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- Experiência vivida pela pessoa com esclerose múltipla que recorre ao serviço de urgênciaPublication . Reis, Luís Filipe dos; Dias, António Madureira; Santos, EduardoO presente relatório de estágio surge no âmbito do 7.º Curso de Mestrado em Enfermagem da Escola Superior de Saúde de Viseu. Com este trabalho pretendo evidenciar as competências adquiridas e desenvolvidas no âmbito deste curso, concretamente em contexto de urgência e de cuidados intensivos. Será também apresentado o estudo intitulado “Experiência Vivida pela Pessoa com Esclerose Múltipla que Recorre ao Serviço de Urgência”. Assim, este trabalho divide-se em três partes. Nas partes I e II serão abordados os Estágio de Urgência e de Cuidados Intensivos respetivamente, procurando evidenciar as competências específicas adquiridas, as evidências das atividades realizadas e a avaliação por competências de cada um deles. Na parte III será apresentado o estudo qualitativo de cariz fenomenológico interpretativo, em que o instrumento de recolha de dados foi uma entrevista semiestruturada dirigida a quatro pessoas com Esclerose Múltipla. Da análise dos dados obtiveram-se como conclusões: A vivência da pessoa com Esclerose Múltipla que recorre ao Serviço de Urgência não é geralmente positiva, com queixas relacionadas com os tempos de espera prolongados, a desumanização dos cuidados ou a falta de acesso ao seu processo individual. A opinião relativa aos enfermeiros é no geral positiva, embora não isenta de anotações relativas à “postura desadequada”. Todos os participantes referiram evitar recorrer ao Serviço de Urgência, se houver alternativa viável. Palavras-chave: Esclerose Múltipla; Serviço Hospitalar de Emergência; Cuidados de Enfermagem; Doença crónica.
- Elementos facilitadores do processo de comunicação na prestação de cuidados de saúde em contexto pediátrico : uma revisão scopingPublication . Oliveira, Sandra Maria Branquinho Mendes de; Silva, Ernestina BatocaIntrodução: A comunicação tem um papel essencial no desempenho dos enfermeiros, sendo em pediatria um fator determinante na relação de ajuda e um indicador na avaliação de qualidade dos cuidados prestados. A comunicação em pediatria pode ser entendida como a arma crucial para o sucesso dos cuidados/tratamento e aceitação deste, tanto por parte dos pais/ cuidadores como da própria criança. Sabe-se que a doença pode ser tratada com medicamentos e cuidados integrais, mas a comunicação que se estabelece no momento de prestação destes cuidados é essencial para o sucesso dos mesmos. Objetivo: Identificar os elementos facilitadores do processo de comunicação, na prestação de cuidados de saúde em contexto pediátrico. Métodos: Foi realizada uma revisão scoping através do método proposto pela Joanna Briggs Institute. A seleção dos estudos, a extração e síntese dos dados foram realizados por dois revisores independentes. Resultados: Foram incluídos 4 estudos no corpus do estudo, que revelam alguns fatores que podem ser considerados elementos facilitadores do processo de comunicação na prestação de cuidados em contexto pediátrico. Destacamos alguns deles, tais como: uma abordagem biopsicossocial; diálogo mútuo e horizontal; escuta apurada; relação dialógica entre os intervenientes; formação, a nível institucional, das equipas de saúde; empatia; honestidade; e objetividade. A comunicação implica a existência de uma abordagem biopsicossocial, incluindo discussão de dúvidas, aspetos afetivo-emocionais e vivência psicossocial de dificuldades associadas aos cuidados. Conclusão: Reconhece-se que a comunicação em contexto pediátrico, se estabelece num ambiente em que a criança apenas participa como provadora de informação básica ou com interesse distrativo durante a prestação de cuidados. Contudo a comunicação deve ter uma dimensão central, com diálogo mútuo e uma relação dialógica. Reforça-se a importância da formação das equipas de saúde na área de comunicação em cuidados de saúde, com objetivo de melhorar esse processo e compreender a sua importância na prática de cuidados em contexto pediátrico. Palavras-chave: comunicação; pais ou cuidadores; enfermeira pediátrica ou enfermeira; relações enfermeiro / utente; contexto pediátrico; emergência
- Comunicação de crise em tempos de pandemia: o modelo de comunicação da Direção Geral de Saúde nas redes sociaisPublication . Lopes, Ana Raquel Ferraz; Matias, Ana MafaldaAtualmente, uma imagem forte e uma sólida reputação representam um fator de sucesso para uma organização. Todavia, a imagem que é projetada está dependente da perceção da realidade dos recetores das mensagens, os seus públicos. Perante uma crise, a comunicação estratégica que uma organização utiliza para transformar os seus objetivos em mensagens segmentadas de acordo com os destinatários é essencial para ultrapassá-la. As ações que esta desenvolve, tudo o que realiza e demonstra garante não só a sua solidez mas também a sua credibilidade. Desta forma, através da análise à estratégia comunicacional da Direção-Geral de Saúde (DGS), durante uma crise mundial sem precedentes, a pandemia por SARS-Cov-2, procuramos abordar a importância da comunicação para o funcionamento, imagem e reputação de uma organização pública e o seu peso dentro da mesma, dando um especial relevo à variável da comunicação de crise nas redes sociais Facebook e Instagram, como parte integrante da comunicação estratégica de uma organização. O trabalho é alicerçado numa metodologia de investigação mista, consubstanciando-se a componente prática num estudo de caso que procura atingir resultados mais sólidos e refinar as próprias conclusões, através de dados qualitativos numa escala quantitativa. A estrutura do Projeto denuncia a clara intenção de partir do geral para o particular; antes de alcançarmos o objeto principal deste trabalho, procedemos à sistematização dos principais conceitos respeitantes ao novo paradigma da comunicação digital. Enquadram-se os novos meios de comunicação, numa sociedade de informação em que o aparecimento de distintas formas de comunicar leva as organizações a lidar, diariamente, com a crítica e o elogio, o que se repercute automaticamente na sua imagem e reputação. Posteriormente, são abordadas diferentes teorias basilares para o entendimento das Relações Públicas, enquanto técnica de comunicação. No seguimento do tema, são descritas as várias ferramentas tradicionais utilizadas para a criação e manutenção de uma imagem positiva de uma organização, e elencados os novos instrumentos que exploram as vantagens proporcionadas pelas novas tecnologias. É destacado o papel das Relações Públicas em contexto organizacional, enquanto agente dinamizador da comunicação e força de equilíbrio de modo a fomentar relações estáveis entre as organizações e os seuspúblicos. Seguimos com a apresentação do tema específico deste projeto - a comunicação de crise –, dando especial enfoque às boas práticas de comunicação em situações de catástrofe natural em ambiente digital. Os dados recolhidos demonstram que o modelo de comunicação de crise implementado pela DGS, durante uma crise, evidencia a importância de centralizar a comunicação estratégica em três grandes pilares: a preparação/prevenção; a informação e a avaliação. O estudo revela também que o modelo comunicacional adotado pela DGS, no período analisado, procurou divulgar uma mensagem informativa através de uma comunicação clara, formal e atempada, que contribuiu para o esclarecimento e interpretação de um conjunto de dados complexos junto dos cidadãos. No entanto, as estratégias de resposta à crise integradas no plano comunicacional adotado pela organização não foram suficientes para gerar uma perceção positiva nos utilizadores de cada rede social analisada.