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- As intervenções autónomas do enfermeiro no controlo da dor na pessoa idosa : scoping reviewPublication . Rodrigues, Liliane Filipa Taveira; Andrade, Ana Isabel Nunes Pereira de Azevedo eEnquadramento: A dor é um dos sintomas mais frequentes e com maior impacte na qualidade de vida das pessoas em geral e dos doentes em particular. A dor foi considerada o “5º sinal vital” pela Direção-Geral da Saúde, desde 2003, através da publicação da Circular Normativa n.º 9, que prevê a sua avaliação em todos os serviços de cuidados de saúde, constitui um sintoma que acompanha, de forma transversal, a maioria das situações patológicas que requerem cuidados de saúde, como são exemplo as doenças crónicas, avançadas, incuráveis e progressivas. Objetivos: Mapear as intervenções autónomas dos enfermeiros no controlo da dor na pessoa idosa. Metodologia: Realizou-se uma scoping review, com base nos princípios preconizados pelo Joanna Briggs Institute, através de pesquisa realizada nas bases de dados Pubmed; CINAHL (via EBSCO); B-On, de estudos publicados entre 2016 e 2021 nos idiomas português e inglês. Dos 307 artigos iniciais, foram incluídos no estudo seis artigos, após aplicados critérios de inclusão previamente definidos. Resultados: As intervenções autónomas de enfermagem descritas na literatura foram o treino de habilidades de coping, relaxamento com imaginação, aplicação de frio e aplicação de calor, exercício, massagem, toque terapêutico, conforto e o programa InTouch. Os estudos também demonstram que estas intervenções podem ser utilizadas como forma complementar as intervenções farmacológicas na gestão da dor, sendo ainda intervenções autónomas de enfermagem. A falta de conhecimento, a falta de treino e a falta de tempo configuram-se como algumas das barreiras atribuídas pelos enfermeiros à sua utilização. Todos corroboram que a gestão da dor envolve quer a avaliação e monitorização, quer a implementação de intervenções interdependentes e autónomas de enfermagem, farmacológicas e não-farmacológicas. Conclusão: Os resultados encontrados na presente scoping review corroboram as evidências científicas que demonstram que o desenvolvimento de intervenções autónomas de enfermagem é determinante para a eficácia do controlo da dor na pessoa idosa. Palavras-Chave: Dor; Pessoa idosa; Intervenções autónomas; Enfermagem; Enfermagem de Saúde Comunitária.
- Eficácia do uso do colar cervical na imobilização da coluna cervical : protocolo de revisão umbrellaPublication . Cunha, Rui Filipe Lourenço da; Dias, António Madureira; Mota, Mauro AlexandreA lesão vertebromedular é altamente incapacitante, podendo condicionar a perda de sensibilidade e função motora, bem como a disfunção de múltiplos órgãos. Uma grande percentagem destas lesões ocorre na região cervical, estando associadas a uma maior mortalidade e morbilidade. A imobilização da coluna vertebral, é das técnicas mais comumente realizadas na abordagem à vítima de trauma, com o objetivo de evitar dano neurológico adicional em vítimas com lesão vertebromedular. A aplicação do colar cervical é realizada com o objetivo de promover a estabilização da coluna cervical da vítima com suspeita de fratura cervical, e prevenção da lesão ligamentar cervical. Esta é uma técnica amplamente utilizada pelas equipas de emergência hospitalar e presente nas diretrizes de atuação em trauma. No entanto, existem evidências de efeitos secundários negativos provocados pela aplicação do colar cervical, tais como dor, desconforto, úlceras de pressão por manutenção prolongada do colar cervical e aumento da pressão intracraniana. Existindo já diversas revisões sistemáticas realizadas acerca desta temática, com resultados conflituantes, o presente protocolo de revisão umbrella com o título “Eficácia da aplicação do colar cervical na imobilização da vítima de trauma com suspeita de lesão cervical: protocolo de uma revisão umbrella”, pretende constituir-se como um instrumento que permita uma visão estruturada e integrativa da informação existente, respondendo à questão de investigação: Qual a eficácia da imobilização com colar cervical nas vítimas de trauma com traumatismo cervical? Palavras-chave: Lesão vertebromedular, Lesão cervical, Colar cervical, Imobilização, Pré-hospitalar.
- Conhecimentos dos enfermeiros das unidades de cuidados continuados integrados sobre o processo de referenciação do utente na RNCCIPublication . Oliveira, Joana Filipa da Costa; Andrade, Ana Isabel Nunes Pereira de Azevedo eIntrodução: Para que os utentes possam integrar na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), implica a concretização do processo de referenciação, para o que muito contribui um trabalho em equipa multidisciplinar, na qual cada elemento desempenha funções e competências diferenciadas, para que se consiga alcançar a qualidade dos cuidados à pessoa, numa dimensão holística. Objetivos: Identificar os níveis de conhecimento dos Enfermeiros das Unidades de Cuidados Continuados Integrados sobre o processo de referenciação para outras unidades da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados e identificar as variáveis que interferem com esses conhecimentos. Métodos: Estudo quantitativo, de natureza transversal, descritivocorrelacional. Foram inquiridos 49 enfermeiros a exercer funções nas Unidades de Cuidados Continuados Integrados, com uma idade média de 28 anos (±6,942). Para a recolha de dados utilizou-se um protocolo constituído por questões de caracterização sociodemográfica e profissional relativas à formação dos enfermeiros sobre Cuidados Continuados Integrados e a importância que atribuem aos mesmos. Foram construídas questões dicotómicas (verdadeiro/ falso) para avaliar conhecimentos sobre a RNCCI. Utlizada “Escala Multi-Factorial de Motivação no Trabalho” (Ferreira et al., 2006) que permite medir as várias dimensões de motivação no local de trabalho. Em todo o procedimento foram consideradas as questões éticas. Resultados: Prevalência de um nível de razoáveis conhecimentos sobre a referenciação na RNCCI (34,7%), seguindo-se os enfermeiros com fracos e bons conhecimentos, com idêntico valor percentual (32,7%, respetivamente). Os resultados mostram que os enfermeiros reconhecem a importância do papel por eles desempenhado, com apenas 34,7% que já realizaram formação nesta área. Os enfermeiros que exercem funções numa Unidade de Convalescença revelam mais conhecimentos acerca dos conceitos gerais sobre a RNCCI, os que exercem funções numa Unidades de Média Duração e Reabilitação possuem mais conhecimentos sobre as equipas e unidade de prestação de cuidados e acerca do processo de referenciação de utentes na RNCCI, com diferença estatisticamente significativa nos conhecimentos relativos às equipas e unidade de prestação de cuidados (p=0,010). Conclusão: A prática clínica especializada bem como a investigação na área de enfermagem permitem o desenvolvimento de competências. O enfermeiro especialista deve possuir um nível de conhecimentos específicos para fazer face às situações de maior complexidade e dando resposta às necessidades dos utentes, nomeadamente a referenciação. Palavras-chave: Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados; Unidade de Cuidados Continuados Integrados; Enfermagem Comunitária; Conhecimentos; Enfermeiros