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- Aplicação da realidade mista na aprendizagem em unidades industriais - learning factoryPublication . Nogueira, Pedro Alexandre Loureiro; Silva, José Luís Henriques da; Vaz, Paulo Joaquim AntunesO aparecimento da Indústria 4.0 veio apresentar novos sistemas inteligentes, com capacidade de comunicar, que estão diretamente ligados ao crescimento dentro das empresas. Ao longo da história, a indústria já passou por diferentes revoluções, desde a 1ª Revolução até a atual 4ª Revolução. Com o avanço da tecnologia, tem sido implementada uma abordagem denominada Learning Factory (LF), que relaciona os conceitos de “aprendizagem” e “fábrica” e que surge para revolucionar os processos de aprendizagem nas várias áreas da indústria. O aumento da complexidade de processos dentro das empresas levou ao aparecimento de algumas limitações nas capacidades e competências dos colaboradores, reduzindo assim o seu potencial de trabalho. A transmissão de conhecimento deixou de ser um processo de aprendizagem tradicional para ser uma aprendizagem assistida por tecnologia como E-learning, videoconferência ou aulas virtuais. Ferramentas como Realidade Virtual, Realidade Aumentada ou Realidade Mista são tecnologias largamente desenvolvidas que podem funcionar como ferramentas de apoio nos novos processos de aprendizagem. O objetivo deste trabalho foi o de testar a utilização da Realidade Mista como ferramenta de apoio num setor de uma linha de montagem. Foi desenvolvido, em bancada didática, o processo de montagem de um cilindro pneumático de modelo C95SDB32-25 com recurso aos óculos de realidade mista da Microsoft HoloLens 2. Posteriormente, com a recolha dos dados armazenados pelos smart glasses foi possível desenvolver um relatório com os tempos produtivos e analisar os dados de forma a implementar alterações ao processo de montagem para a obtenção de uma melhoria de resultados. Por último, foi desenvolvida uma aplicação de gestão de stock, para que o operador possa consultar o stock que tem disponível e dar entrada ou saída de peças produzidas.
- Implementação e certificação de um sistema de gestão da qualidade numa empresa industrialPublication . Gomes, Sara Nascimento; Lopes, Maria Odete Monteiro; Gaspar, Daniel Augusto Estácio Marques MendesAtualmente a qualidade é para qualquer indústria um elemento essencial, independentemente da sua dimensão e setor de atividade. A certificação pela norma NP EN ISO 9001:2015 torna-se fundamental na gestão das empresas uma vez que permite assegurar uma resposta à garantia da qualidade dos produtos e serviços. O objetivo deste trabalho é a elaboração de toda a documentação necessária à implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade, de acordo com os requisitos da norma NP EN ISO 9001:2015- Sistemas de Gestão da Qualidade: Requisitos, numa empresa industrial de reposição da conformidade de embalagens. Inicialmente identificou-se as etapas necessárias para a implementação do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ), a definição dos processos e recursos, de forma a garantir o cumprimento de todos os requisitos da norma. Para a elaboração e definição de todo o projeto, foi necessário conhecer a realidade da empresa, a especificidade do negócio e do seu mercado e perceber bem os processos mais importantes. Para isso, foi muito útil a possibilidade de puder trabalhar e contactar as pessoas dos diversos sectores da empresa. Após o trabalho feito prevemos que a implementação do SGQ seja bem-sucedida pelas características da empresa, nomeadamente, a sua dimensão e pelos seus colaboradores, uma vez que estes são dinâmicos e ativos, o que responde aos desafios propostos pela gerência. Por fim, é apresentada uma proposta de trabalhos futuros para implementações de Sistemas de Gestão de Qualidade segundo a norma de referência, tendo por base todo o conhecimento adquirido ao longo desta implementação.
- Estudo das técnicas de tratamento da humidade ascensionalPublication . Martins, Larissa Rafaela Nunes; Oliveira, António Manuel Figueiredo Freitas deUma das principais causas de deterioração das edificações, tanto para construções antigas como para recentes, é a presença de humidade que pode ocorrer em diversas etapas do processo construtivo ou durante a vida útil do edifício. A manifestação da humidade pode ser decorrente de condensação, de humidade ascendente do terreno por capilaridade, provenientes de infiltração de água da chuva e/ou até mesmo resultantes de vazamento em redes hidráulicas. A humidade no interior dos edifícios pode ocasionar o surgimento de manchas de bolor, danos nos elementos construtivos e nos móveis, assim como, desenvolvimento e propagação de agentes biológicos, que podem criar maus cheiros e serem prejudiciais à saúde humana. A humidade ascensional é uma das principais causas de deterioração dos edifícios. Ela ocorre quando a água proveniente do solo ascende através de materiais de construção permeáveis, por meio do processo de capilaridade, progredindo no seu interior até que se verifique um equilíbrio entre a absorção e a evaporação de água. Esse processo acaba causando o aparecimento de anomalias, como a degradação dos revestimentos resultante do processo de cristalização e dissolução de sais e, no extremo, acabam por não cumprir as funções de impermeabilização, proteção e acabamento que lhe são exigidas. Para restaurar as condições iniciais dos elementos danificadas e eliminar as anomalias provocadas pela humidade ascensional, primeiramente é necessário eliminar a causa da origem da patologia, ou seja, nesse caso impedir o acesso da água às estruturas. Porém, essa é uma tarefa de difícil execução, visto que, para isto é necessário afastar as águas presentes no solo e/ou criar uma barreira horizontal que abranja todas as paredes. Existem diversas técnicas e produtos utilizados no tratamento da humidade ascensional, com variadas abordagens e modos de aplicação. Esta pesquisa tem como objetivo analisar uma gama de informação sobre as patologias causadas pela humidade ascensional, assim como os sistemas e produtos utilizados no tratamento e reabilitação dos elementos construtivos (paredes, tetos e pavimentos).
- Perceção das puérperas sobre as técnicas não farmacológicas de alívio da dorPublication . Teixeira, Ana Cristina Esteves; Nelas, Paula Alexandra de Andrade BatistaIntrodução: Este relatório pretende descrever o percurso do estágio de natureza profissional enquanto estudante do 6º CMESMO e 11º CPLESMO. A sua conceção tem por base uma análise retrospetiva do processo de aquisição e desenvolvimento de competências inerentes à aquisição do título de EEESMO pela Ordem dos Enfermeiros. O estágio foi desenvolvido em contextos que permitiram cuidar a mulher /família durante o ciclo gravídico-puerperal: a sala de partos; promoção de saúde da mulher, o puerpério; patologia da gravidez; ginecologia e neonatologia. O presente relatório descreve as experiências vividas durante o estágio, as intervenções realizadas, o seu confronto com a melhor evidência científica, bem como a análise crítica e reflexiva, a qual possibilitou não só o meu crescimento enquanto futura EEESMO, como o meu crescimento pessoal. No presente relatório apresentamos ainda um estudo de investigação com o tema “Perceção das puérperas sobre as técnicas não farmacológicas de alívio da dor” uma vez que consideramos que a gestão da dor durante o trabalho de parto é um dever dos profissionais de saúde e um direito das parturientes. Esta é uma forma de promoção de uma vivência gratificante e positiva de um dos momentos mais marcantes na vida de uma mulher/casal, pelo que optamos pelo estudo da perceção da dor após aplicação de técnicas não farmacológicas. Objetivos: Os objetivos principais deste estudo são avaliar quais as técnicas não farmacológicas de alívio de dor mais implementadas, qual o impacto destas técnicas no alívio da dor, qual o impacto das variáveis sociais (idade, profissão, residência, situação profissional, estado civil e habilitações literárias) na perceção da dor após a aplicação das técnicas não farmacológicas de alívio da dor e qual o impacto das variáveis obstétricas (número de gravidezes, número de filhos, gravidez atual, programas de preparação para o parto e parentalidade e tipo de parto) na perceção da dor após a aplicação das técnicas não farmacológicas de alívio da dor. Métodos: Este é um estudo analítico, descritivo-correlacional, transversal, quantitativo, com amostra não probabilística, intencional por conveniência constituída por 200 puérperas, com uma média de idade de 29,67 anos (Dp=5,43). O instrumento de colheita de dados foi um questionário que permitiu fazer a caracterização sociodemográfica (idade, profissão, residência, situação profissional, estado civil e habilitações literárias), obstétrica (número de gravidezes, número de filhos, gravidez atual, programas de preparação para o parto e tipo de parto) da amostra. Foi ainda incluída uma escala “Impacto das técnicas não farmacológicas no alívio da dor no trabalho de parto” (construída para o efeito). Resultados: Foram encontrados os seguintes valores de alpha global para cada técnica não farmacológica (Bola de pilates = 0,852; Deambulação = 0,849; Massagem = 0,920; Duche quente = 0,904; Musicoterapia = 0,964. As técnicas não farmacológicas de alívio da dor mais implementadas e motivadas pelos enfermeiros foram o duche quente (25%), a deambulação (28,5%) e a bola de pilates (33%). A contrapressão revelou-se a técnica mais eficaz, seguida do duche quente e da deambulação. Segue-se a bola de pilates e a massagem. Constatou-se um claro domínio das participantes em que o nível da dor diminuiu após aplicação das técnicas. As variáveis sóciodemográficas que influenciaram a perceção da dor, após a aplicação das técnicas não farmacológicas de alívio da dor foi apenas a situação profissional, nomeadamente para o duche quente (p=0.016). As variáveis obstétricas que influenciaram a perceção da dor, após aplicação das técnicas não farmacológicas foi apenas o número de gravidezes, nomeadamente para a massagem (p=0.050) e os programas de preparação para o parto, na deambulação (p=0,050). Conclusão: Os Enfermeiros Especialistas em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica, pelo papel privilegiado que desempenham no acompanhamento da parturiente, têm o dever de informar as mulheres sobre as técnicas não farmacológicas de alívio da dor existentes, colocando-as ao dispor e em prática, durante o trabalho de parto, contribuindo desta forma para uma experiência mais gratificante do trabalho de parto e parto e também para uma transição positiva para a parentalidade. Palavras-chave: Dor; Trabalho de parto; Parturientes; Técnicas não farmacológicas.