ESEV - DCDM - Artigo em ata de evento científico internacional
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- Concepção de uma plataforma digital colaborativa para preservação da memória do Festival Guarnicê de Cinema: definição de requisitos funcionais e genéricos.Publication . Lobo, Juliana; Antunes, Maria JoãoCom o avanço da tecnologia e da revolução comunicacional, que conzequentemente cul- minou com o procezzo colaborativo no cibe- rezpaço, é relativamente comum o utilizador ainda ze deparar com a dezorganização daz informaçõez na web e com a forma aleatória em que eztão dizpoztaz, Az plataformaz digi- taiz zurgem, então, como uma pozzibilidade de partilha na web, utilizadaz, zobretudo, para o lançamento de conteúdo, Taiz modeloz digitaiz também pazzaram a zer utilizadoz como re- pozitórioz para arquivamento e prezervação da memória, inaugurando novoz conceitoz e ideiaz que contribuem para a proteção de informação de um dado ezpaço e tempo, Nezte contexto, o prezente artigo apre- zenta uma reflexão zobre a prezervação e regiztro da memória cultural, com a utilização daz plataformaz digitaiz online, em particular az colaborativaz, propondo–ze o Eeztival Cuarnicê de Cinema (2ão Luíz/Maranhão, Brazil) para o zeu aprofundamento, Ezte feztival foi a baze para a criação de um protótipo de plataforma digital colaborativa, concebido por meio de requizitoz funcionaiz e genéricoz, identificadoz em zezzão de focus group com agentez–alvo do Eeztival e pela análize de outraz plataformaz que pozzuem a mezma finalidade, Como rezultadoz obtidoz, zão aponta- doz oz principaiz requizitoz para a criação de plataformaz que ze deztinem ao regizto de informação e prezervação da memória cultural de feztivaiz de cinema,
- Promoção da atividade física em instalações desportivas naturais estudo realizado na cidade de ViseuPublication . Pontes, R.; Bento, F.; Azevedo, António Manuel Tavares; Mendes Ribeiro Eira, Paulo AlexandreEstilos de vida cada vez mais sedentários, aliados ao uso crescente da tecnologia na vida quotidiana, estão a causar altos níveis de inatividade nas pessoas de todas as idades e em todos os lugares. Assim, o incentivo à prática de atividade física (AF) e desportiva pode ser uma estratégia para a promoção da saúde. Incrementos nos níveis e padrões de AF habitual, desenvolvidos num ambiente físico e sociocultural facilitador, podem levar à redução e recuperação de vários distúrbios metabólicos e cardiovasculares, em especial a obesidade, síndrome metabólica, diabetes tipo 2, osteoporose, hipertensão, capacidades funcionais e saúde musculosquelética e outras que podem contribuir para a morbidez e mortalidade da população em geral. (Cruz, A. 2014; Hallal et al., 2012; Hamilton et al., 2007; Santos et al., 2005). Neste sentido, a educação para estilos de vida mais ativos é de facto uma das grandes preocupações das sociedades em geral. Assim, o estilo de vida, referindo-se ao conjunto de comportamentos e hábitos do indivíduo que podem afetar a saúde, tem vindo a ocupar um lugar cada vez de maior importância em relação à saúde e à qualidade de vida dos indivíduos (Soares, 2015).
- Fatores influenciadores na escolha do treino personalizado estudo realizado na cidade de ViseuPublication . Bento, F.; Pontes, R.; Azevedo, António Manuel Tavares; Mendes Ribeiro Eira, Paulo AlexandreO estilo de vida, traduzido em conjuntos de comportamentos e costumes, tem vindo a assumir cada vez mais importância na saúde e qualidade de vida dos indivíduos (Soares, 2015; Bouchard et al.,1990). Tal pressupõe que o conceito de saúde, bem como a sua vivência, sejam transformados em questões de estilos de vida e bem-estar, podendo ser controlada predominantemente por alterações de comportamento dos indivíduos. Neste sentido, o reconhecimento que o exercício físico e o desporto têm na melhoria da condição física, bem-estar e, por consequente, na qualidade de vida do indivíduo, provocou um aumento da procura das diferentes formas e espaços de atividade física e desportiva, ocasionais e/ou institucionalizadas, devidamente organizadas e planeadas (Medeiros, 2015).
- A influência dos recursos na atividade motora das crianças em idade pré-escolar - Estudo realizado nos Jardins de Infância dos Agrupamentos das cidades de Viseu e OvarPublication . Silva, Patrícia; Mendes Ribeiro Eira, Paulo Alexandre; Azevedo, António Manuel Tavares; Figueiredo, AbelA organização pedagógica dos jardins de infância pressupõe criar um ambiente encorajador do processo criativo de aprendizagens e descobertas, cabendo a(o) educador(a) evidenciar e tirar partido das potencialidades dos diferentes espaços, com o intuito de diversificar e enriquecer as oportunidades específicas de atividade motora (Ministério da Educação, 2016). A prática da atividade motora implica não só pensar o espaço em função dessa atividade, como também dotá-lo de recursos capazes de o otimizar. O estudo tem como objetivos: a) conhecer os recursos humanos, materiais e espaciais dos Jardins de Infância do nosso estudo; b) apurar como os Jardins de Infância operacionalizam as atividades de recreio das crianças; c) aferir sobre a importância dos recursos para as atividades, lúdicas e organizadas pelos educadores. Este estudo é de natureza quantitativa com recurso a um questionário, previamente construído e validado para o efeito. A aplicação dos questionários foi realizada entre os dias 04 e 20 de junho de 2018; o grupo estudado englobou os agrupamentos das cidades de Viseu e Ovar, representando 70,33% dos educadores de infância. Recorreu-se ao software estatístico IBM SPSS 25 (Statistical Package for the Social Sciences, versão 25) para o tratamento de dados, com recursos aos processos de análise descritiva e inferencial. Relativamente às conclusões do estudo parece ser consensual, para os inquiridos, a necessidade de existir um trabalho cooperativo entre o educador de infância e o técnico de exercício físico das Atividades de Animação e de Apoio à Família (AAAF); é comum a dificuldade na renovação dos espaços e na aquisição de materiais para os momentos de educação física; a tipologia do espaço exterior (recreio) dos jardins é tradicional, cabendo aos educadores refletir sobre as suas potencialidades, nomeadamente na introdução de novos materiais e espaços para a aprendizagem, pela influência que têm estes recursos os espaços exteriores e consequentemente no brincar, na promoção das interações, estimulação social, o contacto e exploração de materiais naturais, mas também para a construção pedagógica dos educadores. Desta forma, seria importante que estes tivessem acesso a recursos de qualidade para a educação física, bem como para outros domínios de modo a proporcionar à criança momentos ricos em aprendizagem.
- O contributo da Ginástica na formaçao infantilPublication . Almeida, Marisa; Vieira, Carla; Mendes Ribeiro Eira, Paulo Alexandre; Azevedo, António Manuel TavaresDa complexificação dos movimentos corporais surgem as habilidades básicas que de forma reiterada estão patentes nas crianças e se manifestam em diferentes contextos (Costa, 2016). Nos períodos de recreio ou em contexto curricular, caminhar, correr, saltar, puxar, empurrar, equilibrar, rolar, pendurar, balançar e girar constituem a base da Ginástica, na sua vertente “Artística”. Estes movimentos, de grande simplicidade, que as crianças executam no seu quotidiano, quando realizados de forma sequenciada, planeada e orientada, reforçam os benefícios que a prática gímnica possui no seu desenvolvimento motor (Nascimento et al., 2022). A Ginástica entra na equação da formação e desenvolvimento das crianças, tanto nas dinâmicas das suas práticas, como nas várias propostas associadas à disciplina de Educação Física do 1.º CEB (Murbach et al., 2021). As atividades gímnicas revelam interesse, confiança e entusiasmo, repercutindo-se na sua performance, persistência, no bem-estar, na autoestima e sua capacidade de concentração. Objetivos: O presente estudo pretende aferir da importância das atividades gímnicas para o desenvolvimento motor e formação das crianças e se as escolas fomentam e criam espaços para o desenvolvimento dessas atividades. Métodos: O grupo de estudo foi constituído por 36 crianças com idades compreendidas entre os 8 e 10 anos, 18 dos quais praticantes de Ginástica e afetos a um clube desportivo da cidade de Viseu, com uma prática semanal mínima de 2 sessões de treino, perfazendo 4 horas de treino. Os restantes, não praticantes da modalidade, pertencem a um agrupamento de escolas do Concelho de Viseu. Recorreu-se ao teste de proficiência motora de BOT2 (2005) e, posteriormente, à análise descritiva e inferencial dos dados com recurso à versão 28 do software estatístico SPSS. Resultados: Evidenciam-se diferenças significativas entre grupos relativamente ao grau de precisão motora fina, integração motora fina e destreza manual. Conclusões: A Ginástica assiste o desenvolvimento transversal das crianças, estando associada a inúmeros benefícios, dos quais conferem exemplo os supracitados. A sua prática colabora com o processo de aquisição de habilidades motoras, contribuindo igualmente no desenvolvimento de capacidades condicionais e coordenativas, entre as quais se destacam a força, velocidade e equilíbrio dinâmico. As atividades gímnicas desenvolvidas na escola, através da EF, permitem a integração social das crianças, tornando-a um cidadão mais ativo e consciente, proporcionando também autonomia corporal e aumento da capacidade de expressão em grupo.
- Brincar na Escola: práticas e representações das criançasPublication . Rei, Marina; Mendes Ribeiro Eira, Paulo Alexandre; Azevedo, António Manuel TavaresO recreio escolar representa um espaço favorável para um adequado desenvolvimento motor e social, como tal, é também neste espaço que as crianças aprendem a conhecer o valor da amizade, a respeitar as diferenças, a apreciar a lealdade e a conhecer o mundo à sua volta. Por outro lado, possibilita perceber a sociedade, a cultura e as vivências nas quais as crianças se encontram inseridas, promovendo, assim, as suas aprendizagens e conhecimentos de forma inclusiva (Neto, 2020; Silva, 2017; Wenetz & Stigger, 2006). Neste contexto, afigura-se como espaço fundamental para o desenvolvimento de todas estas capacidades, assim como para a promoção de hábitos de vida saudáveis (Eira & Azevedo, 2020). Objetivos: conhecer a opinião das crianças sobre as suas atividades de recreio; conhecer as atividades preferenciais das crianças nos tempos de recreio; aferir sobre a importância dos espaços e materiais para a atividade lúdica da criança; conhecer os projetos educativos das escolas, de modo a compreender a forma como o espaço de recreio é reconhecido e está organizado. Método: O estudo é de índole qualitativa, sustentada em entrevistas semiestruturadas de grupo, realizadas a 4 grupos de crianças, com idades compreendidas entre 6 e 10 anos. Resultados: O brincar realiza-se, na maioria das vezes, nos espaços de recreio, em detrimento do seio familiar; as interações desenvolvidas nas dinâmicas do recreio representam atividades sociais e de atividade física; o espaço exterior deve ser configurado para a promoção de desafios sociais e estimulador de dinâmicas de cooperação, assim como integrador e inclusivo. Conclusões: reconhece-se a importância do recreio associado ao tempo para brincar livremente, permitindo estilos de vida mais ativos e, consequentemente, mais saudáveis, concretizado a partir de dinâmicas sociais, atividades e relações interpessoais vivenciadas pelas próprias crianças, potenciando aprendizagens significativas; as crianças não têm muito espaço para brincar, uma vez que não podem explorar o espaço de recreio livremente para usufruir dos elementos naturais; as escolas privam as crianças de criar relações com outras crianças, pois as turmas não se podem misturar por falta de espaços mais amplos; as crianças precisam de mais tempo para brincar e jogar, de forma a partilhar valores e a respeitar regras.
- Estudo de caso sobre a inclusão escolar de uma criança com paralisia cerebralPublication . Saraiva, Carla; Martins, Emília; Mendes, Francisco; Fernandes, RosinaA escola inclusiva preconiza a possibilidade de todos os alunos, com meios e recursos individualizados, frequentarem o ensino regular. A finalidade, para os alunos com necessidades educativas específicas (NEE), é potenciar o desenvolvimento das capacidades/aptidões individuais, por caminhos diferenciados dos outros. Neste estudo pretendeu-se compreender o processo de inclusão escolar de uma criança de 12 anos (6º ano de escolaridade), com paralisia cerebral associada a outras perturbações, partindo das perceções de agentes da comunidade educativa. Os dados foram recolhidos através do PEI (Programa Educativo Individual), entrevistas (encarregada de educação e docentes), teste sociométrico à turma e observações livres. O perfil funcional apresenta deficiência de ligeira a moderada (funções e estruturas corporais), grave (funções mentais globais e específicas) e dificuldade moderada a grave (atividade e participação), com reflexo nas aprendizagens, inviabilizando um percurso escolar regular. A intervenção incidiu em aspetos posturais, cognitivos, motores, de autonomia, iniciativa e persistência nas tarefas, comunicação e integração social, visando a inclusão do aluno nas atividades da turma, com respetivas adaptações. Adotaram-se metodologias de aprendizagem cooperativa e de repetição, nas atividades domésticas. O aluno mostrou-se bem-disposto e divertido (e.g. atividades com música), com relação de cumplicidade face aos colegas e auxiliar de apoio, participando em atividades de grupo por iniciativa própria, embora preferindo atividades individuais. Apresentou indiferença sociométrica. Os docentes referiram impacto positivo do PEI na comunicação e interação, considerando necessária a sua continuidade. Os PEI com medidas e apoios educativos maioritariamente fora da sala de aula podem conduzir a práticas mais integradoras do que inclusivas.
- Qualidade de vida em crianças e jovens: relevância da escola, família e grupo de paresPublication . Félix, Ana; Fernandes, Rosina; Martins, Emília; Mendes, FranciscoA qualidade de vida (QV) manifesta-se, precocemente, em domínios fundamentais da vida (família, escola e grupo de pares) e na relação com variáveis sociodemográficas. Atualmente, as restrições no contacto com estes grupos, particularmente na infância e adolescência, exaltam a importância de estratégias promotoras da QV nos mais jovens. Caracterizou-se a QV de crianças e jovens, explorando a relevância da escola, família e grupo de pares, num estudo quantitativo não experimental, com 605 participantes (69.4% crianças, 8-12 anos e 30.6% jovens, 13-17 anos), maioritariamente do interior do país (77%), 56.8% femininos e 57.2% do meio rural. Utilizou-se um questionário sociodemográfico e o Kid-Kindl para avaliação das dimensões escola, família e pares, da QV. As crianças apresentaram melhores resultados em todas as dimensões e no total da QV (QVg), exceto na subescala família. Esta última destacou-se nas crianças femininas, enquanto a escola se mostrou negativamente associada à idade (rs=-.144, p=.023). As crianças do meio rural e agregados familiares numerosos superiorizaram-se na QVg e subescala de bem-estar emocional. O género diferenciou favoravelmente os jovens masculinos no bem-estar emocional. A idade e o meio não foram relevantes neste grupo, mas a adoção de um estilo de vida saudável associou-se positivamente ao bem-estar emocional e QVg. O regresso a estilos de vida marcados pela ruralidade e em família alargada parece constituir-se promissor no âmbito da QV, sobretudo dos mais novos, incluindo as relações com os pares. Numa altura em que o recurso às interações baseadas nas tecnologias se agravou pela pandemia COVID-19, intensifica-se o desafio.
- Well-Being At Work: A Study With Social EducatorsPublication . Fernandes, Rosina; Sargento, José; Martins, Emília; Mendes, FranciscoEmployee health and well-being are on organizations leaders’ agendas, including in the social area. So, this study aimed to explore the associations between job satisfaction and other well-being at work variables (success, salary, and occupation’s prestige) in a recent social sector profession. Also, intended to reflect on its importance in promoting health and well-being in workers who daily deal with other’s suffering. This quantitative study involved 74 employed Portuguese Social Educators, 94.6% female with mean age of 30.12±8.94. A questionnaire was specifically prepared for this research project, given the scarcity of studies about well-being at work in Social Education area. SPSS 25 was used for data analysis, assuming a 95% confidence level. Job satisfaction was positively correlated (p≤.05) with success and prestige. Salary was relevant (p≤.05) to job satisfaction, regardless of whether the professionals were working in the training area. In those who were, job satisfaction was also correlated with the desire to keep the job (p=.002). Participants with higher success, career satisfaction and prestige were more optimistic about professional future (p≤.05). Given the Social Educators intervention in high risk and social vulnerability contexts, work benefits such as access to counselling or other health initiatives preventing occupational stress and burnout, may be an effective alternative to salary increase, often difficult to social organizations. It’s effect on satisfaction and success, together with growing social recognition of profession is essential for these workers well-being.
- O bullying e o karate em idade escolarPublication . Simões, Hugo; Pereira, Beatriz; Figueiredo, AbelO bullying, enquanto fenómeno social, tem nos últimos trinta anos sido reconhecido como uma das principais causas de episódios de violência e intimidação entre pares em idade escolar. Independentemente do contexto ou meio social, o fenómeno de bullying ocorre sempre quando comportamentos de agressão ou intimidação (Pereira, 2008) são utilizados de forma repetida (semanas, meses ou anos) com intenção de magoar terceiros, que por si, não se conseguem defender (Olweus, 1993; Solberg & Olweus, 2003) . Investigadores sugerem a prática de artes marciais como atividade de complemento à intervenção biopsicossocial na redução de comportamentos de bullying dado o seu potencial educativo (Avelar-Rosa & Figueiredo, 2015). Esta prática é inclusivamente utilizada nalguns contextos específicos como um dos métodos de intervenção preferencial junto de crianças e jovens comcondutas regulares de comportamentos agressivos (Twemlow et al., 2008). No karate, os praticantes mais graduados não só conseguem desenvolver respostas motoras mais controladas, bem como, conseguem uma maior capacidade de antecipação na fase inicial da atenção sustentada, ou seja, o nível de prática melhora a flexibilidade neuronal, a qual permite uma melhor adaptação ao controlo cognitivo exigido na resolução de situações de conflito (SanchezLopez, Fernandez, Silva-Pereyra, Martinez Mesa, & Di Russo, 2014). O propósito desta apresentação, e estando esta temática na fase inicial de um Projeto de Doutoramento, é verificar se a prática regular de karate afeta de forma significativa a proatividade de crianças e jovens com idades compreendidas entre os 10 e os 15 anos perante fenómenos de bullying.