Browsing by Author "Chaves, Cláudia Margarida Correia Balula, orient."
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- Perturbações do sono e a qualidade de vida do utente hipertensoPublication . Figueiredo, Sandra Gonçalves; Chaves, Cláudia Margarida Correia Balula, orient.; Andrade, Ana Isabel Nunes Pereira Azevedo, co-orient.Enquadramento: Referenciados como fatores de risco da hipertensão, história familiar, sedentarismo, erros alimentares, tabagismo, sexo, raça e idade, existe outro menos convencional como as perturbações do sono que influenciam igualmente a qualidade de vida do hipertenso. Objetivos: Identificar e relacionar as perturbações do sono com a qualidade de vida do hipertenso. Método: Estudo quantitativo, transversal e descritivo-correlacional realizado numa amostra de 431 utentes hipertensos. Colheita de dados em CS da Região Centro, de junho a outubro de 2012. O protocolo de avaliação inclui a caracterização Socio-Demográfica, a avaliação dos parâmetros clínicos, o Questionário de Sono de Oviedo (QSO) e a Questionário da Qualidade de vida dos hipertensos (MINICHAL). Resultados: 56,8% dos participantes são do sexo feminino e 43,2% do sexo masculino, com idades entre os 30 e os 95 anos.72,2% são casados, residem na aldeia (40,6%), com os cônjuges (51,0%). Habilitações até ao 4.º ano de escolaridade (68,7%), encontram-se reformados (69,8%) e 87,9% praticam alguma religião 43,9%; auferem entre os 500-1000 euros de rendimento mensal. 44,5% da amostra encontra-se em pré-obesidade, 52,2% apresenta a hipertensão controla. 55,2% dos inquiridos encontram-se satisfeitos com o seu sono. São as mulheres e os mais idosos que apresentam mais perturbações do sono. Quanto maior são as perturbações do sono, pior é a qualidade de vida. Conclusão: a abordagem desta associação justifica uma atuação planeada e organizada no sistema de saúde; que tente não apenas evitar estas doenças e reduzir as incapacidades por elas causadas mas melhor a qualidade de vida dos utentes. PALAVRAS-CHAVE Perturbações do sono, qualidade de vida, utente hipertenso.
- Prevalência do risco de quedas nos utentes institucionalizados na UCCI de VouzelaPublication . Correia, Ana Marta Ferreira da Costa; Chaves, Cláudia Margarida Correia Balula, orient.; Duarte, João Carvalho, co-orient.Enquadramento: Entre os múltiplos problemas que afetam o utente institucionalizado, emerge uma questão de fundo relacionada com as quedas que ocorrem nas instituições, os fatores predisponentes que possam estar relacionados e as consequências que daí advém. Objetivos: Analisar a influência de variáveis sociodemográficas no risco de quedas dos utentes da UCCI de Vouzela; analisar a relação entre as variáveis contextuais de internamento e o risco de quedas destes utentes; analisar se o grau de dependência interfere no risco de quedas nestes utentes. Métodos: estudo de natureza quantitativa, retrospetivo, comparativo e descritivo- correlacional. Amostra é constituída por 298 utentes, referente a 81,64 % da totalidade da população. Colheita de dados visou o contexto sociodemográfico, dados referentes ao internamento (Escala Numérica da Dor), dados relativos ao nível de dependência (Índice de Lawton e Brody e Índice de Katz) e ao risco de queda (Escala de Morse). Resultados: Verificou-se que 63,43% são utentes do sexo feminino, sendo 36,57% do sexo masculino, com uma média de 78,61 anos de idade. Dos utentes 59,7% não tem companheiro. Predominam os utentes (53,7%) que não possuem instrução primária. Trata-se de utentes maioritariamente reformados (99,1%). Quanto ao tempo de permanência obteve-se uma média de 126,95 dias. No que concerne à proveniência, 70,3% vêm do domicílio. A causa de solicitação de internamento foi 94,3% por situação de fragilidade do utente. 36,3% dos utentes institucionalizados tem doença crónica com episódio de agudização. A maioria dos utentes (84,2%) tem necessidade de continuidade de cuidados. Apenas 7,7% dos utentes precisam, durante o período de internamento, da prestação de cuidados paliativos. Verificou-se que 77,7% dos utentes tem necessidade de ensino ao utente e/ou aos cuidadores. A principal patologia diagnosticada nos utentes é doenças do aparelho circulatório (39,1%). Concluiu-se que a idade, o estado civil e a proveniência, influenciam o risco de quedas dos utentes. Em relação ao tempo de permanência influencia o risco de quedas aquando a alta (p=0,036), assim como a presença de sonda vesical na admissão e na alta (p=0,002; p=0,001); o diagnóstico principal (X2= 15,035; p=0,010) e os tratamentos complexos influenciam o risco de queda na admissão (X2= 11,344; p=0,003) e na alta (X2= 10,082; p=0,006). Averiguou-se que há uma prevalência significativa de utentes classificados como médio e alto risco de quedas (X2= 450,91; p=0,000). Verifica-se que o nível de dependência influencia o risco de queda na admissão (X2= 10,820; p=0,029) e na alta (X2= 15,262; p=0,004). Conclusão: Alcançou-se um maior conhecimento sobre o fenómeno em estudo, o que resultará numa melhor atuação na prática profissional quotidiana. Palavra-chave: Quedas, Dependência, Institucionalização, Rede Nacional de Cuidados Continuados.
- Prevalência do risco de úlceras de pressão na UCCI de VouzelaPublication . Martins, Paula Cristina Vaz Marques; Chaves, Cláudia Margarida Correia Balula, orient.; Duarte, João Carvalho, co-orient.Enquadramento: As úlceras por pressão são complicações possíveis de ocorrer em pessoas em situação de fragilidade, principalmente com restrição de mobilidade e idade avançada. Constituem preocupação dos profissionais de saúde das instituições de longa permanência (UCCI) em virtude da necessidade de prevenir a ocorrência desse tipo de lesão e evitar as suas complicações. Objetivos: Analisar a influência de variáveis sociodemográficas no risco de úlcera de pressão; analisar a relação entre as variáveis contextuais de internamento e o risco de úlcera de pressão aquando a admissão e alta do utente à UCCI; analisar a funcionalidade e autonomia na admissão e alta do utente e se interferem no risco de úlcera de pressão. Métodos: estudo retrospetivo, comparativo, descritivo-correlacional. Com uma amostra de 345 utentes internados na UCCI de Vouzela (perfazendo 94,5% da população). O protocolo de colheita de dados incluiu caracterização sociodemográfica, contextuais ao internamento (Escala de Avaliação da dor), avaliação da funcionalidade e autonomia (Índice de Katz; Escala de Lawton & Brody) e avaliação do risco de úlcera de pressão (Escala de Braden). Resultados: verificou-se que 36,57% dos utentes são do sexo masculino e 63,43% do sexo feminino, com uma média de 78,61 anos de idade. Os utentes sem companheiro são 59,7%, 53,7% sem instrução primária e 99,1% dos utentes eram reformados. Apresentam uma média de tempo de permanência na UCCI de 126,95 dias. A proveniência de 70,3% é do domicílio e 29,7 % do hospital ou transferência; 43,7% dos utentes ingressam na UCCI para descanso do cuidador. Verificou-se quer no diagnóstico principal como no secundário as doenças do aparelho circulatório são as patologias mais frequentes com 39,1% e 42,3% respetivamente. 80,6% dos utentes sofrem de incontinência urinária e destes 22% têm sonda vesical. 72,3% apresentam incontinência fecal. Em relação à medicação verificou-se que 264 utentes após a alta manteve o mesmo consumo de 5 ou mais medicamentos por dia e apenas 5 utentes aquando a alta tomavam 1 ou menos medicamentos. A dor avaliada na alta foi inferior à manifestada na admissão (X= 0,39 na admissão; X= 0,16 na alta). A maioria dos utentes revelaram perda de autonomia para a realização das atividades de vida diária, com a sua dependência funcional comprometida quer na admissão, quer na alta. Os utentes na admissão apresentam 71% de alto risco para desenvolver úlceras de pressão e na alta este valor desceu para 63,2%. Demonstrou ainda que o facto de não ter companheiro, ter 85 ou mais anos, incontinência urinária e fecal bem como a presença de sonda vesical aumenta o risco de desenvolver ulceras de pressão. O risco de desenvolver úlcera de pressão é mais elevado nos utentes provenientes do hospital ou transferência comparativamente ao utente vindo do domicílio (X2=11,040; p= 0,002). Conclusão: realçamos a importância da avaliação do utente, da prestação de cuidados e do empowerment que os enfermeiros devem proporcioanar aos cuidadores e utentes com risco de desenvolver ulceras de pressão. Palavras-Chave: Úlcera de pressão, Cuidados Continuados, Funcionalidade.
- Risco de queda dos idosos no domicílioPublication . Gonçalves, Fátima Cláudia Sousa; Chaves, Cláudia Margarida Correia Balula, orient.; Duarte, João Carvalho, co-orient.Introdução: As quedas são a segunda causa de morte acidental no mundo. Os idosos passam a maior parte do tempo na sua habitação. Neste sentido, os objectivos deste trabalho são: Identificar as variáveis sociodemográficas que influenciam o risco de queda do idoso no domicílio; Analisar a capacidade funcional do idoso que influencia o risco de queda do idoso no domicílio; Identificar os parâmetros clínicos que influenciam o risco de queda do idoso no domicílio; Analisar as características da habitação que têm influência no risco de queda do idoso no domicílio. Métodos: O estudo transversal, não experimental, descritivo correlacional e explicativo. O instrumento de colheita é constituído pela caracterização sócio-demográfica, Escala de avaliação das Actividades de Vida diária de Lawton e Brody, Teste do Equilibrio – Timed “Up & Go”, os parâmetros clínicos, as variáveis contextuais a queda, as características da habitação em relação ao risco de queda recorrente e ao risco de queda no domicílio, Escala de Avaliação do Risco de Queda no domicilio (Gonçalves, C.; Chaves, C.; Duarte, J., 2012). Resultados: traçou-se um perfil de mulheres idosas (63,8%), casado ou em união de facto (51,5%), com habilitações literárias (66,2%), não ativos na situação laboral (90,8%), com rendimentos de <=485 euros (51,5%) e a coabitarem acompanhados (68,5%). Os idosos do sexo masculino são moderadamente dependentes (63,8%), o sexo feminino 45,8% são independentes (). Os idosos realizaram o teste Timed “Up & Go” maioritariamente entre 10-20 segundos (46,8%). Conferir que 64,6% refere queda no domicílio, em maior percentagem o sexo feminino (73,5%). Os cinco principais motivos de queda enumerados pelos nossos idosos inquiridos são os seguintes: desequilíbrio, falta de atenção, obstáculos, piso molhado e tonturas, vertigens ou desmaios, com 47,7%, 40,0%, 29,2%, 26,2% e 25,4% propriamente. A maioria afirma “Polimedicação major”, 42,6% dos homens e 51,8% das mulheres. No presente estudo verificamos haver risco em qualquer das divisões da casa em 57,7%, risco de queda efetivo em 9,2% e ausência de risco de queda no domicílio em 31,3%. Conclusões: Podemos concluir que relativamente ao risco de queda dos idosos no domicílio, constatamos que o factor capacidade funcional está associada ao sexo, idade, habilitações e rendimentos. Deve constituir uma prioridade na intervenção da educação preventiva do risco de quedo do idoso no domicílio, quer para a população, quer para os profissionais de saúde. Palavras-chave: queda do idoso; domicilio, factores de queda.
- Risco de quedas em mulheres idosas com incontinência urinária institucionalizadasPublication . Sousa, Sónia Marisa Loureiro da Silva; Chaves, Cláudia Margarida Correia Balula, orient.; Andrade, Ana Isabel Nunes Pereira Azevedo, co-orient.Enquadramento: As mulheres que apresentam a chamada incontinência de urgência apresentam um risco mais elevado de quedas e fraturas. Pessoas com esta condição sentem uma necessidade inadiável de esvaziar a bexiga. Os músculos pélvicos enfraquecidos, disfunção da bexiga e alguns medicamentos podem estar subjacentes ao problema. Objetivos: Caracterizar os indicadores sociodemográficos, clínicos, obstétricos e ginecológicos e verificar se têm influência no risco de quedas das mulheres com incontinência uriária (IU) institucionalizadas; Caracterizar o impacto da incontinência e as atividades instrumentais de vida diária e verificar se têm influência no risco de quedas das mulheres com IU institucionalizadas. Metodo: Estudo exploratório, descritivo e transversal com componente correlacional. Amostra por conveniência constituída por 67 mulheres idosas (X= 75,51 anos de idade), do Centro Hospitalar Baixo Vouga. Foram recolhidos dados socio-demográficos, obstétricos, ginecológicos, clínicos, sobre o impacto de IU (International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF), sobre as Actividades Instrumentais de Vida Diária (Lawton & Brody, 1969; Versão Portuguesa de Sequeira, 2007) e sobre o risco de quedas ( escala de Morse J., 1997). Resultados: Das mulheres idosas institucionalizadas 68, 7 % têm companheiro; 49,3% com baixa escolaridade; 53,7% têm pré-obesidade; em 74,6% prevalecem doenças cardiovasculares; 79,1% tomam 5 ou mais medicamentos; 94 % sofrem de IU; 95,5 % manifestaram obstipação; 83, 6 % das mulheres com IU institucionalizadas tem risco de queda elevado. As mulheres com elevado risco de quedas tendem a concentrar-se na zona rural (c2=5,416; p=0,020), e tiveram trabalho de parto com mais de 10 horas. As mulheres com risco baixo tendem a transportar pesos superiores a 3Kg com frequência. Os níveis de risco de quedas não é influenciado pela idade, estado civil, habilitações literárias, profissão, IMC, nº de gravidezes, nº de filhos, tipo de parto, existência de laceração ou rasgadura, o local onde o parto foi realizado, a quantidade de medicamentos que tomam, a perda de urina, os anos de perda, a existência de infeções urinárias, o nº de micções, o uso de pensos absorventes, a obstipação das mulheres com IU institucionalizadas. O impacto da incontinência urinária nas mulheres institucionalizadas é considerado muito grave, influenciado pela residência, a zona rural com valores mais elevados. Quanto maior o impacto da IU mais pensos absorventes têm que usar diariamente. As mulheres que não sofrem de obstipação têm um impacto de IU grave. A ocorrência de infeções urinárias tende a ter impacto de IU moderado. As mulheres que transportam com frequência pesos superiores a 3Kg tendem apresentar impacto de IU leve. O impacto da IU não é influenciado pela idade, pelo estado civil, pelas habilitações literárias nem pela profissão, pelo IMC, pelo nº de gravidezes, pelo nº de filhos, pelo tipo de parto ou pela existência de laceração ou rasgadura e pelo nº de horas necessárias para o trabalho de parto e o local onde foi realizado e pela toma de medicação das mulheres institucionalizadas. As mulheres com IU têm uma dependência nas AIVD moderada ou severa. As mulheres com dependência severa tendem a ter idades entre os 75 e os 95 anos e vivem sem companheiro. Quanto maior o impacto da IU das mulheres institucionalizadas maior é o seu risco de quedas e maior o seu grau de dependência nas AIVD. O impacto da IU tem um peso preditivo de 14% sobre o risco de quedas. Conclusão: Defendemos que a intervenção de enfermagem seja direcionada para a prevenção e educação, num trabalho colaborativo e articulado com as pacientes no hospital e em casa. Palavra-Chave: Atividades instrumentais de vida diária; Incontinência urinária; Risco de quedas; Saúde da mulher; Enfermagem.
- Risco de quedas em mulheres idosas com incontinência urinária na comunidadePublication . Carvalho, Paula Margarida Ribeiro Gonçalves; Chaves, Cláudia Margarida Correia Balula, orient.; Andrade, Ana Isabel Nunes Pereira Azevedo, co-orient.Enquadramento: O risco de cair aumenta significativamente com o avançar da idade, sendo mais frequente nas mulheres, o que coloca a queda como um dos grandes problemas de saúde pública (Blanco, 2007 & DGS, 2012). Alguns fatores sobrepõem-se a outros havendo necessidade de entender quais os fatores responsáveis por uma queda. Sherrington, Hylton e Close (2007), referem como fatores predisponentes das quedas nas mulheres outra síndrome geriátrica: a incapacidade de controlo da função urinária. Objetivos: Pretendemos avaliar a prevalência de IU nas mulheres com idade superior ou igual a 65 anos residentes na comunidade Campo/Caramulo; verificar se a IU aumenta o risco de quedas; saber em que medida as variáveis sociodemográficas influenciam o risco de quedas nas idosas com idades ≥ a 65 anos; avaliar o efeito das variáveis «características clínicas» sobre o risco de quedas nas idosas com idades superior ou igual a 65 anos; avaliar qual o impacto que a IU assume no risco de quedas nas mulheres idosas que recorrem à Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) Campo/Caramulo. Métodos: Estudo exploratório, descritivo e transversal com uma componente correlacional. A amostragem é não-probabilística por conveniência, constituída por 68 mulheres idosas entre os 65 e os 95 anos de idade. O instrumento de colheita de dados permite a caracterização sociodemográfica, clínica, obstétrica e ginecológica e ainda avalia impacto de incontinência urinária (IU), atividades instrumentais de vida diária (AIVD) e o risco de quedas das mulheres. Resultados: Realça-se que 52,9% das mulheres têm companheiro e 38,2 % tem baixa escolaridade, 83,8% das mulheres estão inativas/reformadas e apenas 16,2% estão em atividade. Ao longo da vida, as suas profissões foram distribuídas por trabalhos não qualificados (58,8%); A zona de residência é maioritariamente rural (67,6%). Vivem em casa própria (66,2%) ou num lar (25%) e vivem com companhia (82,4%). As mulheres realçam um impacto de IU muito grave (35,3%) e 26,5% IU moderada. As mulheres sem companheiro tendem a ter IU muito grave e as mulheres com companheiro tendem a ter IU leve. As mulheres que têm impacto de IU grave ou muito grave usam mais pensos absorventes diariamente. A nível de dependência 41,2% das mulheres classifica-a como moderada; 19,1% têm dependência severa e 39,7% são independentes. As mulheres com dependência severa tendem a ter idades entre os 75 e os 95 anos e vivem sem companheiro. As mulheres com dependência severa têm escolaridade baixa. As mulheres independentes residem em zonas urbanas. As mulheres que vivem no lar tendem a ter um nível de dependência severo comparativamente às que vivem em casa própria ou arrendada. As mulheres com infeções urinárias apresentem uma dependência moderada. As mulheres com menos micções são independentes enquanto as que têm mais de 2 micções noturnas têm uma dependência moderada. Pôde observar-se que 50% das mulheres têm um risco de quedas elevado; 32,4% têm um risco baixo e 17,6% não apresentam risco de quedas. As mulheres com ensino secundário ou superior não têm risco de quedas. As mulheres sem perda de urina não têm risco de quedas. Quanto maior o impacto da IU das mulheres maior é o seu grau de dependência nas AIVD. Os determinantes do risco de quedas nas mulheres idosas residentes na comunidade Campo/Caramulo são as habilitações literárias, a perda de urina e o impacto da IU com um peso preditivo de 9,3%. Conclusão: A incontinência urinária (IU) continua a ser um problema que afeta muitas mulheres idosas, não apenas em relação à gravidade da sintomatologia mas também ao impacto psicológico e social, estando relacionada com a forma como lesa as atividades de vida diária. Após identificação dos fatores relacionados pode-se avançar com estratégias de prevenção e minimização do problema. Palavra-Chave: Atividades instrumentais de vida diária; Incontinência urinária; Risco de quedas; Saúde da mulher; Envelhecimento.
- Sobrecarga física, emocional e social dos cuidadores informais, familiaresPublication . Figueiredo, Carla Gonçalves; Chaves, Cláudia Margarida Correia Balula, orient.; Duarte, João Carvalho, co-orient.Enquadramento: O assumir do papel de cuidador tem repercussões ao nível da vida como a sobrecarga, que interfere com o bem-estar do doente e cuidador. Objectivos: É propósito deste estudo compreender, identificar e relacionar factores que se associam com a sobrecarga física, emocional e social dos cuidadores informais/ familiares de pessoa dependente. Método: Estudo quantitativo, transversal e descritivo-correlacional, com uma amostra não probabilística por conveniência de 139 cuidadores informais/familiares de pessoa com doença crónica incapacitante e dependente, internados no Hospital de Vila Franca de Xira no período de 1 de Julho a 30 de Novembro de 2011. O protocolo de avaliação inclui o Questionário Socio-Demográfico e ao utente alvo de cuidados, o Índice de Katz, a Escala Instrumental e Expressiva de Suporte Social (Paixão & Oliveira, 1996) e a Escala de Zarit. Resultados: 25,2% dos participantes são do sexo masculino e 74,8% do sexo feminino com idades compreendidas entre 32 e os 90 anos de idades A maioria dos cuidadores é casado (81,3%), apresentam baixa literacia (74,1%) e encontram-se inativos (69,8%). São essencialmente cônjuges/ companheiros da pessoa dependente (48,9%) ou filhos (as) (33,8%), 30,9% não tem qualquer tipo de apoio no cuidar, dispensam em média 19,14 horas por dia a cuidar, sendo o seu agregado familiar constituído por apenas um elemento (66,4%) e a maioria (87,1%) coabita com a pessoa dependente. A amostra de pessoas dependentes é constituída por 55,4% de indivíduos do sexo masculino e 44,6% do sexo feminino, com uma média de idades de 74,21 anos. O tempo médio de dependência é de 2,77 anos e apresentam elevado grau de dependência. Existe influência do grau de parentesco, número de elementos do agregado familiar, o grau e tempo de dependência da pessoa alvo de cuidados; o número de horas despendidas no cuidar e o tipo de apoio sobre a sobrecarga do cuidador informal. Conclusão: É fundamental para a compreensão da sobrecarga conhecer os motivos que desencadeiam esta situação, quais as repercussões negativas no bem-estar do cuidador, capazes de por em causa a continuidade e a qualidade da assistência prestada ao doente. PALAVRAS-CHAVE Cuidador informal; Pessoa dependente; Sobrecarga; Escala de Zari.
- Vulnerabilidade ao stress do cuidador informalPublication . Figueiredo, Carla Gonçalves; Chaves, Cláudia Margarida Correia Balula, orient.; Duarte, João Carvalho, co-orient.Enquadramento: Cuidar de um familiar dependente é uma tarefa difícil, que requer tempo e energia. É assim uma responsabilidade que pode ter um enorme desgaste emocional e físico, especialmente se adicionado à angústia de ver alguém querido a perder as suas capacidades. Objetivos: É propósito deste estudo analisar se vulnerabilidade ao stress do cuidador é influenciada pelas características do cuidador e/ou da pessoa alvo de cuidados. Método: Estudo de natureza quantitativa, transversal e descritivo-correlacional realizado numa amostra de 139 cuidadores informais de pessoa com doença crónica incapacitante e dependente; internados nos serviços de medicina Hospital de Vila Franca de Xira. A colheita de dados foi realizada no período de 1 de Julho a 30 de Novembro de 2011. O protocolo de avaliação inclui o Questionário Socio-Demográfico ao cuidador e ao utente alvo de cuidados, o Índice de Katz e a Escala de vulnerabilidade ao stress (Vaz Serra, 2000). Resultados: Dos participantes 25,2% são do sexo masculino e 74,8% do sexo feminino com idades compreendidas entre 32 e os 90 anos de idades. Dos cuidadores 81,3% são casados, apresentam baixa literacia (74,1%) e encontram-se inativos (69,8%). São essencialmente cônjuges/ companheiros da pessoa dependente (48,9%) ou filhos (as) (33,8%), 30,9% não tem qualquer tipo de apoio no cuidar, dispensam em média 19,14 horas por dia a cuidar, sendo o seu agregado familiar constituído por apenas um elemento (66,4%) e a maioria (87,1%) coabita com a pessoa dependente. A amostra de pessoas dependentes é constituída por 55,4% de indivíduos do sexo masculino e 44,6% do sexo feminino, com uma média de idades de 74,21 anos. O tempo médio de dependência é de 2,77 anos e apresentam elevado grau de dependência. 46,8% da amostra encontra-se vulnerável ao stress. Existe influência das habilitações literárias, da situação profissional, do número de elementos do agregado familiar, o grau de dependência da pessoa alvo de cuidados; o número de horas despendidas no cuidar e da coabitação sobre a vulnerabilidade ao stress do cuidador informal. Conclusão: Cuidar de um familiar dependente não pode ser encarado como um problema individual mas sim de toda a sociedade em geral. Urge intervir de forma antecipada e eficaz no sentido de assegurar o bem-estar do cuidador e dos doentes que dele dependem. .PALAVRAS-CHAVE Cuidador informal; Pessoa dependente; Vulnerabilidade ao stress; Escala de Vulnerabilidade ao stress.