Browsing by Issue Date, starting with "2022-07-15"
Now showing 1 - 2 of 2
Results Per Page
Sort Options
- Vivências de puérperas que frequentaram um programa de recuperação pós-partoPublication . Rasteiro, Regina Andreia da Cruz; Coutinho, Emília CarvalhoIntrodução: O pós-parto é um período particularmente desafiante na vida da mulher, que o vivencia de modo muito particular, ao ser confrontada com uma nova realidade, a de ser mãe, e se apercebe de novas exigências, dificuldades e necessidades. Os programas de recuperação pós-parto, maioritariamente desenvolvidos por enfermeiros especialistas em enfermagem de saúde materna e obstétrica, pretendem apoiar e empoderar a mulher, aumentando-lhe as suas competências no cuidar o recém-nascido, bem como a sensação de segurança e a confiança necessária para responder aos novos desafios. Objetivo: compreender as vivências das mães que frequentaram um programa de recuperação pós-parto. Métodos: Estudo de investigação qualitativa com abordagem fenomenológica hermenêutica segundo pressupostos de Max van Manen. As participantes do estudo foram 14 mulheres que frequentaram um programa de recuperação pós-parto e que aceitaram integrar este estudo. A recolha de dados foi realizada através de entrevista fenomenológica, na modalidade online, via Skype®. Resultados: São diversas as vivências das mães no período pós-parto, que emergem da análise de dados, as quais identificam alegrias, mas também desconfortos e desafios, muitas vezes inesperados e difíceis. Foram vários os motivos que as levaram a participar nestes programas, dos quais obtiveram vários benefícios, no entanto também apontam alguns constrangimentos e fazem sugestões de melhoria. Consideram que esta experiência foi importante, positiva, útil e enriquecedora, tendo contribuído para o aumento das suas habilidades e competências parentais, e consequentemente empoderamento e confiança. Conclusão: Sendo o pós-parto um período de alegria, mas também de dificuldades e desafios, os programas de recuperação, particularmente desenvolvidos por enfermeiros especialistas em enfermagem de saúde materna e obstétrica, foram uma mais-valia na vida das mulheres que os frequentaram e, por isso, devem ser promovidos entre as grávidas e puérperas recomendando-se o seu desenvolvimento, por enfermeiro EESMO, nas comunidades. Descritores em Português: Poder familiar; Período pós-parto; Mães; Papel do profissional de enfermagem; Enfermagem Obstétrica.
- Os benefícios da aromaterapia na fase ativa do trabalho de partoPublication . Dias, Bruna Daniela da Cunha; Ferreira, ManuelaEnquadramento: O estágio de natureza profissional desenvolvido e que deu resposta a este relatório visa o desenvolvimento de competências para a obtenção do título de especialista e grau de mestre em Saúde Materna, Obstétrica e Ginecológica. Na componente de investigação estudou-se os benefícios da aromoterapia na fase ativa do trabalho de parto. Atualmente são vários os métodos não farmacológicos a ser utilizados durante o trabalho de parto, sendo um deles a aromaterapia. As massagens lombares com óleos essenciais durante o trabalho de parto são conhecidas há muitos séculos, estando ao dispor uma variedade destes óleos que poderão ser vantajosos durante a fase ativa do trabalho de parto, pois fortalecem e aumentam as contrações e, simultaneamente, possuem um efeito analgésico e relaxante. Objetivo: Adquirir competências especificas comuns ao Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica; Mapear a evidência científica sobre os benefícios da aromoterapia na fase ativa do trabalho de parto. Metodologia: No que diz respeito ao Capítulo I, foi realizada uma análise reflexiva da prática, tendo como referência o perfil de competências do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica. No âmbito do eixo de investigação foi realizado um mapeamento da evidência científica da revisão integrativa da literatura, teve-se como método de identificação de estudos que atendessem aos critérios de inclusão. Assim, fez-se uma pesquisa de estudos datados entre 2017 a 2022, nos idiomas português e inglês, recorrendo a plataformas eletrónicas de bases de dados, nomeadamente: PubMed/Medline e Web of Science, tendo sido incluídos, após todo o processo metodológico, 7 estudos. Resultados: A evidência dos estudos analisados revela que a aromoterapia contribui para a gestão da dor, diminuição da ansiedade durante o trabalho de parto e parto, aumentam a sensação de tranquilidade, as mulheres sentem mais contrações e ajuda a avançar o trabalho de parto, relaxando-as mais. Os óleos essenciais mais utilizados, na fase ativa do trabalho de parto, são o óleo de lavanda, de rosas, canela e rosa damascena, mas com predomínio do óleo de lavanda. Relativamente às experiências mínimas propostas, verificou-se que no decorrer dos estágios realizados foram antigidas. Conclusão: A dor vivenciada pelas parturientes durante e após o parto, requer especial atenção do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica, que no âmbito da sua intervenção autónoma pode recorrer a práticas complementares recomendadas pela Organização Mundial da Saúde. Conclui-se que aromaterapia, quando utilizada com os óleos essenciais citados na presente revisão promove efeitos físicos e psicológicos positivos na saúde materna, reduzindo também a ansiedade e aliviando a dor e desconforto na fase ativa do trabalho de parto. Como tal, sugere-se uma maior implementação desta prática complementar. Palavras-chave: Trabalho de parto; Fase ativa do trabalho de parto; Aromoterapia; Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica.