Browsing by Author "Pereira, Carla"
Now showing 1 - 3 of 3
Results Per Page
Sort Options
- A experiência enoturística cocriada pelos agentes da ofertaPublication . Pato, Maria Lúcia; Kastenholz, Elisabeth; Cunha, Conceição; Barroco, Cristina; Cunha, Diana; Pereira, Carla; Salvado, Josefina; Araújo, CristinaOs agentes da oferta no mercado enoturistico desempenham um papel vital em termos da dinamização da atividade enoturistica real e potencial para o desenvolvimento do território rural. Este capítulo tem como objetivo apresentar e discutir alguns dos resultados obtidos das entrevistas exploratórias aplicadas aos agentes da oferta das três regiões em estudo: Região da Bairrada, Região do Dão e Região da Beira Interior, localizadas na Região Centro de Portugal. Foram realizadas 122 entrevistas: 44 na Bairrada, 42 no Dão e 36 na Beira Interior. As entrevistas foram gravadas, transcritas e sujeitas à análise de conteúdo com o objetivo de explorar as perceções e comportamentos dos agentes em causa ao nível da oferta de experiências enoturisticas. Os resultados mostram a co-criação nas experiências oferecidas e algum nível de envolvimento com outros stakeholders locais. No entanto, para promover e enriquecer o produto turístico global, sugere-se uma maior integração dessa experiência no destino, tendo em conta a riqueza e variedade dos seus recursos endógenos, bem como uma ligação reforçada entre os diversos agentes do território, no sentido de melhor aproveitar as oportunidades e os recursos existentes.
- As rotas da Bairrada, do Dão e da Beira Interior enquanto estruturas dinamizadoras do turismo no territórioPublication . Carneiro, Maria João; Kastenholz, Elisabeth; Cunha, Diana; Pato, Maria Lúcia; Duarte, Paulo; Simões, Orlando; Silva, Carla; Alves, Helena; Pereira, Carla; Paço, Arminda; Alburquerque, HelenaAs rotas relacionadas com o vinho têm um elevado potencial para promover a dinamização e o desenvolvimento dos territórios onde se integram. O presente capítulo tem como objetivo discutir o importante papel destas rotas, bem como caracterizar três destas rotas existentes na Região Centro de Portugal – a Rota da Bairrada, a Rota dos Vinhos do Dão e a Rota dos Vinhos da Beira Interior – e os territórios em que se localizam. Com base em dados secundários, foi feita uma caracterização dos territórios abrangidos pelas rotas em termos de aspetos relacionados com a população, o vinho, outras atrações turísticas além do vinho, equipamentos e infraestruturas de apoio ao turismo, sendo também feita uma caracterização das rotas propriamente ditas. O capítulo termina com uma análise e comparação das rotas e a apresentação de algumas implicações para os agentes do setor do enoturismo e responsáveis pela gestão de rotas relacionadas com vinhos.
- Variação das propriedades físicas de frutos com a secagem e estudo cinéticoPublication . Guiné, Raquel; Sousa, Cristina; Carmo, Jéssica; Ferreira, Susana; Pereira, Carla; Marques, IvoneNo presente trabalho foi estudada a secagem de duas frutas (kiwi e maçã) no que respeita às propriedades físicas de textura e cor e ainda foi avaliada a cinética de secagem com ajuste a modelos de camada fina. Para a secagem usou-se uma câmara de convecção a 80 ºC e com velocidade do ar de 0.5 m/s. Antes e depois da secagem os frutos foram analisados no que respeita à sua cor e textura, por serem propriedades que são bastante afetadas por este tipo de processo térmico. A medição da cor fez-se com um colorímetro nas coordenadas CIELab e para a análise do perfil de textura utilizou-se um texturómetro equipado com uma sonda de 75 mm. Os resultados mostraram que a secagem originou diferenças de cor muito assinaláveis em ambos os casos, com valores de E de 8.6 e 10.7, respetivamente para o kiwi e para a maçã. No caso do kiwi, verificaram-se diferenças importantes entre a polpa, a parte interna do fruto e ainda as sementes (L* a variar entre 42 e 62, a* entre -8 e -1, b* entre 17 e 33). No que respeita à textura, a secagem produziu alterações marcantes na estrutura dos frutos, com diminuição da dureza (40-62%) e mastigabilidade (13-42%) contrabalançadas por um aumento na resiliência (226-131%), coesividade (17-25%) e elasticidade (20-23%). Em relação à cinética, os dois frutos testados apresentaram um comportamento semelhante, tendo demorado 2,5 horas a atingir um conteúdo de humidade de cerca de 20%. De entre os dois modelos testados, o que se revelou mais ajustado aos dados experimentais foi o modelo de Wang & Singh, com coeficientes de correlação de 0.998 e 0.999, respetivamente para o kiwi e a maçã.