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- Consumo de benzodiazepinas no idoso deprimidoPublication . Gonçalves, Amadeu; Ferreira, Manuela; Florentim, Ricardo; Sousa, Andreia; Reis, Magda; Cabral, LídiaENQUADRAMENTO: O envelhecimento propicia o desenvolvimento de um processo depressivo, encontrando-se prevalências muito elevadas de depressão e ansiedade na população geriátrica institucionalizada (Montenegro & Silva, 2007). Associada ao envelhecimento a depressão pode considerar-se um problema de saúde pública, com implicações para o próprio indivíduo, família e para a sociedade. Torna-se necessário intervir nestes quadros clínicos, quer através da psicoterapia (nomeadamente a terapia cognitivo-comportamental), mas também de uma abordagem farmacológica do problema com recurso a medicamentos antidepressivos, muitas vezes associados a ansiolíticos do grupo das benzodiazepinas (BZD´s). OBJETIVOS: Avaliar se o tratamento através das benzodiazepinas (BZD´s) exerce influência na sintomatologia depressiva e no funcionamento cognitivo do idoso institucionalizado. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo quantitativo de cariz transversal e correlacional. Os dados foram recolhidos numa Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI) na região centro de Portugal (Covilhã). Para além do questionário sociodemográfico utilizaram-se três escalas de avaliação psicológica: o Mini-Mental State Examination (MMSE) com objetivo de avaliar cognitivamente os participantes; a Escala da Depressão Geriátrica (GDS-15) para medir a sintomatologia depressiva e a Escala da Ansiedade Geriátrica (GAI-SF). Todas estas escalas estão devidamente aferidas à população portuguesa e apresentam boas características psicométricas. Os dados foram introduzidos e analisados com recurso ao Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 23.0. RESULTADOS: Verificámos que 54.8% da amostra consome BZD´s diariamente, sendo a mais consumida o lorazepam (58.8%), e a especialidade médica que mais os prescreve é a psiquiatria, 35.5%. Dos participantes que consomem BZD`s a maioria é do género feminino. Com base nos resultados obtidos do MMSE, na GDS-15 e na GAI-SF parece que o consumo de BZD´s tem impacto negativo no défice cognitivo e no género feminino dos participantes, dado que foram encontradas diferença estatisticamente significativas. CONCLUSÕES: Os resultados mostram que são os idosos que consomem BZD´s que apresentam maior sintomatologia depressiva e ansiosa e os que denotam maior défice cognitivo. O uso inadequado de benzodiazepinas nos idosos institucionalizados é um problema bem conhecido e por isso deve ser monitorizado. Porém, pelo facto de a amostra ser reduzida e da existência da polimedicação nos idosos, os resultados obtidos, deverão ser interpretados com alguma prudência e sem generalizações.
- A esperança em doentes internados em unidades de cuidados continuadosPublication . Martins, Rosa; Domingues, Micaela; Andrade, Ana; Cunha, Madalena; Martins, ConceiçãoCONTEXTO: A vulnerabilidade da pessoa humana emerge quando a doença surge como uma ameaça, provocando desmoralização, desespero e sofrimento. O binómio saúde/doença parece ser afetado de forma positiva pela esperança, ajudando a pessoa/família a lidar com as incertezas do futuro de uma forma mais eficaz OBJETIVOS: Avaliar níveis de esperança em doentes internados em Unidades de Cuidados Continuados (UCCs), e identificar determinantes sociodemográficas, clínicas e psicossociais correlacionadas com esse constructo. METODOLOGIA: Estudo quantitativo, transversal, descritivo e correlacional. Foi realizado em duas UCCs da região Centro de Portugal e o questionário foi aplicado a 92 doentes, com uma média de idade de 74,39 anos. O instrumento de recolha de dados integrou, variáveis sociodemográficas, clínicas, a escala de Esperança (Herth Hope Index), a escala de Qualidade de Vida (Functinal Assessement of Cancer Therapy) e o Questionário de Sono de Oviedo RESULTADOS: Os dados mostram que 45,7% dos inquiridos apresentam esperança reduzida, 39,1% esperança elevada e 15,2% esperança moderada. Apenas o “bem-estar funcional” da QDV e os “fenómenos adversos” da escala do sono se correlacionam significativamente (p=0,000; p=0,035) com a esperança explicando respetivamente 55,2% e 31,1% da sua variância. Já o género, idade, estado civil, situação profissional, escolaridade, rendimento mensal, tipologia e número de internamentos, mostraram não se correlacionar com a esperança. CONCLUSÕES: A esperança é uma crença ou virtude inerente ao Homem, que assume níveis diferenciados, e acompanha o ser humano no seu processo de viver e de morrer condicionando ajustes nos momentos de crise, afetando e/ou sendo afetada pelo bem-estar e a qualidade de vida.
- Escala de envolvimento com o álcool para adolescentes, AAIS; Análise factorial confirmatóriaPublication . Ferreira, Manuela; Valente, Gonçalo; Cabral, Lídia; Duarte, João; Gonçalves, Amadeu; Andrade, JoanaENQUADRAMENTO: O consumo de álcool na adolescência contribui significativamente para produzir danos físicos e psicológicos e está associado a intoxicações, comportamentos sexuais de risco e tentativas de suicídio. A validação de uma escala que permita avaliar o envolvimento com o álcool para adolescentes é de importância capital para o planeamento de ações promotoras de estilos de vida saudáveis junto deste grupo etário. OBJETIVO: Estudar a validade e fidedignidade da Escala de Envolvimento com o Álcool para Adolescentes. MÉTODO: Recorreu-se a um modelo de investigação quantitativo, transversal, descritiva e correlacional. Participaram 971 estudantes do ensino secundário público e cooperativo. O Instrumento de recolha de dados inclui o questionário sociodemográfico, a Escala de Envolvimento com o Álcool para Adolescentes de Mayer & Filstead (1979) adaptada por Fonte & Alves (1999). RESULTADOS:Os estudantes com idades compreendidas entre os 14 – 21 anos, são na sua maioria rapazes (50,80%), Revelaram-se bebedores habituais sem problemas (75,30%), com elevadas expectativas face ao álcool (45,10%).Procedemos ao estudo de fiabilidade e validade da Escala de Envolvimento com o Álcool para Adolescentes e após análise factorial de componentes principais, com rotação ortogonal de tipo varimax, obtivemos 2 factores com raízes lactentes superiores a 1, que no seu conjunto explicaram 55,41% da variância total. O Alfa de Cronbach para a globalidade da escala foi de α=0.900,com um coeficiente de Split-half para a primeira metade = 0,865 e segunda metade = 0,800. CONCLUSÃO As propriedades psicométricas da escala de envolvimento com o álcool para adolescentes (AAIS) certificam a sua qualidade, enquanto ferramenta a utilizar por profissionais de saúde para avaliação dos comportamentos e sentimentos dos asolescentes face ao alcool.
- Satisfação com o suporte social e qualidade de vida dos doentes com esquizofreniaPublication . Pinho, Lara Guedes de; Pereira, Anabela; Chaves, Cláudia; Rocha, Maria da LuzCONTEXTO: A esquizofrenia, como doença mental grave, traz consequências nefastas para a qualidade de vida dos doentes, envolvendo, na maioria dos casos, um escasso apoio social, pelas características que estão inerentes à sua sintomatologia. Sendo o suporte social uma das variáveis de redução do impacto das perturbações mentais como a esquizofrenia, torna-se importante perceber a associação entre este e a qualidade de vida. OBJETIVO: Avaliar a in!uência da satisfação com o suporte social na qualidade de vida dos doentes com esquizofrenia. METODOLOGIA: Amostra constituída por 282 participantes com o diagnóstico de esquizofrenia pertencentes a várias instituições de norte a sul de Portugal Continental. Foram utilizados os seguintes instrumentos: Questionário de dados sociodemográ"cos, Escala de Qualidade de Vida QLS7PT e Escala de Satisfação com o Suporte Social (ESSS). Trata-se de um estudo transversal com análises de regressão linear simples para avaliar a correlação entre as variáveis. RESULTADOS: Obtiveram-se resultados estatisticamente signi"cativos entre os valores da QLS7PT e a satisfação com o suporte social total (p<0,001), a satisfação com os amigos (p<0,001), com a intimidade (p<0,001) e com as atividades sociais (p=0,008). Não se obtiveram resultados estatisticamente signi"cativos entre a QLS7PT e a satisfação com a família (p=0,294). CONCLUSÕES: Os resultados sugerem que quanto maior a satisfação com o suporte social maior a qualidade de vida. Torna-se assim crucial a implementação de intervenções de enfermagem em saúde mental que promovam as relações interpessoais não só dentro do grupo terapêutico mas também na comunidade.
- Vítimas e agressores : manifestações de bullying em alunos do 6º ao 9º ano de escolaridadePublication . Silva, Daniel; Tavares, Eliane; Silva, Ernestina; Duarte, João; Cabral, Lídia; Martins, ConceiçãoCONTEXTO: A violência escolar é uma realidade transversal em todos os países, pode assumir várias formas e algumas delas com algum perigo. Deve a escola estar atenta às situações de violência, procurando prevenir e intervir de forma atempada. OBJETIVOS: Avaliar a existência e as formas de manifestação de bullying em alunos do 6° ao 9º ano de escolaridade e identificar variáveis que podem influenciar os comportamentos de bullying. METODOLOGIA: Estudo transversal, exploratório-descritivo e correlacional, com uma abordagem quantitativa numa amostra de 156 alunos. RESULTADOS: A maioria é do sexo feminino (60,9%) com média de idades de 12,87 anos. A relação com a família é boa (76,3%) e já reprovaram 36,5% dos alunos. Tiveram participação disciplinar 64,1% dos alunos, 10,9% tiveram suspensão de atividades escolares e 85,3% dos pais raramente vêm à escola. Todos os alunos já foram alguma vez vítimas e agressores de bullying. As meninas sofrem mais bullying direto e utilizam mais o indireto e a intimidação. Os que reprovaram têm valores mais elevados em todas as formas de bullying. Existe associação entre a participação disciplinar e o bullying direto. CONCLUSÕES: Todos os alunos já foram vítimas de bullying e também já foram agressores. Os rapazes recorrem mais ao bullying direto e meninas ao indireto e intimidação. Os reprovados têm valores mais elevados de bullying. Os alunos com boa relação familiar têm menos comportamentos de bullying. É importante conhecer a realidade de cada escola quanto aos comportamentos de bullying e devem realizar-se programas de prevenção e intervenção precoce, em parceria com a família.
- Situações indutoras de stress e burnout em estudantes de enfermagem nos ensinos clínicosPublication . Martins, Conceição; Campos, Sofia; Duarte, João; Martins, Rosa; Moreira, Teresa; Chaves, CláudiaCONTEXTO: A exposição recorrente a situações de Stress pode levar a Burnout, síndrome psicológica em resposta a fatores de Stress crónicos no trabalho. O ensino de Enfermagem desperta interesse relativamente ao Stress e Burnout dos futuros enfermeiros, pois considera-se que os estudantes vivenciam situações, que sendo stressantes para os enfermeiros, também o podem ser para eles. OBJETIVO(S): Identificar situações indutoras de Stress e Burnout em estudantes de enfermagem nos ensinos clínicos; Analisar a influência das variáveis sociodemográficas e académicas no Stress e Burnout. METODOLOGIA: Estudo quantitativo e descritivo e correlacional. Amostra de 236 estudantes em ensino clínico, recolha de dados com questionário sociodemográfico e caracterização académica, Escala KEZKAK e Inventário de Burnout de Maslach. RESULTADOS: A amostra demonstra índices de saúde baixos; Os enfermeiros estão vulneráveis ao stress; O stress produzido pelas circunstâncias organizacionais, a totalidade da amostra revela elevados índices de stress e o seu bem-estar biopsicossocial, manifestamente afetado. CONCLUSÕES: Amostra maioritariamente feminina (78.4%), idade média 21.17 anos (.2.487 Anos); prevalência de estudantes a frequentarem o 3º e 4º ano (42.8% vs. 43.2%). Predomínio de Stress moderado (47.0%). Situações que causam Stress aos estudantes: “Não controlar a relação com o doente/utente” 49.36 (±16.458), “Falta de competência” (M=48.55; ±21.043), “Relação com supervisor e colegas” (M=44,95), “Sobrecarga” (M=40,85), “Impotência e incerteza” (M=44.43). Prevalência de baixo Burnout com percentuais mais elevados em todas as variáveis sociodemográficas e académicas. As variáveis sociodemográficas e académicas com significado estatístico no Burnout foram o sexo, a idade e a coabitação em tempo de aulas.
- Influência das características sociodemográficas e clínicas na qualidade de vida dos indivíduos com esquizofreniaPublication . Pinho, Lara Guedes de; Pereira, Anabela; Chaves, CláudiaRESUMO Objetivo: Avaliar a qualidade de vida dos indivíduos portugueses com esquizofrenia e relacioná-la com aspetos sociodemográficos e clínicos. Método: Estudo quantitativo de natureza transversal realizado com portadores de esquizofrenia, residentes em todo o território continental de Portugal, tendo sido aplicado um questionário sociodemográfico e clínico e a Quality of Life Scale versão reduzida (QLS7 PT). Foram realizados testes paramétricos e não paramétricos para avaliar a correlação entre as variáveis. Resultados: A amostra foi constituída por 282 participantes. Apontam para uma melhor qualidade de vida os indivíduos que vivem em residências autônomas ou com os pais, empregados/estudantes, com transtorno há menos tempo e menor idade, com o 12º ano de escolaridade e não medicados com neurolépticos de primeira geração. Conclusão: Os resultados indicam que algumas características sociodemográficas e clínicas influenciam a qualidade de vida dos indivíduos com esquizofrenia, pelo que devem ser consideradas na avaliação psiquiátrica e no planejamento das estratégias adaptadas e eficazes à sua reabilitação psicossocial.
- Renoprotective Effects of the Dipeptidyl Peptidase-4 Inhibitor Sitagliptin: A Review in Type 2 DiabetesPublication . Mega, Cristina; Lemos, Edite Teixeira de; Fernandes, Rosa; Reis, FlávioDiabetic nephropathy (DN) is now the single commonest cause of end-stage renal disease (ESRD) worldwide and one of the main causes of death in diabetic patients. It is also acknowledged as an independent risk factor for cardiovascular disease (CVD). Since sitagliptin was approved, many studies have been carried out revealing its ability to not only improve metabolic control but also ameliorate dysfunction in various diabetes-targeted organs, especially the kidney, due to putative underlying cytoprotective properties, namely, its antiapoptotic, antioxidant, anti-inflammatory, and antifibrotic properties. Despite overall recommendations, many patients spend a long time well outside the recommended glycaemic range and, therefore, have an increased risk for developing micro- and macrovascular complications. Currently, it is becoming clearer that type 2 diabetes mellitus (T2DM) management must envision not only the improvement in glycaemic control but also, and particularly, the prevention of pancreatic deterioration and the evolution of complications, such as DN. This review aims to provide an overview of the current knowledge in the field of renoprotective actions of sitagliptin, namely, improvement in diabetic dysmetabolism, hemodynamic factors, renal function, diabetic kidney lesions, and cytoprotective properties.
- Determinantes de alterações posturais em adultos seniores : contributos da biofotogrametria computadorizadaPublication . Teixeira, Catarina Maria Correia Costa; Albuquerque, Carlos Manuel SousaIntrodução: Com o envelhecimento da população, as alterações posturais representam uma séria ameaça, com importantes implicações no nível de saúde e qualidade de vida. O grande investimento na atuação preventiva, no combate aos seus determinantes, ou posteriormente no processo de reabilitação, impõe um apelo especial à conjugação de esforços por parte de todos os interlocutores. Neste contexto, o presente estudo teve como objetivo identificar os principais determinantes associadas a alterações posturais em adultos seniores, recorrendo à biofotogrametria computorizada. Métodos: Estudo de natureza quantitativa, descritivo-correlacional e transversal, com recurso a uma amostra não probabilística, intencional e por conveniência, composta por 50 seniores, a sua maioria do sexo feminino 76,00%, casados 52,00%, residentes em meio rural 62,00% e 90,00% reformados, com média de idades 69,72 anos (Dp=5,68). O protocolo de pesquisa inclui, além de uma ficha sociodemográfica e clínica, um procedimento de avaliação postural através biofotogrametria computadorizada, descrito como método de medição de ângulos posturais, através de software específico e validado para marcação de pontos protocolados com consequente registo de 4 fotografias nas vistas laterais, anterior e posterior. Resultados: Da amostra verificou-se que 70,00% seniores referem dor nas costas e 30.00% não referem queixas álgicas, 48,00% estão nutridos, 94,00% não fumam e 70,00% praticam atividade física. As alterações posturais mais frequentes foram anteriorização cabeça, que pode traduzir hipercifose torácica, elevação espinha ilíaca antero-superior e elevação ombro esquerdo, que pode traduzir escoliose. Verificou-se que variáveis género, estado civil, zona residência, dor na coluna, atividade física, reabilitação, hábitos tabágicos influenciam alterações posturais, excepto a situação profissional, coabitação, quedas. Conclusão A evidência dos resultados obtidos dá corpo à importância da análise postural enquanto método objetivo de avaliação postural, ressaltando necessidade de mais estudos neste âmbito de forma a obter-se um melhor planeamento de cuidados de enfermagem reabilitação. Palavras-Chave: Seniores, Postura, Biofotogrametria, Reabilitação.
- Lesões músculo-esqueléticas em atletas de alta competiçãoPublication . Cabral, Luís Miguel Cristóvão; Martins, Rosa Maria Lopes; Duarte, João CarvalhoEnquadramento - A ocorrência de lesões músculo-esqueléticas em atletas de alta competição é muito frequente e deveras incapacitante, tendo implicações diretas no rendimento desportivo dos jogadores e na sua própria qualidade de vida. Objetivos – Avaliar lesões músculo-esqueléticas em atletas de alta competição e determinar variáveis correlacionadas com essas lesões. Métodos – Estudo quantitativo, descritivo e correlacional. A amostra é do tipo não probabilístico por conveniência, constituída por 71 atletas de alta competição, do Futebol Clube do Porto SAD do Departamento de Basquetebol e Hóquei em Patins, da Seleção Nacional de Hóquei em Patins, do Académico de Viseu Futebol Clube, do Clube Desportivo de Tondela, Departamento de Futebol sendo todos do sexo masculino. O instrumento de recolha de dados contém um conjunto de questões de caracterização sociodemográfica, contextual/desportivas e o Questionário Nórdico Músculo-Esquelético (Serranheira et al., 2003), para avaliar as lesões músculo-esqueléticas. Resultados – A maioria dos atletas pratica futebol (67.6%), seguindo-se o basquetebol (16.9%) e o hóquei em patins (15.5%). Mais de metade da amostra (69.0%) já sofreu lesões durante a prática desportiva. Prevalecem nos atletas as lesões do tipo I (estiramento). Os atletas com mais idade, que manifestam mais desconforto, mais fadiga ou dor em quase todos os segmentos corporais, mas com maior incidência ao nível do pescoço, são os que apresentam mais lesões. Os atletas da faixa etária entre os 21-25 anos manifestam menor sintomatologia, com diferença estatisticamente significativa (X2=11.716; p=0.003), sendo esta mais comum ao nível dos punhos/mãos; já os atletas mais novos manifestam mais sintomatologia ao nível dos tornozelos/pés. Conclusões – Os resultados apurados mostram uma prevalência elevada de lesões e apontam para a necessidade da prevenção de lesões músculo-esqueléticas em atletas de alta competição, de modo a reduzir a sua prevalência, o número de dias em que se encontram lesionados e ainda o número de recidivas. Palavras-chave: Lesões músculo-esqueléticas; Atletas de alta Competição; Enfermagem de Reabilitação.