Revista Millenium
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- O futuro na agenda educacional: uma mudança essencial de perspectiva no ensino - do passado para o futuroPublication . Cardoso, Ana PaulaA leitura de "O Erro de Decartes" suscitou-nos uma natural curiosidade pela forma rigorosa e ao mesmo tempo criativa como os diversos assuntos são apresentados. Este interesse redobrou ao vermos abordados temas que, em geral, são omitidos ou completamente ignorados. A nosso ver, Damásio tem sobretudo a virtude de pôr em diálogo áreas do conhecimento que não é comum serem relacionadas entre si, propondo hipóteses arrojadas mas sempre motivadoras.
- O Ensino Superior Italiano na 7.ª Conferência Anual da E.A.I.E.Publication . Cunha, Vasco Oliveira eCom um tema aglutinador - 'The Cultures of Education" - a E.A.I.E. (ver na secção " Educação sem Fronteiras" uma breve caracterização desta entidade) realizou a sua 7.ª Conferência Anual em Milão nos dias 29 , 30 e 31 de Outubro último com a presença de cerca de 1400 participantes de mais de 50 países. " Millenium " vai dedicar alguns espaços a este acontecimento dada a importância e actualidade de muitas das questões debatidas.
- Em torno do conceito de ciênciaPublication . Fonseca, Maria de JesusA comunicação que ora se apresenta surge no âmbito da iniciativa "VIVA A CIÊNCIA" - 1994, promovida pela Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia e já em 2º edição. São objectivos deste projecto a divulgação da ciência e da tecnologia tornando "visível a importância da ciência e da tecnologia numa sociedade que já se habituou aos seus benefícios, mas que ainda teme e se interroga sobre os seus efeitos futuros."1 Nesse sentido, pretende-se que esta semana constitua, a nível nacional, uma oportunidade privilegiada de diálogo entre cientistas e cidadãos, aproximando a ciência do público, satisfazendo a legítima curiosidade deste, e permitindo ao cientista desenvolver a arte de comunicar e difundir ciência.2 É neste contexto que se enquadra a participação desta instituição de ensino superior - Instituto Politécnico de Viseu - através, neste caso, da sua Escola Superior de Educação, que, precisamente por ser uma instituição de ensino superior, deve não apenas divulgar/comunicar ciência mas também produzir ciência. Assim, deve, entre outras coisas, "promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem património da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação"3 bem como realizar investigação científica 4, o que são atribuições claras do ensino superior que a lei explicitamente tematiza. Querendo associar-se à promoção das actividades do "Viva a ciência", incumbiu-me o departamento de Ciências da Educação de realizar esta comunicação sob o tema muito geral "Educação e Ciência", que eu poderia desenvolver livremente. Pessoalmente, gostaria de acrescentar que, em consonância com os objectivos já citados, esta é efectivamente uma oportunidade de diálogo e reflexão conjunta do cientista com o destinatário da ciência, a possibilidade de aproximar a ciência e o público em geral - aproximação esta tão necessária dados os muitos desenvolvimentos da ciência num muito curto espaço de tempo bem como, em consequência disso, a progressiva especialização do conhecimento científico 5 e a sua linguagem mais ou menos hermética para o homem comum. Esta é também uma das raras ocasiões que se apresenta ao homem de ciência 6 para exercitar "a arte de comunicar ciência" já que, habitualmente, o homem de ciência fala mais para os seus pares e para a comunidade científica do que para o público em geral. No sentido de tornar mais próximo do cidadão o longínquo e afastado discurso dos cientistas tentarei ser o mais simples possível sem, contudo, cair no simplismo e o mais clara possível sem perder igualmente o rigor que se exige na comunicação da ciência.
- A mobilidade cultural e mental ao longo dos tempos: Portugal quinhentista na vanguarda da europa de entãoPublication . Branco, Alberto Manuel VaraNo Portugal de hoje, com a actual configuração geográfica, continental e insular, não deixa de ser oportuno referir que importa ter em consideração um legado cultural que a cada instante nos recorda a necessidade de procedermos a uma adequada utilização e a uma correcta reconstrução do nosso património. O sentido ecuménico da cultura portuguesa manifesta-se um pouco por toda a Humanidade. No Ocidente Europeu, como em África, no Brasil e na Ásia existem testemunhos dos encontros de outrora, das potencialidades dos nossos mares e reconhece-se a obra levada a efeito noutras épocas, noutros séculos. É uma realidade indiscutível que faz vibrar todo o sentimento Lusíada.
- A mobilidade académica nos programas comunitários de apoio ao Ensino Superior.Publication . Silva, SóniaConforme foi anunciado no primeiro número de "Millenium", a presente secção será dedicada ao tratamento de um aspecto transversal dos programas comunitários de apoio ao ensino superior: a MOBIL.IDADE ACADÉMICA (de alunos, professores, investigadores ... ). Trata-se de uma questão em curso... nas polémicas discussões dos teóricos da Educação Internacional e nas práticas diárias das instituições de ensino, um pouco por todo o Mundo.
- Análise crítica da obra de António Damásio "O Erro de Descartes" ou o erro de Damásio sobre "O Erro de Descartes".Publication . Fonseca, Maria de Jesus1. - O título oficial deste painel promovido pelo Departamento de Ciência da Educação é "Análise crítica da obra O ERRO DE DESCARTES de António Damásio". Para título desta comunicação eu própria "O ERRO DE Damásio acerca do Erro de Descartes" ou "Como distinguir um neurocientista de um filósofo". Talvez no fim de me ouvirem me ajudem a decidir por um deles. 2. - Dada a minha formação académica e profissional, centrar-me-ei nos aspectos em que a obra de Damásio toca os domínios da filosofia. 3. - Situar-me-ei, nessa análise, a partir do ponto de vista de Descartes e daquela que é a interpretação consensual da filosofia cartesiana. 4. - De algum modo me considero, portanto, advogada de defesa de Descartes. 5. - Daqui não pode nem deve inferir-se que me coloco simultaneamente como advogada de acusação de Damásio - o que é, aliás, manifestamente impossível no âmbito dos códigos legais. 6. - Por outro lado, o que está em análise é a obra, esta obra, e não o autor. Mas analisar o texto ou a obra implica sempre um diálogo a três: o autor, o texto ou a obra, o leitor. Por isso, por vezes, é muito difícil manter a análise na obra sem passar pelo autor, já que o texto interpela-nos, nós interpela-mos o texto e, às vezes, interpelar o texto é também interpelar o seu autor. 7. - Devo dizer que escrevi um texto algo longo sobre o assunto presente. Dado o tempo disponível, achei melhor encurtá-lo, vincando apenas as ideias fundamentais. Espero ser breve mas clara e espero ser sintética (que é coisa que não sou) mas inteligível.
- Investigação em Educação MatemáticaPublication . Cunha, Maria Helena S. de Oliveira eNo presente trabalho optou-se por uma estruturação que pudesse: I- Considerar as diferentes fases de desenvolvimento da Educação Matemática em Portugal, tendo sempre como quadro de referência o panorama internacional neste campo, e tentando um posicionamento crítico. II- Reflectir sobre urna perspectiva possível de desenvolvimento futuro, face às limitações que subsistem na Educação Matemática após algumas décadas de pesquisa.
- IrelandPublication . McKenny, JohnThe lowering clouds racing their shadows over meadows and hills, the foam -flecked waves of the swelling seas, the sudden deluge followed by crisp pellucid sunshine, the famous " soft-days". This everchanging climate plays a much greater rôle than most people realize in Irish affairs. There are mind-moulding forces at work in those grey swirling mists, coming in from the south-west Atlantic. It is from here that Europe gets most of her weather and Ireland much of her agriculture and hence her literally insular characteristics, amongst which a paradox is visible- we are a maritime race wich largely ignores the sea and lives off the land, with all the economic and character-forming consequences of this.
- O processo da leituraPublication . Bento, Joaquim R.Apresenta-se uma aproximação ao conceito de leitura, defluente de pesquisas científicas desenvolvidas em domínios do escopo da psicolinguística.
- SócratesPublication . Fonseca, Maria de JesusAo programar este número da revista Millenium teve a sua direcção editorial, na pessoa do Dr. Vasco de Oliveira Cunha, a ideia de, no âmbito da divulgação dos programas comunitários dirigidos para a educação, propor a redacção de um artigo que explicitasse as razões da escolha de nomes tão sonantes da tradição cultural ocidental para a designação de alguns desses programas. De facto, porquê denominar esses programas com nomes tais como: Leonardo Da Vinci, Erasmus, Comenius ou Sócrates? No caso presente, e porque Sócrates é o mais recente e, em minha opinião, também o mais ambicioso programa até agora proposto pela Comunidade Europeia para o campo da educação, coube-me tentar esclarecer pelo menos algumas das razões que levaram à adopção do nome Sócrates para designar tal programa. Porquê Sócrates? No sentido de levar a cabo esta tarefa, comecei por informar-me acerca deste programa, de seu nome Sócrates. Devo confessar que dele apenas lhe conhecia o nome e pouco mais ou, em rigor e para não faltar em absoluto à verdade, nada mais. Impunhase-me, por isso e antes de mais, saber o que é SÓCRATES, conhecer em que consiste SÓCRATES enquanto programa da União Europeia para a Educação. Iniciei, portanto, este artigo respondendo a uma primeira pergunta: O que é SÓCRATES como programa da Comunidade Europeia para a educação?, e respondendo também desse modo à minha necessidade de saber em que consiste globalmente tal programa, para poder passar, depois, já devidamente esclarecida e fundamentada, para a resposta à questão: E porquê SÓCRATES? Porquê o nome SÓCRATES para designar um tal programa?