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- Promoção da saúde na criança com doença crónica : intervenções de enfermagem na gestão da asmaPublication . Melo, Patrícia Fernandes Machado de; Costa, Maria da Graça Ferreira AparícioEnquadramento: Este trabalho de relatório final foi desenvolvido no âmbito do Curso de Mestrado em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediatria. Assentou numa reflexão crítica sobre as atividades realizadas em contexto de prática clínica, de forma a desenvolver cuidados de qualidade, capazes de promover um crescimento e desenvolvimento saudável da criança/jovem e contribuir de forma particular para cuidados especializados dirigidos à criança e família tendo como foco a criança com doença crónica, em particular na gestão da asma na criança. Segundos dados da DGS a asma representa patologia com alta incidência na idade pediátrica, sendo uma causa frequente de internamento hospitalar, no entanto é possível controlar a asma, quer com medidas farmacológicas, quer não farmacológicas, permitindo a minimização das exacerbações DGS (2014). Objetivos: Descrever as atividades realizadas ao longo dos estágios; Refletir sobre as competências comuns e específicas desenvolvidas, inerentes ao Enfermeiro de Saúde Infantil e Pediátrica (EESIP), tendo como foco uma temática central; Mapear as intervenções de enfermagem descritas como eficazes na gestão da asma na criança/família, pela realização de uma scoping review. Metodologia: Descritiva e reflexiva sobre o percurso desenvolvido no âmbito da especialização, onde se incluiu uma revisão do tipo scoping, com base nos princípios preconizados pelo “Joanna Briggs Institute”, através de pesquisa realizada nas bases de dados CINAHL via EBSCOhost e Medline via PubMed, de estudos publicados entre 2016 e 2021 nos idiomas Português, Inglês e Espanhol. Dos 450 artigos iniciais, foram incluídos no estudo quatro artigos após aplicados critérios de inclusão previamente definidos. Resultados: intervenções de enfermagem descritas como eficazes na gestão da asma na criança/família, foram a criação de plataformas eletrónicas que auxiliem as crianças e família numa tomada de decisão partilhada com os enfermeiros, que permita a troca de informações e dúvidas, culturalmente adequadas à criança/família; Implementação de programas de educação para a saúde em contexto escolar, como forma de promover o empowerment da criança/família, partilhando conhecimentos sobre fisiopatologia, exacerbação de crises, gestão e controlo de sintomas e ensinos práticos sobre a terapêutica farmacológica e não farmacológica. Conclusão: Os resultados encontrados na presente scoping review corroboram as evidências científicas que demonstram que o desenvolvimento de intervenções de enfermagem nomeadamente através de sessões de educação para a saúde dirigidas à criança e família em ambiente familiar ou comunitário e escolar são determinantes para a eficácia da gestão da asma em idade pediátrica Palavras-chave: Promoção da Saúde; Intervenções de Enfermagem, Criança; Doença crónica; Asma.
- Competências diferenciadoras da prática do enfermeiro especialista em enfermagem de saúde infantil e pediátrica : perspetiva de enfermeiros especialistasPublication . Neves, João Paulo de Matos; Costa, Maria da Graça Ferreira AparícioIntrodução: A diferenciação e especialização por parte dos profissionais de Enfermagem é cada vez mais importante em virtude da crescente exigência técnica e científica dos cuidados de saúde. A ação do enfermeiro especialista ESIP deve dar resposta às necessidades das crianças e famílias, com cuidados de nível avançado e promotores da sua satisfação. Estes cuidados de nível avançado exigem do enfermeiro especialista competências diferenciadas das do enfermeiro generalista. Objetivos: Descrever e refletir sobre as atividades que conduziram à aquisição e/ou ao desenvolvimento de competências na área de especialização em enfermagem de saúde infantil e pediátrica. Conhecer, do ponto de vista dos enfermeiros especialistas, quais as características e competências que possuem que os distinguem enquanto especialistas no seu exercício profissional: i) descrever a perspetiva dos Enfermeiros Especialistas em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica sobre as competências que distinguem o seu exercício profissional especializado, ii) compreender o processo de desenvolvimento e mobilização de competências específicas dos Enfermeiros Especialistas em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica, que lhes permitem atuar de forma diferenciada, iii) refletir sobre a valorização da prática clínica/profissional especializada. Metodologia: Descritiva e reflexiva sobre o percurso de formação desenvolvido em contexto de estágio. Para desenvolvimento do tema central foi realizada uma investigação de análise qualitativa do tipo exploratório, com recurso a entrevistas em focus group numa amostra não probabilística de dois grupos de 5 e 7 enfermeiros especialistas em ESIP, com diferentes anos de serviço na área, tendo como suporte um guião. A análise dos discursos foi efetuada por análise de conteúdo segundo a técnica de Bardin (2001). Resultados: Da análise dos discursos foram identificadas três categorias principais: “características diferenciadoras pela prática”, das quais emergiram, pelos discursos, subcategorias enquadradas no domínio cognitivo, psicomotor e afetivo; “desenvolvimento de competências específicas”, de onde sobressaíram subcategorias ligadas à experiência profissional, à formação e características pessoais; da categoria “reconhecimento da prática especializada”, emergiram sentimentos de valorização profissional sobretudo do ponto de vista pessoal e da equipa e de desvalorização enquanto especialistas em ESIP, especialmente associados ao aparente desconhecimento da categoria profissional pelos pais e crianças. Conclusão: O estudo permitiu conhecer algumas competências que os enfermeiros especialistas consideram ser diferenciadoras, sobretudo associadas à formação formal especializada e à experiência prática. Permitiu ainda perceber que estas competências são valorizadas pelos próprios enfermeiros especialistas e pela equipa de enfermagem que integram, sendo importante dar-lhes visibilidade também perante os pais e crianças. Palavras-chave: Perfil de Competências de Enfermeiros; Competência Profissional; Especialista; Enfermagem Pediátrica.
- Parentalidade positiva em crianças dos 0 aos 3 anos : a intervenção do enfermeiro especialista em saúde infantil e pediátricaPublication . Valente, Ana Cristina Santos; Costa, Maria Isabel Bica CarvalhoIntrodução: A prática especializada em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediatria requer o desenvolvimento de competências comuns e específicas perante a criança e família para se poder dar resposta às suas necessidades. Nesse contexto, os estágios realizados foram exemplo de uma prestação de cuidados de saúde de elevada qualidade, baseados na melhor evidência disponível, o que serviu de mote para uma investigação sobre “Parentalidade Positiva em Crianças dos 0 aos 3 anos: a intervenção do Enfermeiro Especialista em Saúde Infantil e Pediátrica”. Objetivos: Descrever as atividades realizadas no decorrer dos diversos contextos de estágio; refletir sobre o desenvolvimento de competências comuns e especificas ao Enfermeiro Especialista de Saúde Infantil e Pediátrica e analisar a autoperceção dos pais (pai/mãe) de crianças dos 0 aos 3 anos de idade sobre o exercício da parentalidade positiva. Métodos: Descritivo e reflexivo sobre o percurso desenvolvido no âmbito da especialização que incluiu um estudo quantitativo, descritivo-correlacional com enfoque transversal, numa amostra selecionada por conveniência envolvendo 90 pais (pai/mãe) de crianças dos 0 aos 3 anos a frequentar a creche/jardim-de-infância da região centro do país. Como instrumento de recolha de dados optou-se por um questionário com a caracterização geral do pai/mãe (ad hoc), caracterização referente à criança e a Escala de Parentalidade Positiva validada para a população portuguesa (Lopes, 2012). Resultados: Participantes (pai/mãe) com idades superiores a 35 anos (mãe 58,8% vs. pai 63,4%) de 56,7% crianças do género feminino e 43,3% do masculino, com 47,8% na faixa etária dos 12-24 meses. A autoperceção das dificuldades tem um valor médio mais elevado (M=109,32±25,53), sendo a autoperceção da confiança a que apresenta um valor médio ligeiramente mais baixo (M=104,99±31,85). O estado civil da mãe interfere na autoperceção da confiança no exercício da parentalidade positiva (p=0,025); a situação profissional da mãe tem relevância estatisticamente significativa na autoperceção da necessidade de conhecimentos (p=0,008); existem diferenças estatisticamente significativas na relação entre a situação profissional do pai e a autoperceção da confiança (p=0,006). Conclusão: Os resultados sugerem que a parentalidade positiva é essencial para o bem-estar infantil e o Enfermeiro Especialista em Saúde Infantil e Pediátrica deve promover intervenções/atividades para a capacitação dos pais, no âmbito das necessidades físicas da criança, saúde e segurança da criança, desenvolvimento, comportamento e estimulação da criança, comunicação positiva com a criança e disciplina positiva. Palavras-chave: Parentalidade Positiva; Criança, Enfermeiro Especialista em Saúde Infantil e Pediátrica.