Browsing by Author "Eira, Paulo"
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- A escola na formação para o lazerPublication . Eira, Paulo; Azevedo, AntónioA ocupação dos tempos livres assume grande importância para a vida das crianças e dos jovens pela formação pura e simples dos tempos de lazer, através da prática desportiva, numa estrutura pensada a partir da escola. Estas práticas ajudam-nos a indagar as rotinas dos mais jovens e a valorizar comportamentos associados ao bem-estar geral. Questionamos, assim, o lugar do lazer na escola atual, considerando-o como uma dimensão na formação desportiva. A educação para o lazer é, impreterivelmente, forjada na escola, promotora da formação nos tempos livres, e cabe à escola, na figura dos seus atores, a caracterização do processo de personalização do tempo de lazer. Analisamo-lo a partir de uma visão tripartida: práticas, aspirações/interesses e representações. A partir deste triângulo, revelamos o modo como a formação para o lazer está a ser feita na escola, assim como os fatores que influenciam a consecução dessas atividades e que podem ser importantes para o desenvolvimento de políticas de educação. Os resultados descrevem: a escola como um espaço privilegiado para a formação desportiva ao promover atividades para além das componentes letivas; as práticas de lazer como criadoras de cultura de escola; as práticas de lazer na formação desportiva como alavanca para o sucesso.
- A escola, a família e os contextos na formação para o lazerPublication . Eira, Paulo; Garcia, Rui; Pereira, AntoninoA escola, a família e os contextos na formação para o lazer incorpora e reinterpreta o significado do tempo livre na aceção de tempo liberto. Nesta investigação, procura-se definir a utilização subjetiva deste tempo. Identificamos, nesta prática, alguns fatores associados ao fenómeno das atividades desportivas, culturais e recreativas da população jovem, bem como o modo como é experienciado na contemporaneidade. Caracterizamos o processo de personalização do tempo livre fixado na visão tripartida: práticas, aspirações/interesses e representações. Para tal, constituímos seis pontos na revisão da literatura, ao longo dos quais fomos descrevendo pressupostos teóricos e conceções dos contextos implicados na formação para o lazer da população jovem. Considerámos, como vetores determinantes, neste percurso, os pais, jovens a frequentar o 12.º ano de escolaridade e os diretores de duas escolas do ensino secundário do distrito de Viseu: Escola Secundário Alves Martins (Viseu) e a Escola Secundária de Latino Coelho (Lamego). Concebemos três guiões de entrevistas semiestruturadas que aplicámos a estes três grupos: individuais (jovens e diretores das escolas) e grupal (aos pais) organizada em função das mesmas categorias, definidas a priori. A partir deste triângulo, construímos o corpus deste estudo, cujas entrevistas, depois de transcritas, foram analisadas com o objetivo de estudar as atividades preferenciais dos jovens nos tempos de lazer, dentro e fora da escola, assim como os fatores que influenciam a consecução dessas mesmas atividades. Os resultados encontrados apontam para o seguinte conjunto de principais conclusões: 1. O tempo livre representa para o grupo de jovens estudado um espaço de livre arbítrio para se fazer o que mais se gosta e representa o tempo passado fora da escola. O grupo de Viseu menciona mais o primeiro item enquanto que o grupo de Lamego menciona mais o segundo item; 2. Ao nível das práticas de lazer, o futebol marca diferença entre os indivíduos do sexo masculino e feminino, assim como o ir às compras e fazer caminhadas é uma atividade marcadamente feminina; 3. A televisão e os computadores continuam a ocupar uma parte significativa dos tempos livres dos jovens de ambos os sexos, não havendo diferenciação; 4. Os clubes na escola assumem um papel fundamental na formação integral dos jovens; 5. O desporto é considerado, por todo o universo do grupo estudado, uma mais-valia, pelos valores que a si vincula, na formação da personalidade dos jovens; 6. A influência parental, ao nível das práticas de lazer, é muito importante para os jovens numa fase inicial, passando depois a ser o grupo de amigos o foco de maior interesse e influência; 7. Os pais e diretores das escolas defendem, como primordial, uma conjugação de esforços entre família e escola na educação para as atividades de tempo livre, como forma positiva de formar os jovens integralmente.
- Infografia, para que te quero? Espaços infográficos na imprensa desportiva nacionalPublication . Pereira, Filipa; Silva, Ana Isabel; Eira, PauloAssociada ao jornalismo, a infografia é uma ferramenta que procura facilitar a divulgação e promoção dos mais diversos conteúdos, através do uso de uma linguagem simples, da articulação harmoniosa entre imagens. A nossa análise centra-se na observação e interpretação da informação divulgada em três periódicos desportivos nacionais antes e depois de um clássico do campeonato nacional português: Sport Lisboa e Benfica (SLB) – Futebol Clube do Porto (FCP). Avaliamos a produção de infografias nos três jornais desportivos: A Bola, Record e O Jogo, perspetivando-a a partir da: a. caracterização dos usos da infografia na divulgação de conteúdos jornalísticos desportivos; b. descrição da função da infografia e o impacto que tem no leitor. Refletimos acerca da suas potencialidades, cuja utilização é ainda pouco significativa na imprensa desportiva, mas reconhecida em perceções de alunos do ensino superior.
- Sincronização e Heterocronismo nas Organizações Autárquicas do Distrito de ViseuPublication . Azevedo, António; Figueiredo, Abel; Eira, PauloNeste estudo pretendemos analisar a valorização atribuída aos princípios da Sincronização e do Heterocronismo por parte das organizações desportivas. Para avaliar o grau de concordância das comunidades desportivas, aplicou-se o questionário de Análise Institucional de Azevedo (2014) e, para caracterizar as organizações em tipologias de quadrante, recorreu-se ao modelo de análise Mesoscópio (Figueiredo, 2006a). Participaram no estudo 154 inquiridos, pertencentes e distribuídos pelas 24 organizações desportivas autárquicas do distrito de Viseu e com diferentes cargos nas respetivas estruturas hierárquicas. Os resultados revelam diferenças significativas na valorização atribuída, quer ao polo Sincronização, quer ao Polo Heterocronismo, assim como a integração das organizações em tipologias de 1.º e 3.º quadrantes, de acordo com as respetivas preferências. Concluímos que as intenções das comunidades desportivas visam regular e fornecer estabilidade ao comportamento social e desportivo organizacional, de modo a serem aceites e reconhecidas pelos seus pares.
- Sincronização e Heterocronismo nas Organizações Desportivas Autárquicas do Distrito de ViseuPublication . Azevedo, António; Eira, Paulo; Figueiredo, AbelNeste estudo pretendemos analisar a valorização atribuída aos princípios da Sincronização e do Heterocronismo por parte das organizações desportivas. Para avaliar o grau de concordância das comunidades desportivas, aplicou-se o questionário de Análise Institucional de Azevedo (2014) e, para caracterizar as organizações em tipologias de quadrante, recorreu-se ao modelo de análise Mesoscópio (Figueiredo, 2006a). Participaram no estudo 154 inquiridos, pertencentes e distribuídos pelas 24 organizações desportivas autárquicas do distrito de Viseu e com diferentes cargos nas respetivas estruturas hierárquicas. Os resultados revelam diferenças significativas na valorização atribuída, quer ao polo Sincronização, quer ao Polo Heterocronismo, assim como a integração das organizações em tipologias de 1.º e 3.º quadrantes, de acordo com as respetivas preferências. Concluímos que as intenções das comunidades desportivas visam regular e fornecer estabilidade ao comportamento social e desportivo organizacional, de modo a serem aceites e reconhecidas pelos seus pares.