Browsing by Author "Marques, Jorge"
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- Ara anepígrafa de Muxagata (Fornos de Algodres) (Conventus Scallabitanus)Publication . Marques, Jorge; Encarnação, JoséFaz parte do espólio do Centro de Interpretação Histórica e Arqueológica de Fornos de Algodres uma ara romana inédita, encontrada nos anos 90 do século passado em Trepa, freguesia de Muxagata, concelho de Fornos de Algodres. O local é rico em vestígios arqueológicos romanos.
- Ara romana reaproveitada na Capela de S. João, Lobão da Beira, Tondela (Conventus Scallabitanus)Publication . Marques, Jorge; Encarnação, JoséDurante as obras de restauro da estrutura do altar-mor da capela de S. João, em Lobão da Beira, freguesia do concelho de Tondela (distrito de Viseu), realizadas neste ano de 2017, entre Julho e Setembro, foi encontrada uma ara romana (Fig. 1), de granito brancocinza, de grão fino, que não ostentava nenhuma inscrição primitiva, mas, em contrapartida, um letreiro (Fig. 2) datado do século XVII1 . A actual forma do capitel resulta da intenção «artística» de quem manipulou o monumento no século XVII, uma vez que as molduras não correspondem à primitiva molduração romana, tendo havido mesmo o desbaste de uma delas. O que resta dá a entender que teria havido eventualmente fóculo e, até, toros lateralmente a ele, de que parecem ser indício as três saliências dianteiras. Entre a moldura que foi picada e o filete directo mediante o qual a molduração se une ao fuste, terá havido, possivelmente, moldura em bocel directo que foi danificada.
- Árula votiva Bandi Bidoeco (?) (Conventus Scallabitanus)Publication . Marques, Jorge; Encarnação, JoséÁrula votiva romana, de granito de grão médio, de cor castanha amarelada, típico da região. Foi encontrada próximo da Capela de Santiago, em Vila Longa (União de freguesias de Romãs, Vila Longa e Decermilo), concelho de Sátão, distrito de Viseu. Esteve em casa do professor Fernando Leitão, onde foi identificada pelo arqueólogo da Câmara Municipal de Sátão, Hugo Baptista. Os serviços da autarquia depositaram-na no Museu Municipal de Gulfar, localizado em Douro Calvo, cujo acervo passou a integrar e onde futuramente ficará em exposição. Três ranhuras paralelas no capitel fazem com que a moldura seja múltipla, de três toros acentuados. Na sua parte superior, o capitel está muito estragado, de modo que não nos é possível discernir como seria a sua decoração original, caso a tivesse; o buraco que se observa na zona central, donde parece sair uma ranhura lateral, sugere reutilização posterior à época romana (Fig. 1). Em todo o caso, afigura-se-nos ser verosímil afirmar que se trata de um monumento grosseiro, destinado a ser colocado em santuário rural, onde outros ex-votos também existiriam.
- Capela de Nossa Senhora do Salmo, em Viseu, e a reconstituição do epigrama que nela se liaPublication . Marques, Jorge; Encarnação, JoséApresenta−se a leitura completa e a contextualização arqueológica, histórica e urbanística do epigrama mandado gravar numa placa da desaparecida capela seiscentista dedicada a Nossa Senhora do Salmo, na cidade de Viseu, pelo seu proprietário, o cónego da catedral António Leitão. Da placa apenas se encontrara um fragmento; a consulta às Memórias Paroquiais de 1758 permitiu recuperar toda a legenda e contribuir, assim, para melhor se compreender a história e o urbanismo dessa zona antiga da cidade de Viseu.
- Estela funerária de Sul (S. Pedro do Sul) (Conventus Scallabitanus)Publication . Marques, Jorge; Encarnação, JoséEm 2005, foi objecto de obras a Capela de Santa Ana, situada na povoação de Aldeia, freguesia de Sul, concelho de S. Pedro do Sul, erigida entre finais do século XVIII e inícios de Oitocentos, mas em data incerta, pois não se conhece documento que o precise. Em 1894, foi construída a torre sineira, possivelmente com um relógio de sol na fachada; mais tarde, certamente já no século XX, foi-lhe colocado um relógio na fachada lateral norte (Fig. 1). O descasque total das paredes tornou visível, incorporada ao lado direito da porta de entrada do templo (Fig. 2), uma estela funerária romana, que tinha, felizmente, o texto voltado para o exterior. Nem sempre o bom senso prevalece; mas, aqui, os operários houveram por bem – ainda que desconhecendo por completo o significado do que lá estava escrito – considerar ‘sagrada’ a epígrafe e, por isso, a deixaram à mostra. O estudo que venha a fazer-se sobre a história desta capela poderá, eventualmente, trazer novas luzes acerca desta promissora reutilização.
- Inscrição da Capela de S. Domingos (Travessa de S. Domingos, Viseu)Publication . Marques, JorgeNa sequência do violento incêndio que consumiu, na madrugada do dia 21 de setembro de 1977, o edifício do antigo Hotel Central, um imóvel que fora construído entre finais da segunda e inícios da terceira década do século XX (ARAGÃO, 1928), entre a Rua Dr. Luís Ferreira / / Comércio, a Travessa de S. Domingos e a Rua de D. Duarte, na cidade de Viseu, foi recolhida uma inscrição de grandes dimensões 1 que se encontrava reutilizada nas paredes do edifício calcinado.
- Placa funerária romana do Largo da Sé (Viseu) (Conventus Scallabitanus)Publication . Marques, Jorge; Encarnação, JoséFragmento de uma placa, de granito rosa-acastanhado, de grão médio, com parte de uma inscrição funerária romana. Foi encontrada, em 1999, sem qualquer contexto estratigráfico, durante a sondagem arqueológica realizada num edifício em remodelação no Centro Histórico de Viseu, localizado, portanto, do ponto de vista administrativo actual, na União das Freguesias de Viseu (cidade), concelho de Viseu. Estamos, sensivelmente, perante a metade superior direita de uma epígrafe, que, pela sua inusitada espessura (fig. 1), se destinava a ser encastrada, inclusive com funções construtivas, no frontispício de um monumento tumular, quiçá um jazigo, onde não apenas viria a ser sepultada a defunta aqui identificada, como a demais família. Não apresentam, por isso, nenhum tratamento as faces laterais e a posterior, apenas ficando à mostra o campo epigráfico grosseiramente envolvido por uma ranhura feita com goiva, dado o seu perfil curvo, a que se segue uma faixa, saliente em relação ao campo epigráfico, que é rebaixado (fig. 2). São irregulares as fracturas esquerda e inferior, na medida em que apenas interessou obter o tamanho pretendido para a reutilização como elemento arquitectónico.