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- Conhecimentos dos enfermeiros sobre a suspeita e deteção de maus tratos na criançaPublication . Afonso, Vera Lúcia Filipe; Silva, Ernestina Maria Veríssimo Batoca, orient.Introdução: Os maus tratos à criança e jovem são um problema muito frequente nos nossos dias, e envolvem para além da agressão física, a negligência, agressão psicológica ou abuso sexual. Em Portugal, a partir de 1980 começou-se a dar especial atenção a este tema através de uma abordagem multidisciplinar, em que o enfermeiro dos cuidados de saúde primários tem um papel importante na promoção e proteção, mas também na deteção e encaminhamento das crianças. Objetivos: Pretendemos identificar os conhecimentos dos enfermeiros de cuidados de saúde primários sobre sinais e sintomas de suspeita de maus tratos na criança; determinar a influência das variáveis sociodemográficas (idade, sexo e existência de filhos) e socioprofissionais (formação específica na área e tempo de serviço) nos conhecimentos dos enfermeiros sobre essa matéria e ainda verificar a influência da experiência de atendimento de crianças vítimas, nos conhecimentos sobre os sinais e sintomas de suspeita de maus tratos na criança. Metodologia: Estudo quantitativo, exploratório e descritivo, com utilização de um questionário, que teve por base o Guia Prático de Abordagem, Diagnóstico e Intervenção de Maus Tratos Infantis. A amostra foi constituída por 61 enfermeiros do ACES Baixo Vouga. O questionário foi aplicado em Março e Abril de 2013. Os resultados obtidos revelaram-nos que a maioria não tem formação específica na área de maus tratos (88,5%) e 93,3% referiram sentir necessidade dessa formação específica. A maioria referiu sentir-se com à vontade para detetar e comunicar casos de abandono (66,7%), negligência (63,3%) e mau trato físico (59,0%), mas por outro lado pouca capacidade para detetar situações de maus tratos psicológico/emocional (44,3%) e de abusos sexuais (37,7%). Os enfermeiros que fizeram formação específica em maus tratos infantis apresentaram um melhor nível de conhecimentos sobre a deteção e encaminhamento destas situações (p=0,036). Apresentaram também conhecimentos superiores os enfermeiros que tiveram experiência de atendimento de crianças vítimas de maus tratos (p=0,003). Conclusão: Verificamos pelos resultados que embora os enfermeiros de cuidados de saúde primários se sintam bastante à vontade para encaminhar situações de maus tratos infantis, referem sentir falta de formação na área dos maus tratos e também na comunicação/relacionamentos interpessoais e forma de abordagem destes problemas com a criança/família. Entendemos que deve ser feito um investimento na formação destes profissionais na área dos maus tratos infantis. Os resultados obtidos revelaram-nos que a maior parte da amostra se sente à vontade para comunicar casos de violência relacionadas com mau trato físico (59,0%), Envenenamento recorrente (41,0%), Negligência (63,3%), Abandono afetivo (63,9%), Abandono (65,6%) e Disfuncionalidade parental/familiar (47,5%), sentindo-se pouco à vontade para referenciar Maus tratos psicológicos ou emocionais (45,9%), Abuso Sexual (41,0%) e na Atribuição de doença que não existe (45,8%). PALAVRAS CHAVE Crianças; Maus tratos; Enfermeiros; Conhecimentos.
- O erro de medicação na opinião dos enfermeiros de pediatriaPublication . Guilhoto, Carla Susana Antunes; Silva, Ernestina Maria Veríssimo Batoca, orient.Introdução: Os erros de medicação são dos mais frequentes e alguns deles com consequências graves. É por todos reconhecido que a probabilidade de ocorrer um evento adverso relacionado com medicamentos, é três vezes superior nas crianças do que nos adultos. As crianças representam um grupo peculiar e de risco acrescido, no universo do erro de medicação, pois possuem características especificas relacionadas com a sua maturidade fisiológica, sendo necessárias adaptações nas posologias, com cuidados especiais tanto na prescrição, como na preparação e administração do medicamento. Objetivos: Identificar a perceção dos enfermeiros sobre o erro de medicação em pediatria; analisar os fatores que estão na origem do erro de medicação; contribuir para a reflexão sobre a atitude perante a ocorrência do erro de medicação. Metodologia: Estudo qualitativo, numa amostra intencional composta pelos 15 enfermeiros do serviço de pediatria do HSM da ULS, Guarda. Foi utilizada a entrevista e realizada análise de conteúdo. Resultados: Verificamos que 30,9% dos participantes consideram que o “erro na técnica de administração” é o erro de medicação mais comum em pediatria, ao qual se segue a “troca de doente” com 26,9%. No entanto, ao serem questionados sobre o erro de medicação que possam ter cometido ou por eles observado, a “troca de doente” (24,2%) e a “troca de medicamento” (20,7%) são os erros mais apontados, seguidos pelo “erro de dose” e “erro na técnica de administração”, ambos com 17,2%. As causas para o erro de medicação mais referidas foram sobrecarga de trabalho, distração, rotulagem de medicamentos semelhante e letra ilegível. Em relação à atitude do enfermeiro que comete um erro de medicação, 83% pensam que o erro não é comunicado e apenas 27% têm opinião contrária. As estratégias propostas pelos enfermeiros, no sentido de diminuir o erro de medicação foram: “confirmação da prescrição a dois”, “quem prepara, administra”, “correta identificação da medicação”, “aumento da concentração”, “implementação da prescrição eletrónica” e a “diminuição da carga de trabalho”. Conclusão: A maioria dos entrevistados refere que o erro é em grande parte omitido e identificam algumas causas do erro de medicação. Emerge a noção de uma cultura de punição e censura perante o erro de medicação. Relevamos que quando existirem erros devem ser comunicados e aproveitados como uma oportunidade de reflexão e de aprendizagem, para identificação das causas e implementação de estratégias de prevenção. PALAVRAS-CHAVE: Erro de medicação; Pediatria; Perceção dos enfermeiros.
- Necessidades de confiança percecionadas pelos pais das crianças hospitalizadasPublication . Machado, Rosa Maria Pereira; Silva, Ernestina Maria Veríssimo Batoca, orient.; Ferreira, Pedro Lopes, co-orient.A hospitalização de uma criança implica sempre situações de mudança e stress na vida da criança e dos pais alterando a dinâmica familiar. Este estudo aborda as necessidades dos pais na hospitalização da criança, e tem como finalidade perceber a importância, a satisfação e a independência dos pais perante a necessidade de confiar e a necessidade de sentir que confiam em si. O estudo incidiu sobre uma amostra de 184 pais/acompanhantes de crianças hospitalizadas, provenientes de 4 hospitais. Trata-se de um estudo descritivo e exploratório, no qual se utilizou como instrumento de colheita de dados o questionário das necessidades dos pais (NPQ-Needs of Parents Questionaire) e procedeu-se ao tratamento dos dados através do SPSS. Os resultados obtidos mostram que os pais das crianças hospitalizadas se encontram mais satisfeitos quanto maior a importância atribuída pelos mesmos à necessidade de sentir que confiam em si. Constatamos ainda que os pais destacam a importância e satisfação em ambas as necessidades abordadas. A idade da criança influencia a perceção dos pais em relação à independência, na necessidade de confiar e na de que confiem em si, pois quanto mais jovem é a criança mais os pais acham que o hospital os deve ajudar a superar as necessidades. No número de internamentos, os pais das crianças com menor número de internamentos acham que o hospital os deveria ajudar a superar as necessidades percecionadas em ambas as necessidades, e consideram muito importante que os profissionais confiem em si. Afim de melhorar a confiança deve-se trabalhar em parceria com os pais e dar muita importância à comunicação, à empatia, à escuta - áreas fundamentais da enfermagem, para deteção precoce das necessidades sentidas pelos pais nem sempre verbalizadas. Este trabalho contribui para aumentar o conhecimento sobre as necessidades dos pais das crianças hospitalizadas, pensamos que seria interessante conhecer a perspetiva das crianças sobre as suas necessidades durante a hospitalização. Palavras-chave: criança, hospitalizada, pais, necessidades, enfermagem, pediatria
- Perceção dos enfermeiros sobre diretivas antecipadas de vontadePublication . Neves, Maria Emília Oliveira; Silva, Ernestina Maria Veríssimo Batoca, orient.; Silva, Daniel Marques, co-orient.Introdução - Perante o avanço cientifico e tecnológico na área da saúde é constatada a possibilidade de maior interferência nos processos de morrer. Nas situações clínicas em que não existem expectativas de recuperação, a pessoa maior de idade pode manifestar a sua vontade de recusar cuidados de saúde inúteis ou desproporcionados, com recurso às Diretivas Antecipadas de Vontade (DAV). A elaboração do Testamento Vital permite à pessoa manifestar a sua vontade sobre os momento finais da sua vida e os profissionais de enfermagem não podem estar à margem de todo o processo de planeamento, conceção e cumprimento das DAV Objetivos –Com este estudo pretendemos analisar a perceção dos enfermeiros sobre as DAV e a sua relação com as variáveis sócio-demográficas (sexo, idade, estado civil) e sócioprofissionais (formação, local e tempo de serviço) Procuramos também analisar de que modo a experiência dos enfermeiros com as DAV influencia a sua perceção. Metodologia – Estudo quantitativo, descritivo e correlacional. Foi utilizado um questionário autopreenchido numa amostra de 139 enfermeiros do CHBV, EPE, durante os meses de Fevereiro e Março de 2013. Resultados – A maioria da nossa amostra é do sexo feminino (78,4%), e na formação académica e profissional 71,9% os enfermeiros possuem apenas a licenciatura e formação inicial. A maioria (74%) têm menos de 40 anos de idade e 42,6% têm entre 5 e 10 anos de experiência profissional. São os enfermeiros entre os 26 e os 30 anos de exercício profissional que apresentam uma posição mais critica relativamente às DAV (p=0,03). Cerca de 95% dos enfermeiros não tem experiência de situações onde foi dada a possibilidade ao doente de decidir com recurso às DAV nem vivenciou situações em que o doente tenha sido informado sobre esse direito. A maioria dos enfermeiros (72,7%) manifestou-se disponível para refletir com o doente a elaboração do documento de DAV, contudo 45,3% só o fariam se o doente ou os familiares o solicitassem. Conclusão – Verificamos que os enfermeiros tiveram pouca experiência de situações em que houve recurso ás DAV- Mostram-se disponíveis para respeitar a vontade antecipada do doente considerando-a um instrumento válido e facilitador da tomada de decisão, contudo não se sentem ainda capazes de abordar este tema por iniciativa própria. A maioria concorda que as DAV podem falhar a nível prático pois os valores pessoais do doente e os avanços tecnológicos e terapêuticos podem mudar. Valorizam a existência dum Procurador de cuidados de saúde pois pode assegurar ou alterar a vontade do doente.Foi sentida a necessidade de maior reflexão e debate sobre as questõs éticas que as DAV encerram: promoção da autonomia do doente e informações a prestar, cuidar em situações de vulnerabilidade, decisões de equipa, integridade ética do enfermeiro e objeção de consciência PALAVRAS CHAVE: Perceção, Enfermeiros, Diretivas Antecipadas de Vontade.
- Percepção das mães sobre as práticas dos enfermeiros na promoção do aleitamento maternoPublication . Castro, Raquel José Silva; Silva, Ernestina Maria Veríssimo Batoca, orient.O leite materno é um alimento vivo, completo e natural, adequado a todos os recémnascidos, salvo raras exceções, sendo uma das formas mais eficientes de suprimir necessidades nutricionais, imunológicas e psicológicas da criança. Amamentar é um ato cujo sucesso depende de fatores históricos, socioculturais e psicológicos da mãe, assim como do compromisso e conhecimento técnico-científico dos profissionais de saúde. Como o enfermeiro é o profissional que mais estreitamente se relaciona com a mulher durante a gestação e pós parto é extremamente importante identificar a perceção destas mães sobre as práticas dos enfermeiros na promoção do aleitamento materno. Neste sentido, foi realizado um estudo quantitativo, do tipo descritivo-correlacional e transversal, numa amostra não probabilística, por conveniência, com 88 mães que acompanhavam os seus filhos com idade compreendida entre 1 dia e os 3 anos nos Serviços de Obstetricia I, Pediatria, Urgência Pediátrica e UCIN, durante o mês de Maio. Os resultados revelaram que são os fatores como escolaridade, profissão, tempo e local dedicado à atividade laboral que têm influencia estatisticamente significativa na perceção das mães, sendo que 43,2% das mães consideram as práticas dos enfermeiros razoáveis, seguidas de 29,5% que as classificam como más. Concluiu-se que a passagem da ponte do conhecimento do profissional e a capacitação da mãe para a amamentação é uma tarefa árdua a ser vencida, pelo que os enfermeiros deverão iniciar uma reflexão conjunta sobre as suas práticas e formação sobre aleitamento materno, confrontando as simetrias e\ou assimetrias entre os pontos de vista dos enfermeiros e utentes. PALAVRAS-CHAVE: Aleitamento materno; Perceção das mães; Práticas dos enfermeiros; Promoção do aleitamento materno.
- Perspetiva dos profissionais de saúde sobre a prática de higienização das mãosPublication . Andrade, Otília Maria Bastos; Silva, Ernestina Maria Veríssimo Batoca, orient.; Silva, Daniel Marques, co-orient.Introdução: A higienização das mãos é uma medida de higiene pessoal e universal ensinada e transmitida ao longo das gerações. Nos profissionais de saúde constitui cientificamente uma das precauções básicas e historicamente comprovada como relevante na prevenção das Infeções Associadas aos Cuidados de Saúde, sendo considerada medida imperiosa contra a propagação dos microorganismos no âmbito hospitalar. Objetivos: Identificar as práticas reportadas pelos profissionais de saúde sobre a higienização das mãos; Determinar se as práticas de higienização das mãos dos profissionais de saúde se relacionam com as variáveis sociodemográficas e profissionais (Idade, Sexo, Tempo de serviço, Categoria profissional e Formação académica) e com as variáveis do contexto da prática (Formação sobre higienização das mãos, Motivação para higienizar as mãos, Conhecimento do modelo conceptual da OMS). Metodologia: Realizamos um estudo descritivo-correlacional e transversal, com abordagem quantitativa. A amostra foi constituída por 71 profissionais de saúde (médicos, enfermeiros e assistentes operacionais) que exercem a sua atividade nos serviços de Pediatria/UCIN e Urgência Pediátrica do Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE. Como instrumento foi utilizado um questionário elaborado a partir do Guia de Orientação de Boa Pratica para a Higiene das Mãos nas Unidades de Saúde cuja aplicação decorreu nos meses de Maio e Junho de 2012. Resultados: Os resultados obtidos revelam que a amostra é maioritariamente do sexo feminino (91,5%) e 32,4% situam-se no grupo etário dos 31-40 anos. Os participantes são predominantemente enfermeiros com 64,8%, seguidos dos médicos com 23,9% e 11,3% são assistentes operacionais. Verificamos que 66,2% dos profissionais frequentaram acções de formação sobre higienização das mãos e quase a totalidade se sentem muito motivados para realizar higienização das mãos no local de trabalho (98,6%). Na autoavaliação sobre a prática de higienização das mãos, constatamos que 74,3% consideram como adequada e 25,7% como muito adequada, contudo apuramos relativamente aos conhecimentos sobre a técnica da higienização das mãos que 62,0% apontam a técnica correta. Ainda na análise desta dimensão por grupos profissionais, 78,3% dos enfermeiros referem uma prática com técnica adequada. Relativamente aos médicos 70,6% referem técnicas inadequadas, assim como 62,5% dos assistentes operacionais. Conclusão: Conclui-se que a maioria dos profissionais tem conhecimentos relativamente à prática de higienização das mãos, contudo, alguns grupos profissionais necessitam melhorar a prática da técnica adequada de higienização das mãos. PALAVRAS-CHAVE: IACS; Higienização das Mãos; Conhecimentos e práticas dos profissionais de saúde.
- Práticas dos enfermeiros na promoção do aleitamento maternoPublication . Martins, Alice Rosário Alves; Silva, Ernestina Maria Veríssimo Batoca, orient.O aleitamento materno é uma prática que se reveste da mais alta importância, tendo repercussões na saúde da criança, da mãe, necessariamente da sociedade, para além de um evidente impacto ambiental e económico. São múltiplos os factores que condicionam a sua implementação, entre eles, as práticas dos enfermeiros na promoção, protecção e apoio à mulher, desde o início da gestação. O presente estudo, objectivou identificar as práticas dos enfermeiros em relação à promoção do aleitamento materno, contribuindo para o aumento de evidências científicas nesta matéria e também para rever as práticas, procurando novas e mais eficazes formas de as implementar. Realizou-se uma investigação não experimental, de análise quantitativa e corte transversal, do tipo descritivo, numa amostra não probabilística por conveniência de 76 enfermeiros a exercer funções nos serviços de: Pediatria, UCIN, Obstetrícia e Urgência Pediátrica do CHBV em Aveiro Utilizou-se um questionário com a caracterização da amostra bem como a identificação de variáveis que influenciam as práticas da promoção do aleitamento materno em quatro dimensões: incentivo, promoção, protecção-apoio e confiança-comunicação da mãe com o enfermeiro. Os resultados obtidos mostram que a idade mais representativa se situa entre os 20- 30 anos (39,5%), com tempo de serviço total entre 0-10 anos (53,3%) a maioria com a Licenciatura como formação académica (56,6%), têm formação como conselheiros do aleitamento materno (40,7%), como promotores (35,5%) e apresentam boas práticas (14,5%). Existem evidências estatísticas que comprovam que a idade (≥ 51anos) e o tempo de serviço (≥21anos) influenciam a dimensão protecção\apoio (p <0,05), os enfermeiros com (0-10anos) investem mais na dimensão promoção do aleitamento materno (p=0,047), o local de trabalho influencia esta prática (p=0,041), sendo os enfermeiros da Pediatria\ UCIN com médias superiores em todas as dimensões. A formação como conselheiro tem influência significativa na dimensão “Incentivo ao aleitamento materno” (p <0,05), a maior parte da amostra está muito motivada (92,1%) verificando-se que a motivação influência as práticas nas dimensões “promoção do aleitamento materno” e” protecção\apoio da amamentação” (p <0,05). Os resultados apontam para a possibilidade de melhorar as práticas, após implementação de programas de formação continua, reflexão em equipa e implementação de estratégias de uniformização para um desempenho excelente. Palavras-chave: Aleitamento materno; práticas dos enfermeiros; promoção do aleitamento materno.
- Qualidade e satisfação dos utentes da urgência pediátrica do CHT-V EPEPublication . Paiva, Celine Gonçalves; Silva, Ernestina Maria Veríssimo Batoca, orient.A qualidade total em saúde implica compatibilizar e equilibrar as exigências, por vezes antagónicas ou conflituosas, entre as três diferentes dimensões de qualidade: Qualidade para o cliente, Qualidade profissional e qualidade de gestão. As tendências vão no sentido de considerar a satisfação dos utentes como uma área de investigação importante na avaliação da Qualidade de Cuidados prestados pelos sistemas de saúde e uma medida de resultados de cuidados de saúde (Qualidade para o cliente). O conceito de satisfação, por assim dizer, é uma avaliação subjectiva de diferentes vertentes, tais como o bem-estar do utente. A satisfação pode contribuir decisivamente quer para a implementação quer para a efectivação dos cuidados, já que a prestação dos mesmos não é algo estatístico, mas implica um processo participativo tanto do prestador como do utente e face a isso pode ser entendido como um julgamento deste face à qualidade dos cuidados recebidos. Este estudo tem por objectivo avaliar a qualidade e satisfação dos utentes da Urgência Pediátrica do Centro Hospitalar Tondela-Viseu, EPE permitindo assim caracterizar a realidade de um serviço único no Distrito de Viseu. Os resultados deste estudo poderão contribuir para a criação de uma cultura de critérios que permitirão modificar uma realidade actual, bem como introduzir uma nova cultura de dados que poderão servir como estímulo para iniciativas de intercâmbio, formação e investigação. Palavras –chave: Saúde, Qualidade, Avaliação, Satisfação, Utentes, Urgência Pediátrica.
- Sucesso da amamentação : influência da pega da mamaPublication . Gonçalves, Sónia Maria Tunes Gomes; Silva, Ernestina Maria Veríssimo Batoca, orient.; Duarte, João Carvalho, co-orient.
- Vivência dos pais durante a hospitalização do seu recém nascido prematuroPublication . Fernandes, Nelita Gonçalves Vieira; Silva, Ernestina Maria Veríssimo Batoca, orient.Hoje assiste-se ao aumento do nascimento de bebés prematuros e os pais são confrontados com algumas dificuldades e constrangimentos aquando do nascimento do seu filho prematuro. O tema do nosso trabalho surgiu da nossa prática profissional em Neonatologia e tem como objetivos: conhecer as vivências dos pais face à hospitalização do seu recém-nascido prematuro, compreender os sentimentos vivenciados pelos pais perante o nascimento antecipado de um filho e refletir sobre a influência da hospitalização na adaptação à parentalidade. Para a concretização desta investigação desenvolvemos um estudo de natureza qualitativa, do tipo exploratório-descritivo, através de amostra não probabilística. Para a obtenção dos dados utilizamos a entrevista semiestruturada dirigida a 12 pais que tiveram o filho internado na unidade de cuidados intensivos neonatais. A análise das entrevistas realizou-se recorrendo à análise de conteúdo de acordo com Bardin (2009) e Amado (2000). Da análise efetuada surgiram sete categorias: impacto do nascimento prematuro, sentimentos/ emoções dos pais, parentalidade face à hospitalização de um filho, acontecimentos marcantes relacionados com o R.N., apoios recebidos, opinião face à hospitalização e aspectos a melhorar. Os resultados revelam que na perspetiva dos pais o nascimento de um filho prematuro conduz a uma reestruturação da vida familiar, pois é um marco na vida pessoal/ familiar destas famílias. Reportam como significativo os acontecimentos marcantes relacionados com o R.N., o momento do regresso a casa com o R.N. e a comunicação de más notícias. Verificamos uma ambivalência de sentimentos nos pais, pela expressão de medo ou tristeza, mas também de alegria e tranquilidade. Sobressaiu também que a hospitalização influencia a adaptação à parentalidade pois constitui impedimento à relação e vinculação mãe/pai filho. Os pais referem de forma positiva os apoios recebidos por parte dos profissionais e da família. No geral os pais sentem-se satisfeitos com os cuidados prestados na unidade. Concluímos que este trabalho sugere pistas importantes para a reflexão dos profissionais de saúde de modo a fortalecerem medidas de humanização dos processos de adaptação à doença do filho prematuro e da promoção do papel parental. Palavras-chave: Recém-nascido Prematuro, Pais, Sentimentos, Parentalidade, Hospitalização.