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- Utilização do preservativo em adolescentes brasileiros : análise descritiva de alguns factoresPublication . Almeida, Maria de Fátima; Ferreira, Manuela Maria Conceição; Duarte, João CarvalhoEnquadramento: O uso do preservativo é uma das formas mais eficazes para a prevenção e proteção das doenças sexualmente transmissíveis, principalmente o HIV/AIDS, entretanto, ainda existe por parte da sociedade grande resistência quanto à sua utilização, principalmente na adolescência. Do que se observa, nessa fase, os jovens, tomados por ideais abstratos, têm grande dificuldade em conceber as consequências dos seus atos, tornando-se ainda mais vulneráveis a diversos agravos. O estudo objetivou analisar os principais fatores que influenciam a adesão ao uso do preservativo masculino pelos adolescentes brasileiros. Trata-se de um estudo descritivo exploratório com abordagem quantitativa. A amostra foi composta por 95 (noventa e cinco) adolescentes de ambos os sexos na faixa etária de 13 (treze) a 19 (dezenove) anos. Para a coleta dos dados foi utilizado um instrumento contendo questões fechadas e mistas, subdivididas em três etapas de variáveis sociodemográficas, comportamentais e de conhecimento sobre o tema em questão. Foram tratados através de estatística descritiva e do teste de Fisher e Pearson. Os sujeitos pertencem a ambos os sexos, (49,5% do sexo masculino e 50,5% do sexo femenino); o ensino médio é prevalente entre as adolescentes (58,9%); a maioria é composta por solteiros, evangélicos, além de morarem com os pais, que tem apenas nível médio e com renda mensal entre 01 (um) e 03 (três) salários mínimos. Quanto aos hábitos, a maioria não ingere bebida alcoólica (80%), não fuma, nem usa drogas ilícitas. 36,8% já namoraram. O início da atividade sexual prevaleceu na faixa etária entre 13 (treze) e 15 (quinze) anos, além de terem em média 02 (dois) parceiros. Quanto aos preservativos, o masculino é conhecido pela maioria, enquanto o feminino é mais conhecido pelas meninas. Conclusão: Os resultados apontam para o facto das questões de gênero nortearem os comportamentos/conhecimentos sobre o uso do preservativo e DST.O uso do preservativos na população adolescente continua inconsistente, expondo-os ao risco. PALAVRAS-CHAVE: Adolescentes. Preservativo. Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) e AIDS.
- Satisfação com a consulta e grupo de diabetes : implicações na satisfação e nas expectativas e comportamentos de cuidados com os pés em pessoas com diabetes tipo 2Publication . Silva, Josineide Soares da; Cunha, MadalenaINTRODUÇÃO: A diabetes Mellitus constitui uma patologia crónica prevalente de crescente incidência e elevada morbilidade e mortalidade, sendo as alterações do pé uma das suas principais complicações. OBJECTIVOS: Identificar a prevalência de Comportamentos adequados nos Cuidados aos Pés em Pessoas com Diabetes. Determinar as variáveis com influência significativa na Satisfação e Expectativas acerca dos Cuidados com os Pés nas Pessoas com Diabetes. MÉTODOS: O estudo assentou numa pesquisa transversal de natureza quantitativa e enfoque descritivo desenvolvido numa amostra de 30 pessoas com diabetes tipo 2, das quais 11 (36,7%) eram do sexo masculino e 19 (63,3%) do sexo feminino, a maioria na faixa etária entre 51 a 60 anos, pardos (70%), casados (60%), sem habilitações literárias (83,3%), católicos (60%), aposentados (60%). Aplicou-se o Questionário Comportamental de Cuidados com os Pés (Rocha & Rosianne 2005) e Escalas acerca do Relacionamento com a equipe de saúde, Satisfação durante a consulta, Satisfação com o grupo de diabetes na unidade de saúde e Satisfação e expectativas acerca do cuidado com os pés (Cunha & Soares, 2015). RESULTADOS: A maioria das pessoas com diabetes frequenta a unidade básica de saúde (96,7%), lava os pés (73,3%), usa sabonete comum (66,7%), utiliza outros meios, que não esponja, na esfregação dos pés (50,0) e usa toalha normal para enxuga-los (76,7%), utiliza sapatos macios 50% e verifica o sapato antes de usá-lo (83,3%). Constatamos existir discrepância entre os conhecimentos sobre os cuidados com os pés e os comportamentos que adoptavam na realidade. Destacamos o facto de apenas 40% dos participantes optar por cuidados adequados; Os comportamentos adequados nos cuidados aos pés foram mais significativos nas mulheres, mas sem diferenças estatisticamente significativas (t= 1,08; p= 0,28). Quanto ao exame dos pés, a maioria (75,9%) não possuía ferimentos nos pés e relatou que não examinou seus pés no dia da avaliação (70%), e que procuraria uma unidade de saúde caso surgisse alguma ferida (90%). Foi encontrada correlação significativa entre a satisfação com o grupo de diabetes e a satisfação e expectativas acerca do cuidado com os pés (r= 0,42; p=0,02). CONCLUSÕES: Os resultados sugerem que a satisfação e expectativas das pessoas em relação aos cuidados aos pés reforça a importância de se trabalhar mais sobre o tema tanto no que se refere às consultas como ao grupo de educação. A participação da equipe é fundamental no emponderamento das pessoas o que facilita no cuidado cos pés prevenindo o surgimento de lesões. Palavras-chave: Diabetes mellitus, Satisfação; Cuidados aos Pés.
- Grau de incapacidade em pacientes com hanseníasePublication . Alencar, Liana Cristina Esmeraldo; Cunha, MadalenaENQUADRAMENTO: A Hanseníase é uma patologia infectocontagiosa, crônica e cu-rável, causada pelo Mycobacteria Leprae, com predileção pelo sistema nervoso perifé-rico. OBJETIVOS Determinar as formas clínicas e a classificação operacional dos portado-res de hanseníase; Identificar o grau de incapacidade dos pacientes diagnosticados com Hanseníase; MÉTODOS: Estudo transversal, com abordagem quantitativa de natureza descritiva, realizado com 104 pacientes diagnosticados com Hanseníase. Os dados foram retira-dos do Sistema de Informação de Notificação de Agravos Notificáveis – SINAN. A maioria era do sexo masculino 63 (60,6%) com uma média de idades de 37 anos, sendo o grupo etário mais representativo o dos 27 aos 37 anos. 49% se consideravam da cor parda e 34,6% detinham o ensino fundamental completo. RESULTADOS: As formas clínicas e a classificação operacional dos portadores de hanseníase revelaram que 47,1% eram paucibacilares e 52,9% multibacilares e que 32% foram diagnosticados com a forma Dimorfa e 26% Tuberculóide. O grau de inca-pacidade física (GIF) no diagnóstico foi o seguinte: grau 0 - 73 (70,20%); grau I - 17 (16,35%) e 9 (8,65%) possuíam deformidades instalados de grau II. CONCLUSÕES: A ocorrência de incapacidades originadas pela Hanseníase no Brasil é ainda um problema de saúde pública, pelo que a busca ativa de casos na comunida-de, o exame dos contatos domiciliares, o acompanhamento dos pacientes pelas uni-dades de saúde, as campanhas educativas e investigações com alunos nas escolas são exemplos de políticas que devem ser implementadas para que se consiga reduzir a endemia e as suas sequelas. PALAVRAS-CHAVE: Doença granulomatosa crônica, lepra, grau de Incapacidade
- Representações sobre a leitura e sua influência em práticas educativas - um estudo no 1.º Ciclo de BolonhaPublication . Melão, Dulce; Sá, CristinaÉ amplamente reconhecida a relevância crescente da leitura no século XXI, enquanto requisito fundamental para um exercício de cidadania responsável e crítico. Por outro lado, tal como acontece com outros aspetos da vida social, a investigação reconhece a influência exercida pelas representações sociais sobre a nossa compreensão do caráter multifacetado das práticas de leitura. Tal peso assume particular relevo no que diz respeito aos estudantes do Ensino Superior, nomeadamente aos futuros profissionais da Educação, pela sua responsabilidade acrescida na formação de leitores autónomos e críticos, privilegiando a sua motivação para a leitura e o seu desempenho em compreensão na leitura. No entanto, em Portugal, poucos estudos focam as representações sobre a leitura destes estudantes e sua influência em práticas educativas futuras. Nesse sentido, realizámos um estudo cujos objetivos de investigação foram: i) Identificar e caracterizar as representações de estudantes a frequentar um primeiro ciclo de estudos de Bolonha sobre: a sua motivação para a leitura; o seu desempenho em compreensão na leitura; os fatores que os influenciariam; as competências em leitura do seu futuro público; estratégias didáticas orientadas para a motivação para a leitura e o desenvolvimento da compreensão na leitura no seu futuro público; ii) determinar a influência das representações sobre estes aspetos nas suas práticas futuras relacionadas com a motivação para a leitura e o desenvolvimento da compreensão na leitura; iii) conceber, implementar e avaliar um plano de formação em Didática do Português, visando a promoção da competência didática dos estudantes, orientada para a motivação do seu futuro público para a leitura e o desenvolvimento da compreensão na leitura. Neste estudo, participaram 53 estudantes, inscritos na unidade curricular de Iniciação à Leitura e à Escrita, integrada no 3.º ano do plano de estudos da Licenciatura em Educação Básica da Escola Superior de Educação de Viseu, no 1.º semestre do ano letivo de 2012/2013. Foram objeto de uma intervenção didática, integrada no módulo programático consagrado à leitura, que durou quatro semanas. Face aos objetivos traçados, optámos por uma abordagem de natureza qualitativa, tendo como referencial metodológico o estudo de caso único. Foram utilizados vários instrumentos de recolha de dados: para os relativos às representações, usámos um questionário, uma reflexão escrita individual e duas fichas de trabalho; para os relacionados com o desempenho, recorremos a um relatório escrito de um trabalho prático de planificação e fundamentação de atividades, com uma componente individual e outra realizada em grupo. Todos os dados recolhidos foram objeto de análise de conteúdo, complementada por uma análise estatística descritiva (frequências absolutas e relativas). O nosso estudo permitiu-nos concluir que as representações sobre a leitura destes estudantes podem ser encaradas como um constructo multifacetado e complexo, no qual assume centralidade o conhecimento, associado à valorização da leitura em contexto escolar, sendo relegada para segundo plano uma dimensão mais afetiva da leitura. Tais representações seriam influenciadas por múltiplos fatores. No que respeita à motivação para a leitura, tais fatores incluiriam o género, o estatuto sociocultural, as práticas de literacia familiar e académica, os hábitos de leitura, o gosto pela leitura e preferências de leitura. O desempenho em compreensão na leitura, de caráter multidimensional, seria influenciado pelas estratégias que os estudantes mobilizariam durante a leitura, pela sua atitude de persistência quando confrontados com dificuldades e pela facilidade com que leriam com fins informativos, académicos e recreativos. Concluímos igualmente que tais representações sobre a leitura se repercutiriam nas práticas educativas futuras dos estudantes relacionadas com a motivação para a leitura e com o desenvolvimento da compreensão na leitura. A intervenção didática realizada teria concorrido para os dotar de algumas competências didáticas relacionadas com o ensino explícito da compreensão na leitura e fazer evoluir as representações, contribuindo também para algumas alterações ao seu perfil de leitor, em termos de motivação e de desempenho. Inferimos que tal evolução se repercutiu no modo como encaravam as suas futuras práticas educativas, no que se referia à competência didática para a motivação para a leitura e desenvolvimento de competências em compreensão na leitura no seu futuro público. Da investigação realizada decorrem algumas sugestões pedagógico-didáticas com vista a contribuir para o aprofundamento das representações sobre a leitura dos estudantes futuros profissionais da Educação e sua influência em práticas educativas
- A quebra do paradigma de formação em enfermagem : perspectivas das(os) enfermeiras(os)Publication . Fernandes, Zaine Simeya Teixeira Novaes; Cunha, MadalenaEnquadramento - A enfermagem no Brasil tem evoluído para a quebra de paradigmas na formação nos cursos de graduação em enfermagem com amplas possibilidades de melhoria da qualidade do processo de ensino aprendizagem e consequente melhoria da qualidade das praticas assistenciais dos enfermeiros. Objetivos – Indagar sobre o processo de formação da/o enfermeira/o na contemporaneidade; Identificar conteúdos científicos e os procedimentos técnicos que segundo as/os enfermeiras/os, deveriam ser abordados durante a formação do curso de graduação em enfermagem; Avaliar as expectativas de formação futura das/os enfermeiras/os. Métodos - Estudo de natureza exploratório-descritiva e enfoque transversal, realizado numa amostra de 61 participantes; (85,2%) são mulheres e (14,8%) são homens, a maioria proveniente da Faculdade CESMAC Sertão (82,0), com idade entre 21 e 39 anos (91%). Do total de 60 arquivos pesquisados, aproximadamente 53 foram selecionados. Foi aplicado um Questionário de Cunha & Fernandes (2014). Resultados – O paradigma tradicional foi o mais citado como dominante na formação (21,3%), e na prática (18%) de enfermagem. As teóricas mais citadas foram Florence Nightingale, Wanda de Aguiar e Dorothea Orem. A inclusão da prática simulada no ensino da enfermagem foi sugerida por 94,8% dos Enfermeiros. A maioria gostaria de seguir um nível de especialização com formação em urgência e emergência (23%). Conclusões – Os resultados mostram que o processo de formação se articula com a concepção da prática clínica dos enfermeiros, o que coloca desafios à planificação e expansão do ensino superior em enfermagem no Brasil. Palavra-chave: Enfermagem. Paradigmas. Ensino.
- A adesão das adolescentes brasileiras ao exame PapanicolauPublication . Roque, Mara Núbia Oliveira; Ferreira, Manuela Maria Conceição; Albuquerque, Carlos Manuel SousaEnquadramento: Na última decada tem observado um significante aumento de fatores de riscos associados a infecção pelo HPV em adolescentes, onde esta patologia representa um alto índice de morbidade e mortalidade que varia de acordo com os riscos sóciodemográficos, cognitivos,comportamentais e biológicos. As adolescentes são as mais vulneráveis a infecção pelo HPV. Objectivos: Identificar o nível de conhecimento das adolescentes brasileiras a cerca do Exame Papanicolau e analisar as variáveis que interferem na adesão das adolescentes ao rastreio de HPV. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, transversal, quantitativo com ênfase na coleta de dados por questionario, aplicado a 100 adolescentes com idades compreendidas entre os 11 e os 18 anos a frequentar uma escola de nível médio do monicipio do Cabo de Santo Agostinho. Resultados: As adolescentes tinham entre 15 e 16 anos (45%) maioritariamente evangélicas (65%). Observamos que apenas 35% das adolescentes entrevistadas realizaram o exame de Papanicolau. Demonstra, também, que o local de escolha para realização do exame Papanicolau foi na rede privada de saúde(51,4%). E por fim, o que leva às adolescentes procurarem a realização do exame Papanicolau foi a presença do corrimento vaginal(57,2%). (46,1%) não realizaram o exame por vergonha. Conclusão: Os resultados apontam para a necessidade de uma transformação nos comportamentos dos profissionais de saúde, vendo a adolescente de forma holística valorizando sua cultura, família e comunidade, afim de fortalecer um vínculo baseado em confiança e respeito pela suas diferenças, motivando para comportamentos promotores de saúde sexual e reprodutiva. Ressalta ainda a necessidade de melhorar as condições de acessibilidade aos serviços para que a adesão aos rastreios seja mais significativa. Palavras-chaves: Promoção à saúde; prevenção; câncer de colo de útero; adolescentes.