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- Hábitos alimentares em crianças e jovens: nível de adesão à Dieta MediterrânicaPublication . Martins, Emília; Mendes, Francisco; Fernandes, RosinaResumo — Pretende-se com este estudo explorar os hábitos alimentares de crianças e jovens, nomeadamente o nível de adesão à Dieta Mediterrânica, em função da idade e zona geográfica. Participaram neste estudo 68 crianças e jovens (entre os 6 e os 16 anos) provenientes dos distritos de Lisboa e Viseu. Na avaliação do nível de adesão à Dieta Mediterrânica foi utilizado o KIDMED – Mediterranean Diet Quality Índex. Os dados foram analisados com recurso ao software estatístico SPSS 20, assumindo como valor de referência o grau de confiança de 95%. Para além das análises descritivas, procedeu-se à exploração de correlações entre variáveis e testes de hipóteses. À semelhança de outros estudos (Santos, 2003; Serra-Majem et al., 2004), a maioria dos sujeitos situa-se nos níveis médio e elevado de adesão à Dieta Mediterrânica. Constatou-se uma correlação moderada negativa e estatisticamente significativa entre a idade e o resultado total do KIDMED. Os resultados em função da zona geográfica de residência evidenciam níveis inferiores de adesão à Dieta Mediterrânica nas crianças e jovens da região de Lisboa. Estes resultados revelam-se importantes, porquanto podem sustentar a necessidade de intervenções específicas de âmbito nutricional, com vista à prevenção de problemas relacionados com o excesso de peso e obesidade.
- Actividade física em crianças e jovens em contexto escolar e de lazerPublication . Mendes, Francisco; Martins, Emília; Fernandes, RosinaResumo — É propósito deste estudo contrastar os níveis de actividade física em crianças e jovens, nos contextos de escola e lazer, em função de variáveis sócio demográficas (idade e género) e contextuais (prática de actividade desportiva de pais e amigos). Para o efeito, utilizou-se uma amostra de 55 sujeitos, de idades compreendidas entre os 10 e 20 anos, de ambos os géneros. Os dados foram recolhidos em Viseu, a partir do Questionário sobre actividade física habitual - filhos (Baecke et al.,1982). A análise dos dados foi realizada no SPSS 20, tendo-se utilizado as técnicas estatísticas adequadas em função do tipo de escala e da natureza das variáveis. Diferenças significativas (p=.05) evidenciaram uma diminuição da prática da actividade física com a idade, tal como noutros estudos (Henriques, 2000; Rodrigues, 2001), bem como uma não diferenciação por género (Cardoso, 2000). Os resultados denotam, ainda, um apreciável nível de concordância entre a influência da prática desportiva dos amigos nos níveis de prática dos sujeitos da amostra e a percepção destes sobre a mesma. A reflexão decorrente destes resultados revela-se fundamental, atendendo à importância da promoção da saúde em contextos educativos formais e não formais, a partir do incremento de práticas adequadas de actividade física.
- SECRETARIADO – UM FATOR DE COMPETITIVIDADE ORGANIZACIONALPublication . Marques dos Santos, PaulaPretende-se com este paper apresentar uma reflexão acerca da complexa realidade que hoje envolve a profissão/função de secretário/assessor. De facto, o meio ambiente onde cada secretário desenvolve a sua atividade influencia diretamente essa função e, por essa razão, torna-se muito importante conhecer as condições onde vamos desenvolver o nosso trabalho para nos tornarmos num elemento diferenciador e fator de verdadeira competitividade.
- Conhecimento da População Portuguesa sobre Fibras AlimentaresPublication . Guiné, Raquel; Martinho, Célia; Correia, Ana; Gonçalves, Fernando; Abrantes, José Luís; Carvalho, RenatoAs fibras têm sido objecto de estudo nas últimas décadas e um dos temas frequentemente abordado é a relação entre fibra alimentar e os benefícios para a saúde. Este trabalho pretendeu fazer uma análise estatística do conhecimento da população portuguesa relativa às fibras alimentares. Foi realizado um inquérito por questionário entre Abril e Junho de 2011 a uma amostra de 182 indivíduos. Foram abordados temas como hábitos de consumo, conhecimento sobre fibras, meios de divulgação e informação, rotulagem dos alimentos, relação entre fibras e saúde, entre outros. Alguns dos resultados obtidos indicam que aproximadamente 70% dos inquiridos possui idade entre 18 e 40 anos, ensino universitário e vive no meio urbano. Os resultados mais relevantes indicam que por dia apenas 13% dos inquiridos comem duas refeições com legumes e/ou saladas e 9% come no mínimo 3 peças de fruta. Os cereais integrais nunca são consumidos por 41% e apenas 18% o fazem pelo menos uma vez por semana. Cerca de 35% dos inquiridos sabem qual a origem das fibras e aproximadamente 70% afirma que existe maior quantidade de fibras nas leguminosas, fruta com casca e nos alimentos integrais. A consulta dos rótulos dos alimentos revela interesse por parte de 80% dos inquiridos, sendo que, do total de respostas, apenas 10% consulta sempre o rótulo. O teor de fibras que o alimento possui não é do interesse de 43% dos inquiridos tendo em conta que esta informação nunca é consultada ou então isso é feito raramente. Um valor semelhante (39%) refere que a quantidade de fibras não é tida em conta aquando da escolha dos alimentos. A grande maioria (90%) dos inquiridos tem a noção de que a ingestão de fibras contribui para a prevenção e tratamento de doenças. Das várias doenças referidas no inquérito, as mais citadas foram a prisão de ventre (86%), obesidade (80%), doenças cardiovasculares e colesterol (7 %) e o cancro do intestino (69%). Relativamente aos meios de divulgação e informação sobre fibras alimentares, a escola (44%) e a televisão (41%) foram considerados os meios de divulgação mais adequados para incentivar o consumo, mas, na realidade, são os centros de saúde e hospitais (25%) que têm mais informação disponível. Com a realização deste trabalho foi possível concluir que o conhecimento dos inquiridos acerca de fibras alimentares é insuficiente, e que apesar de lhes ser atribuída grande importância no tratamento e prevenção de doenças, o nível de ingestão é muito baixo.
- A Mudança organizacional e a Gestão da MudançaPublication . Antunes, Sandra Maria GouveiaO estudo que aqui apresentamos é resultante de uma revisão da literatura produzida sobre vários instrumentos técnico-concetuais que servem de apoio à gestão dos efeitos gerados por novos processos de negócios, mudanças na estrutura organizacional e/ou mudanças culturais que possam ocorrer numa qualquer organização, o mesmo é dizer, sobre os modelos e instrumentos ao serviço da gestão da mudança organizacional. O objetivo a que nos propomos é, então, o de apresentar e simultaneamente refletir sobre os modelos de gestão que podem ser mobilizados diante da crescente complexidade dos contextos organizacionais, resultante dos processos de globalização económica e que caracteriza as empresas dos dias de hoje. A metodologia que utilizámos consistiu numa pesquisa bibliográfica de literatura especializada sobre três eixos temáticos: a) os processos de globalização económica e os constrangimentos e as oportunidades que colocam sobre o tecido empresarial; b) a mudança organizacional, os seus contextos, os processos e a resistência à mudança; c) os modelos e as técnicas de gestão da mudança organizacional. Os principais resultados deste trabalho apontam para uma realidade empresarial genericamente caracterizada por contextos organizacionais em permanente desequilíbrio/reequilíbrio, fruto de pressões maioritariamente exógenas, que requerem do gestor atual uma visão predominantemente contingencial no que se refere aos instrumentos e modelos com que concetualiza e gere a mudança organizacional.