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- Zonas de risco da orla costeira Ovar-Marinha Grande e influência no processo de licenciamento das utilizações dos recursos hídricos do litoralPublication . Teixeira, Tiago Miguel Costa; Abreu, Tiago André Martins de AzevedoO presente relatório enquadra-se no âmbito do estágio curricular do curso de Mestrado em Engenharia de Construção e Reabilitação (ESTGV/IPV), que respeita ao tema “Zonas de risco da orla costeira Ovar-Marinha Grande e influência no processo de licenciamento das utilizações dos recursos hídricos do litoral”. Este relatório traduz o trabalho realizado durante sete meses de estágio na Agência Portuguesa do Ambiente (APA). I.P./Administração da Região Hidrográfica do Centro (ARHC). Inicialmente, efetua-se uma introdução, onde são realizadas as apresentações relativas ao estágio e o enquadramento da problemática. Segue-se uma apresentação da instituição de acolhimento e uma descrição sucinta dos quatro trabalhos realizados durante esse período. É também descrito o apoio realizado pelo estagiário à cobrança da Taxa de Recursos Hídricos (TRH). A área estudada em que incidiu a realização dos trabalhos coincide com o Plano de Ordenamento da Orla Costeira Ovar-Marinha Grande (POOC-OMG), numa extensão de 140 km, abrangendo onze concelhos. Esta faixa costeira constitui um desafio do litoral nacional em termos de gestão integrada de recursos e atividades, e minimização de riscos sobre pessoas e bens. Nos vários trabalhos realizados foram tratados assuntos relacionados com problemas de variações morfológicas e o seu efeito na população local, questões relacionadas com as entidades que gerem esta zona costeira, bem como assuntos ligados à gestão do Domínio Público Marítimo (DPM). Em anexo a este relatório encontram-se os trabalhos que foram elaborados ao longo do estágio curricular.
- Monitorização das zonas costeiras: caso de estudo Ovar Marinha Grande. Influência no processo de licenciamento das utilizações dos recursos hídricos no litoralPublication . Machado, Rogério Paulo Palas; Abreu, Tiago André Martins de AzevedoO presente relatório descreve o Estágio Curricular realizado na instituição pública Agência Portuguesa do Ambiente (APA) I.P./Administração da Região Hidrográfica do Centro (ARHC), na Divisão de Recursos Hídricos do Litoral (DRHL) em Coimbra, no âmbito da Dissertação do Mestrado de Engenharia de Reabilitação e Construção da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu. Os principais objetivos do Estágio prenderam-se com o estudo da erosão costeira e uma posterior monitorização das consequências desta na Orla Costeira Ovar Marinha-Grande. Esse estudo foi dividido em quatro partes. A primeira demonstra a pressão exercida pela população da zona em estudo, através da comunicação social, especialmente a local, sobre as entidades gestoras. A segunda aponta os danos provocados pelas intempéries no inverno de 2014 na faixa costeira da Orla Costeira entre Ovar e Marinha Grande. Na terceira foram identificadas e caracterizadas todas as ocupações que se encontram no Domínio Público Marítimo (DPM) da zona em estudo. Por fim, na quarta parte, efetuou-se um balanço sedimentar das últimas cinco décadas para Orla Costeira. Para tudo isto, foi utilizado um Sistema de Informação Geográfica (SIG), nomeadamente o software ArcGis. Além deste estudo, foram realizadas outras atividades durante o Estágio Curricular, nomeadamente, avaliações de isenção da Taxa de Recursos Hídricos (TRH), que faz parte do licenciamento efetuado pela DRHL. Em anexo a este relatório, encontram-se, na íntegra, todos os trabalhos desenvolvidos durante o Estágio Curricular.
- Expectativas da mulher portuguesa e da imigrante relativas aos profissionais e sistema nacional de saúde, durante a gravidez, parto e pós-partoPublication . Rocha, Ana Maria Anjos; Coutinho, Emília Carvalho; Duarte, João CarvalhoA maternidade representa desde sempre um fenómeno difícil de ultrapassar. Trata-se de um evento marcante, complicado de superar, mesmo quando a mulher se encontra inserida no seu meio, quer ambiental, quer familiar. As dificuldades agravam-se quando a mesma se encontra longe do seu país de origem, deslocada do seu núcleo familiar e sujeita a uma língua estrangeira, como é o caso da mulher imigrante. Muitas vezes, geram-se obstáculos difíceis de transpor, com especial destaque para a comunicação, frequentemente pelo desconhecimento da língua do país recetor. No caso desta se encontrar grávida pela primeira vez, a ansiedade e o medo agravam-se, dificultando a sua adaptação ao ‘papel de mãe’. Surgem expectativas em torno da nova realidade que é a maternidade, na esperança de que tudo corra bem e de acordo com o imaginado, tendo em conta o que espera receber do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e dos profissionais que dele fazem parte. Para satisfazer as necessidades da futura mãe portuguesa e imigrante, é preciso conhecer aquilo que a mesma considera como fulcral para si e respetiva família, no sentido de serem desenvolvidas estratégias de ajuda facilitadoras do seu processo de transição, já por si dificultado no caso das imigrantes. Com base no exposto, este estudo tem como objetivos: identificar as expectativas da mulher portuguesa e da imigrante relativas ao Serviço Nacional de Saúde e aos profissionais de saúde, durante a gravidez, parto e pós-parto; identificar as expectativas concretizadas e as não concretizadas; identificar ações facilitadoras do processo de transição. O estudo realizado é de natureza qualitativa, do tipo exploratório-descritivo, com recurso à entrevista semiestruturada e análise de conteúdo de Bardin, com categorização do verbatim de oitenta e duas entrevistas, de mulheres imigrantes e portuguesas, suportada pelo QSR e pelo NVivo 10. Da análise dos dados emergem duas grandes categorias que são: ‘Expectativas da mulher portuguesa e da imigrante relativas ao SNS, durante a gravidez, parto e pós-parto’ e ‘Expectativas da mulher portuguesa e da imigrante relativas aos profissionais de saúde, durante a gravidez, parto e pósparto’. Na generalidade, as mulheres imigrantes revelaram ter mais expectativas acerca do SNS e dos profissionais de saúde do que as portuguesas, sendo que, tanto para umas como para outras, as expectativas concretizadas foram superiores às não concretizadas no que toca aos profissionais de saúde. Em relação ao SNS, quer para as portuguesas quer para as imigrantes, as expectativas defraudadas superaram em número de unidades de registo as que foram satisfeitas. Contudo, tendo em conta o número de fontes, as mulheres imigrantes satisfeitas superaram as insatisfeitas, passando-se o inverso em relação às portuguesas. Globalmente, o grau de satisfação pelos aspetos positivos parece superar em número de participantes e em número de unidades de registo a não satisfação percecionada nos aspetos negativos. Contribuiu para estes resultados, em grande escala, a proficiência no cuidar, revelada pela classe profissional de Enfermagem, reforçando a importância do seu papel em momentos de crise como facilitadores dos processos de transição. Palavras-chave: maternidade, imigração, expectativas, satisfação, transição.
- Empowerment da grávida : Fatores de capacitação para a maternidadePublication . Silva, Daniela Neves; Ferreira, Manuela Maria Conceição; Duarte, João CarvalhoEnquadramento: À gravidez associam-se grandes transformações físicas e psicossociais, é um período repleto de sentimentos ambíguos, dúvidas e receios, que determinam a constituição da maternidade. No terceiro trimestre, fatores sociodemográficos, obstétricos e psicossociais parecem influenciar a autonomia, autoeficácia e poder de decisão da grávida, portanto, a sua capacitação para o parto e maternidade. Torna-se pertinente perceber a relação entre estes fatores e o empowerment da grávida. Objetivos: Identificar as variáveis sociodemográficas e de contexto obstétrico que afetam o empowerment da grávida no último trimestre da gestação; Determinar a influência das variáveis psicossociais no empowerment da grávida. Métodos: Estudo não experimental, transversal, quantitativo, descritivo e correlacional com amostra não probabilística por conveniência (n=235). Colheita de dados realizada com aplicação de um instrumento composto pelo questionário sociodemográfico e dados obstétricos, Escala de apoio social (Sherbourne, Stewart, 1991), Escala da expectativa do parto (Wijma e Wijma, 2005), que avalia o medo do parto e Escala do empowerment da grávida (Kameda e Shimada, 2008), a grávidas no terceiro trimestre. Resultados: A maioria das participantes eram nulíparas (56,3%), porém, estava grávida pela segunda vez (54,5%), com aproximadamente 32 anos de idade, em média. O empowerment da grávida é influenciado, nas suas dimensões, pela experiência de gravidez (t =3,615; p <0,001) e parto anterior (t=-2,913; p <0,01), pelo apoio social (t=5,145; p=0,000), bem como por sentimentos positivos (t=-2,834; p=0,005) e negativos (t=2,312; p=0,022) perante o parto. Conclusões: O apoio social, as expectativas positivas e negativas perante o parto, no final da gravidez, determinam o empowerment da grávida. O enfermeiro é o profissional de referência para um cuidado empoderador, o qual transmite informação, confiança, autonomia e poder para a tomada de decisão, capacitando a mulher para o parto e maternidade. Palavras-chave: Empowerment na grávida, Apoio social, Medo do parto.