ESSV - UESPFC - Artigo em revista científica, não indexada ao WoS/Scopus
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- Association of sleep disorders with overweight and obesity in a Portuguese community sample of adolescentsPublication . Pereira, Carlos; Amaral, Odete; Veiga, NélioBackground: Several studies have shown that overweight and obesity is associated with sleep disorders. Aim: The aim of this study was to determine the association between sleep disorders and overweight and obesity in Portuguese adolescents. Methods: In a cross-sectional approach we assessed 7136 students from twenty-six schools of the district of Viseu, Portugal. The overweight and obesity was evaluated by the body mass index (BMI). Insomnia was defined based on the DSM-IV criteria, as the presence of one or more symptoms:difficulty initiating sleep;difficulty maintaining sleep;early morning awakening and difficulty getting back to sleep;non-restorative sleep. Results: The prevalence of overweight and obesity among the adolescents is 32.9% (higher in male gender 37.9% vs. 28.6%,p<0.001) and 4.7% (higher in male gender 6.7% vs. 2.9%,p<0.001), respectively. The prevalence of symptoms of insomnia is 21.4%. Insomnia is present in 22.4% of adolescents with overweight and 25.5% with obesity. Insomnia is associated with overweight (OR=1.32 95%CI1.1-1.86) and obesity (OR=1.11 95%CI1.0-1.30). Among the female gender insomnia was associated with overweight (OR=1.2 95%CI1.0-1.43) and obesity (OR=1.64 95%CI1.2-2.78) and also among the male gender (overweight,OR=1.31 95%CI1.1-1.71 and obesity,OR=1.62 95%CI1.01-2.61). Conclusions: The association between sleep disorders and obesity has not been fully clarified, however, several studies predict that the association is bidirectional.
- Automedicação na comunidade : um problema de saúde públicaPublication . Amaral, Odete; Veiga, Nélio; Nelas, Paula; Coutinho, Emília; Chaves, ClaudiaIntrodução: A automedicação é um importante problema de saúde pública e constitui um desafio em diversos países europeus, designadamente em Portugal. Os objetivos deste estudo foram estimar a prevalência de automedicação numa amostra de adultos portugueses da Região Centro e Norte de Portugal e identificar fatores sociodemográficos e de saúde associados à automedicação. Participantes e métodos: Estudo transversal analítico. A amostra ficou constituída 197 indivíduos da comunidade, região centro e norte de Portugal, com uma média de idades de 38,26±14,20 anos e maioritariamente do género feminino (65,0%). Os dados foram recolhidos através da aplicação de um questionário, composto por questões de caracterização sociodemográfica, de contexto de saúde e questões referentes à automedicação. Resultados: No total da amostra a prevalência de automedicação ao longo da vida foi de 74,1% e nos últimos 6 meses foi de 59,9%. A automedicação ao longo da vida associou-se significativamente com a área de residência urbana (p=0,018). A automedicação nos últimos 6 meses relacionou-se positivamente com a idade ≤25 anos (OR=3,69; IC95% 1,04-12,14) e negativamente com a área de residência (rural OR=0,36; IC95% 0,15-0,84). Conclusões: Observámos elevadas prevalências de automedicação ao longo da vida e nos últimos 6 meses na comunidade norte e centro de Portugal. A automedicação associou-se com variáveis sociodemográficas e de saúde. Os resultados do presente estudo criam evidência para o planeamento de intervenções no âmbito do controlo da automedicação na comunidade.
- Avaliação da prática da educação para a saúde na área da sida nos cuidados de saúde primáriosPublication . Chaves, Cláudia; Duarte, João; Ferreira, Manuela; Dionísio, RuiEntre múltiplos problemas que hoje afectam o utente infectado pelo VIH/SIDA, emerge uma questão de fundo relacionada com a sua interacção com os serviços de saúde primários, sobretudo as atitudes e comportamentos dos profissionais de saúde em relação aos utentes infectados, e a informação e conhecimentos que os profissionais de saúde detêm em relação à SIDA, que influenciam negativamente ou positivamente, de acordo com os contextos, a forma como eles são tratados na nossa sociedade, remetendo-os para uma posição desfavorável. Foi nosso desejo podermos, de alguma forma, contribuir para a consciencialização sobre o potencial dos profissionais de saúde, como agentes educativos, no âmbito da educação para a saúde na área da SIDA. Apontam-se, nesta pesquisa, alguns factores (sócio-demográficos, profissionais, cognitivos e psicológicos) que, de forma diferenciada, afectam a educação para a saúde na área da SIDA. A investigação realizada foi principalmente de tipo quantitativo (descritivo e correlacional), tendo sido precedida de uma análise de 18 entrevistas semi-estruturadas a profissionais de saúde (médicos e enfermeiros) a exercer funções em Centros de Saúde do distrito de Viseu, na qual se baseou a identificação das dimensões e temáticas da educação para a saúde no âmbito da SIDA mais comuns ou expressivas e a construção dos 59 itens da versão inicial da “Escala da Educação para a Saúde” que foi utilizada para medir a variável central. O estudo subsequente baseou-se numa amostra de 190 profissionais de saúde (143 enfermeiros e 47 médicos) de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 22 e 66 anos, a exercer funções nos Centros de Saúde. Dos resultados salienta-se a confirmação empírica da estrutura multidimensional da prática da educação para a saúde, próxima da estrutura de derivação racional baseada na literatura, atestando a complexidade e a abrangência da educação para a saúde no âmbito da SIDA. Por sua vez, os resultados indicam esta actividade como uma experiência subjectiva, não sendo exclusivamente explicada pelas atitudes e comportamentos perante a SIDA. As variáveis de atributo sexo e nível sócio-económico, assim como as variáveis de caracterização profissional, tempo de exercício, vínculo e categoria profissional, e, ainda, as variáveis cognitivas, formação e informação sobre SIDA, não se evidenciaram como relevantes, tendo sido preditoras da educação para a saúde a idade e o auto-conceito no total. Os resultados apontam, assim, a complexidade da prática da educação para a saúde no âmbito da SIDA, devendo as variáveis acima referidas ser tomadas em consideração para uma prática mais intencional e eficaz.
- Baixo peso ao nascimento e hipertensão arterial na infância: estudo epidemiológico de base comunitáriaPublication . Pereira, CarlosIntrodução: Alguns estudos associam o peso ao nascimento com a ocorrência de doenças na vida adulta, designadamente a hipertensão arterial. Contudo, o mecanismo patológico subjacente ao aparecimento dessa doença não se encontra totalmente esclarecido. O objectivo deste estudo visa quantificar a associação entre o peso ao nascimento e a tensão arterial sistólica na infância. Participantes e métodos: Avaliámos uma amostra aleatória 1788 crianças com idades compreendidas entre os seis e os nove anos de idade, matriculados em 14 escolas do primeiro ciclo do ensino básico da cidade do Porto. Um questionário auto-aplicado foi enviado aos pais ou encarregados de educação, que o devolveram à escola juntamente com o boletim de saúde infantil. O peso ao nascimento e o tempo de gestação, foram avaliados através da consulta desse boletim. Na escola, a tensão arterial sistólica foi avaliada três vezes consecutivas com recurso a um aparelho digital (Omnromâ), com a criança na posição de sentado, e posteriormente calculada a respectiva média. Considerámos o percentil 90 como ponto de corte para classificar hipertensão. O estatuto sócio-económico foi avaliado a partir da profissão paterna, agrupada em classes de acordo com o Guia Nacional de Profissões. Resultados: Após ajuste por regressão logística não condicional, os valores mais altos de tensão arterial sistólica (superior ou igual ao percentil 90) associaram-se significativamente com o sexo masculino OR=1,4 (IC95% 1,1-1,8), a idade (sete anos OR=1,3 IC95% 1,0-1,8; oito anos OR=1,9 IC95% 1,4-2,5 e nove anos OR=3,6 IC95% 2,8-4,8), o peso ao nascimento menor que 2500g OR=1,7 (IC95% 1,0-3,2) e o consumo de tabaco pela mãe durante a gravidez OR=1,4 (IC95% 1,0-2,0). Conclusões: Este estudo mostra que as crianças nascidas com baixo peso, apresentam valores mais altos de tensão arterial sistólica. Assume consistência a hipótese proposta por Barker que associa o baixo peso ao nascimento com a ocorrência de hipertensão arterial na vida adulta
- Competências / sinergias das equipas de saúdePublication . Chaves, CláudiaConsideramos equipa e trabalho em equipa noções que fazem parte da mitologia das profissões relacionadas com a saúde. Ainda, relativamente ao facto da formação dos profissionais a OMS (1988), refere que os mesmos devem ter a oportunidade de aprender a trabalhar em conjunto, assim como, deveria dar-se tanta ou mais importância às competências relacionais (saber – ser, saber – estar) do que às instrumentais (saber – fazer) e cognitivas (saber – saber). Estamos de acordo com GRAÇA (1992), que nos diz que é a este nível que as equipas falham por falta de capacidades em relações humanas, por falta do saber – ser e saber – estar em grupo, por falta de liderança eficaz e por falta da heterogeneidade das competências e papeis.
- Competências/sinergias das equipas de saúdePublication . Chaves, CláudiaConsideramos equipa e trabalho em equipa noções que fazem parte da mitologia das profissões relacionadas com a saúde. Ainda, relativamente ao facto da formação dos profissionais a OMS (1988), refere que os mesmos devem ter a oportunidade de aprender a trabalhar em conjunto, assim como, deveria dar-se tanta ou mais importância às competências relacionais (saber – ser, saber – estar) do que às instrumentais (saber – fazer) e cognitivas (saber – saber). Estamos de acordo com GRAÇA (1992), que nos diz que é a este nível que as equipas falham por falta de capacidades em relações humanas, por falta do saber – ser e saber – estar em grupo, por falta de liderança eficaz e por falta da heterogeneidade das competências e papeis.
- Comportamentos de saúde oral em adolescentes portuguesesPublication . Pereira, Carlos; Veiga, Nélio; Amaral, Odete; Pereira, JoanaIntrodução: A frequência da escovagem, a utilização do fio dentário e a consulta regular ao médico dentista são importantes determinantes de saúde oral. O objetivo deste estudo foi caracterizar os comportamentos de saúde oral numa amostra de adolescentes portugueses, mais especificamente a prevalência de escovagem, a utilização de fio dentário e as consultas regulares ao médico dentista, e estabelecer a associação destes comportamentos com aspetos sociodemográficos. Participantes e métodos: Realizámos um estudo transversal onde avaliámos os alunos de 26 escolas públicas do terceiro ciclo e secundário do distrito de Viseu. Em cada escola avaliámos todos os adolescentes do 7.◦ ao 12.◦ ano de escolaridade. A recolha de dados foi efetuada através de um questionário autoaplicado e respondido pelos adolescentes em sala de aula, contendo questões referentes a comportamentos de saúde oral e estatuto socioeconómico. Dos 8768 distribuídos, recolhemos 7644 (87,2%). Foram excluídos da análise os questionários sem informação para o sexo e para a idade, bem como os que correspondiam a idades inferiores a 12 ou superiores a 18 anos. Ficámos com uma amostra final de 7563 adolescentes (4117 do sexo feminino). Resultados: A prevalência de escovagem (2 ou mais vezes por dia) é de 23,5%, mais frequente no sexo feminino (25,5 vs. 21,2%, p < 0,01). A frequência da escovagem (2 vezes ou mais por dia) encontra-se associada às habilitações literárias dos pais (< 4 anos = 18,2%, 4-12 anos = 23,2% e > 12 anos = 44,2%, p < 0,01) e à área de residência (urbano = 36,9%, rural = 16,7%, p<0,01). A utilização diária do fio dentário é referida por 4,4% dos adolescentes, mais frequente no sexo feminino (4,6 vs. 4,1%, p < 0,05). 37,1% dos adolescentes referem nunca terem utilizado o fio dentário, 40,5% referem utilizá-lo às vezes e 18,1% desconhecem o fio dentário. 86,7% dos adolescentes referem ter consultado um médico dentista, uma ou mais vezes durante a vida e 55,0% referem que o fizeram nos últimos 12 meses. As razões mais frequentes para a ida à consulta nos últimos meses foram: consulta de rotina (49,8%), odontalgias (27,8%) e tratamentos dentários (21,6%).
- Cuidados de saúde primários e a sidaPublication . Chaves, CláudiaOs Cuidados de Saúde Primários (CPS) fazem parte integrante do sistema de saúde do qual constituem o centro, assim como do desenvolvimento social e económico global da comunidade. Proporciona o primeiro nível de contacto do indivíduo, da família e da comunidade, permitindo a aproximação da assistência de saúde o mais perto possível dos locais onde a população vive e trabalha e constituem o primeiro elemento de um processo permanente de assistência de saúde
- Dental caries and oral health behaviours in a portuguese sample of adolescentsPublication . Pereira, Carlos; Veiga, Nélio; Chaves, Cláudia; Nelas, Paula; Amaral, Odete; Coelho, Inês; Correia, Ilídio; Ferreira, Paula; Ferreira, Eduardo; Morais, Helena; Ferreira, ManuelaBackground The frequency of toothbrushing, use of dental floss and regular dental appointments are important behaviours to prevent oral diseases. The objective of this study was to determine the mean of decayed/missing/filled in permanent teeth (DMFT index) and assess the oral health behaviours in a sample of adolescents. Participants and methods A sample of 293 adolescents aged 12 to 18 years old, attending a public school in Sátão, Portugal, was enrolled in this cross-sectional study. A self-administered questionnaire with questions about oral health behaviours and socio-economic status was answered by adolescents in the classroom. Clinical examination of oral health status was carried out according to the World Health Organization criteria to determine the prevalence of dental caries and the DMFT index. Results The prevalence of toothbrushing (twice-a-day or more) was 78.2%, more frequent among the female gender (82.9% vs. 72.3%, p=0.02). Four point one percent of adolescents reported daily flossing, more frequent among female gender (48.4% vs. 37.3%, p=0.04). Sixty-two point five percent had a dental appointment once or more times in the previous twelve months and the most frequent reasons referred were: 74.3% for a dental check-up and 26.2% when having a toothache. The DMFT index was 3.26 and the prevalence of dental caries 40.1% associated with gender (male=33.3% vs female=45.5%, p=0.03), parents´ level of education (<4 yrs=27.3%, 4-12 yrs=44.7% and >12 yrs=22.2%, p=0.02) and fear of the dentist (no=37.8% vs yes=54.3%, p=0.05). Conclusions We found a moderate DMFT index and prevalence of dental caries. One forth of adolescents don´t make a annual dental check-up appointment and visit a dentist only when they have toothache. Oral health community programs and primary preventive strategies should be considered in order to reduce a higher level of oral diseases and improve oral health behaviours.
- Dental caries risk assessment in a portuguese sample of 6-year-old schoolchildrenPublication . Gonçalves, Joaquim; Veiga, Nélio; Ribeiro, Cláudia; Pereira, Carlos; Amaral, OdeteIntroduction: The National Program for the Promotion of Oral Health defines a set of goals, in terms of oral health, recognizing the importance of assessing the risk of dental caries. Objectives: Assess the individual risk of dental caries and associated oral health behaviors in a sample of sex-year-old children. Methods: A cross-sectional observational epidemiological study was carried out in a sample of 221 six-year-old children of the Group of Schools Diogo Cão, Vila Real. A intra-oral observation was performed and a self-administered questionnaire about the children oral health behaviors was applied to the parents. To determine the association between the risk of dental caries and oral health behaviors the Chi-square test, with a significance level of 5% was applied. Results: It was found that 61.1% of the children had a high risk of dental caries. The decayed, missing and filled index for deciduous teeth (dmft index) was 1.93 and 52% of the children were caries free. Statistical significant associations was found between the risk of dental caries and the level of education completed by fathers/mothers of children (p<0.001), consumption of cariogenic foods (p<0.001) and poor oral hygiene (p<0.001). Only 14.9% of children brushed their teeth at school after lunch and only 48.4% learned to brush their teeth at school. Conclusion: It seems important that schools develop more projects and practical activities of oral health, with special emphasis on the daily toothbrushing at school. Progress in terms of oral health, has been very little. Thus, if there isn’t a turn around, we will hardly reach the appointed value prescribed by the World Health Organization for the year 2020 in Europe, which is 80% of children free of caries at 6 years of age.