ESSV - UESPFC - Artigo em revista científica, não indexada ao WoS/Scopus
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- Baixo peso ao nascimento e hipertensão arterial na infância: estudo epidemiológico de base comunitáriaPublication . Pereira, CarlosIntrodução: Alguns estudos associam o peso ao nascimento com a ocorrência de doenças na vida adulta, designadamente a hipertensão arterial. Contudo, o mecanismo patológico subjacente ao aparecimento dessa doença não se encontra totalmente esclarecido. O objectivo deste estudo visa quantificar a associação entre o peso ao nascimento e a tensão arterial sistólica na infância. Participantes e métodos: Avaliámos uma amostra aleatória 1788 crianças com idades compreendidas entre os seis e os nove anos de idade, matriculados em 14 escolas do primeiro ciclo do ensino básico da cidade do Porto. Um questionário auto-aplicado foi enviado aos pais ou encarregados de educação, que o devolveram à escola juntamente com o boletim de saúde infantil. O peso ao nascimento e o tempo de gestação, foram avaliados através da consulta desse boletim. Na escola, a tensão arterial sistólica foi avaliada três vezes consecutivas com recurso a um aparelho digital (Omnromâ), com a criança na posição de sentado, e posteriormente calculada a respectiva média. Considerámos o percentil 90 como ponto de corte para classificar hipertensão. O estatuto sócio-económico foi avaliado a partir da profissão paterna, agrupada em classes de acordo com o Guia Nacional de Profissões. Resultados: Após ajuste por regressão logística não condicional, os valores mais altos de tensão arterial sistólica (superior ou igual ao percentil 90) associaram-se significativamente com o sexo masculino OR=1,4 (IC95% 1,1-1,8), a idade (sete anos OR=1,3 IC95% 1,0-1,8; oito anos OR=1,9 IC95% 1,4-2,5 e nove anos OR=3,6 IC95% 2,8-4,8), o peso ao nascimento menor que 2500g OR=1,7 (IC95% 1,0-3,2) e o consumo de tabaco pela mãe durante a gravidez OR=1,4 (IC95% 1,0-2,0). Conclusões: Este estudo mostra que as crianças nascidas com baixo peso, apresentam valores mais altos de tensão arterial sistólica. Assume consistência a hipótese proposta por Barker que associa o baixo peso ao nascimento com a ocorrência de hipertensão arterial na vida adulta
- Competências/sinergias das equipas de saúdePublication . Chaves, CláudiaConsideramos equipa e trabalho em equipa noções que fazem parte da mitologia das profissões relacionadas com a saúde. Ainda, relativamente ao facto da formação dos profissionais a OMS (1988), refere que os mesmos devem ter a oportunidade de aprender a trabalhar em conjunto, assim como, deveria dar-se tanta ou mais importância às competências relacionais (saber – ser, saber – estar) do que às instrumentais (saber – fazer) e cognitivas (saber – saber). Estamos de acordo com GRAÇA (1992), que nos diz que é a este nível que as equipas falham por falta de capacidades em relações humanas, por falta do saber – ser e saber – estar em grupo, por falta de liderança eficaz e por falta da heterogeneidade das competências e papeis.
- Competências / sinergias das equipas de saúdePublication . Chaves, CláudiaConsideramos equipa e trabalho em equipa noções que fazem parte da mitologia das profissões relacionadas com a saúde. Ainda, relativamente ao facto da formação dos profissionais a OMS (1988), refere que os mesmos devem ter a oportunidade de aprender a trabalhar em conjunto, assim como, deveria dar-se tanta ou mais importância às competências relacionais (saber – ser, saber – estar) do que às instrumentais (saber – fazer) e cognitivas (saber – saber). Estamos de acordo com GRAÇA (1992), que nos diz que é a este nível que as equipas falham por falta de capacidades em relações humanas, por falta do saber – ser e saber – estar em grupo, por falta de liderança eficaz e por falta da heterogeneidade das competências e papeis.
- Sida e a mulherPublication . Chaves, Cláudia; Ramalho, Maria José; Carrilho, Paula; Araújo, TeresaOs padrões epidemiológicos da pandemia do VIH/SIDA estão a mudar, fazendo prever que, nos próximos anos, o ratio homem/mulher seja de 1:1. Isto é tanto mais verdade em localizações geográficas onde a transmissão do vírus por via heterossexual é a predominante, com particular relevância para os países em vias de desenvolvimento. De entre estes, África merece destaque, já que aí as cifras assustadoras relativas a esta doença traduzem, de facto, a precariedade da condição de mulheres e crianças. As mulheres são, no presente, o grupo mais vulnerável à SIDA, não só pelas suas condições anatomofisiológicas, mas também pela sua situação social, económica e cultural. O seu papel na família, como cuidadora, parceira sexual e, eventualmente, mãe coloca-as face aos desafios de uma doença que, apesar de crónica, tem, ainda hoje, um desfecho fatal. Simultaneamente vítima e portadora/mensageira da doença, a mulher é confrontada com os seus comportamentos passados ("vítima culpada") ou acaba por se ver presa numa teia de contaminações sucessivas. Com frequência, começa por ser contaminada pelo seu parceiro sexual (muitas vezes, como verdadeira "vítima inocente", já que desconhece condutas e passado do homem com quem vive), tornando-se, depois, ela própria, transmissora da doença aos filhos que, provavelmente, tanto quis proteger.
- Percepção dos adolescentes sobre interacções parentaisPublication . André, Suzana Maria; Silva, Ernestina MariaSão os adolescentes e jovens o objecto do nosso trabalho e eles têm constituído ao longo dos anos o centro do nosso interesse. A adolescência é uma fase de desenvolvimento que representa um período de transição entre as vinculações da infância, estabelecidas fundamentalmente no contexto da relação pais-filho, e as ligações afectivas adultas que extravasam as relações familiares (Soares, 1992). É por isso que o adolescente, não sendo já criança, se surpreende a si próprio e aos que lhe estão mais próximos ao manifestar afectos, atitudes e comportamentos da criança que já não é, ao mesmo tempo que se revela capaz de executar actividades do adulto que ainda não é. Segundo a perspectiva psicanalítica, algumas das características fundamentais da adolescência traduzem-se, por um lado, na reactivação do narcisismo e dos conflitos típicos do Complexo de Édipo e por outro, na necessidade de o jovem construir a sua individualidade, passando a percepcionar os pais como entidades diferentes dos idealizados no decorrer da infância. Assim, o adolescente procura o apoio parental, mas simultaneamente procura libertar-se da vigilância parental, isto é, vive uma nova dinâmica relacional entre as necessidades de vinculação e de exploração ou autonomia, cujo processo é muitas vezes vivido pelos pais e pelos filhos, de uma forma ambivalente. Os pais, por um lado, desejam a independência dos seus filhos e que estes tomem as suas decisões; por outro lado, temem as consequências dessa independência. Os filhos, por sua vez, desejam afastar-se dos pais, criando um espaço de privacidade, mas de um modo ambivalente, pois temem a autonomia concedida e o fascínio da liberdade. E é neste contexto da relação pais-filhos que surge o interesse por este estudo. O nosso objectivo foi precisamente identificar a percepção dos adolescentes/jovens sobre as interacções parentais no sentido de reflectirmos sobre a sua expressão de autonomia ou individualidade ou expressão de ligação. Para atingir este nosso objectivo tivemos necessidade de construir uma escala para o efeito.
- A pequena sereia: arquétipo da adolescênciaPublication . Silva, Ernestina Maria; Silva, Daniel Marques; André, Suzana MariaO actual fascínio pela adolescência é um fenómeno relativamente recente na história do desenvolvimento psicossocial do ser humano e, mais ainda, na história do seu estudo e compreensão. É na segunda metade do século XX que se inicia a grande profusão de investigações nesse domínio. O primeiro livro – Adolescence – foi escrito pelo americano Stanley Hall, em 1905. Segundo ele o adolescente opunha-se à criança pela intensa vida interior de reflexão sobre os sentimentos vivenciados. Era uma visão conflitual e que negligenciava os factores sócio culturais que se vieram posteriormente a considerar como fundamentais (Monteiro e Santos, 1998). Na mesma época S. Freud publica os “Três ensaios sobre a teoria da sexualidade”, obra que trouxe uma gigantesca contribuição à compreensibilidade da sexualidade infantil, bem como às transformações da puberdade (Dias e Vicente, 1984). É um período de limites controversos, tanto no seu início como no seu terminus, principalmente em termos de limites cronológicos. O seu início é associado ao início da puberdade (aparecimento da menarca/aparecimento da ejaculação) e o seu fim à aquisição de uma identidade sexual fixa e também à formação do carácter (Sampaio, 1994).
- Obesity and quality of life in adolescentsPublication . Veiga, Nélio; Amaral, Odete; Pereira, Carlos; Ferreira, Sonya; Tavares, Isabel; Chaves, CláudiaBackground: Obesity may interfere with social, psychological and physical activities. The aim of this study was to analyse the association between obesity and health related quality of life (HRQOL) in adolescents. Methods: In a cross-sectional study, we evaluated 7563 students (54.4% females) aged 12-18 years (14.8±1.8) from Viseu, Portugal. Obesity was evaluated by the body mass index (BMI) calculated by ratio of self-reported weight and square of the height (Kg/m2), according to the Cole et al tables, and classified into three groups: “normal weight” (< 25.0), “overweight” (25.0 to 29.9), and “obese” (> or = 30.0). The HRQOL was assessed by SF36 (ranging from 0 to 100) which includes eight dimensions. Proportions were compared by chi-square test and continuous variables by the Kruskal-Wallis test. Results: The total scores of SF36 are significantly lower in overweight and obese adolescents (80.3±13.5 vs. 79.6±13.8 vs. 75.0±14.3, p<0.01, in the male sex and 74.1±13.5 vs. 73.3±14.2 vs. 69.3±16.0, p<0.01, in the female sex). For all dimensions that compose the scale we can verify lower scores among overweight and obese adolescents. The overweight adolescents referred more feelings of marginality relatively to their colleagues/friends (19.6% vs. 13.7%, p<0.01 in the male sex and 24.6% vs. 16.1%, p<0.01 in the female sex) and more feelings of inferiority relatively to their colleagues/friends (38.8% vs. 11.1%, p<0.01 in the male sex and 29.5% vs. 20.8%, p<0.01 in the female sex). Conclusions: Overweight and obesity were associated with impaired HRQOL, with deterioration of physical and emotional well-being. The impairment of HRQOL found in obese adolescents can be associated with restrictions, even though subtle, in daily life.
- Cuidados de saúde primários e a sidaPublication . Chaves, CláudiaOs Cuidados de Saúde Primários (CPS) fazem parte integrante do sistema de saúde do qual constituem o centro, assim como do desenvolvimento social e económico global da comunidade. Proporciona o primeiro nível de contacto do indivíduo, da família e da comunidade, permitindo a aproximação da assistência de saúde o mais perto possível dos locais onde a população vive e trabalha e constituem o primeiro elemento de um processo permanente de assistência de saúde
- Sida e o idoso. Metodologias educativas de âmbito preventivoPublication . Chaves, CláudiaO síndroma da imunodeficiência adquirida (SIDA) foi considerado durante alguns anos como uma afecção exclusiva dos indivíduos jovens. Dutschmann (1998) descreve que só a partir de 1985 as manifestações clínicas da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH) foram observadas em doentes com mais de 60 anos. Actualmente, este grupo está em franca progressão. Inicialmente, a transmissão pelo sangue e derivados era considerada a principal via epidemiológica, 46,5% a 54,5% dos casos; no entanto, na década de 90, o meio de transmissão mais frequente foi o contacto homossexual, seguindo-se o heterossexual.
- Sintomas respiratórios e qualidade de vida em adolescentesPublication . Pereira, Carlos; Barros, HenriqueEm 1948, a OMS definiu saúde como o completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade. Paralelamente, o conceito de qualidade de vida relacionada com a saúde assume uma nova dimensão e passa a englobar os três domínios fundamentais expressos na definição: o físico, o psíquico e o social.