Browsing by Author "Branco, Alberto Manuel Vara"
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- A crise de sociabilidade em portugal: um contributo histórico, etnológico e sociológico para a leitura da nossa sociedade actualPublication . Branco, Alberto Manuel VaraEm 1974 dá-se a Revolução de Abril, que vai dar por findo o Estado Novo, caduco e esgotado. De repente tudo muda, pois o que era preciso era transformar para melhor. Contudo, um vazio político imperou até 1975, com um certo reaccionarismo de esquerda. Como salienta Mattoso (1994), durante meses multiplicaram-se as manifestações que lançaram nas ruas e nas praças dos principais centros urbanos e rurais do país, mas muito especialmente em Lisboa e no Porto, centenas de milhares de pessoas (p. 211), o que evidencia a perturbação política e social que se viveu no país. Com este panorama político por base, assiste-se a uma transformação repentina e descoordenada da sociedade portuguesa, cheia de equívocos e conflitos de contornos imprevisíveis, sem tempo disponível de absorção por parte de quem tem o interesse na ascensão social. Nas sociedades ditas abertas, o indivíduo possui as mesmas probabilidades de ocupar a posição social que deseja desde que tenha a aptidão ou a competência, única restrição à ascensão social. No entanto, a situação de Portugal, com o poder a cair na rua, com excessos nas limitações aos direitos individuais dos cidadãos, permitia a perturbação da vida pública. Sublinha-se que neste Portugal em transe, em transformação, Mattoso (1994) diz que o nosso país é uma república de revolucionários entre 1974/1975, uma república de políticos entre 1976/1982, uma república de empresários entre 1982/1990 e uma república de financeiros e jornalistas a partir de então (p. 277).
- Do Reino de Axum ao Reino da Etiópia (Século I D.C. ao século XVII): A Força e o Isolamento do Cristianismo na África do Norte e NordestePublication . Branco, Alberto Manuel VaraO reino da Etiópia é produto da presença do Cristianismo no Norte e Nordeste de África. Perante o avanço do Islamismo, no século VII depois de Cristo, o Reino da Etiópia isolou-se do mundo exterior, nomeadamente dos Centros Religiosos de Constantinopla e Roma.
- Ensaio de portugalidade em terras africanas durante a governação d´el-rei D. Sebastião D. Francisco Barreto em Moçambique e na região do MonomotapaPublication . Branco, Alberto Manuel VaraD. Francisco Barreto em Terras de Além-Mar. A criação das bases para a operacionalidade económico-social dos portugueses na região de Monomotapa, que corresponde genéricamente ao actual Zimbabwe. Com este empreendimento, o nosso Rei D. Sebastião lança os alicerces da colonização portuguesa na África Oriental a partir de Moçambique, onde a acção missionária dos Jesuítas se fez sentir com bastante eficiência e poder.
- A mitologia Grega, uma concepção genial produzida pela humanidade: os condicionalismos religiosos e históricos na civilização HelénicaPublication . Branco, Alberto Manuel VaraA mitologia grega, um fascinante e vivido espelho da multifacetada natureza humana, evoluiu significativamente com a integração progressiva dos antigos deuses e cultos pré-helénicos, vinculados aos ciclos agrícolas e de outros elementos saídos das cosmogonias orientais. A mitologia grega introduziu aspectos vinculados à natureza, que eram elementos renovadores nesse campo e deram origem a uma ampla série de entidades mitológicas, cuja dimensão foi determinante e significativa para o conhecimento do espírito dos povos mediterrânicos. Desse processo surge a cristalização de uma complexa cosmogonia sistematizada por Hesíodo e a existência de um panteão politeísta, que adquiriu características definidas na obra de Homero. De assinalar a componente iconográfica comum em certos aspectos imagéticos, que haveriam de encontrar um complemento realístico, adequado à introdução de referências dóricas e aqueias na cultura grega clássica. As características comuns a todos os deuses gregos deram a conhecer a sua relação com os fenómenos da natureza, cujas forças regiam e a sua figura antropomórfica, baseada em modelos e costumes humanos. A riqueza do mundo mitológico grego não acaba nos relatos sobre os deuses olímpicos e as suas frequentes intervenções nos assuntos humanos. Nas suas lendas, é aflorada uma vasta trama de divindades menores, relacionadas com a natureza. Por outro lado, são figuras de destaque os heróis, descendentes ou protegidos pelos deuses, cujas façanhas são narradas em ciclos individuais ou relatos genéricos, nomeadamente a Odisseia.
- A mobilidade cultural e mental ao longo dos tempos: Portugal quinhentista na vanguarda da europa de entãoPublication . Branco, Alberto Manuel VaraNo Portugal de hoje, com a actual configuração geográfica, continental e insular, não deixa de ser oportuno referir que importa ter em consideração um legado cultural que a cada instante nos recorda a necessidade de procedermos a uma adequada utilização e a uma correcta reconstrução do nosso património. O sentido ecuménico da cultura portuguesa manifesta-se um pouco por toda a Humanidade. No Ocidente Europeu, como em África, no Brasil e na Ásia existem testemunhos dos encontros de outrora, das potencialidades dos nossos mares e reconhece-se a obra levada a efeito noutras épocas, noutros séculos. É uma realidade indiscutível que faz vibrar todo o sentimento Lusíada.
- O Nacionalismo nos séculos XVIII, XIX e XX: o princípio construtivo da modernidade numa perspectiva histórico - filosófica e ideológica. Um caso paradigmático: A AlemanhaPublication . Branco, Alberto Manuel VaraMais do que um conjunto elaborado de conhecimentos organizados, a História, que é para a comunidade humana o que a memória é para o indivíduo, é um método de investigação do passado, cujo resultado – processo e produto – não é facilmente analisável. O conceito científico História apresenta dois sentidos: - O tradicional, formulado no século XIX por Ranke, que identifica o rigor da crítica textual dos documentos com a palavra ciência; - O contemporâneo, formulado a partir da década de 30, em diversas nuances (modelo económico marxista, história quantitativa americana, teoria dos 3 níveis dos analistas franceses, história narrativa), privilegia a utilização de modelos como instrumentos explicativos, visando a reconstrução das leis do processo histórico.
- O sentido do Brasil integrado nos objectivos da Companhia de Jesus no século XVIPublication . Branco, Alberto Manuel VaraNos alvores dos tempos modernos, o XIX concílio ecuménico, o concílio de Trento, enfrenta os problemas fulcrais dessa época perturbada pela profunda crise de ruptura da fé. A Companhia de Jesus, aprovada pelo papa Paulo III em 1540, surgida no âmbito da Reforma Católica no século XVI, sob os auspícios do concílio de Trento, vai proporcionar um ambiente propício à expansão do Catolicismo, após este ter sido afectado pela Reforma Protestante. Os inacianos contribuíram para a formação de uma fortaleza contra o avanço da heresia protestante. De facto, os objectivos dos jesuítas eram: - Levar a religião Católica para as regiões recentemente descobertas, no século XVI, com incidência para o continente americano; - Catequizar os índios americanos, com a utilização das línguas portuguesa e espanhola, e com a introdução dos costumes europeus e a religião católica; - Difundir o Catolicismo na Índia, na China e em África, evitando, desta forma, o avanço do protestantismo nestas regiões; e - Desenvolver a criação de escolas católicas em diversas regiões do mundo.
- As séries norte–americanas: a sucessão de tempos e imagens que traduzem uma forma de mentalidade e um certo posicionamento no mundoPublication . Branco, Alberto Manuel VaraA televisão tem o privilégio de ser o centro da casa, o transmissor de experiências, o interlocutor do quotidiano. Reflectir sobre o fenómeno televisivo é cada vez mais uma necessidade e uma prioridade. A televisão tem a grande capacidade para criar influências nos gostos, nas atitudes, para estabelecer uma moral e padrões de comportamento. A sua força de atracção reside tanto na possibilidade de evasão como na sua capacidade de modelação.Sabemos que diversos estudiosos atribuem à televisão o poder de relaxamento, de estimulação da imaginação e de fornecimento de uma interacção de substituição. Contudo, Gilfren (1994) sublinha que é de todo conveniente uma política coerente e sistemática que deverá incluir acções complementares de orientação, de controlo e de auto – controlo. De acordo com este autor é deveras importante saber ler e compreender a imagem. A televisão, com o dom de aliar a imagem em movimento ao som, conciliando o espaço e o tempo, accionando os principais órgãos sensoriais da aprendizagem: visão e audição, torna-se um elemento fascinante e motivador, prendendo a atenção do público espectador.