e espaços para a aprendizagem, pela influência que têm estes recursos os espaços exteriores e consequentemente no brincar, na promoção das interações, estimulação social, o contacto e exploração de materiais naturais, mas também para a construção pedagógica dos educadores. Desta forma, seria importante que estes tivessem acesso a recursos de qualidade para a educação física, bem como para outros domínios de modo a proporcionar à criança momentos ricos em aprendizagem.