ESAV - DZERV - Documentos de congressos (comunicações, posters, actas)
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Browsing ESAV - DZERV - Documentos de congressos (comunicações, posters, actas) by Author "Almeida, D."
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- Apontamento histórico. Fundamentos e evolução da imunologiaPublication . Almeida, D.; Moreira, R.; Capela, I.; Vala, HelenaINTRODUÇÃO: No século XII, investigadores chineses observaram que os indivíduos que se recuperavam da varíola eram resistentes a ataques posteriores desta doença. Perante esta observação, infectaram crianças deliberadamente com a varíola, esfregando crostas de indivíduos infectados em pequenos cortes na pele das crianças, tendo verificado que as que sobreviviam ficavam protegidas contra a varíola para o resto da sua vida. Com o aumento da experiência no uso desta técnica, os chineses perceberam que os casos eram minimizados utilizando-se crostas de casos leves de varíola (Tizard, 2008). No século XVI, Hieronymus Fracastorius (Verona), no seu livro De contagionibus et contagiosis morbis et eorum curatione (1546), foi o primeiro a postular a ideia de que o contagium fosse devido a agentes vivos, criando assim, a doutrina do contagium vivum (Silva, 2001). Contudo foi, em 1754, que surgiu a ideia de que a inoculação poderia ajudar a controlar os surtos de peste bovina que tinham ocorrência desde o século IX e inevitavelmente matavam um grande número de bovinos. Esse processo consistia na embebição de um pedaço de corda com secreção nasal de um animal infectado e na sua inserção no interior de uma incisão na pata do animal que se pretendia proteger. A doença resultante era normalmente mais suave que a infecção natural e o animal inoculado tornava-se resistente à doença. O processo mostrou-se muito popular e inoculadores capacitados viajavam pela Europa inoculando bovinos e marcando-os para mostrar que estavam protegidos contra a peste bovina (Tizard, 2008). Em 1798, Edward Jenner, um médico inglês, demonstrou que o material de lesões de varíola bovina poderia ser substituído pelo da varíola humana na variolação. Como a varíola bovina não causava doença grave no homem, o uso desse procedimento reduziu os riscos decorrentes da “variolação” em níveis insignificantes. Estava descoberto um princípio da vacinação: a exposição a uma estirpe de um organismo não causador de doença numa determinada espécie pode conceder protecção contra a estirpe causadora de doença nessa espécie animal. A eficácia dessa técnica, denominada vacinação (o nome advém de vaccinia, o agente infeccioso da varíola bovina) foi tal que levou a Organização Mundial de Saúde a anunciar, em 1980 que a varíola era a primeira doença infecciosa a ser erradicada em todo mundo através da implementação de um programa de vacinação (Tizard, 2008; DGS, 2004). Em 1879, em França, Louis Pasteur, investigou a cólera aviária, doença causada pela bactéria hoje conhecida como Pasteurella multocida e descobre outro princípio da vacinação: a exposição de uma espécie animal a uma estirpe envelhecida/enfraquecida (estirpe não virulenta) pode provocar uma resposta imune que irá proteger o animal contra a infecção subsequente por uma estirpe produtora de doença (virulenta) do mesmo ou de um microrganismo relacionado (Silva, 2001; Tizard, 2008). Mais tarde é desenvolvida a teoria de que os fagócitos, do grego “devorador de células", eram a primeira e mais importante linha de defesa contra a infecção (Pelczar et al., 1996) e a protecção induzida pelos processos de vacinação (Silva, 2001). Seguiram-se grandes nomes no século XX que contribuíram para o desenvolvimento da ciência que é hoje a imunologia.
- Canine and feline oral pathologyPublication . Costa, S.; Pais, B.; Almeida, D.; Simões, J.; Mega, A. C.; Vala, HelenaThe aim of this work was to present a brief review of the main conditions affecting the oral cavity of dogs and cats. In recent years there has been increased attention with regard to veterinary dentistry, being several and frequent the pathologies located in the oral cavity of our pets. These diseases mainly affect the teeth and the mucous membranes of the oral cavity, and may, in chronic cases, also affect vital organs. This condition could have different causes, including hereditary, congenital, infectious, tumoural and even traumatic, requiring specific therapeutic approaches (Bellows, 2010; Holmstrom et al., 2007).
- Feline oral pathologyPublication . Costa, S.; Pais, B.; Almeida, D.; Simões, J.; Mega, A. C.; Vala, HelenaThe main pathologies of the oral cavity are of utmost importance, not only by the number of exposed individuals, but also by the consequences which stems. With the development of this work, we intend to conduct a brief approach to the same, since, specifically affecting domestic felines. Feline Lymphoplasmatic Gingivostomatitis (GELF), the Feline Odontoclastic Reabsorption Lesions (LROF) Complex and gingivitis-stomatitis-pharyngitis, have been studied, some of which are considered an enigma in veterinary dentistry, this is because there are still many uncertainties about the true causes, which sometimes cause irreversible damage.
- Método ELISA e suas aplicações em diagnósticoPublication . Moreira, R.; Capela, I.; Almeida, D.; Mesquita, J.; Nóbrega, C.; Vala, HelenaINTRODUÇÃO O método ELISA é um teste imunoenzimático que se baseia na interacção antigénio-anticorpo, tratando-se do método imunológico actualmente mais utilizado (Crowther, 2001). Este método, que permite detectar antigénio (Ag) ou anticorpo (Ac), foi desenvolvido nos anos 70, tendo sido muito difundido a partir de 1985 com o ensaio para anticorpos anti-HIV (Faulkner, 2010).
- Métodos imunológicos e suas aplicações em diagnóstico. ImunofluorescênciaPublication . Capela, I.; Almeida, D.; Moreira, R.; Garcia, C.; Cruz, R.; Vala, HelenaINTRODUÇÃO: Os testes laboratoriais imunológicos podem fornecer informações importantes para o diagnóstico e cuidado clínico de pacientes, sendo de extrema importância no diagnóstico de doenças relacionadas com o envolvimento directo do sistema imune, como para doenças de etiologia independente do sistema imunológico. Os testes estabelecidos e clássicos detectam a presença de anticorpos contra parasitas, fungos, bactérias, vírus, indicando a presença de uma resposta imune contra o agente. Testes mais modernos e sensíveis podem detectar a presença de antigénios destes agentes, indicando directamente a sua presença no hospedeiro. Os testes imunológicos podem, ainda, ser utilizados para a detecção de hormonas ou outras substâncias (Hames, 1999). A imunofluorescência combina técnicas histológicas, imunológicas e bioquímicas com o objectivo de identificar componentes celulares, denominados antigénios (Ag), em células e tecidos através da reacção com anticorpos específicos. A técnica utiliza anticorpos (Ac) que se ligam covalentemente a moléculas relevadoras denominadas fluorocromos, permitindo a visualização dos complexos antigénio-anticorpo, sem que as suas propriedades imunitárias se modifiquem (Meira, 2010).