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- Frutos vermelhos: Perceção e valorização destes produtos por parte dos consumidores residentes em PortugalPublication . Silva, Otília Cristina Martins Gomes da; Antunes, Joaquim Gonçalves; Malva, Maria Madalena de Freitas“o mais importante da comunicação é ouvir o que não está sendo dito” Peter Drucker. Portugal, nas últimas décadas tem visto crescer a produção agrícola dos pequenos frutos. Atualmente, representa um forte potencial pela distinta qualidade dos produtos e pelo valor estratégico que assumiu. Qualquer organização necessita de marketing para se expandir, para criar necessidade no cliente, porém não é comum às entidades do sector agrícola a integração do marketing e não existe desenvolvimento de estratégias para o sector. Este trabalho tem como propósito analisar o perfil do consumidor de frutos vermelhos, as suas motivações, onde gosta de comprar por forma a colmatar essa lacuna. Realizou-se uma revisão de literatura sobre a temática, onde se caracterizou o setor. Elaborou-se o questionário para obtenção de dados qualitativos.
- A Influência do Modelo Comportamental ABA no desenvolvimento de crianças com Perturbação do Espetro do Autismo: Perceção de PaisPublication . Cruz, Maria Paula Borges de Andrade; Martins, EmíliaA investigação que desenvolvemos teve como finalidade compreender a influência do modelo comportamental ABA (Análise do Comportamento Aplicada) no desenvolvimento de crianças com Perturbação do Espetro do Autismo (PEA). Esta metodologia de modificação de comportamento serve para compreender e auxiliar a melhoria de comportamentos inadequados, através da observação, identificação dos antecedentes e respetivas consequências. A PEA é uma perturbação do neurodesenvolvimento que se caracteriza por défices na interação social e comunicação social e pela presença de comportamentos, interesses ou atividades restritos e repetitivos, comportando alterações no funcionamento pessoal e social, que podem situar-se em diferentes níveis de gravidade. De natureza quantitativa, este estudo foi desenvolvido para famílias de crianças com PEA que frequentam uma associação da cidade de Viseu, sendo os dados recolhidos por meio de um questionário construído especificamente para esse efeito. Dando ênfase ao método de intervenção ABA, investigou-se a sua eficácia para o desenvolvimento cognitivo e pedagógico de crianças com autismo percecionado pelos pais, contrastando, ainda, com o modelo de intervenção TEACCH. Ambos os métodos apresentam, em maior ou menor grau, estratégias e benefícios considerados adequados para responder às caraterísticas das crianças com PEA, nomeadamente a nível da comunicação/interação social. Revela-se fundamental continuar a aprofundar a investigação neste campo, ampliando o conhecimento a respeito de estratégias efetivas para a intervenção na PEA.
- Abuso Sexual de Crianças e Jovens: Perceções e Desafios na Formação e Intervenção dos ProfissionaisPublication . Antunes, Mariana Cristina Ferreira; Cordeiro, LeandraO abuso sexual infantil constitui uma forma de maus-tratos e é, simultaneamente, um crime de natureza sexual que exige uma intervenção holística e coordenada do sistema legal em articulação com a estrutura social, destinada a garantir a proteção das crianças vítimas destes crimes. No entanto, verifica-se uma escassez de estudos relativos à intervenção específica com crianças vítimas de abusos sexuais. Nesse sentido, o presente estudo, de carácter qualitativo, surge com a necessidade de perceber como se caracteriza e de que forma é percecionada, por profissionais que intervêm na área, a formação sobre abuso sexual de crianças e jovens. Para isso, recorreu-se à análise documental dos planos de estudo (n=91) dos cursos que formam os profissionais que intervêm em casos de abusos sexuais infantis, nomeadamente das áreas da Psicologia, Serviço Social, Enfermagem, Medicina, Direito, Educação Social, Educação Básica, Ciências da Educação e dos Órgãos de Polícia Criminal. De modo a complementar a análise documental, realizaram-se entrevistas semiestruturadas a diferentes técnicos com experiência na atuação em casos de abuso sexual infantil (n=9). Os resultados do estudo evidenciaram que menos de metade (42%) dos planos de estudo abordados incluem o tema. Por outro lado, salienta-se o crescente desenvolvimento de formações complementares que se destacam positivamente. Os resultados das entrevistas reforçam a escassez de formação especializada, uma vez que apenas uma minoria (33%) dos técnicos entrevistados possui formação específica na área, ainda que todos reconheçam a sua importância.