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- Prevalência e determinantes do aleitamento materno em mulheres com esclerose múltiplaPublication . Leal, Daniela Miriam Pereira; Coutinho, Emília Carvalho; Duarte, João CarvalhoEnquadramento: Desconhece-se a realidade portuguesa sobre a prática de aleitamento materno em mulheres com Esclerose Múltipla e os poucos estudos desenvolvidos internacionalmente ainda não facultam orientações consistentes aos profissionais de saúde. Objetivos: Quantificar a prevalência do aleitamento materno em mulheres com Esclerose Múltipla em Portugal e identificar os determinantes do aleitamento materno em mulheres com Esclerose Múltipla em Portugal. Método: Estudo transversal, quantitativo, analítico e correlacional. A amostra é constituída por mulheres com Esclerose Múltipla em Portugal, que tiveram pelo menos um filho após o diagnóstico de Esclerose Múltipla. Após autorização pela CNPD e respeito pelos procedimentos éticos, recorreu-se a protocolo de colheita de dados online, de 06/11/2015 a 02/04/2016, sendo rececionados 39 questionários. Resultados: Quantificando a prevalência do aleitamento materno aos 1, 3, 6, 12, 18, e 24 meses de vida da criança verificaram-se prevalências de 76,9%; 53,8%; 46,2%; 23,1%; 12,8%; e 2,6% respetivamente. Acresce que 15,4% das mulheres não amamentaram tempo algum. Analisando os determinantes que poderiam influenciar a prevalência do aleitamento materno, encontramos uma variável com significado estatístico: a intenção de amamentar numa futura gravidez (OR=11.2 IC95% 1.60-78.40). Conclusões: As mulheres com Esclerose Múltipla apresentam uma prevalência de aleitamento materno relativamente baixa quando comparadas com as mulheres que não apresentam esclerose múltipla. Estes dados constituem um primeiro contributo para se começar a conhecer o contexto português a este respeito. Contudo são necessários mais estudos que clarifiquem esta realidade e orientem a prática baseada na evidência por parte do enfermeiro de saúde materna e obstétrica. Palavras-chave: Aleitamento Materno, Esclerose Múltipla, Prevalência.
- Modelação e simulação da rede viária do Centro Histórico de TondelaPublication . Santos, Cândido Daniel Rosa dos; Vasconcelos, António Luís PimentelOs modelos de microssimulação revolucionaram a forma como os trabalhos de engenharia de tráfego são hoje realizados. Estes modelos possibilitam a determinação de parâmetros de avaliação de redes viárias, como pontos de congestionamento, volumes de tráfego, tempos de viagem, entre outros, viabilizando a análise de situações existentes e hipotéticas, com custos reduzidos e sem perturbar o sistema viário. Tendo presente as vantagens inerente a estes modelos, procedeu-se à análise da rede viária na cidade de Tondela, onde havia sido identificado um conjunto de problemas pelo município. Na primeira parte do presente documento é efetuado o seu enquadramento geral, detalhando as atividades propostas e realizadas no âmbito do estágio curricular realizado na Câmara Municipal de Tondela. De seguida é apresentada a estrutura geral do trabalho referente à modelação e simulação do Centro Histórico de Tondela. Inicialmente é realizada uma revisão bibliográfica sobre os métodos de avaliação do desempenho de interseções urbanas. Esta revisão permitiu identificar modelos estatísticos e probabilísticos adequados à análise de interseções isoladas, e a técnica de microssimulação, enquanto método privilegiado de avaliação de redes. O presente trabalho assenta nesta última abordagem, tendo por base o software Aimsun. Numa primeira fase efetuou-se uma recolha de dados, nomeadamente velocidades, tempos de trajeto e incidentes periódicos, necessários para a construir, calibrar e validar o modelo. Estes dados foram obtidos através de contagens de tráfego em diversos pontos da rede viária e sessões de recolha de dados contínuos de velocidade utilizando um veículo instrumentado. De seguida foi construído e calibrado o modelo da rede viária existente. Finalmente, desenvolveu-se um cenário hipotético de intervenção na rede com o objetivo de mitigar alguns dos problemas identificados. Estas propostas foram comparadas com a situação existente, recorrendo a quatro indicadores distintos, nomeadamente tempo de percurso, distância percorrida, consumo de combustível e emissões ambientais.